17 dezembro, 2012

Orgulho à parte!


Há uma linha que separa o nosso orgulho das pessoas de quem gostamos.
Nós, seres humanos somos por natureza pessoas orgulhosas, pessoas com medo de admitir que erramos, com medo de pedir desculpa, com medo de dizer aquilo que sentimos, e por vezes a esse medo chamamos orgulho, mas afinal o que difere o orgulho do medo?
O orgulho não é mais do que um sentimento alimentado por nós para salvaguardar a nossa moral e aquilo que fazemos ou deveríamos ter feito, o orgulho não é mais do que um sentimento criado pela sociedade para definir uma pessoa que não tem um caracter forte.
Ser orgulhoso no sentido que nossa sociedade nos impos não é mais do que vivermos todo o tempo aterrorizados com os erros que cometemos por fazer ou deixar de fazer determinadas coisas.
O orgulho é bom mas não em demasia, temos de saber separar o orgulho dos erros que cometemos, não há nada de mal em pedirmos desculpa, não há nada de mal em admitir que erramos, não há nada de mal em falar com uma pessoa com a qual nos importamos e que por um ou outro motivo se afastou.
Uma sociedade não se muda, mas pode-se mudar algumas mentalidades e construir um mundo melhor.
Um mundo ideal está longe de ser atingido mas que vale a pena fazer um esforço por nos darmos todos bem isso vale, afinal de contas um dia todos nós morremos e nada ficará para que alguém se lembre de nós.

11 dezembro, 2012

Directo ao assunto


Tudo na vida é importante, no entanto, essa importância é atribuída por nós, e só assim temos o verdadeiro valor de cada coisa, seja material ou imaterial.
Há decisões que tomamos na vida que julgamos ser a mais importante da nossa vida, contudo, essa sede de valor, é apenas uma fuga pra aquilo que realmente interessa, a nossa escolha, ou seja, o facto de estarmos a tomar um decisão tão importante faz com que nós tenhamos obrigação de pensar demasiado na sua solução, se por outro lado estivermos a lidar um uma “pequena” decisão não lhe daremos tanta importância, tanto valor e se por ventura a decisão que tomarmos não for a mais correcta a perda será mínima, o mesmo já não se passa com as “grandes” decisões da nossa vida, que muito provavelmente têm consequências mais graves.
O que me tenho questionado, é o porquê de nós termos a necessidade de atribuir mais ou menos importância às nossas decisões, porque é que não podemos tratar as “grandes” e as “pequenas” coisas de igual maneira, porque é que temos de sobrepor ou perder mais tempo com aquelas que nós identificamos como mais valiosas?
Eu gostava de poder afirmar que lido com todas estas questões de uma maneira uniforme, mas infelizmente os vícios que me impuseram levam-me a agir como a maioria da população, mas isto não significa que eu concorde com esta divisão, muito pelo contrário. Tudo na nossa vida é importante, pois de uma maneira ou de outra as nossas decisões vão-se reflectir no nosso futuro, o que deveria ser o ponto de partida para uma mudança de pensamentos e começar por tratar todos os nossos assuntos da mesma maneira.
Eu sou uma pessoa com alguma preocupação na minha vida e na gestão que faço dela e das suas consequências, e é por isso que me questiono sobre a necessidade de tudo aquilo que faço, e por consequente parece-me que a maioria das pessoas não dá o real valor aquilo que tem á frente, pergunto-me, se não seria melhor pensarmos primeiramente naquilo que nos aparece antes de tomarmos qualquer decisão.
No meu ponto de vista a importância não passa de uma palavra que define o valor que nós impomos aquilo que nos rodeia, contudo, essa palavra trás consequências que poucas vezes avaliamos antes de atribuir uma determinada importância.
 Começo já a ficar treinado para fazer uma avaliação mental da necessidade de utilizar um grau diferente de importância aos assuntos que tenho para resolver, porque pela experiencia que tenho com este assunto, posso afirmar que muitas das vezes agimos mal por darmos importância demasiada a algo que não merece tal preocupação.
Na minha vida prefiro quantificar todos os meus problemas da mesma maneira, e só assim consigo não sofrer consequências desnecessárias.

Será que vale a pena zangar-me com alguém de quem gosto por algo sem importância?!

No meu ponto de vista não, por dois motivos, primeiro, tudo tem solução e segundo porque se me zangar tenho de voltar a fazer as pazes! Não seria mais fácil ir directo ao assunto da solução, pergunto-me.