31 dezembro, 2010

Second round!

There was a time a long, long time ago
Chevys and levees played on the radio
No cell phones, just 20,000 lights
Swaying on a Saturday night alright

Can you imagine that slice of time?...

E foi assim que começou mais um dia, pelo menos o dia depois de acordar, assim e com um sentimento fantástico logo de seguida, um pensamento que me deixa ainda mais bem disposto do que normalmente sou.
As horas de sono não foram muitas, nem nesta nem na noite precedente, contudo penso que está no meu ADN não ficar frustrado por ter apenas algumas, mínimas, horas de sono, muito menos quando o motivo é algo que me agrada.
-Pai, tenho a dizer-te que apesar da tua teoria (as noites são para dormir e os dias para fazer algo útil) ter alguma razão, eu não a cumpro, nem de perto. Eu sei que até a teoria do deitar cedo e cedo erguer tem a sua lógica, mas como podes ver não preciso de crescer mais, além disso o motivo da minha despesa de horas de sono vale todos os sacrifícios, é algo que preciso, é algo que me faz crescer, portanto, apesar de serem pouco mais das oito da manha e eu já sentir que os meus olhos querem descanso, eu vou continuar o que tenho feito porque só eu sei o quanto vale a pena.
Adenda1: Mais uma noite, mais quatro horas de sono, mais uns quantos de momentos mais que bem passados, mais que aquilo que esperava.
Adenda2: Segundo dia com "sorriso estúpido" na cara, ou será que devo dizer...
Adenda3: Incompreensivelmente eu sou a única pessoa que pelo segundo dia consecutivo consigo ver um belo dia de sol, mesmo com estas nuvens de chuva?
Adenda4: Ontem tive uma sensação estranhíssima, diria mais, sensação rara, mas que me trás sentimentos fantásticos, já não me lembrava de tal como gosto disto.
Adenda5:Já alguma vez chegaram á conclusão de que há pessoas mesmo parecidas com vocês próprios? Eu já! Ontem.

30 dezembro, 2010

Que lindo dia de sol

Tricentésimo sexagésimo dia do ano de dois mil e dez, que é como quem diz um dia desta semana, mais coisa menos coisa, tivera eu um acordar frio, gélido portanto, coisa nada anormal nesta altura do ano, nada anormal nesta terra mas pouco comum para uma alma como a minha.
Tricentésimo sexagésimo quarto dia do ano de dois mil e dez, que é como quem diz, hoje, o frio continua, nada anormal atendendo ao facto de que só passaram uns meros dias, mas contudo o acordar deixou de ser gélido, foi um acordar quente, um acordar iluminado, um acordar sem vontade de dormir.
O frio mantém-se, continua a chover, nada de anormal no inverno, isso é certo, dias com vinte e quatro horas como todos os outros, mas uma coisa difere neste dois dias, coisa simples, capaz de modificar todos os minutos dessas vinte e quatro horas, algo que mais do que fazer esquecer o frio faz com que consiga ver um dia lindo pela frente. Não importa se está a chover, não importa se está frio, não importa se tenho sono.
A grande diferença entre estes últimos dias e o dia de hoje, foi aquilo a que chamo "sorriso estúpido" na cara, mas esse sorriso faz com que tudo valha a pena.
Adenda1: Para quem leu a carta que deixei ao Pai Natal informo vossas excelências que o meu pedido foi concedido, e ele veio mesmo e veio no dia que eu enumerei, afinal ainda vale a pena portar-me bem durante todos estes anos.
Adenda2: Um simples obrigado foi a única coisa que consegui dizer, fiquei sem palavras.
Adenda3: Não esperava um desfecho de ano como este, talvez isso faça com que valha mais a pena.
Adenda4: Upsss, she speaks Portuguese!

29 dezembro, 2010

Upsss!

Encontrei mais um defeito meu. Já não é novidade nenhuma que todos nós temos um pouco de egoísmo dentro de nos, contudo eu tento combater esse mesmo, até porque sou contra quem assim é, mas por vezes é difícil percebermos alguns dos nossos actos, ontem mais uma vez aconteceu algo que já não acontecia á algum tempo mas que não é a primeira vez a suceder.
Deparei-me ontem com uma atitude que mostra o meu momento sensível, o momento de necessidade de algo mais, algo que ainda não encontrei mas que me parece próximo. Já tinha percebido que por vezes tento chamar a atenção sem o mostrar, ou seja por meias palavras, mas por vezes e tal como ontem utilizo de tal maneira essas meias palavras que os supostos receptores da mensagem acabam por não perceber.
Não que seja uma questão de vida ou de morte, não que eu dependa disso, mas na maioria das vezes que isto me acontece, sinto-me incompreendido e consequentemente mal humorado, contudo o que não tem remédio remediado está, ou seja, não há nada a fazer, e acho que já sei lidar com estas situações.
Já me disseram muitas vezes que se queremos algo temos de fazer por tê-las, não ganho nada em ficar zangado ou aborrecido.
D'accord?

27 dezembro, 2010

Há muito tempo atrás

Foi há muito, muito tempo atrás, nessa altura eu não sabia metade do que sei hoje, pensava que tudo era um mar de rosas, pensava que tudo era perfeito, que tudo acontecia como eu queria, que não havia problemas, pelo menos aqueles grandes problemas, contudo, não foi preciso muito para aprender que existe muito mais para além do meu próprio mundo, um mundo imperfeito, um mundo com problemas, um mundo cheio de falhas, um mundo triste, difícil mas ao mesmo tempo entusiasmante.
Foram tempos difíceis aqueles que vivi, foi difícil aprender tudo muito depressa, foi difícil perceber a verdadeira realidade da vida, foi mesmo muito difícil, mas não impossível e como tudo na vida bastou esforço e persistência para ultrapassar esses maus momentos.
Muito aprendi, mas mais do que isso foi ter crescido com todos aqueles erros que cometi e que agora revejo como ilusórios, aprendi com eles, aprendi muito, tanto que me faz agora agradecer por tudo aquilo que passei, por todos os problemas que enfrentei, por tudo aquilo que sofri, só para me sentir forte, mais maduro e com uma visão de vida diferente daquela imatura, infantil e básica que tivera outrora.
Hoje, passado todo este tempo eu sou uma pessoa diferente, penso de maneira diferente, ajo de maneira diferente, falo de maneira diferente, sonho de maneira diferente, e tudo porque depois de tudo aquilo que passei, hoje sou uma pessoa mais completa.
Não sei o que mais irei aprender, não sei os erros que irei cometer, mas sei que agora sou menos vulnerável e que tudo aquilo de errado que fiz não voltarei a fazer, sei que por mais obstáculos que possam aparecer eu vou sempre conseguir ultrapassa-los.
E agora sei, que todos aqueles medos que ganhei depois de tudo o que vivi desapareceram, esqueci-me completamente de tudo aquilo que passei porque algo mudou, algo e fez acreditar em algo diferente, existe decerto algo mais do que uma simples vontade, eu sei isso, eu sinto isso, e é por isso que pretendo agora lutar, é um novo obstáculo, uma nova etapa.
Se tenho a certeza? Ter não tenho, mas uma coisa eu sei, um dia irei voltar a escrever, um dia irei pensar, ou bem ou mal, eu encontrarei o meu caminho

By M.

(300 posts... uhhhh)

24 dezembro, 2010

Hipocrisia

Não é que eu tenha alguma coisa que ver com isso, mas sinceramente, revolta-me, e vou escrever sobre isso. Como podem já viram, o título diz tudo. Nesta época, para alem de ruas enfeitadas, arvores a reluzir, presépios, e pessoas ás compras como se não houvesse amanha, vejo maioritariamente hipocrisia, e não venham com desculpas que é época de natal paz e amor, e tudo aquilo que isso engloba mas para mim o único termo que pode ser usado nesta questão é mesmo a hipocrisia.
Em até compreendo que as pessoa se deixem influenciar pelo espírito natalício e pela harmonia que toda a gente tenta mostrar, mas uma coisa é viver esta altura do ano em harmonia, outra completamente diferente é viver a harmonia todo o ano.
Choca-me o facto das pessoas só se lembrarem de outras nesta altura do ano, porque é natal e tal. Começam os programas televisivos para ajudar as instituições, as campanhas de solidariedade, e por aí adiante, e no a partir do dia 26 de Dezembro as pessoas esquecem-se delas. E ainda oiço pessoas afirmar, sempre é melhor ser agora nesta altura do ano do que nunca ser. Pois se assim pensam então estão no bom caminho, isso a mim não me diz nada.
Com as pessoas acontece o mesmo.
Estes últimos dias, posso afirmar que 95% das mensagens que recebi no telemóvel são de pessoas que já não vejo, nem falo á pelo menos meio ano, fantástico não é? Para mim é surpreendente, visto que isto só demonstra o quão as pessoas são egoístas e falsas.
Como não sou muito de acordo com esta situação, nem sou pessoa de me lembrar dos amigos só quando me apetece, eu não enviei, nem vou enviar uma única mensagem, as pessoas que o fizeram terão resposta minha pessoalmente, as outras, deixa-las-ei no seu egoísmo.
Em relação a mim, não sou perfeito em termos de amizade, nem consigo dar atenção a todos os meus amigos, ate porque a vida não o permite, contudo, faço-o quando assim posso, não preciso de épocas especiais para o fazer.
Não estou revoltado com o Natal, eu ate gosto do Natal, mas para mim este tem outro significado que não o de mostrar aos outros o quanto gostamos deles através de presentes. Para mim o natal é família, e assim continuará a ser porque assim é que sou feliz. A hipocrisia é a coisa que mais me revolta.
Não obstante disso, desejo a todos vós uma boa noite, e um bom dia de Natal na companhia de todos aqueles que mais gostam, não há melhor alegria do que poder estar junto daqueles que realmente se importam connosco.

23 dezembro, 2010

Querido Pai Natal

E é assim. Estava eu a ler um dos blogs que habitualmente sigo, que por estas alturas se enchem de espírito natalício, pedidos de prendas e afins, eis senão que me lembro, "Eu ainda não pedia nada ao Pai Natal!"
Não, não é uma grande falha minha, até porque já não o tenho feito há um bom tempo, no entanto e visto que assim é, penso que devido ao facto de não ser compensado nos últimos anos com a dita tradicional prenda, agora tenho algum saldo disponível. Espero que a minha teoria esteja certa, porque este ano preciso de algo bastante difícil de conseguir, no entanto, tenho a certeza se o meu querido Pai Natal, fizer cálculos como deve ser terei aquilo que desejo, portanto cá vai o pedido.
Cara Pai Natal,
Tu que me conheces e tens seguido todo este tempo, sabes de certeza que ultimamente me tenho sentido cheio de tudo, sem necessidades, por isso tenho deixado os meus pedidos para pessoas mais necessitadas. No entanto este ano, há apenas uma pequena coisinha de que necessito, algo que percebi ultimamente que me faz falta, e mesmo não determinando a minha existência, afirmo que esta terá um grande valor no meu desenvolvimento futuro.
Pois bem, assim sendo, e sabendo tu que tenho sido uma pessoa muito bondosa, principalmente nestes últimos tempos, peço-te que me dês aquilo que desejo, aquilo que sabes que me vai deixar feliz.
Relembro o saldo que tenho: 3 Prendas (últimos 3 anos) + 23 Anos de bom comportamento + Muita paciência = Uma grande prenda. (Se este saldo não for suficiente podes ainda descontar na minha prenda do Natal que vem, estou não estou a pensar portar-me mal.)
Para terminar, agradeço tudo aquilo que tens feito por mim e espero sinceramente que satisfaças mesmo este desejo.
PS: Visto que estamos já em cima da hora e estas coisas tem as suas burocracias, não me importo que a minha prenda chegue ligeiramente atrasada, mas não exageres, digamos, dia 29 seria perfeito. Ah! E não precisa de lacinho.

22 dezembro, 2010

Desejos

Era eu ainda muito pequeno, tão pequeno que nem me lembro, e já tinha necessidades, quando algo não estava bem eu chamava pela minha mãe, de uma maneira diferente da de agora, mas era a única que conhecia, mais tarde tive vontade de começar a gatinhar para me deslocar á procura de algo, quando isso não era suficiente quis aprender a caminhar para me assemelhar aos demais.
Quando já sabia caminhar e percebi que isso não era suficiente, procurei chamar a atenção, aprendi a falar, depois disso continuei a querer muitas coisas, continuei a crescer, até ao dia em que ganhei vontade de ir á escola para aprender mais, mas ainda não bastava, aquilo que aprendia fazia-me ter vontade de querer ainda mais, e assim foi, comecei querer ter muitos amigos, foi crescendo pouco a pouco até ao dia em que desejei ter uma namorada, e assim foi, mas foi apenas mais uma das minhas conquistas.
Continuando a crescer, continuava a querer sempre mais, comecei a querer mais do que amigos, mais do que namoradas, mais do que simplicidades, comecei a desejar algo mais, comecei a querer algo menos exterior e mais interior, mais profundo.
Foi talvez uma das alturas da minha vida em que percebi menos aquilo que queria, perdia-me de desejos por efemeridades, por coisas sem valor, perdia-me por futilidades, e assim continuei por algum tempo. Tempo esse, necessário para perceber que havia deixado de crescer, e que estava a faltar um degrau nessa minha escada para o topo.
Um dia, num acordar diferente, encontrei esse degrau, desejei alcançá-lo. Mais uma das minhas metas, a qual foi atingida, por algum tempo posteriormente foi conquistando pequenos desejos, aprendi muito com esses mas cheguei a um ponto em que esses desejos deixaram de me fazer crescer.
Desci um degrau á procura de algo que perdera anteriormente, nesse patamar encontrei desafios que deixara escapar, comecei a perceber que não interessa o quanto subimos mas sim aquilo que subimos. Encontrei um patamar de paz, um patamar que me dava ligação para outros mais, deixei esse caminho por um tempo e foi procurando novos desafios noutros locais.
Passei assim muito tempo, tempo suficiente para aprender tudo o que tinha para aprender.
Comecei a desejar mais, comecei a perceber que o que tinha era muito mas não o suficiente. Percebi que havia um espaço que não estava fechado.
Voltei a pensar como nós humanos e eu em particular, somos insatisfeitos, como não conseguimos estar sem aprender, comecei a pensar naquilo que desejava quando era bebé, quando desejei caminha, quando desejei falar, quando desejei aprender, quando desejei ter muitos amigos, quando desejei ter uma namorada, quando desejei divertir-me, quando desejei tornar-me homem, quando desejei amar, quando desejei não perder esse amor, quando desejei não mais amar, quando desejei viver uma vida isolado até ao dia de hoje, em que depois de tanto ter desejado e de muito ter aprendido, eu continuo a ter desejos, desejos que irão ser satisfeitos mais cedo ou mais tarde mas que mais do que desejos, são degraus que me farão crescer.
Acordo agora todos os dias com um vazio dentro de mim, encontrei o desejo que outrora perdera, desejo agora muito mais, mais e melhor.
Desejo apaixonar-me e voltar a amar!

By M.

21 dezembro, 2010

Quero morrer... Um dia!

Acordo de manha, olho o céu e penso em tudo aquilo que já vivi, recordo os bons momentos de uma vida mais do que vivida, as marcas na minha mente reflectidas no espelho dos meus olhos, fazem as lágrimas correr por todas aquelas felicidades que já tive e que agora são apenas recordações, recordações que me deixam saudades, recordações de uma etapa cheia de certezas que se desfizeram.
O sol brilha no céu azul, algumas, poucas nuvens brancas tingidas com o cinzento da tempestade que se avizinha assemelham-se ao estado da minha alma.
Raios de sol ganhando vida e recarregando todo o meu coração com uma energia que nem eu acreditava novamente existir. Enxugo as lágrimas do meu rosto passando as mãos pelo mesmo, desejo poder fazê-lo na minha alma, mas ainda não é o momento. por vezes sinto a necessidade de chorar por dentro, desejar a morte e desaparecimento das recordações desta vida perdida.
Enchendo o peito com o ar fresco, sinto vontade desistir, sinto que quero morrer, o vazio continua ali, e o meu coração forte outrora é agora apenas o simples órgão que me mantém ser vivo. Desejo muitas vezes que este deixe de o fazer, desejo poder recomeçar tudo de novo, apagar tudo aquilo que me magoa, mas não tenho coragem para tal façanha. Ansiosamente espero o segundo em que sentirei tudo parar, espero sem medo, espero porque mais do que sofrer por fora e por dentro, não encontro aquilo que me falta.
Olho o sol directamente, com a certeza que a dor que os meus olhos sentirão nada será comparada com aquilo que o meu coração sente.
Desejo eternamente. “Quero morrer.”
Neste momento tudo se desfaz, fecho os olhos, tudo o que me atormenta desaparece, tudo o que me faz sofrer deixa de existir, deixo de sentir vontade de chorar. Volto a abrir os olhos, ainda com o mesmo raio de sol a queimar-me a retina, não pestanejo e percebo que não é este raio de sol que me faz sentir dor, tal como não há ninguém que me faça sentir dor, mas sim eu que aplico essa mesma dor em mim.
Baixo os olhos, choro, não só de alegria, mas por desilusão. Pergunto-me como é possível nunca ter aberto os olhos para um céu tão azul.
Recordo agora estes momentos, com um desejo, que este raio de sol não seja tão efémero.

by M.

20 dezembro, 2010

Welcome to my secrets

Se eu soubesse o significado das palavras, eu iria usá-las, se eu soubesse como escrever, eu faria isso, se eu soubesse o que dizer, não me calava, se eu soubesse como agir, assim faria, se eu soubesse como pensar, poria todo o meu cérebro em funcionamento, se eu percebesse o que me dizem, teria mais atenção, se eu percebesse o que me alguma coisa da vida, viveria de outra maneira, se eu soubesse o futuro, não teria medo, se eu entendesse o que ninguém entende eu seria diferente. Mas e então se eu soubesse tudo isto, a minha vida não teria piada.
Na cabeça tenho, pensamentos, palavras, acções, pormenores, ideias, vontades, segredos e muito mais, coisas que não entendo, coisas que escondo, coisas minhas, ali sim, tudo é permitido, ali está o meu mundo, o mundo que eu controlo, mas diferente do mundo que eu vivo, mas sim, por vezes deixo pormenores desse mundo fugirem e se juntarem a esta vida real.
Um dia, aquilo que agora é segredo deixará de o ser, um dia aquilo que não entendo, entenderei, um dia aquilo que escondo, anunciarei, um dia o medo que tenho desaparecerá, mas, nesse dia, mais do mesmo irá ocupar o mesmo espaço, tenho a certeza, e é por isso que mesmo que no meu mundo tudo seja perfeito, mesmo que muito se assemelhe á realidade, mesmo que eu acredite convictamente nisso, eu continuo a ter medo das consequências. Quem sabe um dia, todos estes medos sejam risos, quem sabe eu não estou correcto, quem sabe se eu não terei a coragem que me falta, se assim for, essa coragem passará a ser mais do que isso, as palavras serão muito mais que conjuntos de letras, as ideias serão mais do que deslocações de neurónios, os sentimentos serão mais do que alegrias escondidas e nesse dia, eu passarei de primeira pessoa do singular para a primeira do plural, em que tudo aquilo que escrever, tudo aquilo que pensar, tudo aquilo que disser terá um destinatário e esse serás tu.
Um dia saberei a verdade e assim a contarei, sem palavras escondidas, sem omissão de pensamentos, sem medo do que sinto.
Mas talvez só um dia…
By M.

Resumo!

Antes de mais, esclarecimentos: Sim estou vivo, não dei noticias porque há fins-de-semana e fins-de-semana, e nesta altura festiva há sempre algo para fazer, há sempre mais um convite, mais um jantar, mas um copo, mas ainda assim, sobrevivi, apesar de algumas mazelas no fígado e outras no corpo, é motivo para acreditar que já faltou mais para o meu corpo se revoltar contra a minha pessoa, mas começando pelo inicio.
Sem grandes prolongamentos vou resumir o meu fim-de-semana a três jantares, o que para aquelas pessoas que não sabem fazer contas significa, sexta, sábado e domingo.
Sexta-feira, jantar da empresa com gente mais ou menos conhecida, resultado final, no termino do mesmo, já toda a gente se conhecia. Muito vinho, muita comida, muita diversão, e pior de tudo, muito whisky. Em jeito de balanço, foi uma boa noite, mesmo para alguém com exame marcado para o dia seguinte.
Sábado, levantar bem cedo para um dia duro e longo. O exame correu bem, apesar de alguma dificuldade em articular qualquer tipo de pensamento. Daí até ao final do dia, que é como quem diz, até ao jantar foram apenas umas meras horas, desta feita, jantar do curso de inglês, onde, eu, pessoa com uma vida social muito activa passa apenas um par de horas semanais em tal espaço, o que significa que os conhecimentos aqui resumem-se a pouco mais de bom dia e boa tarde. Para dar uma descrição muito pouco detalhada, inicio do jantar - pouco mais de um par de pessoas conhecidas, fim do jantar - pouco mais de um par de pessoas desconhecidas. Resumindo, jantar divertido e com novos conhecimentos, que diga-se coisa que a minha pessoa adora.
Domingo, visita a uma das melhores terras do país termos vinícolas, terra do bom vinho do porto, e do bom moscatel, sem me alongar, mais uns quantos de conhecimentos, mais uns quantos de copos, mais uns quantos de amigos e acima de tudo, mais divertimento, resultado final, pessoas espectaculares e muito simpáticas, a minha pessoa já meia alegre devido ao elevado numero de requisições para o brinde e para terminar, a mala do carro com bom vinho para relembrar estes momentos daqui por uns dias, nesta época festiva.
Final de domingo, madrugada de segunda-feira, conversa interessante com alguém que me tem feito a "vida num inferno", o melhor dizendo, uma conversa que animou ainda mais o meu fim-de-semana, já nem me lembro de uns dias tão animados como estes últimos. Obrigado!!
Adenda: O natal está a chegar, o que para mim significa falta de tempo, mas haverá sempre um tempinho para este espaço, para os amigos, para a família e se possível para novos conhecimentos.

17 dezembro, 2010

2 em 1

Depois de alguns pobres textos, venho denunciar a conclusão a que cheguei.
Inicialmente comecei por pensar que a minha falta de inspiração se devia á carência de problemas ou de situações para contestar, o que não se veio a confirmar, pouco tempo depois, e após alguma preocupação com esta pobreza mental, iniciei uma outra teoria, a de que a minha inspiração, talvez, pudesse estar usurpada para uma outra actividade, contudo, voltei a negar esta teoria, pois não tinha qualquer sentido, uma pessoa com eu estar limitado a uma dada quantidade de inspiração. "Não!" Pensei eu. Então, como não sou pessoa para desistir do que é que seja, muito menos o porque de situações como esta, pôs toda a minha mente ao serviço de conspirações utópicas ou não até encontrar um motivo plausível para tal acontecimento.
Não posso afirmar com toda a certeza se de facto consegui uma conclusão cem por cento correcta, mas a uma conclusão eu cheguei e para já, parece-me a mais capaz.
Como todas as grandes questões da vida, esta acabou por se mostrar mais simples do que aquilo que eu imaginara, começando por dar grande valor a questões externas acabei por ceder perante a simplicidade de toda a minha existência, ou seja, mais uma vez, eu concluo que todo este problema tem apenas uma fonte. EU! Eu sou o motivo da ausência de palavras nos meus textos mais recentes.
E o que fiz eu? Nada, absolutamente nada, simplesmente tenho andado distraído, com falta de empatia para com o meu teclado, portanto, e visto que nada se faz sem sacrifício, cá está uma solução Head&Shoulders, ou seja, dois em um, que é o mesmo que dizer explicação e texto minimamente decente.
Gratos pela vossa atenção e compreensão,
Continuarei no activo com mais ou menos palavras.
by M.

15 dezembro, 2010

Vende-se

Designação: Procura-se novo dono! Cérebro em bom estado de conservação, como novo.

Características: Apesar de ter já alguns anos de uso, esse nunca foi de grande desgaste, pode-se mesmo afirmar que somente o ultimo ano tenha sido mais extenuante, contudo funciona em pleno das suas funções. Não tem aparentemente danos de maior.

Motivo: Falta de uso por parte do actual proprietário.

14 dezembro, 2010

Futilidades e mau humor

A sonda voyeger 1 atingiu o limite do sistema solar.
Uma mulher no Sudão foi chicoteada por usar calças.
Uma menina nasceu no Brasil com 7.1kg
A distribuição de açúcar vai ser restabelecida até ao próximo fim-de-semana.
Eu estou mal disposto!
Nenhuma destas afirmações é relevante para as vossas vidas, mas pode acrescentar algo se não fossem assim. Portanto e como hoje não é um dia sim, dou por encerrado o texto.

13 dezembro, 2010

Conhecendo Estocolmo

Visto que ainda não terminei toda a documentação dos factos passados em terras frias, hoje vou escrever algo mais sobre tais momentos.
Nos primeiros dias tratei de realizar aquilo para o qual me tinha deslocado a tal sitio, ou por outras palavras, conhecer universidades e os mestrados que me agradassem. Como Estocolmo é uma cidade bem pensada e eu já tinha tudo mais ou menos planeado, acabei por concluir tal tarefa no primeiro dia, ou melhor, no primeiro em que estive na cidade.
Quanto a universidades (instituição), infra-estruturas e cursos, só tenho uma palavra, estupefacto, não há termo de comparação, é um local com uma imensidão de oportunidades.
Nos dias seguintes, aproveitei o pouco tempo que tinha para conhecer a cidade, museus, historia, enfim, um pouco de tudo.
Foi uma visita muito enriquecedora em todos os aspectos, como já eu calculava que fosse, mas nunca esperava que tudo aquilo que pensava fosse superado, são inquestionavelmente um povo muito superior culturalmente falando.
Visitei o museu nacional, onde pude ver toda a história da Suécia, desde os seus reis até á sua cultura pelo design, que claro, foi a parte mais fascinante, visitei o museu de arte moderna, que apesar de não ser muito o meu estilo, fiz um esforço para me enquadrar no ambiente, gostei, sim, mas definitivamente não é a minha praia. Visitei também o museu nórdico, e este particularmente fascinou-me pois pude ver, ver mesmo, como viviam as pessoas na Suécia á alguns anos atrás, as suas roupas, os seus hábitos, costumes, tradições, um pouco de tudo, com o pormenor que tudo estava documentado em forma de cenário, ou seja, tudo existia, tudo estava presente, e não era em forma de pintura ou algo do género mas sim em peças materiais enquadradas nos local, foi muito engraçado sem duvida, e claro o design também aqui estava presente, mas um motivo para ao meus olhos cintilarem e congelar o tudo a minha volta enquanto bajulava todas aquelas peças mais que perfeitas.
Ainda visitei mais alguns museus mas os principais estão já documentados. Os momentos restantes da viagem foram passados conhecendo a cidade, e tirando fotos, bastantes fotos, mais propriamente cerca de 800 fotos, o que seria de nós sem as máquinas fotográficas digitais. Atendendo ao estado atmosférico que se vive naquelas terras nesta altura do ano, tenho só a acrescentar que, todas as fotos tiradas em exterior tem um elemento em comum, a neve, essa foi a característica desta viagem, mas não me posso queixar, vive-se bem, mesmo com dezasseis graus negativos, eu comprovei.
E assim chegou ao fim a minha aventura por Estocolmo, mas não acabei ainda com todas as aventuras, porque depois de uma semana em Estocolmo, ainda mal eu sabia o que me esperava. Continuarei esta narrativa num outro dia para não alongar muito mais este texto. Esperem para ver!

12 dezembro, 2010

Daqui por um ano

Inícios de 2009:
-Ei tu, vem á! Tenho algo para te dizer.
-Sim, diz lá!
-Daqui por um ano vais estar em “…” a fazer “…”. Vais ter um blog com um ano de publicações quase diárias, vais deixar de pensar da mesma maneira que pensas agora, vais ter mais responsabilidades, vais ter mais preocupações, vais sentir-te livre, vais ter memórias que não imaginas, as tuas ligações com as pessoas vão ser diferente e vais sentir que sozinho estás bem.
-Deves estar doido. Irei lá fazer tudo isso, eu sou assim e não vou mudar, independentemente do que possa acontecer. Muito menos irei para tal sítio. Há muito mais hipóteses para ir.
Hoje:
Um ano passou, um ano passou tão rápido, um ano com tantas histórias, aventuras, alegrias e tristezas e agora eu olho para trás e digo, realmente se á um ano atrás alguém viesse ter comigo e tivesses esta dialogo eu não iria acreditar, tudo apontava para o contrario, no entanto, e para fortalecer a minha filosofias de que a vida dá muitas voltas, cá estou eu, naquele sitio que nunca imaginei, fazendo algo que não sabia ser possível, com uma mentalidade 99% diferente, conheci sítios que não pensava, vivi momentos que não imaginava, conheci pessoas completamente diferentes, tive experiencias fantásticas e escrevo num blog, o que naquela altura era impensável para uma pessoa que não gostava de escrever!
Ás vezes paro a pensar nestes pormenores, pormenores que aconteceram no ultimo ano e que eu nem sequer imaginava poderem acontecer. Este ano, foi dos que mais me surpreendeu, pelo simples motivo que a minha vida deu uma volta de gigantesca e isso traduz-se em novidades inimagináveis á um ano atrás.
Mas contente estou, a minha vida mudou muito, eu mudei muito e apesar de ter os seus quês, tem também vantagens e gosto delas.
Para o ano? Não sei! Logo vejo.

11 dezembro, 2010

Alma procura-se!

Mais uma pequena pausa nas aventuras por terras nórdicas, desta vez devido a ausência de alma, alguém a viu? Perdi a minha e não sei onde, não vai ser fácil de a encontrar.
Não posso afirmar que a perdi definitivamente, mas nestes últimos dois dias é como se tivesse perdido, pois tenho deambulado nos caminhos da vida como um vagabundo numa rua deserta, não sei o que fazer, não sei o que pensar, não sei para onde ir, não sei nada.
De vez em quando sinto este vazio, sinto que nada nem ninguém me consegue preencher, apesar de continuar a minha vida normal, mas sinto um vazio que não sei explicar.
Não tenho por onde reclamar, pois não há nada que precise neste momento, sinto-me bem comigo, com aqueles que me rodeiam e com toda a minha vida. E mais, tenho de admitir que tenho andado muito bem-disposto, e bem que preciso, já algum tempo que necessitava de uma motivação exterior, e que melhor que uma boa companhia de conversa, adoro ter alguém com quem falar, alguém que consiga manter uma boa conversa durante algum tempo, alguém com quem me identifico. Como podem ver eu não preciso de muito para andar bem-disposto, considero-me uma pessoa bastante fácil de satisfazer.
No entanto estes últimos dias dão a ideia que a minha alma tirou férias, estando o meu corpo presente para o que for preciso, porque eu, o meu verdadeiro eu, tem andado com a cabeça noutro sítio.
Hoje dei por mim em caminhos pouco habituais, não por motivos definidos mas simplesmente por necessidade de algo diferente. Não me recordo que pensamentos passaram naqueles minutos, mas foi bom passar aquele tempo. Às vezes necessitamos apenas de espaço á nossa volta.
Foi agradável o passeio entre os montes, deu-me algo que não tenho todos os dias, deu-me algo diferente, algo para quebrar a rotina que tenho mantido, provavelmente esse é o problema, a rotina. Quando encontrar a minha alma tratarei de me preocupar com isso.

09 dezembro, 2010

Cabazada

A língua foi sem o maior desafio, e não porque eu tenha tentado entende-los porque isso é praticamente impossível em tão pouco tempo, mas sim refiro-me aos nomes, nomes de ruas, locais, praças, ilhas, etc., é deveras difícil pois a conjugação de letras é coisa para dar nós na língua de pessoas como eu, que mesmo falando uma das línguas mais difíceis de pronunciar não consegui aprender mais do que três palavras, e apenas uma consegui pronunciar correctamente.
Escusado será dizer que era uma comédia pedir por indicações a quem quer que seja naquela terra, pois nem eu sabia como pronunciar o local para onde desejava ir, como eles não me entendiam e ainda se desmanchavam a rir por dentro, tenho a certeza que contribui para a alegria de alguns suecos durante aquela semana. Resumindo, a minha pessoa desistiu de perguntar a quem quer que seja, e apetrechei-me de um mapa e aqui vou eu que isto do “quem tem boca vai a Roma” só funciona para línguas derivadas do latim. Em relação ás estações de metro, era ver-me contar o numero de paragens que o metro faria até ao meu destino e… voilá.
Sendo a língua um grande problema, tinha de haver uma grande solução, neste caso, não assim tão grandiosa ou aparatosa, mas sim bem resolvida por parte daqueles seres que vivem num mundo a parte. Pois se não é fácil de falar sueco então há-de falar-se alguma língua que entendam, e aqui está mais uma prova de que eles estão muito a frente de nós. Os suecos, e refiro-me a suecos, como população, mas mesmo toda, sabe falar inglês, sejam crianças de 8 anos, adultos ou idosos de 80, não houve uma única pessoa que não me respondesse a algo que dissera em inglês.
Eu sei que não é um feito assim tão grande, pois o inglês é cada vez mais a língua universal, mas comparando com Portugal, eu diria que eles nos dão uma “cabazada” das antigas, pois se pensarmos bem, só á quatro/cinco anos é que as crianças começaram a aprender inglês aos seis, lá não sei exactamente á quantos anos foi mas dizem ser á muitos mesmo, e isso pode confirmar-se pelo inglês falado, são sem qualquer interrogação um país muito desenvolvido. E isso vê-se na mentalidade de quererem que os outros os entendam, porque de certeza que eles não precisariam assim tanto de nós, mas é mais um ponto a favor deles.

08 dezembro, 2010

Mentalidades!

Estocolmo, a terra fria, a terra de uma outra cultura, a terra de uma outra gente. Durante toda a minha estadia nesta cidade eu vi neve, para onde quer que olhasse eu via neve, mas via também um mundo cheio de novidades um mundo cheio de alternativas.
Adorei esta nova experiencia, adorei conhecer aquela cultura, tudo é tão diferente, as pessoas, as ruas, os edifícios, os comportamentos, tudo, tudo era diferente, algo que eu já esperava.
As culturas nórdicas são por natureza culturas mais evoluídas, e não é preciso muito para de descobrir o porque disso, eles têm uma mentalidade mais evoluída. Pude ver por mim, que naquela terra há preocupação com tudo o que os rodeia, isso é o que mais se evidencia.
Eu sou suspeito de falar, porque para mim o verdadeiro motivo dessa evolução é a mentalidade de evolução de procura da perfeição, é a importância que eles dão ao design.
O Museu Nacional, de Estocolmo, baseia-se praticamente na evolução histórica daquele povo, onde se pode ver que desde sempre eles defendem que o design é a base de tudo, e explico para que não haja mal entendidos, eu falo do design em termos funcionais e não em termos estéticos. O funcionalismo do design sueco é a grande arma que eles têm contra o resto do mundo, são um povo que antes de se preocupar com a aparência de algo, preocupam-se com a sua funcionalidade, lá pode perceber-se que os criadores/designers, preocupam-se com as pessoas para quem estão a trabalhar em vez de pensarem no lucro que irão ter se a sua obra for bonita. Resultado, peças funcionais que cumprem a função para a qual são concebidas.
Os nórdicos preocupam-se com as pessoas antes de se preocuparem com os lucros ou com eles próprios, pode ver-se isso até numa estação do metro, onde as pessoas agem civilizadamente, pequenos pormenores fazem toda a diferença.
O museu Nacional foi sem dúvida um bom sítio de conhecer, lá conheci toda uma cultura, uma cultura avançada, uma cultura humana, não uma cultura monetária e estética.
Como designer, era um sonho fazer parte desta cultura, eles são o exemplo perfeito do processo de design, eles não se limitam a fazer, eles pensam antes de o fazer.
Um dia culturas como esta multiplicar-se-ão por toda a parte, pena é que muitas delas precisem de séculos para perceberem isso, pois enquanto existirem mentalidades fechadas e exclusivamente capitalistas, é impossível que um país como Portugal consiga atingir tal patamar.
Sabem que mais, apesar de se preocuparem primeiramente com um bom produto em vez de um produto barato, eles conseguem que esses mesmos tenham sucesso, o que faz deles um país rico.

07 dezembro, 2010

É preciso ter lata

Vou interromper a minha avaliação da última semana, porque hoje ocorreu algo que merece salientar.
Em suma o meu dia foi uma anedota, como se passou comigo eu ri-me bastante, foi mesmo hilariante. Mas eu confesso que atitudes destas fazem-me pensar como somos todos diferentes.
Eu juro que não tinha coragem para ter uma atitude destas, mas pelos vistos há pessoas que não são como eu e tem coragem para isso e para muito mais.
No local onde trabalho as pessoas têm uma mentalidade um pouco estranha, normalmente, e isto é a minha ideia, porque em termos de experiencia, tenho muito pouca, as pessoas zelam pelos seus direitos, mais do que os dos próprios patrões, com isto quero dizer que o normal é as pessoas trabalharem para receber ao fim do mês mas penso eu que também fazem por ajudar a empresa, pois como todos sabemos isso só trará vantagens. Naquela empresa eu parece-me que as pessoas só se preocupam com o patrão, ou então trabalham por desporto. Sendo um pouco mais concreto, refiro-me a horas extraordinárias, que de lei tem de ser pagas, contudo naquele sitio ninguém as recebe, até aí tudo bem, cada um sabe de si, mas quanto a mim, se não me pagam, também não trabalho, eu só cumpro a lei, contudo, por vezes acabo por ceder para bem deles, para terminar algum trabalho por exemplo, e nunca recebi um cêntimo. O que acontece é que o hoje foi dia de pagamento, e não qual o meu espanto quando vejo que me descontaram dias em que não trabalhei, claro que não fiquei contente, mas acabei por não dar valor a isso, porque se faltei, têm esse direito de descontar, mas penso que não foi uma atitude muito correcta, pois, se ele quer seguir as leis á risca, então já deveria ter começado á muito tempo.
Isto é só meia história porque a parte cómica vem agora.
Não é que um par de horas depois de me ter descontado no ordenado, tem o descaramento de vir falar comigo e dizer, passo a citar: “Amanha é preciso vir trabalhar!”
É de mim, ou este senhor não tem vergonha na cara?
Primeiro, depois de descontar, têm coragem para vir dizer para vir trabalhar. Segundo, para além de ser uma afirmação e não um pedido, o tom de voz foi de quem pensa que eu tenho obrigação de ir trabalhar só porque ele quer.
A minha reacção foi, claramente, não, mas esta gente não mede as coisas.
Depois do acontecimento de manha, não me quis chatear com a situação, mas como é obvio a partir do dia de hoje, a minha pessoa, não faz, trabalha nem mais um minuto depois da hora, muito menos a um feriado. Se ele quer cumprir a lei á risca, então que seja. Por mim tudo bem.
Adenda: Acabei por me rir da situação cada vez que me lembrava deste acontecimento.

06 dezembro, 2010

Elas são assim

Não foi preciso muito tempo naquele novo país para perceber que algo era diferente deste nosso habitat.
Eu já sabia que maioritariamente eram assim, mas nunca pensei que fosse tão levado ao extremo, e o que quero dizer?! Estou a falar precisamente da grande diferença que eu encontrei entre a Suécia e Portugal, sem dúvida foi mesmo a maior, traduzindo, estou a falar das habitantes locais, ou seja, as mulheres, mais propriamente nomeadas, Suecas, e não, eu não estou a exagerar neste julgamento, eu já conheci muitas mulheres, algumas culturas diferentes, mas sem dúvida, como as suecas eu nunca vi mulheres tão bonitas, e atenção que eu não sou fácil de impressionar.
Bastou-me metade de uma hora, ou talvez nem tanto para perceber que a diferença entre as duas culturas era abismal, não desfazendo as mulheres portuguesas, que são também muito bonitas, mas a diferença é na percentagem de mulheres deslumbrantes que por lá se vê, claro que é relativo fazer uma comparação, contudo eu atreveria a dizer que noventa por cento das mulheres com as quais me cruzei eram lindas, atractivas, concordo que a conjugação entre o loiro dos cabelos e o azul do olhos tenha uma grande quota-parte na minha avaliação, mas posso também concluir que para alem disso, porque a Suécia não tem só mulheres loiras, as mulheres daquelas terras nórdicas tem mais cuidado com a sua imagem, fiquei com a ideia que todas as mulheres tem especial cuidado com o seu aspecto antes de saírem de casa, por sua vez, tenho de admitir que as portuguesas nesse aspecto são um pouco mais desleixadas.
Conclusão, vi as mulheres mais bonitas que alguma vez vira, e apesar de todas as aventuras e outras historias que tenho para escrever sobre a minha viagem, eu não podia deixar de começar por este ponto, porque foi sem dúvida o ponto que mais me arcou naquela cultura, fiquei deveras apaixonado por aquelas mulheres. Contudo, mulheres não são tudo e irei continuar a publicar aspectos que me marcaram por lá.

Home sweet home

Estou de regresso, se bem que ainda meio abananado. Não prometo para já novidades dessa minha viagem, as o quanto antes irei fazer, e as novidades são muitas. Contudo não é fácil gerir tantas alterações em tão pouco tempo, portanto eu estarei em blackout por tempo indeterminado, mas não duradouro, em breve saíram noticias sobre aquele novo mundo que conheci e sobre as aventuras que vivi, e não foram assim tão poucas.