Vou interromper a minha avaliação da última semana, porque hoje ocorreu algo que merece salientar.
Em suma o meu dia foi uma anedota, como se passou comigo eu ri-me bastante, foi mesmo hilariante. Mas eu confesso que atitudes destas fazem-me pensar como somos todos diferentes.
Eu juro que não tinha coragem para ter uma atitude destas, mas pelos vistos há pessoas que não são como eu e tem coragem para isso e para muito mais.
No local onde trabalho as pessoas têm uma mentalidade um pouco estranha, normalmente, e isto é a minha ideia, porque em termos de experiencia, tenho muito pouca, as pessoas zelam pelos seus direitos, mais do que os dos próprios patrões, com isto quero dizer que o normal é as pessoas trabalharem para receber ao fim do mês mas penso eu que também fazem por ajudar a empresa, pois como todos sabemos isso só trará vantagens. Naquela empresa eu parece-me que as pessoas só se preocupam com o patrão, ou então trabalham por desporto. Sendo um pouco mais concreto, refiro-me a horas extraordinárias, que de lei tem de ser pagas, contudo naquele sitio ninguém as recebe, até aí tudo bem, cada um sabe de si, mas quanto a mim, se não me pagam, também não trabalho, eu só cumpro a lei, contudo, por vezes acabo por ceder para bem deles, para terminar algum trabalho por exemplo, e nunca recebi um cêntimo. O que acontece é que o hoje foi dia de pagamento, e não qual o meu espanto quando vejo que me descontaram dias em que não trabalhei, claro que não fiquei contente, mas acabei por não dar valor a isso, porque se faltei, têm esse direito de descontar, mas penso que não foi uma atitude muito correcta, pois, se ele quer seguir as leis á risca, então já deveria ter começado á muito tempo.
Isto é só meia história porque a parte cómica vem agora.
Não é que um par de horas depois de me ter descontado no ordenado, tem o descaramento de vir falar comigo e dizer, passo a citar: “Amanha é preciso vir trabalhar!”
É de mim, ou este senhor não tem vergonha na cara?
Primeiro, depois de descontar, têm coragem para vir dizer para vir trabalhar. Segundo, para além de ser uma afirmação e não um pedido, o tom de voz foi de quem pensa que eu tenho obrigação de ir trabalhar só porque ele quer.
A minha reacção foi, claramente, não, mas esta gente não mede as coisas.
Depois do acontecimento de manha, não me quis chatear com a situação, mas como é obvio a partir do dia de hoje, a minha pessoa, não faz, trabalha nem mais um minuto depois da hora, muito menos a um feriado. Se ele quer cumprir a lei á risca, então que seja. Por mim tudo bem.
Adenda: Acabei por me rir da situação cada vez que me lembrava deste acontecimento.
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