30 outubro, 2010

Again

Very good. Another time. I don’t understand what’s wrong but I should say that I don’t like people who have afraid of feeling or to make choose. It’s not easy I know, but everyone need to make chooses and if we are not prepared to lead with the consequences, so it’s better go from easy way, or for another words flee from troubles.
I have my own drought but I understand myself, and I know what I have to do and when. If decided something and if I tell for someone it means that I know what I am doing.
Sometimes we have to make chooses and in our all life we will, but some people must decide what they want before do.
I’m not angry with no one, but I’m not happy, I just feel like no one understands me. Maybe no one will. I was prepared to open part of me for someone, but as I can see, and one more time, I can’t ask for people to do the same. Maybe one day, someone will ask me the same and I will give the same answer, like everyone was given to me.

29 outubro, 2010

I know myself

Chego a conclusão de que nada está bem, temos, e digo temos porque no geral acho que pensamos todos mais ou menos da mesma maneira, i triste habito de reclamar com tudo e com todos só porque sim, normalmente quando algo não está como queremos tendemos a reclamar, quanto a isso acho que estamos de acordo, o problema é quando as coisas estão bem de mais e continuamos a reclamar, desta vez por ser tudo tão perfeito e por não ser normal este tipo de coisas.
Não sou muito aquele tipo de pessoas que fica fascinado com tudo e com todos, aliás, devo acrescentar que até sou bem difícil de contentar, mas uma vez conseguido, considero que dou mais do que aquilo que deveria, mas quando acho que as pessoas assim o merecem faço por ser aquilo que merecem, contudo, e este é o motivo deste texto, questiono também as minhas decisões, pois tenho medo de sair prejudicado com algumas pessoas, pois, dando demais de mim estou obrigatoriamente a pensar que irei receber o mesmo e como já aqui foi escrito até hoje nem sempre foi o que aconteceu, no entanto, e reforço esta parte, desta vez algo está diferente, pois, apesar de tudo ainda ser muito recente há um sentimento que ainda não havia sido experimentado, não consigo definir este, mas sei que devo ter atenção ao mesmo.
Não vim para cá escrever por algo estar mal, pois isso seria hipocrisia da minha parte perante alguém, aliás está tudo muito bem, e esse tão bem que está tem sido difícil de lidar, pois sendo este problema algo muito recente eu não consigo entender muito bem o que se está a passar, o que me faz ter medo de atirar-me de cabeça e voltar a cair no mesmo sítio, não quero, já me chegou no passado, e já aprendi com isso não preciso que se volte a repetir.
Dificilmente saberei como solucionar isto por isso terei de recorrer ao plano B, que resume-se a deixar o tempo mostrar as suas habilidades, aí se conseguir lá chegar, devido á minha actual falta de paciência, saberei o que realmente se passa e como tudo irá terminar, apesar de eu ter acesso a toda a informação que está nesta cabeça, e se não me conhecesse tão bem, diria que sou completamente doido, como me conheço e sei daquilo que sou capaz, a observação que devo fazer resume-se ao, eu sei bem o que quero e quando quero, e eu quero mesmo, quero e preciso.

27 outubro, 2010

I like it!

Eu sei que a maioria das situações boas da nossa vida são efémeras mas, e quão efémeras são estas? Será que são o tempo necessário para serem apenas especiais, ou será aquilo que quisermos?
A felicidade é muito relativa, depende de pessoa ara pessoa e daquilo que esta deseja, mas é difícil controlarmos as situações que nos aparecem confiando na nossa vontade.
Tenho vivido a minha maneira e não me canso de escrever tudo aquilo que quero ou sinto, mesmo que isso seja pouco comum, mas devo pensar e escrever como sou e não como os outros acham que devo. Tenho aprendido muito nos últimos tempos, mais do que aquilo que pensava, tenho vivido mais do que imaginava, tenho me sentido mais feliz do que desejava, mesmo assim há coisas que conseguem ainda tornar esta minha vida ainda mais vivida.
Há momentos em que acredito que tudo tem um motivo para acontecer e é nesta crença de que agarro para defender que algo que recentemente me aconteceu não aconteceu simplesmente porque sim, aconteceu porque era necessário acontecer.
O que aconteceu ou o porque tinha de acontecer eu não sei, mas sei que isso fez-me diferente, fez-me parar para pensar, fez-me pensar em sábias palavras que muitas vezes nos dizem, “Quando menos esperamos as coisas acontecem”. Já acreditava nisso mas agora ainda mais, pois sentia-me indisponível, mas isso não invalidou que algo me fizesse mudar.
Não sei quanta importância devo dar a isto, mas que isto me tem mexido por dentro, isso tem, e tenho-me sentido bem com isso, é uma mudança saudável, uma mudança que estava a precisar.

O segredo

E não é que há segredos levados do diabo! Eu não sou muito de me abrir com as pessoas muito menos desta maneira por isso é que acho que algo se passa. Normalmente só digo aquilo que tenho na cabeça quando bebo algo que não devo, mas ontem foi diferente, não foi preciso nada disso para eu ter vontade de falar sobre este assunto.
E cá está, estou naquela altura que mereço ouvir a típica frase, quanto menos esperamos as coisas acontecem, e bem que eu posso concordar com isso, pois não pode ser mais verdade. A minha vida ultimamente tem tido directrizes muito simples, mesmo simples, como podem ler frequentemente neste blog, eu tenho-me regido por leis básicas de sobrevivência, leis as quais defendo e que continuarei a defender, contudo, por vezes acontece algo que nos faz parar para pensar, esses acontecimentos fazem-nos desejar algo mais, algo pelo qual temos esperado mas que nunca sabemos quando é a altura certa.
Andava distraído com o meu egoísmo e talvez não me apercebesse que existe mundo a minha volta, talvez me tenha feito bem umas férias do mundo, talvez eu precisasse sentir verdadeiramente a necessidade de daquilo que não tinha, talvez eu ainda não estivesse preparado.
E será que agora estou preparado para algo? Acho que nem eu nem ninguém algum dia iremos estar preparados mas pelo menos estaremos mais á vontade.
Em forma de segredo contei-te aquilo que tenho sentido, em forma de segredo partilhamos informações, em forma de segredo eu fiquei a saber aquilo que pensas. Como bom segredo que tudo isto é, devemos mantê-lo assim, não por medo do que possam pensar mas para que este segredo resulte da mesma maneira que tem resultado até agora.

25 outubro, 2010

Argumentos

Ideias são algo que defendemos, mesmo que possam parecer erradas ou mais do que isso para os outros, contudo, nós somos aquilo que somos, aquilo que acreditamos e mesmo aquilo que defendemos, mesmo que isso seja errado, nós defendemos com unhas e dentes pois é aquilo que faz mais sentido para nós.
Defender ideias não é fácil, pois para acreditarmos em algo é necessário que exista um porquê disso, um argumento para a nossa ideia ser melhor do que a de outra pessoa. Defender ideias perante os outros não pressupõe apenas conhecer o assunto do que se fala, mas sim tem opinião própria e poder de argumentação.
O poder de argumentação é algo que as pessoas normalmente não compreendem, argumentar não é apenas falar, falar e falar, mas sim falar com sentido, falar não só de um tema mas sim falar através do cérebro, utilizar todas as nossas forças para incorporar aquilo que defendemos, sendo ela correcta ou não.
Pode parecer impossível, mas argumentar algo errado também é válido, apenas é necessário um esforço maior, mas não deixa de ser possível. Existem inúmeras pessoas com grande poder de argumentação, conheço algumas que me fascinam por isso mesmo, só porque tornar algo pouco real em algo que queremos acreditar.
Assim, discutir um assunto ou tema com alguém não é só argumentar mas também é necessário saber ouvir a outra pessoa, porque só assim teremos uma visão diferente para assumir o erro ou reforça ainda mais a nossa posição.
Adoro uma discussão saudável, adoro dar os meus argumentos, adoro a sensação de ter a razão mas não tenho problemas em assumir quando erro, se custa? Claro que custa, e ninguém gosta de engolir o sapo, mas nada pode ser pior do que uma pessoa que não aceita opiniões alheias.

23 outubro, 2010

Á minha maneira

“Eu sempre gostei de viver os meu próprios erros, fazer as minhas escolhas e deixar o quanto antes aqueles que amo, os meus pais, a minha família e os meus amigos podem queixar-se que lhes devo tempo, mas estamos a falar da minha vida, da minha liberdade e das minhas escolhas e nesse campo eu sou o único que pode opinar. Eles sabem como sou e que foi assim que me tornei naquilo que sou.
Nunca hei-de dizer que não me fizeram falta aqueles que deixei mas foi quando senti essa necessidade que mais cresci, as saudades que sentia eram mais que muitas mas a vontade de vencer á minha maneira era ainda maior.
Quero continuar a viver assim, nesta minha vida nómada crescendo como até hoje.
Também eu senti que os 18 anos foram um passo de viragem na minha vida, esta que está em constante mudança sempre a crescer...
Os meus pais sabem o quanto valho e a quota-parte que eles tem nisso, isso é tanto para mim como para eles um motivo de orgulho. Tenho os melhores Pais do mundo.”
Somando muita inspiração com alguém (alguém que comenta este blog e que me põe a pensar) a puxar por essa mesma, escrevi a linhas acima como comentário mas não podia deixar de publicar este texto, o qual acho que tem o conteúdo bastante interessante e do qual sinto orgulho de ser autor, não pela maneira como transmito as ideias mas sim pelo conteúdo que este tem.
Hoje acordei sensivelmente mais bem-disposto, pronto para tudo e para todos, para todas supera tudo que a vida me trás, muito desta boa disposição deve-se ao facto de como cresci e como vivo agora, acho que qualquer momento de liberdade é motivo para me alegrar, motivo para me fazer acordar e pensar que hoje é mais um dia á minha maneira.

22 outubro, 2010

Nómado

Um novo estilo de vida este que tenho tido. De alguns tempos para cá esta minha cabeça tem vindo a alterar a maneira de pensar, não por vontade própria, talvez porque as circunstâncias da vida assim o obrigam.
Numa conversa com uma pessoa que me conhece muito bem, contava as minhas ultimas aventuras qual não é o meu espanto quando para pensar e fazer um resumo sobre estes últimos tempos e eis que ainda não tinha parado para pensar, pois na verdade, nem eu me reconheço no próprio estilo de vida. Obvio é, que não foi o único espantado com as mudanças no meu comportamento que tem sido bastante significativas.
Aceito que a mudança foi drástica, e que talvez um ouço prejudicial para mim, mas como em tudo o que faço isto tem uma razão de ser. Ultimamente Tenho sentido o peso da idade, não que seja muito velhos, mas sim porque sinto que os anos estão a passar rápido de mais e eu não tenho aproveitado o quanto desejava, ou melhor, não aproveitava, porque agora é o que faço, aproveito todos os momentos para torná-los memoráveis. Viver a vida como se fosse o último dia é o que tenho feito, e tem dado muito bom resultado, certamente isto tem os seus contras mas á que saber viver com eles.
Uma coisa é certa para mim, não quero abdicar dos bons momentos da vida, das boas recordações que posso vir a ter destes momentos magníficos.
Sendo eu uma pessoa com filosofia nómada, vivo em constante mudança e consequentemente deixando muito para trás, por essa e muitas outras razoes quero aproveitar os momentos que tenho em cada sítio que estou, pois nunca sei quando chegará a altura de partir para outra aventura, para outro espaço, para outro ambiente.
O melhor da vida são os amigos, e ao longo desta tenho vindo a conhecer pessoas muito importantes para o meu crescimento, mas claro que por culpa minha e desta minha mentalidade sou obrigado abdicar a sua companhia, do seu companheirismo para me atirar aos desafios, não que o faça por mal, pois todos eles sabem eu estão bem no meu coração, estarei sempre pronto para os ajudar mesmo que não esteja fisicamente com eles.
Posso perder bons momentos de amizade e de divertimento com os muito amigos que já fiz, mas estar com novas pessoas é também motivo para recordar e para me alegrar, por isso não posso ficar triste por perder certos acontecimentos, pois mesmo perdendo de um lado estou a ganhar no outro.

21 outubro, 2010

Ufaaaaa!

Exausto, é assim que me sinto hoje, estou mesmo cansado fisicamente, as minhas pernas queixam-se, a minha vontade de andar não consegue superar a falta de força que sinto.
Apesar de não ser fácil este tipo de situações, as vezes é bom descarregar as baterias para voltar a carregar, e certamente com ainda mais força. Uma noite de sono e amanha estarei como novo, pronto para um fim-de-semana que se prevê complicado, mas com certeza será diferente ou pelo menos assim espero.
Dia relativamente sossegado mas mesmo assim cansativo, mas nestes termos, um cansaço psicológico.
Melhores dias virão mas sem previsões para o futuro, assim continuarei a viver como até agora, ou seja, como quero.

A Ponta do Iceberg

É estranho, gosto de me gabar, ou melhor de enaltecer as coisas que faço, no entanto não gosto que os outros façam por mim, sinto-me desconfortável e sem saber o que dizer. Talvez por timidez mas mesmo assim incomoda-me quando me dizem que faço algo bem feito, não é que não seja verdade ou que não dê valor aquilo que faço mas prefiro que as pessoas me tratem como uma pessoa comum, não é por fazer algo melhor ou pior que os outros que me torno diferente, se sou diferente é porque penso de maneira diferente e faço por mostrá-lo aos outros, não sou diferente por comparação, não por ser melhor que alguém, isso não me sabe a nada. Vejo as comparações como uma maneira de desvalorizar os outros em vez de valorizar alguém. Se não somo todos iguais como nos podemos comparar, alem de tudo mais, quando alguém é bom em algo, certamente haverá uma outra coisa que não fará tão bem, ninguém é perfeito e se as pessoas são menos eficazes em algo só temos de as ajudar a tornarem-se.
Há pessoas que adoram rebaixar os outros e acham-se superiores no entanto não são em nada diferentes, e muitas vezes inferiores, não é aquilo que fazemos que nos torna únicos, mas sim como fazemos, o que damos em tudo aquilo que fazemos é que torna tudo tão especial.
Triste que as pessoas não vejam isso, não percebam que muito além do que se vê está muito mais escondido, utilizando uma comparação muito comum posso afirmar que as pessoas são como os icebergs, aquilo que se vê não se compara aquilo que está oculto e mesmo sendo, o que está oculto, um bloco irregular, haverá certamente muito para descobrir, arestas todos temos, só temos de saber como lidar com as de cada um.

20 outubro, 2010

É só conversa

Dificilmente se encontra uma pessoa com quem se consiga passar mais de dez minutos a falar sobre tudo e mais alguma coisa, mas também acontece, e já é a segunda boa conversa que tenho com alguém que me faz pensar que não sou assim tão estranho nem difícil de entender. Normalmente as conversas começam sempre bem mas chega-se a um ponto em que nem um nem outro sabe o que dizer, essas são aquelas conversas chatas e que evito porque costumam ser conversas de interesse, são conversas que as pessoas têm só para conseguir algo. Mas aquelas que verdadeiramente interessam e que nos enchem são as que se começa e no fim seja ele passado quanto tempo for não dá vontade de terminar, nessas conversas o tempo passa a voar, saltamos de tema em tema sem darmos por isso, falamos de tudo o que se possa imaginar a até de algumas coisas que não se imagina, no fim tenta-se prolongar a conversa mais uns minutinhos.
É deste tipo de interacção que eu gosto, de pessoas que escutem o que digo e que digam algo interessante, conversas com conteúdo e que me fazem sentir mais completo depois da conversa.
Já não tinha conversas assim á algum tempo e começava já a desconfiar a culpa seria minha, talvez estivesse a espera de muito das pessoas, mas agora percebo que ainda há pessoas de interesse e pelas quais vale a pena sacrificar algum tempo, tudo é válido para nos fazer crescer. Foi mesmo uma boa conversa, para repetir sem dúvida.
Ainda vale a pena esperar para ter uma boa conversa.

19 outubro, 2010

Like a devil

Mas as pessoas pensam que eu não tenho mais nada com que me preocupar para me andar a preocupar com elas?! Eu não gosto de escrever abertamente sobre aquilo que sinto mas hoje estou revoltado. Eu passei mais de dois anos agarrado a uma pessoa que provavelmente merecia aquilo que fazia por ela, pelo menos assim o pensava, e mesmo tendo feito de tudo nada justificou, portanto o que tenho a retirar deste relacionamento é que por mais que as pessoas se esforcem por algo, haverá sempre algo que escape, e agora não estou nem para ai virado, esgotei toda a minha paciência, seja com essa primeira pessoa, seja com aquelas que tem vindo, estou farto destas coisas, e quando digo farto é porque estou mesmo, não estou para andar a perder energia que me faz falta para coisas mais importantes.
Ora se me querem de bom humor, então façam por isso, e já aviso, oportunidades todos temos, as minhas esgotam-se á primeira, ou seja, para mim chega.
Acabo por concluir para mim mesmo que não sou eu que fico a perder, como nunca até hoje fiquei, por muito boas que as pessoas sejam é preciso muito mais, muito mais do que simples intenções, como se costuma dizer, de boas intenções estão o inferno cheio.
É incrível como se consegue passar do oito ao oitenta apenas com uma única má experiencia, mas eu sou assim, sou de extremos, ou seja, não vale mesmo a pena, tanto sou um anjo como passo a demónio em segundos, a culpa, talvez minha, por ter dado mais de mim, mas começando na primeira, não há nenhuma que esteja isenta de culpas.

18 outubro, 2010

Criança para sempre

Mas que dia, está um frio de morrer nesta terra, acordar de manha e retirar a cabeça do quentinho dos lençóis é um sacrifício, não apetece tirar a roupa muito menos vestir uma que ainda está gelada, como custa, sobem aqueles arrepios á cabeça, acordo em segundos.
Levantar com a cabeça já a pensar no trabalho não é muito boa ideia, ainda para mais quando a motivação já não é muita. Resultado, falta de vontade de trabalhar, ou seja, o dia de hoje resume-se a nada, ou melhor, muito pouco feito, mas também não me preocupo, sem dúvida irei voltar ao ritmo em breve.
Gosto de olhar o céu e relembrar os meus dias de Outono na infância, é sem dúvida nostálgico, o mesmo arrepio a subir pela cabeça, o mesmo frio fora de portas, o mesmo cheiro a geada, o mesmo dia solarengo, a mesma vontade de apanhar sol para esquecer o frio.
Crescemos tão rápido que nos esquecemos do quanto os pormenores nos fizeram crescer, posso parecer um velho a falar desta maneira, mas adoro relembrar momentos que já vivi, muito mais quando estes se tratam do da minha infância, infância essa que se ressume a uma única palavra, feliz, é por isso que tanto gosto de recordar, gosto de me imaginar novamente criança é por isso que não quero crescer, apesar de crescer em tamanho, mentalmente eu ainda sou uma criança, uma criança feliz e com uma energia imensa.
Nunca me vou esquecer de todos aqueles momentos da minha vida, aqueles que vivi aqueles que recordo agora, aqueles me fizeram o que sou, tenho saudades e continuarei a ter, dos cheiros, do clima, das rotinas, das companhias, das brincadeiras, daqueles que me fizeram crescer, obrigado por tudo.
Começo agora a sentir o medo, o medo de perder aqueles que me fizeram crescer, apesar de saber que é a ordem natural da vida, vai me custar, vai mesmo. Por isso tenho aproveitado os momentos de que disponho.

17 outubro, 2010

Ready, Set, Shot...

Viagens de três horas dão para muito mais do que pensar nos problemas da vida, dão para supor, dão para criar cenários possíveis, cenários impossíveis, pensar no passado, no presente e no futuro, mas estando já habituado a este tipo de pensamentos não consigo prever aquilo que a minha mente me reserva, e muitas das vezes não consigo controlar aquele tipo de pensamentos que apesar de não os querer ter, acabo sempre por passar por eles.
Estas viagens são como uma introspecção de toda a minha vida, obviamente não consigo passar por todos os pormenores, mas é bom poder reviver ou tomar algumas decisões com tempo e sem pressas.
Hoje foi um dia relativamente sossegado, senti-me mais forte que o normal, tanto física como mentalmente, o porquê eu não sei, mas foi bom, porque o dia correu lindamente. Sinto que esta força não será efémera, sinto que estou a mudar novamente, desde a muito tempo que não sentia o que sinto, e hoje senti que está na hora, algo pelo que esperava, algo que temia e da qual me afastava, mas a verdade é que só depende de mim para manter ou mudar a minha vida. Se isto é bom? Não sei, mas estou a fim de experimentar. O resultado final, não sei, mas também não quero saber.
Vai ser difícil aturar-me estes dias, estou com um pressentimento de que esta pessoa que está a escrever está com o ego bem levantado, o que significa sarilhos, ou melhor, animação, pura e dura, que venha ela, e que ninguém se meta á minha frente.
Por falar em meter á frente, já contei que sou uma pessoa com ideias fixas, e que quando quero algo acabo por tê-la, pois bem, os alvos estão traçados.

16 outubro, 2010

Sem arrependimentos

Ponho em causa as minhas ideologias sobre arrependimento quando penso acerca de escolhas que fiz no passado. Questiono-me se terão sido as melhores, arrependo-me de não fazer o que gostava de ter feito mas teria perdido momentos que vivi, não poderia estar em duas vidas ao mesmo tempo.
Não me arrependo da minha vida, mas fica sempre algo para relembrar, algo que me faz pensar e se eu tivesse feito?! Mas não fiz, portanto há que seguir em frente, o passado não voltará mais, tudo o que me resta são vontades, são escolhas, são oportunidades. Se irei escolher o melhor? Irei certamente mas com uma certeza, não deixarei de pensar no mesmo, E se não escolhesse isto?!
A vida dá-nos muitas oportunidades, mas apenas a primeira de cada coisa é a mais importante e a que mais nos marca, segundas oportunidades são para arrependidos, não me arrependo de nada, chega de tudo!

15 outubro, 2010

Este sou eu?

Algo só é mau se fizermos com que isso o seja, uma pessoa só é estúpida se esconder dos outros a sua verdadeira personalidade, ou seja, uma pessoa até poder ser o pior individuo á face da terra, se não esconder dos outros, não o poderão vir a culpar de algo que este faça.
Tenho-me questionado acerca deste tipo de comportamento. Eu não sou perfeito nem perto disso, muito menos agora que tenho um estilo de vida meio que duvidoso aos olhares de muitos, mas não é isso que me preocupa, mas sim aquilo que penso e que faço e apesar de saber aquilo que sou e que não deveria agir de tal maneira, é assim que eu me sinto bem, contudo preocupo-me com aquelas pessoas que estão perto de mim e que podem sair magoadas com algumas situações.
Apesar de não ter os comportamentos mais correctos não quer dizer que seja uma má pessoa, apenas sou alguém que se moldou de modo a proteger-se de algo, é por isso que faço o que faço, não que o faça por acção premeditada, mas simplesmente acontece.
Eu faço coisas que não são muito bem aceites por alguns, contudo não me podem apontar o dedo porque desde o inicio que mostro quem verdadeiramente sou, e assim só está comigo quem quer, o que acontece depois não pode ser só culpa minha, mas sim de todos aqueles envolventes, eu porque faço algo pouco ortodoxo, os outros porque deixam que isso aconteça mesmo sabendo o desfecho.
Penso que este é um escudo que criei para me proteger de algo difícil, contudo começo a duvidar das minha capacidades para me libertar desse escudo, ou melhor da minha vontade de e querer libertar.
São as situações da vida que nos transformam não somos nós que transformamos as situações da vida.

And today!

Quem diz que as pessoas não mudam? Quanto mais não seja para pior, eu conheço alguém que mudou, e muito, o que me fez repensar a minha posição em relação a este assunto. Eu também pensava que as pessoas não mudavam, mas a verdade é que certos acontecimentos nas suas vidas podem fazer com que estas mudem a sua mentalidade.
Hoje tinha temas bem mais interessantes para abordar aqui e mesmo assim consegui vir escrever sobre algo que não me diz nada, ou será que diz e essa é a verdadeira razão pela qual eu vim escrever sobre isto, assim, e como não quero dar importância a este tema, o que está escrito está escrito. Contudo tenho de escrever algo mais.
Eu realmente sou mesmo estranho, até para mim próprio assim pareço, como poderia agora dizer, “amazing”.
It’s enough for today, I have a lot to write, and I don’t want talk about it. That’s a mess but this blog still mine.

13 outubro, 2010

Vazios

Vocês são mesmo básicas, não me trazem nada de novo, não me trazem algo que me encha, apenas me conseguem dar nada, dão me um vazio tão grande quanto aquele que eu já foi.
Pessoas como estas existem por toda a parte, existem por existir, são pessoas banais, pessoas que não têm nada para oferecer, pessoas insossas, pessoas que não têm um verdadeiro valor, vocês são apenas pessoas, são pessoas da sociedade, são pessoas em série e eu, eu não gosto de isso, não gosto dar sem receber, gosto que me dêem algo, gosto que me encham com algo que ainda não tenho, gosto que sejam únicas, gosto que sejam diferentes.
Serei eu ou não consigo encontrar alguém que me consiga oferecer algo? Pode ser meu o problema de estar á procura de alguém que não existe, e aí terei os meus parâmetros muito elevados.
Pode ser, mas não me posso culpar por querer sempre mais, alem disso pessoas vazias chateiam-me, chateiam mesmo.
Todo este texto não se refere a pessoas do sexo oposto, não se refere a alguém para um relacionamento, refere-se às pessoas em geral, pessoas que me rodeiam ou pessoas que conheço pela primeira vez, pessoas que me cansam por não trazerem nada de novo para a minha vida.
Posso concordar que peço demais a essas pessoas, mas a vida sem obstáculos não tem piada e eu detesto pessoas sem essa piada.
Exijo de mais dos outros da mesma maneira que exijo de mim, porque quero crescer e estou tão cansado de todos aqueles que me rodeiam, será pedir de mais, eu só quero uma conversa agradável, alguém que saiba conversar.

11 outubro, 2010

Who am I?

Não sei quem sou. Homem, meio que adulto, desportista, amante de musica, amigo e trabalhador, tirando todas estas características generalistas não sei mais quem sou.
Sei que sou alguém, sei que respiro o oxigénio necessário para uma pessoa como eu, sei que tudo o que faço tem um motivo, mesmo que esse seja uma incógnita para mim.
A vida que tenho sempre teve sentido, pelo menos pensava eu, pensava e continuo a pensar, contudo não posso deixar de me interrogar sobre quem sou, o que sou e para que sou.
É possível que isto seja uma crise existencial, mas que me lembre este tipo de crises nunca me levou a interrogar tanta coisa.
Em tudo aquilo que escrevo coloco um bocado de mim, neste espaço está tudo aquilo que sou, tudo aquilo que eu defendo, mas mesmo assim eu não consigo definir-me, nem mesmo com uma panóplia de informação compilada em pouco mais de duzentos textos eu consigo moldar uma imagem real daquilo que sou, não consigo criar a minha identidade.
Sou uma pessoa relativamente fácil de moldar pela sociedade e tenho a minha própria dificuldade em me moldar, não sei se por erro meu ou se algo me está a bloquear.
Não me arrependo das coisas que faço e isso deveria ser um motivo para eu não me questionar sobre tudo o que me questiono, todavia questiono-me e se isso acontece é porque eu necessito de descobrir algo que ainda não descobri acerca de mim mesmo.
Não posso dizer que estou insatisfeito com a minha vida, eu tenho uma vida que nem mesmo eu entende, talvez por ser ambicioso, consigo sempre aquilo que quero, no entanto não acredito que isso seja motivo para ter tudo aquilo que tenho, nem mesmo acredito na sorte para poder afirmar que esta tem uma quota-parte de culpas naquilo que tenho.
Este é o discurso ideal da pessoa indecisa, que reclama quando não tem nada e reclama quando tem tudo, mas eu não estou a reclamar nem por um nem por outro, estou sim a tentar imprimir mais um traço daquilo que sou, e talvez um dia, com estas palavras que agora pouco significado têm para mim, irei perceber o que procuro, mas neste momento sinto-me bloqueado com aquilo que me rodeia, aquilo que me é dado sem eu fazer por isso. Talvez eu só precise de perceber, os motivos das pequenas coisas, talvez assim consiga perceber o motivo pelo qual tenho procurado, ou então este sou apenas eu.

10 outubro, 2010

Mudança de turno

Das dez da noite as seis da manha, é o que melhor define este fim-de-semana, é quase como se trabalhasse de noite e dormisse de dia.
Depois de um bom tempo sem ter cem por cento de descaso, eis que este foi o tão aguardado. Foi um fim-de-semana a fazer nada, sabe tão bem, não ter preocupações nenhumas, dormir até não apetecer mais, comer aquilo que nos apetece e fazer só aquilo que queremos, que mais poderia pedir?
Após esta vida santa durante o dia, eis que as noites se tornavam os momentos de mais actividade, tudo em prol do meu físico, tinha obviamente que esgotar as energias que poupara durante o dia.
É cansativo, isso é, mas também há descanso, mas o melhor de tudo isto é esquecer todas aquelas preocupações que durante a semana se vão acumulando.
Agora que o fim-de-semana está a terminar e amanha é dia de voltar novamente ao trabalho, há que aproveitar os últimos momentos, porque esta será uma das semanas com maior responsabilidade da minha vida profissional e consequentemente esgotante, o que significa que o próximo fim-de-semana será de descanso mas até lá, ainda muito há para fazer.
Em resumo, fim-de-semana perfeito

09 outubro, 2010

Pessimismo

Algo que não controlamos, algo que involuntariamente fazemos, algo que nem sempre damos conta que se está a apoderar de nós, é assim que defino o pessimismo.
Muitas pessoas são tão pessimistas quem nem nas suas capacidades acreditam, assim tem uma ideia errada daquilo que conseguem ou não fazer, eu acredito que nada é impossível mas para isso é preciso trabalho e dedicação, no entanto, isto é a minha maneira positiva de ver as coisas que me rodeiam, uma pessoa pessimista nem sequer tenta fazer algo pelo que anseia, estas pessoas acabam mesmo por desistir mesmo antes de começarem algo, felizmente não tenho esse problema, nunca foi de desistir muito menos antes de tentar, mas compreendo o que se passa com algumas destas pessoas, só ainda não consigo entender o porquê destas pessoas terem este tipo de pensamentos, mas a minha aposta vai para a maneira como sempre viram os desafios que a vida lhes impôs.
Também eu tenho pensamentos pessimista mas isso não é razão para pensarmos que nada do que fazemos está correcto ou que não irá ficar bem feito, como tudo na vida, a maneira como encaramos a vida também pode ser educada e é por isso que acredito que mesmo que alguém seja pessimista conseguirá alterar esse facto, basta para isso que tenha força de vontade para fazer, contudo, tudo isto não deixa de ser um contra-senso, pois, uma pessoa que é pessimista ao impor-se num situação de mudança, vai sempre achar que nunca conseguirá esse mesma mudança, é por isso que este tipo de situações não são fáceis de solucionar. Mesmo assim é possível e estas pessoas só têm de ser pacientes e fazer o máximo esforço possível pela mudança.
Não sou a melhor pessoa do mundo para dar conselhos sobre como se deve ou não agir, nem muito menos tentar converter as pessoas ao meu estilo de vida, mas quando vejo alguém que necessita de ajuda não hesito em ajudar, não ditando-lhe o caminho mas dando algumas indicações como proceder, depois estas mesmas são livres de seguir ou não os meus conselhos. Inconscientemente acabo por ser aborrecido com este tipo de ajuda porque nem sempre as pessoas estão abertas para um diálogo e para admitirem que o pessimismo transforma-as de uma maneira nada agradável.
Simplesmente se tento ajudar alguém é porque tenho essa mesma pessoa em consideração e não gosto de ver a pessoas com problemas fechadas no seu casulo.
A pessoa com que tive esta conversa, pode ser pessimista, no entanto não deixa de ser uma pessoa com grande carácter, consegue transmitir uma tranquilidade bastante agradável, o que torna o pessimismo desta em algo estranho, porque uma pessoa com tais qualidades não tem motivos para pensar negativamente, muito pelo contrário.
Não sou nenhum expert em vidas perfeitas mas os meus problemas vão me dando alguma experiência, isto aliado ao facto de ser uma pessoa que gosta de ajudar os outros resulta numa conversa digna de um pastor religioso tentando converter alguém ás suas ideologias, mas esse não sou eu, simplesmente sou uma boa pessoa.

08 outubro, 2010

Responsabilidade vs Responsabilidade

Alguém me quer fazer o favor de explicar porque razão um empregado tem de trabalhar horas extra (não remuneradas) só porque tem responsabilidades a cumprir?
Não sou de acordo com as horas extras, contudo tenho de afirmar que quando remuneradas são um alivio para a carteira, no entanto, o meu trabalho vale dinheiro, dinheiro esse que teimam que não deve existir porque, segundo eles, as pessoas que trabalham na empresa tem responsabilidades a cumprir e assim sendo não deve existir outro tipo de remuneração.
Antigamente chama-se a isto escravatura, actualmente as pessoas costumam chamar-lhe responsabilidades, quanto a mim, não passa de um aproveitamento por parte dos superiores para terem mão de obra gratuita.
Em parte eu não culpo os empregadores, mas sim os empregados que mesmo sabendo que não têm obrigações de trabalhar horas a mais que aquelas que o contrato enumera, continuam a fazer tudo aquilo que lhes pedem. Eu até acho bem que exista um bom ambiente entre patrões e empregados, uma boa relação entre ambos só facilita o sucesso, mas vamos lá ver, se os funcionários tem obrigações como dizem, os patrões não tem de as ter? Eu acho que somos todos iguais, portanto, meus senhores, existe algo que se chama, gestão de projecto, que entre muitas coisas faz com que se tenha uma lista de tarefas a realizar e o respectivo tempo de execução, o que quer dizer que as coisas tem de ser feitas nesse tempo e consequentemente tudo estará realizado nos prazos previstos, o que significa que ninguém terá de fazer horas extra só porque as pessoas (típicos portugueses) gostam de deixar tudo para o fim e fazer as coisas á pressa.
Quanto a mim, peço desculpa mas se querem que trabalhe que me paguem, eu não trabalho a custo zero, durante alguns anos matei a minha cabeça a estudar, os meus pais gastaram rios de dinheiro para eu poder ter uma formação que me desse um futuro, portanto e tendo em conta esses factores e a juntar ao facto de que tempo é dinheiro, se querem que trabalhe, há que chover dinheiro, caso contrario eu estarei na cama a aquecer, caso precisem.
Contudo eu continuo a não concordar com as horas extra, é mais uma maneira de os patrões não terem mais funcionários. Tempos de crise não são sinonimo de trabalho gratuito.

06 outubro, 2010

Vai uma aposta?

Eu faço o que me apetece! Esta é a expressão que mais me caracteriza nestes últimos tempos, porque realmente é assim que tenho vivido. Salvo raras excepções a minha vida é regida por: a minha vontade, ou seja, como aquilo que quero, faço aquilo que quero, durmo o que quero, estou com quem quero, quando quero e onde quero, e melhor que tudo, se não quero algo, então só tenho de fazer algo diferente.
É tão bom sentir esta liberdade, sentir que posso fazer tudo aquilo que queremos, tudo o que achamos melhor ou mesmo aquilo que sabemos que não nos faz bem mas que mesmo assim queremos fazer.
Já algum tempo que tenho esta liberdade, mas esta palavra ganhou mais sentido quando iniciei uma nova etapa da minha vida e comecei a viver verdadeiramente esta palavra.
Em conversas com amigos não me canso de dizer que a minha liberdade é tudo, porque não gosto muito de seguir regras, gosto de fazer as coisas bem-feitas, e se estou a fazer algo contrariado então isso não resultará bem, portanto prefiro fazer as coisas conforme sinto que devo fazer e assim tudo ficará melhor.
O que me faz escrever hoje é alguém, alguém que só porque lhe apeteceu não fez algo, pois bem, eu nunca tinha feito tal coisa, aliás nem faz parte de mim ter estes comportamentos, mas parece-me que algumas pessoas funcionam assim, então tomei uma posição em relação a esta situação, e como não podia deixar de ser, eu sou livre de tomar as decisões que quiser portanto, alguém acabou de perder uns bons minutos do meu tempo.
Se estou zangado? Não, nem de longe, é para o lado que durmo melhor, querem apostar?

05 outubro, 2010

Sensivel

Sensível é a palavra que me tem definido melhor nos últimos dias, não sei o porque mas a verdade é que tenho sentido uma sensação estranha. Há alguns tempos a trás passei por esta situação e tal como nessa altura prevejo que esta seja uma etapa passageira, no entanto é relevante o suficiente que chegue para me fazer escrever sobre isso.
Há alturas da vida que nem dou pelos meus sentimentos, contudo em outras parece que tudo o que faço é motivo para despertar a atenção destes
Não é que eu tenha um coração de gelo mas também não sou sentimentalista, apenas em certos momentos da vida, aqueles que algo me falta, sinto-me mais fraco.
O que acontece é que á mínima mostra de sentimentos eu sinto aquela vontadinha de soltar uma lágrima, não que eu seja choramingas, nada disso, mas sou apologista de que faz bem chorar e eu também choro, é verdade que não choro á algum tempo, tenho as minhas defesas no máximo, mas nesta ultima semana já tive os meus momentos de vontade, não por desilusão ou por tristeza própria, penso que foi mais por alegria, contudo esta minha vontade tem um significado que eu ainda não sei explicar, continuo á procura dos meus significados e este é um deles, talvez porque esteja mais vulnerável, talvez porque tenho me sentido maus aberto do que nos últimos tempos para a ligação com os outros, talvez porque tenho recordado algo quem me desperta este sentimentalismo, não sei.
Simplesmente quero viver, não quero pensar nestes sentimentos nem no que os faz despertar.

04 outubro, 2010

Egoísmo take1258

Após uns dias desaparecido, cá estou eu de novo para vir reclamar com alguma coisa. Pois é, eu deixo de aparecer por aqui mas as pessoas á minha volta continuam a dar que falar, desta vez o problema é a tendência que as pessoas têm de se lembrar dos outros apenas quando se lembram. Mas afinal o que é isto? Se somos amigos não é só para quando precisamos mas sim quando os outros precisam.
Não é que me tenha chateado muito, mas acho que sou bem mais importante do que isso, mas enfim, cada um sabe de si, eu quanto a mim começo a achar que as pessoas só se lembram dos amigos quando precisam de ajuda, é triste mas é mesmo assim.
Quanto a mim, se calhar também pensam o mesmo de mim, mas não sei se é com razão, sou uma pessoa que tenta manter contacto com os outros, e incomoda-me quando preciso de alguém com quem já não falo a algum tempo, nessas alturas evito os pedidos de ajuda.
Não costumo pensar muito neste tema até porque estou sempre pronto a ajudar, mas incomoda-me quando alguém o faz, seja comigo, seja com outra pessoa. Acho que viveríamos num mundo melhor se não fossemos tão egoístas, mas isso é algo que estou farto de escrever neste blog, mas que posso eu fazer, sou uma gota neste oceano.
Que o egoísmo não é algo favorável á comunicação entre as pessoas, isso todos sabemos, mas mesmo assim não se nota vontade das pessoas de reverter o que se tem vindo a notar.

01 outubro, 2010

My life is a suck

Não gosto quando as pessoas me dizem que não gostam da vida que têm, e quando lhes pergunto qual a razão e me respondem motivos económicos, vou a lua e venho. Ok, eu percebo o dinheiro ajuda muito, mas não é tudo, claro que também não sigo a ideologia de amor e uma cabana, simplesmente acho que existe muito mais na vida para alem do dinheiro.
Tudo bem, é certo que também eu gosto de ter dinheiro no bolso, e poder comprar coisas que me agradam só porque me apetece, mas essa felicidade dura uns meros momentos, não é duradoura, por isso de que me vale ter o bolso cheio de notas e andar sempre a comprar futilidades se depois chego a um ponto em que já tenho tudo e ainda não estou feliz.
Como tenho escrito em posts anteriores, a minha relação com aquele sentimento que se dá pelo nome de amor, não é das melhores, mas mesmo assim eu acredito que a felicidade de ter alguém que nos ama ao nosso lado vale muito mais do que qualquer objecto material.
Quanto a esse amor não é necessariamente o amor por alguém que nos atrai, pode sim ser o amor de uma outra pessoa que nos é especial como os pais.
Não abundo em dinheiro como a maioria dos portugueses, nem tão pouco mais ou menos, aliás, apesar de ser de uma geração muito recente tive alturas na minha infância de grande dificuldade financeira se ultrapassamos isso foi porque nos mantivemos sempre unidos, foi o amor de família que nos uniu e nos ajudou a ultrapassar aquela fase má. Agora posso me dar a alguns luxos mas mesmo assim o dinheiro nunca é suficiente, mas não é por isso que deixo de ser feliz, muito menos me queixo com falta de dinheiro, há que ter pensamento positivo e manter sempre a cabeça erguida, porque mesmo sem dinheiro temos sempre alguém que nos ajudará nos momentos difíceis, e se não comermos um grande bife grelhado, comemos uma sopa que alimenta na mesma e é mais barata.
Não gosto mesmo que digam que não gostam da vida, muito menos quando me têm como amigo, eu dou tudo pelos meus amigos e ás vezes mesmo por aqueles que não conheço, portanto, quando formos para abrir a boca novamente para reclamar na vida, mais vale estarmos calados e pensar que a pessoa que nos está a ouvir é um motivo para estarmos felizes.