31 dezembro, 2010

Second round!

There was a time a long, long time ago
Chevys and levees played on the radio
No cell phones, just 20,000 lights
Swaying on a Saturday night alright

Can you imagine that slice of time?...

E foi assim que começou mais um dia, pelo menos o dia depois de acordar, assim e com um sentimento fantástico logo de seguida, um pensamento que me deixa ainda mais bem disposto do que normalmente sou.
As horas de sono não foram muitas, nem nesta nem na noite precedente, contudo penso que está no meu ADN não ficar frustrado por ter apenas algumas, mínimas, horas de sono, muito menos quando o motivo é algo que me agrada.
-Pai, tenho a dizer-te que apesar da tua teoria (as noites são para dormir e os dias para fazer algo útil) ter alguma razão, eu não a cumpro, nem de perto. Eu sei que até a teoria do deitar cedo e cedo erguer tem a sua lógica, mas como podes ver não preciso de crescer mais, além disso o motivo da minha despesa de horas de sono vale todos os sacrifícios, é algo que preciso, é algo que me faz crescer, portanto, apesar de serem pouco mais das oito da manha e eu já sentir que os meus olhos querem descanso, eu vou continuar o que tenho feito porque só eu sei o quanto vale a pena.
Adenda1: Mais uma noite, mais quatro horas de sono, mais uns quantos de momentos mais que bem passados, mais que aquilo que esperava.
Adenda2: Segundo dia com "sorriso estúpido" na cara, ou será que devo dizer...
Adenda3: Incompreensivelmente eu sou a única pessoa que pelo segundo dia consecutivo consigo ver um belo dia de sol, mesmo com estas nuvens de chuva?
Adenda4: Ontem tive uma sensação estranhíssima, diria mais, sensação rara, mas que me trás sentimentos fantásticos, já não me lembrava de tal como gosto disto.
Adenda5:Já alguma vez chegaram á conclusão de que há pessoas mesmo parecidas com vocês próprios? Eu já! Ontem.

30 dezembro, 2010

Que lindo dia de sol

Tricentésimo sexagésimo dia do ano de dois mil e dez, que é como quem diz um dia desta semana, mais coisa menos coisa, tivera eu um acordar frio, gélido portanto, coisa nada anormal nesta altura do ano, nada anormal nesta terra mas pouco comum para uma alma como a minha.
Tricentésimo sexagésimo quarto dia do ano de dois mil e dez, que é como quem diz, hoje, o frio continua, nada anormal atendendo ao facto de que só passaram uns meros dias, mas contudo o acordar deixou de ser gélido, foi um acordar quente, um acordar iluminado, um acordar sem vontade de dormir.
O frio mantém-se, continua a chover, nada de anormal no inverno, isso é certo, dias com vinte e quatro horas como todos os outros, mas uma coisa difere neste dois dias, coisa simples, capaz de modificar todos os minutos dessas vinte e quatro horas, algo que mais do que fazer esquecer o frio faz com que consiga ver um dia lindo pela frente. Não importa se está a chover, não importa se está frio, não importa se tenho sono.
A grande diferença entre estes últimos dias e o dia de hoje, foi aquilo a que chamo "sorriso estúpido" na cara, mas esse sorriso faz com que tudo valha a pena.
Adenda1: Para quem leu a carta que deixei ao Pai Natal informo vossas excelências que o meu pedido foi concedido, e ele veio mesmo e veio no dia que eu enumerei, afinal ainda vale a pena portar-me bem durante todos estes anos.
Adenda2: Um simples obrigado foi a única coisa que consegui dizer, fiquei sem palavras.
Adenda3: Não esperava um desfecho de ano como este, talvez isso faça com que valha mais a pena.
Adenda4: Upsss, she speaks Portuguese!

29 dezembro, 2010

Upsss!

Encontrei mais um defeito meu. Já não é novidade nenhuma que todos nós temos um pouco de egoísmo dentro de nos, contudo eu tento combater esse mesmo, até porque sou contra quem assim é, mas por vezes é difícil percebermos alguns dos nossos actos, ontem mais uma vez aconteceu algo que já não acontecia á algum tempo mas que não é a primeira vez a suceder.
Deparei-me ontem com uma atitude que mostra o meu momento sensível, o momento de necessidade de algo mais, algo que ainda não encontrei mas que me parece próximo. Já tinha percebido que por vezes tento chamar a atenção sem o mostrar, ou seja por meias palavras, mas por vezes e tal como ontem utilizo de tal maneira essas meias palavras que os supostos receptores da mensagem acabam por não perceber.
Não que seja uma questão de vida ou de morte, não que eu dependa disso, mas na maioria das vezes que isto me acontece, sinto-me incompreendido e consequentemente mal humorado, contudo o que não tem remédio remediado está, ou seja, não há nada a fazer, e acho que já sei lidar com estas situações.
Já me disseram muitas vezes que se queremos algo temos de fazer por tê-las, não ganho nada em ficar zangado ou aborrecido.
D'accord?

27 dezembro, 2010

Há muito tempo atrás

Foi há muito, muito tempo atrás, nessa altura eu não sabia metade do que sei hoje, pensava que tudo era um mar de rosas, pensava que tudo era perfeito, que tudo acontecia como eu queria, que não havia problemas, pelo menos aqueles grandes problemas, contudo, não foi preciso muito para aprender que existe muito mais para além do meu próprio mundo, um mundo imperfeito, um mundo com problemas, um mundo cheio de falhas, um mundo triste, difícil mas ao mesmo tempo entusiasmante.
Foram tempos difíceis aqueles que vivi, foi difícil aprender tudo muito depressa, foi difícil perceber a verdadeira realidade da vida, foi mesmo muito difícil, mas não impossível e como tudo na vida bastou esforço e persistência para ultrapassar esses maus momentos.
Muito aprendi, mas mais do que isso foi ter crescido com todos aqueles erros que cometi e que agora revejo como ilusórios, aprendi com eles, aprendi muito, tanto que me faz agora agradecer por tudo aquilo que passei, por todos os problemas que enfrentei, por tudo aquilo que sofri, só para me sentir forte, mais maduro e com uma visão de vida diferente daquela imatura, infantil e básica que tivera outrora.
Hoje, passado todo este tempo eu sou uma pessoa diferente, penso de maneira diferente, ajo de maneira diferente, falo de maneira diferente, sonho de maneira diferente, e tudo porque depois de tudo aquilo que passei, hoje sou uma pessoa mais completa.
Não sei o que mais irei aprender, não sei os erros que irei cometer, mas sei que agora sou menos vulnerável e que tudo aquilo de errado que fiz não voltarei a fazer, sei que por mais obstáculos que possam aparecer eu vou sempre conseguir ultrapassa-los.
E agora sei, que todos aqueles medos que ganhei depois de tudo o que vivi desapareceram, esqueci-me completamente de tudo aquilo que passei porque algo mudou, algo e fez acreditar em algo diferente, existe decerto algo mais do que uma simples vontade, eu sei isso, eu sinto isso, e é por isso que pretendo agora lutar, é um novo obstáculo, uma nova etapa.
Se tenho a certeza? Ter não tenho, mas uma coisa eu sei, um dia irei voltar a escrever, um dia irei pensar, ou bem ou mal, eu encontrarei o meu caminho

By M.

(300 posts... uhhhh)

24 dezembro, 2010

Hipocrisia

Não é que eu tenha alguma coisa que ver com isso, mas sinceramente, revolta-me, e vou escrever sobre isso. Como podem já viram, o título diz tudo. Nesta época, para alem de ruas enfeitadas, arvores a reluzir, presépios, e pessoas ás compras como se não houvesse amanha, vejo maioritariamente hipocrisia, e não venham com desculpas que é época de natal paz e amor, e tudo aquilo que isso engloba mas para mim o único termo que pode ser usado nesta questão é mesmo a hipocrisia.
Em até compreendo que as pessoa se deixem influenciar pelo espírito natalício e pela harmonia que toda a gente tenta mostrar, mas uma coisa é viver esta altura do ano em harmonia, outra completamente diferente é viver a harmonia todo o ano.
Choca-me o facto das pessoas só se lembrarem de outras nesta altura do ano, porque é natal e tal. Começam os programas televisivos para ajudar as instituições, as campanhas de solidariedade, e por aí adiante, e no a partir do dia 26 de Dezembro as pessoas esquecem-se delas. E ainda oiço pessoas afirmar, sempre é melhor ser agora nesta altura do ano do que nunca ser. Pois se assim pensam então estão no bom caminho, isso a mim não me diz nada.
Com as pessoas acontece o mesmo.
Estes últimos dias, posso afirmar que 95% das mensagens que recebi no telemóvel são de pessoas que já não vejo, nem falo á pelo menos meio ano, fantástico não é? Para mim é surpreendente, visto que isto só demonstra o quão as pessoas são egoístas e falsas.
Como não sou muito de acordo com esta situação, nem sou pessoa de me lembrar dos amigos só quando me apetece, eu não enviei, nem vou enviar uma única mensagem, as pessoas que o fizeram terão resposta minha pessoalmente, as outras, deixa-las-ei no seu egoísmo.
Em relação a mim, não sou perfeito em termos de amizade, nem consigo dar atenção a todos os meus amigos, ate porque a vida não o permite, contudo, faço-o quando assim posso, não preciso de épocas especiais para o fazer.
Não estou revoltado com o Natal, eu ate gosto do Natal, mas para mim este tem outro significado que não o de mostrar aos outros o quanto gostamos deles através de presentes. Para mim o natal é família, e assim continuará a ser porque assim é que sou feliz. A hipocrisia é a coisa que mais me revolta.
Não obstante disso, desejo a todos vós uma boa noite, e um bom dia de Natal na companhia de todos aqueles que mais gostam, não há melhor alegria do que poder estar junto daqueles que realmente se importam connosco.

23 dezembro, 2010

Querido Pai Natal

E é assim. Estava eu a ler um dos blogs que habitualmente sigo, que por estas alturas se enchem de espírito natalício, pedidos de prendas e afins, eis senão que me lembro, "Eu ainda não pedia nada ao Pai Natal!"
Não, não é uma grande falha minha, até porque já não o tenho feito há um bom tempo, no entanto e visto que assim é, penso que devido ao facto de não ser compensado nos últimos anos com a dita tradicional prenda, agora tenho algum saldo disponível. Espero que a minha teoria esteja certa, porque este ano preciso de algo bastante difícil de conseguir, no entanto, tenho a certeza se o meu querido Pai Natal, fizer cálculos como deve ser terei aquilo que desejo, portanto cá vai o pedido.
Cara Pai Natal,
Tu que me conheces e tens seguido todo este tempo, sabes de certeza que ultimamente me tenho sentido cheio de tudo, sem necessidades, por isso tenho deixado os meus pedidos para pessoas mais necessitadas. No entanto este ano, há apenas uma pequena coisinha de que necessito, algo que percebi ultimamente que me faz falta, e mesmo não determinando a minha existência, afirmo que esta terá um grande valor no meu desenvolvimento futuro.
Pois bem, assim sendo, e sabendo tu que tenho sido uma pessoa muito bondosa, principalmente nestes últimos tempos, peço-te que me dês aquilo que desejo, aquilo que sabes que me vai deixar feliz.
Relembro o saldo que tenho: 3 Prendas (últimos 3 anos) + 23 Anos de bom comportamento + Muita paciência = Uma grande prenda. (Se este saldo não for suficiente podes ainda descontar na minha prenda do Natal que vem, estou não estou a pensar portar-me mal.)
Para terminar, agradeço tudo aquilo que tens feito por mim e espero sinceramente que satisfaças mesmo este desejo.
PS: Visto que estamos já em cima da hora e estas coisas tem as suas burocracias, não me importo que a minha prenda chegue ligeiramente atrasada, mas não exageres, digamos, dia 29 seria perfeito. Ah! E não precisa de lacinho.

22 dezembro, 2010

Desejos

Era eu ainda muito pequeno, tão pequeno que nem me lembro, e já tinha necessidades, quando algo não estava bem eu chamava pela minha mãe, de uma maneira diferente da de agora, mas era a única que conhecia, mais tarde tive vontade de começar a gatinhar para me deslocar á procura de algo, quando isso não era suficiente quis aprender a caminhar para me assemelhar aos demais.
Quando já sabia caminhar e percebi que isso não era suficiente, procurei chamar a atenção, aprendi a falar, depois disso continuei a querer muitas coisas, continuei a crescer, até ao dia em que ganhei vontade de ir á escola para aprender mais, mas ainda não bastava, aquilo que aprendia fazia-me ter vontade de querer ainda mais, e assim foi, comecei querer ter muitos amigos, foi crescendo pouco a pouco até ao dia em que desejei ter uma namorada, e assim foi, mas foi apenas mais uma das minhas conquistas.
Continuando a crescer, continuava a querer sempre mais, comecei a querer mais do que amigos, mais do que namoradas, mais do que simplicidades, comecei a desejar algo mais, comecei a querer algo menos exterior e mais interior, mais profundo.
Foi talvez uma das alturas da minha vida em que percebi menos aquilo que queria, perdia-me de desejos por efemeridades, por coisas sem valor, perdia-me por futilidades, e assim continuei por algum tempo. Tempo esse, necessário para perceber que havia deixado de crescer, e que estava a faltar um degrau nessa minha escada para o topo.
Um dia, num acordar diferente, encontrei esse degrau, desejei alcançá-lo. Mais uma das minhas metas, a qual foi atingida, por algum tempo posteriormente foi conquistando pequenos desejos, aprendi muito com esses mas cheguei a um ponto em que esses desejos deixaram de me fazer crescer.
Desci um degrau á procura de algo que perdera anteriormente, nesse patamar encontrei desafios que deixara escapar, comecei a perceber que não interessa o quanto subimos mas sim aquilo que subimos. Encontrei um patamar de paz, um patamar que me dava ligação para outros mais, deixei esse caminho por um tempo e foi procurando novos desafios noutros locais.
Passei assim muito tempo, tempo suficiente para aprender tudo o que tinha para aprender.
Comecei a desejar mais, comecei a perceber que o que tinha era muito mas não o suficiente. Percebi que havia um espaço que não estava fechado.
Voltei a pensar como nós humanos e eu em particular, somos insatisfeitos, como não conseguimos estar sem aprender, comecei a pensar naquilo que desejava quando era bebé, quando desejei caminha, quando desejei falar, quando desejei aprender, quando desejei ter muitos amigos, quando desejei ter uma namorada, quando desejei divertir-me, quando desejei tornar-me homem, quando desejei amar, quando desejei não perder esse amor, quando desejei não mais amar, quando desejei viver uma vida isolado até ao dia de hoje, em que depois de tanto ter desejado e de muito ter aprendido, eu continuo a ter desejos, desejos que irão ser satisfeitos mais cedo ou mais tarde mas que mais do que desejos, são degraus que me farão crescer.
Acordo agora todos os dias com um vazio dentro de mim, encontrei o desejo que outrora perdera, desejo agora muito mais, mais e melhor.
Desejo apaixonar-me e voltar a amar!

By M.

21 dezembro, 2010

Quero morrer... Um dia!

Acordo de manha, olho o céu e penso em tudo aquilo que já vivi, recordo os bons momentos de uma vida mais do que vivida, as marcas na minha mente reflectidas no espelho dos meus olhos, fazem as lágrimas correr por todas aquelas felicidades que já tive e que agora são apenas recordações, recordações que me deixam saudades, recordações de uma etapa cheia de certezas que se desfizeram.
O sol brilha no céu azul, algumas, poucas nuvens brancas tingidas com o cinzento da tempestade que se avizinha assemelham-se ao estado da minha alma.
Raios de sol ganhando vida e recarregando todo o meu coração com uma energia que nem eu acreditava novamente existir. Enxugo as lágrimas do meu rosto passando as mãos pelo mesmo, desejo poder fazê-lo na minha alma, mas ainda não é o momento. por vezes sinto a necessidade de chorar por dentro, desejar a morte e desaparecimento das recordações desta vida perdida.
Enchendo o peito com o ar fresco, sinto vontade desistir, sinto que quero morrer, o vazio continua ali, e o meu coração forte outrora é agora apenas o simples órgão que me mantém ser vivo. Desejo muitas vezes que este deixe de o fazer, desejo poder recomeçar tudo de novo, apagar tudo aquilo que me magoa, mas não tenho coragem para tal façanha. Ansiosamente espero o segundo em que sentirei tudo parar, espero sem medo, espero porque mais do que sofrer por fora e por dentro, não encontro aquilo que me falta.
Olho o sol directamente, com a certeza que a dor que os meus olhos sentirão nada será comparada com aquilo que o meu coração sente.
Desejo eternamente. “Quero morrer.”
Neste momento tudo se desfaz, fecho os olhos, tudo o que me atormenta desaparece, tudo o que me faz sofrer deixa de existir, deixo de sentir vontade de chorar. Volto a abrir os olhos, ainda com o mesmo raio de sol a queimar-me a retina, não pestanejo e percebo que não é este raio de sol que me faz sentir dor, tal como não há ninguém que me faça sentir dor, mas sim eu que aplico essa mesma dor em mim.
Baixo os olhos, choro, não só de alegria, mas por desilusão. Pergunto-me como é possível nunca ter aberto os olhos para um céu tão azul.
Recordo agora estes momentos, com um desejo, que este raio de sol não seja tão efémero.

by M.

20 dezembro, 2010

Welcome to my secrets

Se eu soubesse o significado das palavras, eu iria usá-las, se eu soubesse como escrever, eu faria isso, se eu soubesse o que dizer, não me calava, se eu soubesse como agir, assim faria, se eu soubesse como pensar, poria todo o meu cérebro em funcionamento, se eu percebesse o que me dizem, teria mais atenção, se eu percebesse o que me alguma coisa da vida, viveria de outra maneira, se eu soubesse o futuro, não teria medo, se eu entendesse o que ninguém entende eu seria diferente. Mas e então se eu soubesse tudo isto, a minha vida não teria piada.
Na cabeça tenho, pensamentos, palavras, acções, pormenores, ideias, vontades, segredos e muito mais, coisas que não entendo, coisas que escondo, coisas minhas, ali sim, tudo é permitido, ali está o meu mundo, o mundo que eu controlo, mas diferente do mundo que eu vivo, mas sim, por vezes deixo pormenores desse mundo fugirem e se juntarem a esta vida real.
Um dia, aquilo que agora é segredo deixará de o ser, um dia aquilo que não entendo, entenderei, um dia aquilo que escondo, anunciarei, um dia o medo que tenho desaparecerá, mas, nesse dia, mais do mesmo irá ocupar o mesmo espaço, tenho a certeza, e é por isso que mesmo que no meu mundo tudo seja perfeito, mesmo que muito se assemelhe á realidade, mesmo que eu acredite convictamente nisso, eu continuo a ter medo das consequências. Quem sabe um dia, todos estes medos sejam risos, quem sabe eu não estou correcto, quem sabe se eu não terei a coragem que me falta, se assim for, essa coragem passará a ser mais do que isso, as palavras serão muito mais que conjuntos de letras, as ideias serão mais do que deslocações de neurónios, os sentimentos serão mais do que alegrias escondidas e nesse dia, eu passarei de primeira pessoa do singular para a primeira do plural, em que tudo aquilo que escrever, tudo aquilo que pensar, tudo aquilo que disser terá um destinatário e esse serás tu.
Um dia saberei a verdade e assim a contarei, sem palavras escondidas, sem omissão de pensamentos, sem medo do que sinto.
Mas talvez só um dia…
By M.

Resumo!

Antes de mais, esclarecimentos: Sim estou vivo, não dei noticias porque há fins-de-semana e fins-de-semana, e nesta altura festiva há sempre algo para fazer, há sempre mais um convite, mais um jantar, mas um copo, mas ainda assim, sobrevivi, apesar de algumas mazelas no fígado e outras no corpo, é motivo para acreditar que já faltou mais para o meu corpo se revoltar contra a minha pessoa, mas começando pelo inicio.
Sem grandes prolongamentos vou resumir o meu fim-de-semana a três jantares, o que para aquelas pessoas que não sabem fazer contas significa, sexta, sábado e domingo.
Sexta-feira, jantar da empresa com gente mais ou menos conhecida, resultado final, no termino do mesmo, já toda a gente se conhecia. Muito vinho, muita comida, muita diversão, e pior de tudo, muito whisky. Em jeito de balanço, foi uma boa noite, mesmo para alguém com exame marcado para o dia seguinte.
Sábado, levantar bem cedo para um dia duro e longo. O exame correu bem, apesar de alguma dificuldade em articular qualquer tipo de pensamento. Daí até ao final do dia, que é como quem diz, até ao jantar foram apenas umas meras horas, desta feita, jantar do curso de inglês, onde, eu, pessoa com uma vida social muito activa passa apenas um par de horas semanais em tal espaço, o que significa que os conhecimentos aqui resumem-se a pouco mais de bom dia e boa tarde. Para dar uma descrição muito pouco detalhada, inicio do jantar - pouco mais de um par de pessoas conhecidas, fim do jantar - pouco mais de um par de pessoas desconhecidas. Resumindo, jantar divertido e com novos conhecimentos, que diga-se coisa que a minha pessoa adora.
Domingo, visita a uma das melhores terras do país termos vinícolas, terra do bom vinho do porto, e do bom moscatel, sem me alongar, mais uns quantos de conhecimentos, mais uns quantos de copos, mais uns quantos de amigos e acima de tudo, mais divertimento, resultado final, pessoas espectaculares e muito simpáticas, a minha pessoa já meia alegre devido ao elevado numero de requisições para o brinde e para terminar, a mala do carro com bom vinho para relembrar estes momentos daqui por uns dias, nesta época festiva.
Final de domingo, madrugada de segunda-feira, conversa interessante com alguém que me tem feito a "vida num inferno", o melhor dizendo, uma conversa que animou ainda mais o meu fim-de-semana, já nem me lembro de uns dias tão animados como estes últimos. Obrigado!!
Adenda: O natal está a chegar, o que para mim significa falta de tempo, mas haverá sempre um tempinho para este espaço, para os amigos, para a família e se possível para novos conhecimentos.

17 dezembro, 2010

2 em 1

Depois de alguns pobres textos, venho denunciar a conclusão a que cheguei.
Inicialmente comecei por pensar que a minha falta de inspiração se devia á carência de problemas ou de situações para contestar, o que não se veio a confirmar, pouco tempo depois, e após alguma preocupação com esta pobreza mental, iniciei uma outra teoria, a de que a minha inspiração, talvez, pudesse estar usurpada para uma outra actividade, contudo, voltei a negar esta teoria, pois não tinha qualquer sentido, uma pessoa com eu estar limitado a uma dada quantidade de inspiração. "Não!" Pensei eu. Então, como não sou pessoa para desistir do que é que seja, muito menos o porque de situações como esta, pôs toda a minha mente ao serviço de conspirações utópicas ou não até encontrar um motivo plausível para tal acontecimento.
Não posso afirmar com toda a certeza se de facto consegui uma conclusão cem por cento correcta, mas a uma conclusão eu cheguei e para já, parece-me a mais capaz.
Como todas as grandes questões da vida, esta acabou por se mostrar mais simples do que aquilo que eu imaginara, começando por dar grande valor a questões externas acabei por ceder perante a simplicidade de toda a minha existência, ou seja, mais uma vez, eu concluo que todo este problema tem apenas uma fonte. EU! Eu sou o motivo da ausência de palavras nos meus textos mais recentes.
E o que fiz eu? Nada, absolutamente nada, simplesmente tenho andado distraído, com falta de empatia para com o meu teclado, portanto, e visto que nada se faz sem sacrifício, cá está uma solução Head&Shoulders, ou seja, dois em um, que é o mesmo que dizer explicação e texto minimamente decente.
Gratos pela vossa atenção e compreensão,
Continuarei no activo com mais ou menos palavras.
by M.

15 dezembro, 2010

Vende-se

Designação: Procura-se novo dono! Cérebro em bom estado de conservação, como novo.

Características: Apesar de ter já alguns anos de uso, esse nunca foi de grande desgaste, pode-se mesmo afirmar que somente o ultimo ano tenha sido mais extenuante, contudo funciona em pleno das suas funções. Não tem aparentemente danos de maior.

Motivo: Falta de uso por parte do actual proprietário.

14 dezembro, 2010

Futilidades e mau humor

A sonda voyeger 1 atingiu o limite do sistema solar.
Uma mulher no Sudão foi chicoteada por usar calças.
Uma menina nasceu no Brasil com 7.1kg
A distribuição de açúcar vai ser restabelecida até ao próximo fim-de-semana.
Eu estou mal disposto!
Nenhuma destas afirmações é relevante para as vossas vidas, mas pode acrescentar algo se não fossem assim. Portanto e como hoje não é um dia sim, dou por encerrado o texto.

13 dezembro, 2010

Conhecendo Estocolmo

Visto que ainda não terminei toda a documentação dos factos passados em terras frias, hoje vou escrever algo mais sobre tais momentos.
Nos primeiros dias tratei de realizar aquilo para o qual me tinha deslocado a tal sitio, ou por outras palavras, conhecer universidades e os mestrados que me agradassem. Como Estocolmo é uma cidade bem pensada e eu já tinha tudo mais ou menos planeado, acabei por concluir tal tarefa no primeiro dia, ou melhor, no primeiro em que estive na cidade.
Quanto a universidades (instituição), infra-estruturas e cursos, só tenho uma palavra, estupefacto, não há termo de comparação, é um local com uma imensidão de oportunidades.
Nos dias seguintes, aproveitei o pouco tempo que tinha para conhecer a cidade, museus, historia, enfim, um pouco de tudo.
Foi uma visita muito enriquecedora em todos os aspectos, como já eu calculava que fosse, mas nunca esperava que tudo aquilo que pensava fosse superado, são inquestionavelmente um povo muito superior culturalmente falando.
Visitei o museu nacional, onde pude ver toda a história da Suécia, desde os seus reis até á sua cultura pelo design, que claro, foi a parte mais fascinante, visitei o museu de arte moderna, que apesar de não ser muito o meu estilo, fiz um esforço para me enquadrar no ambiente, gostei, sim, mas definitivamente não é a minha praia. Visitei também o museu nórdico, e este particularmente fascinou-me pois pude ver, ver mesmo, como viviam as pessoas na Suécia á alguns anos atrás, as suas roupas, os seus hábitos, costumes, tradições, um pouco de tudo, com o pormenor que tudo estava documentado em forma de cenário, ou seja, tudo existia, tudo estava presente, e não era em forma de pintura ou algo do género mas sim em peças materiais enquadradas nos local, foi muito engraçado sem duvida, e claro o design também aqui estava presente, mas um motivo para ao meus olhos cintilarem e congelar o tudo a minha volta enquanto bajulava todas aquelas peças mais que perfeitas.
Ainda visitei mais alguns museus mas os principais estão já documentados. Os momentos restantes da viagem foram passados conhecendo a cidade, e tirando fotos, bastantes fotos, mais propriamente cerca de 800 fotos, o que seria de nós sem as máquinas fotográficas digitais. Atendendo ao estado atmosférico que se vive naquelas terras nesta altura do ano, tenho só a acrescentar que, todas as fotos tiradas em exterior tem um elemento em comum, a neve, essa foi a característica desta viagem, mas não me posso queixar, vive-se bem, mesmo com dezasseis graus negativos, eu comprovei.
E assim chegou ao fim a minha aventura por Estocolmo, mas não acabei ainda com todas as aventuras, porque depois de uma semana em Estocolmo, ainda mal eu sabia o que me esperava. Continuarei esta narrativa num outro dia para não alongar muito mais este texto. Esperem para ver!

12 dezembro, 2010

Daqui por um ano

Inícios de 2009:
-Ei tu, vem á! Tenho algo para te dizer.
-Sim, diz lá!
-Daqui por um ano vais estar em “…” a fazer “…”. Vais ter um blog com um ano de publicações quase diárias, vais deixar de pensar da mesma maneira que pensas agora, vais ter mais responsabilidades, vais ter mais preocupações, vais sentir-te livre, vais ter memórias que não imaginas, as tuas ligações com as pessoas vão ser diferente e vais sentir que sozinho estás bem.
-Deves estar doido. Irei lá fazer tudo isso, eu sou assim e não vou mudar, independentemente do que possa acontecer. Muito menos irei para tal sítio. Há muito mais hipóteses para ir.
Hoje:
Um ano passou, um ano passou tão rápido, um ano com tantas histórias, aventuras, alegrias e tristezas e agora eu olho para trás e digo, realmente se á um ano atrás alguém viesse ter comigo e tivesses esta dialogo eu não iria acreditar, tudo apontava para o contrario, no entanto, e para fortalecer a minha filosofias de que a vida dá muitas voltas, cá estou eu, naquele sitio que nunca imaginei, fazendo algo que não sabia ser possível, com uma mentalidade 99% diferente, conheci sítios que não pensava, vivi momentos que não imaginava, conheci pessoas completamente diferentes, tive experiencias fantásticas e escrevo num blog, o que naquela altura era impensável para uma pessoa que não gostava de escrever!
Ás vezes paro a pensar nestes pormenores, pormenores que aconteceram no ultimo ano e que eu nem sequer imaginava poderem acontecer. Este ano, foi dos que mais me surpreendeu, pelo simples motivo que a minha vida deu uma volta de gigantesca e isso traduz-se em novidades inimagináveis á um ano atrás.
Mas contente estou, a minha vida mudou muito, eu mudei muito e apesar de ter os seus quês, tem também vantagens e gosto delas.
Para o ano? Não sei! Logo vejo.

11 dezembro, 2010

Alma procura-se!

Mais uma pequena pausa nas aventuras por terras nórdicas, desta vez devido a ausência de alma, alguém a viu? Perdi a minha e não sei onde, não vai ser fácil de a encontrar.
Não posso afirmar que a perdi definitivamente, mas nestes últimos dois dias é como se tivesse perdido, pois tenho deambulado nos caminhos da vida como um vagabundo numa rua deserta, não sei o que fazer, não sei o que pensar, não sei para onde ir, não sei nada.
De vez em quando sinto este vazio, sinto que nada nem ninguém me consegue preencher, apesar de continuar a minha vida normal, mas sinto um vazio que não sei explicar.
Não tenho por onde reclamar, pois não há nada que precise neste momento, sinto-me bem comigo, com aqueles que me rodeiam e com toda a minha vida. E mais, tenho de admitir que tenho andado muito bem-disposto, e bem que preciso, já algum tempo que necessitava de uma motivação exterior, e que melhor que uma boa companhia de conversa, adoro ter alguém com quem falar, alguém que consiga manter uma boa conversa durante algum tempo, alguém com quem me identifico. Como podem ver eu não preciso de muito para andar bem-disposto, considero-me uma pessoa bastante fácil de satisfazer.
No entanto estes últimos dias dão a ideia que a minha alma tirou férias, estando o meu corpo presente para o que for preciso, porque eu, o meu verdadeiro eu, tem andado com a cabeça noutro sítio.
Hoje dei por mim em caminhos pouco habituais, não por motivos definidos mas simplesmente por necessidade de algo diferente. Não me recordo que pensamentos passaram naqueles minutos, mas foi bom passar aquele tempo. Às vezes necessitamos apenas de espaço á nossa volta.
Foi agradável o passeio entre os montes, deu-me algo que não tenho todos os dias, deu-me algo diferente, algo para quebrar a rotina que tenho mantido, provavelmente esse é o problema, a rotina. Quando encontrar a minha alma tratarei de me preocupar com isso.

09 dezembro, 2010

Cabazada

A língua foi sem o maior desafio, e não porque eu tenha tentado entende-los porque isso é praticamente impossível em tão pouco tempo, mas sim refiro-me aos nomes, nomes de ruas, locais, praças, ilhas, etc., é deveras difícil pois a conjugação de letras é coisa para dar nós na língua de pessoas como eu, que mesmo falando uma das línguas mais difíceis de pronunciar não consegui aprender mais do que três palavras, e apenas uma consegui pronunciar correctamente.
Escusado será dizer que era uma comédia pedir por indicações a quem quer que seja naquela terra, pois nem eu sabia como pronunciar o local para onde desejava ir, como eles não me entendiam e ainda se desmanchavam a rir por dentro, tenho a certeza que contribui para a alegria de alguns suecos durante aquela semana. Resumindo, a minha pessoa desistiu de perguntar a quem quer que seja, e apetrechei-me de um mapa e aqui vou eu que isto do “quem tem boca vai a Roma” só funciona para línguas derivadas do latim. Em relação ás estações de metro, era ver-me contar o numero de paragens que o metro faria até ao meu destino e… voilá.
Sendo a língua um grande problema, tinha de haver uma grande solução, neste caso, não assim tão grandiosa ou aparatosa, mas sim bem resolvida por parte daqueles seres que vivem num mundo a parte. Pois se não é fácil de falar sueco então há-de falar-se alguma língua que entendam, e aqui está mais uma prova de que eles estão muito a frente de nós. Os suecos, e refiro-me a suecos, como população, mas mesmo toda, sabe falar inglês, sejam crianças de 8 anos, adultos ou idosos de 80, não houve uma única pessoa que não me respondesse a algo que dissera em inglês.
Eu sei que não é um feito assim tão grande, pois o inglês é cada vez mais a língua universal, mas comparando com Portugal, eu diria que eles nos dão uma “cabazada” das antigas, pois se pensarmos bem, só á quatro/cinco anos é que as crianças começaram a aprender inglês aos seis, lá não sei exactamente á quantos anos foi mas dizem ser á muitos mesmo, e isso pode confirmar-se pelo inglês falado, são sem qualquer interrogação um país muito desenvolvido. E isso vê-se na mentalidade de quererem que os outros os entendam, porque de certeza que eles não precisariam assim tanto de nós, mas é mais um ponto a favor deles.

08 dezembro, 2010

Mentalidades!

Estocolmo, a terra fria, a terra de uma outra cultura, a terra de uma outra gente. Durante toda a minha estadia nesta cidade eu vi neve, para onde quer que olhasse eu via neve, mas via também um mundo cheio de novidades um mundo cheio de alternativas.
Adorei esta nova experiencia, adorei conhecer aquela cultura, tudo é tão diferente, as pessoas, as ruas, os edifícios, os comportamentos, tudo, tudo era diferente, algo que eu já esperava.
As culturas nórdicas são por natureza culturas mais evoluídas, e não é preciso muito para de descobrir o porque disso, eles têm uma mentalidade mais evoluída. Pude ver por mim, que naquela terra há preocupação com tudo o que os rodeia, isso é o que mais se evidencia.
Eu sou suspeito de falar, porque para mim o verdadeiro motivo dessa evolução é a mentalidade de evolução de procura da perfeição, é a importância que eles dão ao design.
O Museu Nacional, de Estocolmo, baseia-se praticamente na evolução histórica daquele povo, onde se pode ver que desde sempre eles defendem que o design é a base de tudo, e explico para que não haja mal entendidos, eu falo do design em termos funcionais e não em termos estéticos. O funcionalismo do design sueco é a grande arma que eles têm contra o resto do mundo, são um povo que antes de se preocupar com a aparência de algo, preocupam-se com a sua funcionalidade, lá pode perceber-se que os criadores/designers, preocupam-se com as pessoas para quem estão a trabalhar em vez de pensarem no lucro que irão ter se a sua obra for bonita. Resultado, peças funcionais que cumprem a função para a qual são concebidas.
Os nórdicos preocupam-se com as pessoas antes de se preocuparem com os lucros ou com eles próprios, pode ver-se isso até numa estação do metro, onde as pessoas agem civilizadamente, pequenos pormenores fazem toda a diferença.
O museu Nacional foi sem dúvida um bom sítio de conhecer, lá conheci toda uma cultura, uma cultura avançada, uma cultura humana, não uma cultura monetária e estética.
Como designer, era um sonho fazer parte desta cultura, eles são o exemplo perfeito do processo de design, eles não se limitam a fazer, eles pensam antes de o fazer.
Um dia culturas como esta multiplicar-se-ão por toda a parte, pena é que muitas delas precisem de séculos para perceberem isso, pois enquanto existirem mentalidades fechadas e exclusivamente capitalistas, é impossível que um país como Portugal consiga atingir tal patamar.
Sabem que mais, apesar de se preocuparem primeiramente com um bom produto em vez de um produto barato, eles conseguem que esses mesmos tenham sucesso, o que faz deles um país rico.

07 dezembro, 2010

É preciso ter lata

Vou interromper a minha avaliação da última semana, porque hoje ocorreu algo que merece salientar.
Em suma o meu dia foi uma anedota, como se passou comigo eu ri-me bastante, foi mesmo hilariante. Mas eu confesso que atitudes destas fazem-me pensar como somos todos diferentes.
Eu juro que não tinha coragem para ter uma atitude destas, mas pelos vistos há pessoas que não são como eu e tem coragem para isso e para muito mais.
No local onde trabalho as pessoas têm uma mentalidade um pouco estranha, normalmente, e isto é a minha ideia, porque em termos de experiencia, tenho muito pouca, as pessoas zelam pelos seus direitos, mais do que os dos próprios patrões, com isto quero dizer que o normal é as pessoas trabalharem para receber ao fim do mês mas penso eu que também fazem por ajudar a empresa, pois como todos sabemos isso só trará vantagens. Naquela empresa eu parece-me que as pessoas só se preocupam com o patrão, ou então trabalham por desporto. Sendo um pouco mais concreto, refiro-me a horas extraordinárias, que de lei tem de ser pagas, contudo naquele sitio ninguém as recebe, até aí tudo bem, cada um sabe de si, mas quanto a mim, se não me pagam, também não trabalho, eu só cumpro a lei, contudo, por vezes acabo por ceder para bem deles, para terminar algum trabalho por exemplo, e nunca recebi um cêntimo. O que acontece é que o hoje foi dia de pagamento, e não qual o meu espanto quando vejo que me descontaram dias em que não trabalhei, claro que não fiquei contente, mas acabei por não dar valor a isso, porque se faltei, têm esse direito de descontar, mas penso que não foi uma atitude muito correcta, pois, se ele quer seguir as leis á risca, então já deveria ter começado á muito tempo.
Isto é só meia história porque a parte cómica vem agora.
Não é que um par de horas depois de me ter descontado no ordenado, tem o descaramento de vir falar comigo e dizer, passo a citar: “Amanha é preciso vir trabalhar!”
É de mim, ou este senhor não tem vergonha na cara?
Primeiro, depois de descontar, têm coragem para vir dizer para vir trabalhar. Segundo, para além de ser uma afirmação e não um pedido, o tom de voz foi de quem pensa que eu tenho obrigação de ir trabalhar só porque ele quer.
A minha reacção foi, claramente, não, mas esta gente não mede as coisas.
Depois do acontecimento de manha, não me quis chatear com a situação, mas como é obvio a partir do dia de hoje, a minha pessoa, não faz, trabalha nem mais um minuto depois da hora, muito menos a um feriado. Se ele quer cumprir a lei á risca, então que seja. Por mim tudo bem.
Adenda: Acabei por me rir da situação cada vez que me lembrava deste acontecimento.

06 dezembro, 2010

Elas são assim

Não foi preciso muito tempo naquele novo país para perceber que algo era diferente deste nosso habitat.
Eu já sabia que maioritariamente eram assim, mas nunca pensei que fosse tão levado ao extremo, e o que quero dizer?! Estou a falar precisamente da grande diferença que eu encontrei entre a Suécia e Portugal, sem dúvida foi mesmo a maior, traduzindo, estou a falar das habitantes locais, ou seja, as mulheres, mais propriamente nomeadas, Suecas, e não, eu não estou a exagerar neste julgamento, eu já conheci muitas mulheres, algumas culturas diferentes, mas sem dúvida, como as suecas eu nunca vi mulheres tão bonitas, e atenção que eu não sou fácil de impressionar.
Bastou-me metade de uma hora, ou talvez nem tanto para perceber que a diferença entre as duas culturas era abismal, não desfazendo as mulheres portuguesas, que são também muito bonitas, mas a diferença é na percentagem de mulheres deslumbrantes que por lá se vê, claro que é relativo fazer uma comparação, contudo eu atreveria a dizer que noventa por cento das mulheres com as quais me cruzei eram lindas, atractivas, concordo que a conjugação entre o loiro dos cabelos e o azul do olhos tenha uma grande quota-parte na minha avaliação, mas posso também concluir que para alem disso, porque a Suécia não tem só mulheres loiras, as mulheres daquelas terras nórdicas tem mais cuidado com a sua imagem, fiquei com a ideia que todas as mulheres tem especial cuidado com o seu aspecto antes de saírem de casa, por sua vez, tenho de admitir que as portuguesas nesse aspecto são um pouco mais desleixadas.
Conclusão, vi as mulheres mais bonitas que alguma vez vira, e apesar de todas as aventuras e outras historias que tenho para escrever sobre a minha viagem, eu não podia deixar de começar por este ponto, porque foi sem dúvida o ponto que mais me arcou naquela cultura, fiquei deveras apaixonado por aquelas mulheres. Contudo, mulheres não são tudo e irei continuar a publicar aspectos que me marcaram por lá.

Home sweet home

Estou de regresso, se bem que ainda meio abananado. Não prometo para já novidades dessa minha viagem, as o quanto antes irei fazer, e as novidades são muitas. Contudo não é fácil gerir tantas alterações em tão pouco tempo, portanto eu estarei em blackout por tempo indeterminado, mas não duradouro, em breve saíram noticias sobre aquele novo mundo que conheci e sobre as aventuras que vivi, e não foram assim tão poucas.

28 novembro, 2010

Estocolmo

Hoje não me vou alongar muito, vim só aqui para deixar o aviso de que esta semana irei estar ausente deste espaço, (motivo), há algum tempo escrevi este texto, escrevi-o quando fiz a reserva do voo, amanha é o dia, e como podem ver na contagem decrescente já algum tempo no blog, o destino é mesmo a Suécia, mais propriamente Estocolmo, é sem dúvida a minha primeira opção de viagem, há anos que anseio por conhecer esta cultura, amanha irei realizar essa minha expectativa.
Espero divertir-me imenso e voltar com grandes histórias para publicar. Até lá estarei ausente.
Até para a semana.
Suécia aqui vou eu!

27 novembro, 2010

Escolhas

Opção 1: Viver uma vida como toda a gente, ter dinheiro para as necessidades do dia-a-dia, não ter de me preocupar com as despesas. Trabalhar naquilo que gostas, estar com pessoas que te dizem algo, ter uma família, uma casa um carro e dar-se ao luxo de ir de férias sem grandes preocupações. Viver uma vida perto da família, trabalhar perto da família e poder vê-los sempre que apetecer.
Opção 2: Alterar toda a tua vida, deixar o país, os amigos, a família, tudo aquilo que tens agora, conhecer novas pessoas, conhecer uma nova cultura, um novo país, novas mentalidades. Visitar os conhecidos uma vez por ano. Trabalhar naquilo que gostas mas de maneira diferente. Deixar tudo aquilo que é real agora para ir atrás de um sonho. Sofrer pela distância daqueles de quem gostas.

Qual das opções escolherias?

Eu tenho vindo a pensar nisso, e mesmo a primeira fazendo muito sentido para mim, principalmente pela família, eu escolheria a segunda hipótese, porque eu sei que independentemente daquilo que eu escolha, terei todo o apoio.
A segunda opção está na minha cabeça á muito tempo, e cada vez mais real, penso que será mesmo esta a minha opção mas até lá ainda muito pode acontecer. Mas estou disposto a deixar tudo aquilo que agora é uma realidade para ir atrás de um sonho, um sonho que poucos compreendem mas que para mim é parte da minha vida, não posso continuar a fugir disso, até porque tenho a certeza que caso não o faça, mais tarde ou mais cedo irei sentir arrependimento.
Eu sei que não é fácil concretizar aquilo que quero, eu sei que não é fácil tantas mudanças, mas a vontade que tenho e que sempre tive conseguirá prevalecer.

25 novembro, 2010

Um ano depois Parte2

Á exactamente um ano comecei a trabalhar, comecei a criar uma nova vida, uma vida diferente daquele que vivi, uma vida mais adulta, mais independente, mais responsável. Já por muitas vezes escrevi sobre as mudanças que esta nova vida criou a minha personalidade.
Mudei muito neste último ano, e não sou apenas eu que o digo, mas sim aqueles que me conheciam antes. Assumo que mudei muito, mas porque muitas coisas aconteceram neste ultimo ano, mas o que penso seja o principal motivo para essa mudança, foi a responsabilidade que tive de ganhar após iniciar a minha vida sem os meus pais. O facto de deixar de depender dos meus pais e ter de assumir todas as responsabilidades pelos meus actos fez com que cresce-se mais, fez com que aprendesse que existem limites.
Foi um ano em que me aprendi muito, profissional e pessoalmente, no trabalho, conheci o mundo dos negócios, conheci a maneira como as empresas funcionam, como se organiza uma empresa, enfim, coisas que até então só conhecia na teoria e que diferem em muito daquilo que na verdade são. Pessoalmente, fiz muito amigos, conheci novas pessoas, pessoas diferentes daquelas a que estava habituado, conheci maneira diferentes de abordar os problemas, diverti-me imenso, senti-me triste muitas vezes, senti-me forte, mas também frágil, ri-me muito com pessoas que nunca pensara, chorei algumas, mas tudo isto tem algo em comum, tudo isto me fez crescer, tudo isto me ajudou a tornar-me mais forte para viver o meu dia-a-dia, porque eu sei que por muito que conheça da vida, todos os dias que passam são um novo desafio e hoje, passado um ano eu sinto-me mais forte para resolver os meus problemas, mas principalmente para realizar os meus sonhos.
Só tenho que agradecer a todas as pessoas que conheci neste último ano, não fui eu que me fiz mas sim as pessoas com que me rodeei que me fizeram.
Apesar de não ter sido fácil, foi um ano que me deu grandes recordações.

24 novembro, 2010

Um ano depois

Normalmente as pessoa festejam algum acontecimento fazendo festas, eu gosto de ser mais resguardado e vou apenas escrever algo sobre o meu motivo para celebrar.
Hoje dia 24 de Novembro, faz precisamente um ano do meu grande desafio, pois é, um ano já passou, há precisamente um ano, eu tinha acabado de chegar a esta cidade, lembro-me do primeiro dia, é dos dias que mais me recordo, por bons mas também por maus motivos.
Há um ano atrás eu mudei de cidade, 300km longe da minha casa, do meu ambiente natural, longe da minha família mas com um novo objectivo, começar uma vida independente, começar a trabalhar, tornar-me mais responsável mas mais do que isso crescer.
Há um ano atrás eu tinha sonhos, tinha objectivos, tinha vontade de mudar o mundo, agora alguns desses sonhos morreram com muita pena minha, outros deles tornaram-se realidade e deram lugar a outros que aguardo para concretizar. No geral consegui realizar os objectivos a que me propus, umas vezes mais fácil do que pensava, mas como em tudo na vida, a maior parte deles foram mais difíceis de realizar, mas nunca desisti. Tinha uma ideia completamente diferente da que tenho hoje, era em certo ponto ignorante sobre o que me esperava, mas aprendi, aprendi muito neste último ano e profissionalmente agora estou muito mais maduro, apesar de não ser muito tempo, este fez-me perceber uma realidade que não conhecia até então.
Há um ano, era uma pessoa completamente diferente, mentalmente falando, era uma pessoa completamente diferente daquilo que sou hoje, cresci muito e mudei muitas das ideias que tinha, foi um ano difícil confesso, mas foi um ano que me deu muitas alegrias, foi deveras difícil aguentar a distancia, mas consegui, e agora digo com orgulho que esta é a minha terra, por passar mais tempo aqui do que na cidade em que cresci. Por vezes tenho saudades da minha vida antiga, tenho saudades dos meus pais, da minha família, da pessoa que amava, mas como tudo na vida, habituei-me e ultrapassei todos esses momentos, habituei-me a viver de outra maneira, habituei-me a outra vida, a uma vida que não conhecia mas que se tornou a minha rotina.

23 novembro, 2010

Mentirosos Part2

Por vezes sentimo-nos tristes, sentimo-nos sozinhos, sem ninguém com quem conversar, e nesses momentos procuramos aquela pessoa que nos é mais importante, essa devia sentir-se privilegiada perante todas as outras porque para além de ser alguém a quem podemos chamar de amigo, está acima de todos os outros, é aquela pessoa em quem mais confiamos.
No entanto essas pessoas não percebem em que ponto estão, não percebem o quão precisamos delas quando simplesmente dizemos um olá. Porque talvez essas pessoas não nos olhem como um simples amigo, ou se olham, acham-se superiores a isso e nunca irão precisar de ninguém.
Continuo a ver pessoas destas, aliás não vejo mais do que pessoas assim, infelizmente para vocês, porque eu recorro muito raramente a quem quer que seja, já mesmo por culpa deste “pequeníssimo” pormenor. Um pormenor que faz toda a diferença, porque a amizade é feita de pormenores, coisas pequenas, coisas nas quais nunca pensamos mas que na verdade fazem uma grande diferença.
Pois bem, agora invertendo os papeis, e se quando alguém com a qual nos preocupamos precisa daquilo que precisamos, será que devemos fazer o mesmo que todos os outros nos fizeram ou devemos simplesmente ser verdadeiros amigos e preocupar-nos com o real problema.
Eu, por muito que mereçam, e muitas pessoas já mereceram, não consigo recusar uma palavra de apoio, porque eu sei quando as pessoas precisam de mim, como as ajudar e mesmo como elas se sentem, porque infelizmente para mim, já me fizeram passar por isso vezes demais sozinho, contudo não deixo de ser quem devo ser e fico feliz por ajudar aqueles que precisam.
Mas fico desconsolado quando existe sempre uma desculpa para ajudar um amigo. Para mim um amigo é um amigo e não me lembro de recusar ajudar um amigo, muito menos criar desculpas que por muito que possam ser verdade, não deixam de ser desculpas, porque no mundo em que vivemos podemos ajudar as pessoas mesmo que estejamos longe, basta para isso que queiramos.
Mais uma vez fiz o que tinha de ser feito, triste é que as pessoas não vejam isso, continuam a arranjar desculpas para o seu egoísmo e egocentrismo, acho que fazem muito bem, continuem assim.
Eu adorei ajudar, mesmo que não o tenhas feito por mim recentemente,

Mentirosos

Existe realmente tal coisa?
Eis a questão. Muitos dizem que sim, outros aceitam que é uma realidade, outros porem acreditam mas por vezes questionam-se, os restantes, como eu, já acreditaram mas agora não faz qualquer sentido.
Existe algo que caracteriza tal fenómeno, algo que nem poucas vezes estamos dispostos a fazer, algo que tem demasiada importância para aquilo que merece, talvez seja apenas a minha opinião, mas a verdade é que ninguém, mas ninguém, consegue definir, o porque, o quando nem o como, simplesmente dão esse pequeno prémio a alguém. E digo premio porque não é mais do que isso, é um premio que uma outra pessoa precisa, algo que espera como se de uma recompensa para algo se trata-se. Mas afinal isto não deveria ser um estado de alma? Não deveria ser algo tão maravilhoso que por nada nem ninguém consegue exprimir?
As pessoas continuam fúteis, agarradas ás suas ideias, agarradas àquilo que lhes é incutido, àquilo que lhes impõe, e no fim? No fim o que resta?
Não resta mais do que vazio, não resta mais do que ausência, esquecimento e mais do que isso, mentiras, nem mesmo aquilo que é suposto ser um grande marco é relembrado. Tudo porque pessoas vazias não podem dar nada a outro, então tudo se baseia em mentiras.
Isto é tudo sobre aquele grande sentimento estúpido, fácil e enganador ao que as pessoas ignorantes, vazias e pobres chamam de amor, tudo se resume a isso, o amor, ou o que essa palavra significa, ou que pretende exprimir, não é quantificável, não pode ser medido, nem mesmo alguém consegue descreve-lo então eu pergunto-me, porque razão as pessoas teimam em usar essa palavra, teimam em admitir que o que quer que isso seja, existe, alguém já o viu? Alguém já lhe tocou? Alguém já o sentiu? Alguém já o cheirou? Alguém já o ouviu? Bem me parecia que não. Portanto não vejo motivo para continuarmos a mentir uns aos outros dando a alguém um premio e esperando receber outro em troca. Um estúpido “amo-te” é algo inquantificável, como é que alguém pode sequer ficar contente por ouvir ou ler tal palavra. Só porque fica bonito? Só porque sou-a bem? Façam-me um favor, se querem acreditar nessa espécie de sentimento intitulado “maravilhoso” façam-no mas convosco próprios, não metam os outros ao barulho, não sejam mentirosos, porque hoje dizem a um amanha estão a dizer a outro!

21 novembro, 2010

Help me!

Porque razão nos preocupamos com as pessoas, e fazemos os possíveis para ajudá-las quando sabemos que algo não está bem? Porque razão perdemos o nosso tempo com um amigo? Porque razão ficamos contentes quando ajudamos alguém?
Para estas perguntas eu tenho respostas, mas há uma pela à qual eu não consigo responder, Porque razão essas mesmas pessoas que ajudamos um dia, não sabem ver quando também precisamos de ajuda?
Sou teu amigo, preocupo-me contigo, gosto de falar contigo, são frases que se trocam a quando da pergunta porque razão falamos tanto.
O problema é que isto são só palavras porque na realidade as pessoas não fazem nada disso, dizem estas coisas só porque fica bem, para que os outros gostem de nós, mas quanto a mim isso não vale nada, porque apesar de serem palavras que gostamos de ouvir, damos-lhe mais valor quando não estamos bem e precisamos de alguém com quem falar, é nessa altura que vemos o quão verdadeiras são as pessoas.
Pior que isto dito desta maneira, só mesmo se reportar o facto de que ontem percebi que alguém precisava de mim e fiz aquilo que achava correcto, mesmo depois de todas as desilusões e contra aquilo que tenho vindo a defender, mas quando se trata de um amigo, eu prefiro dar o melhor de mim, como é obvio fiquei contente por ajudar alguém de quem gosto, mas a historia não termina aqui, porque isto é apenas meia historia, mas como podem imaginar pelo inicio deste texto, hoje foi a minha vez de precisar de falar com alguém, e imaginem a quem eu recorri, precisamente á pessoa que se intitula amigo e que ontem mereceu todo o meu apoio, o que essa pessoa fez?
Não vale a pena responder, simplesmente mais uma desilusão.
Parabéns, conseguiste mais uma vez!
Não sou de vinganças, mas se não me ajudam não esperem que faça isso por vocês.

18 novembro, 2010

Dedos no ar

Estou de volta, mais duro e frio do que antes, durante alguns momentos estiver perdido, estive á deriva, sem saber o que fazer, sem saber o que pensar, sem saber por onde ir. Agora sei, sei que tudo tem uma razão para acontecer, sei que tudo o que faço tem um antecedente e este meu estado tem vindo a ser preparado há já algum tempo por mim, mesmo não dando conta daquilo que se passava dentro da minha cabeça, contudo eu sabia que as coisas estavam a mudar, foram várias as vezes que disse isto para outros, mas nunca sabia verdadeira razão para isto.
Não é que agora tenha uma razão em concreto, mas agora tenho uma orientação a seguir, mais uma vez esta foi me dada por alguém que não soube aquilo que estava a fazer, contudo fez-me abrir os olhos para alguns aspectos da minha vida.
Não necessito de começar uma nova contagem, não precisa este de ser o dia zero, não o poderia ser, pois tudo aquilo que está para trás tem influência naquilo que virá.
Às vezes é difícil apercebermo-nos sozinhos de certos pormenores da nossa vida, é difícil percebermos o que está mal e algumas pessoas sabem escolher o momento certo para dizer algo, sabem escolher o momento em que estamos a precisar de uma verdade.
Hoje ouvi uma verdade que desde sempre conheci, mas que nunca me tinha apercebido que era o meu ponto fraco e és este que me causa tantos problemas.
Depois de ouvir e reflectir sobre isso acordei para uma realidade diferente, como se a minha vida começa-se apenas hoje.
Tenho escrito ultimamente coisas sem muito sentido para quem as lê mas para mim que as escrevo são mais do que palavras e mesmo sendo a escrita a minha maneira de me mostrar mais do que aquilo que mostro, ninguém me conhece, nem mesmo aquelas pessoas que eu achava que sim, nunca, mas nunca ninguém me conheceu, nem nunca ninguém me conhecerá, posso garantir.
Eu conheço-me melhor que qualquer outra pessoa o que faz de mim um privilegiado em relação ao que á minha vida diz respeito, portanto não me digam como viver, não me digam como pensar, não me digam como agir, eu sou o único que o pode fazer.
Aqueles que pensam que me conhecem estão enganados, nunca ninguém me conheceu, nem mesmo quando foi fraco e mostrei aquilo que sou. Agora?! Meta o dedo no ar quem me conhece!

17 novembro, 2010

Mais do mesmo

Estou completamente drogado com a quantidade de coisas boas que tenho na vida, no entanto continuo zangado com a minha vida.
Talvez seja uma overdose de boas pessoas que me rodeiam, de amigos de tudo, mas mesmo assim quero mais, quero porque é a minha vida, é aquilo que definirá os meus pensamentos no futuro, é aquilo que vou pensar quando for velho e pensar em tudo aquilo que vivi.
Sou um insatisfeito eu sei, e não, não estou satisfeito com a minha vida, continuo de ideias fixas, continuo sem fé, mesmo tendo consciência que estou a ser egoísta, não me importo com isso, estou demasiado cansado de tudo aquilo que vivi até hoje para querer ter mais problemas, já me chegam aqueles que eu próprio crio sem razão, não preciso que ninguém crie problemas por mim. Assim sendo, estou isolado do mundo e assim continuarei. Sozinho, mas satisfeito com o pouco que tenho.

16 novembro, 2010

Os prazeres da vida

Já algum tempo que me venho apercebido que desde que deixei os estudos que a minha vida teve uma mudança quase drástica, em simultaneidade com o inicio de uma vida laboral e de um horário pouco flexível, ajudou a essa mudança.
Quando estudava, tinha mais tempo livre e consequentemente desperdiçava-o fazendo coisas menos produtivas, coisas que não me enriqueciam em nada, agora e depois de quase um ano de trabalho, apercebo-me que deixei de realizar actividades pouco produtivas ou desperdiçar tempo com coisas que não me dão nada.
O facto de trabalhar nove horas por dia e ter as restantes horas completamente preenchidas, ou melhor, com prioridades estabelecidas, faz com que não perca tempo a ver televisão, com programas estúpidos, fúteis e sem conteúdo, deixei também de desperdiçar tempo em vídeo jogos, deixei de passar horas em frente ao computador, talvez porque agora o faço no meu horário de trabalho, deixei de realizar tarefas que até aquela data eram quase obrigatórias na minha vida, mas com as mudanças que a minha vida teve, tive de estabelecer prioridades, ou seja, escolher aquelas actividades que me dão mais prazer, aproveitar melhor o tempo, tornar-me uma pessoa mais culta.
O que sinto em relação a isso é que foi uma das coisas boas que a vida de trabalhador me trouxe, e agora vejo que muitas das coisas que fazia anteriormente eram simplesmente tempo gasto, obviamente a maturidade que ganhei com a mudança de vida e de responsabilidades também ajudou, mas fico feliz por me ter tornado uma pessoa assim, pelo menos sinto que desperdiço o meu tempo enriquecendo-me com algo em vez de desperdiçá-lo apenas por prazer!

15 novembro, 2010

Se calhar é isto!

Já tive uma grande amizade, uma amizade de partilha, com alguém que estava sempre ao meu lado, que me ajudava em tudo o que eu precisava, entendia-me, percebia quando algo não estava bem, mesmo sem eu dizer uma palavra, alguém que me dava motivos para sorrir, alguém que tornava a minha vida mais completa, alguém que me dava um motivo para acordar todos os dias com um sorriso na cara, alguém com quem eu sabia que podia contar, alguém que me ouvia, alguém que me fazia uma pessoa completa.
Era uma amizade verdadeira, uma amizade que durou algum tempo, uma amizade que me deixa saudades, uma amizade que me deu muito mas que no fim me tirou tudo, uma amizade especial que nunca vou esquecer, uma amizade com alguém que me marcou, alguém que estará sempre nas minhas recordações, porque independentemente do desfecho as recordações são imensas e difíceis de esquecer, recordações de bons momentos, recordações de loucuras, recordações de sorrisos, recordações de lágrimas, recordações de tudo, de nada mas principalmente recordações dessa amizade, dessa partilha, recordações dessa pessoa.
O fase em que escrevo este texto não é a melhor que já vivi, sem saber ainda muito bem o porquê, se calhar por falta de uma amizade como esta, no entanto as recordações fazem-me sorrir por dentro, mas chorar por fora com saudades desses momentos, dessa amizade, dessa pessoa.
Talvez um dia consiga encontrar alguém assim, alguém que me complete como essa pessoa o fez, alguém me faça acreditar novamente nas pessoas e naquilo que elas nos podem dar, actualmente continuo desiludido com todas a pessoas, e isso faz-me não esperar muito de ninguém, talvez essa seja a melhor maneira de deixar que alguém me surpreenda, alguém que preencha o espaço que essa pessoa deixou.
Era sem duvida uma amizade especial que me deu muito mais do que outro alguém consegui, infelizmente estraguei essa amizade quanto lhe pedi em namoro!

Lutar

Desistir não é palavra para o meu dicionário, mas por vezes coisas simples tornam-se difíceis de perceber. Esses acontecimentos fazem-nos rever tudo aquilo em que acreditamos, esses acontecimentos fazem-nos mudar de ideias ou mesmo de personalidade. Desistir é fugir aos problemas, desistir é assumir que perdemos mesmo antes de lutarmos, é afirmarmos que somos fracos em algo. Eu estou a desistir, não porque me sinta fraco, não porque esteja a fugir a algo mas sim porque não quero lutar.
A nossa vida é uma constante batalha, muitas vezes lutamos por algumas pessoas, mas a maioria das vezes fazemo-lo por nós próprios, quando assim é significa que nos falta algo, que procuramos aquilo que não sabemos se existe.
Neste momento estou a desistir, por muitas razões, não só porque não preciso de nada mais na minha vida mas também porque não quero lutar por ninguém, estou cansado de tantas voltas na minha vida, eu simplesmente preciso de uma planície verdejante sob um céu azul cheio de sol. A minha vida precisa de sossego, precisa de paz, não preciso de um inferno constante, não preciso de complicações por mais que estas façam a vida valer a pena.
Desisti das pessoas mas não desisti de mim, apenas quero uma vida simples á minha maneira, não é fácil criar essa ilusão mas também não é fácil viver lutando por pessoas vazias.
Estou a aprender uma nova vida, estou a tornar-me uma pessoa diferente, estou a ser eu sem uma sombra, é assim que quero ser, é assim que vou lutar a partir de hoje, chega de desvios, o caminho já é suficientemente longo para desperdiçar tempo com futilidades, com coisas de pouco valor.
Gostava da minha vida, da maneira que a vivia, mas agora, vivo a minha vida da maneira que gosto.

13 novembro, 2010

24 Horas sem fé

Numa primeira e prematura análise, pouco tenho a dizer, apenas posso confirmar que tudo aquilo que penso se está a confirmar, as pessoas realmente não valem muito, valem mesmo muito pouco. Para onde quer que olhe só vejo superficialidade, só vejo pessoa fúteis, só vejo pessoa egoístas, preocupadas consigo próprias e em satisfazer as suas necessidades, pessoas que se lembram do amigos, mas só quando precisam algo delas, mesmo que seja só atenção.
Em relação a mim, estou a aprender a compreender-me sozinho, mentalizando-me de que nada existe para além da minha vontade, de que para fazer como todos os outros posso fazê-lo sozinho, posso falar comigo próprio quando me sentir sozinho, e porque não? Posso ir ao café e simplesmente vislumbrar a quantidade idiota de pessoas falsa que por lá se passeiam, posso ouvir fazer coisas que me alegrem em vez de aturar alguém que não tem vontade de o fazer por mim.
Nunca foi uma pessoa muito ligada aos outros e acho que esta vontade que tenho agora é só um reforçar daquilo que tenho vindo a fazer até agora.
Enquanto me divirto a ver comportamentos moralmente aceitáveis, solto gargalhadas interiores com a hipocrisia que o meu olhar atento detecta, olhar os outros é algo que vazia apenas para passar o tempo, mas olhando com mais atenção é fantástico ver aquilo que os outros tentam esconder.
Consigo imaginar pensamentos de pessoas que se sentem revoltadas com aquilo que fazem, aquilo que ouvem, aquilo que vêem, eu não quero ser assim, se tiver que ser, que o seja para que todos o vejam, não ando neste mundo para alegrar ninguém, e não tenho qualquer problema que as pessoas me detestem, aliás és um prazer, bem me sinto com esses sentimentos, esses tornam-me mais forte.
Nestas primeiras horas em que desisti de acreditar nas pessoas, entrei numa nova filosofia de vida, recuso o contacto estúpido e deficiente com pessoas que por muito que conheça não me sabem dizer muito. Boas pessoas somos todos, mas nem todos podem ser pessoas boas. Não ando a procura dessas pessoas, porque foi por acreditar que essas pessoas existiam que perdi a minha fé em todas as outras, as pessoas tem o valor que lhes queremos dar e para mim as pessoas perderam o valor, o valor a fé.
Agora acredito no nunca.

11 novembro, 2010

Perdi a minha fé

O meu coração não bateu mais forte, não tive atitudes violentas, o mundo não desabou em cima de mim, simplesmente perdi algo, senti naquele momento que algo que estava em mim desaparecera, a minha alma deixou-me e a única coisa que me ocorreu foi, não acredito mais.
Dizem por aí que podemos perder tudo e mais alguma coisa, dizem que tudo depende de nós, dizem que devemos acreditar e dizem também que a fé é a ultima a morrer, a minha morreu hoje, senti-a a evaporar-se, não foi triste, não foi doloroso, não foi duro, foi sim aliviante.
Sentia-me cheio, sentia-me sem espaço para mais nada, senti que estava a chegar ao limite, e esse limite chegou hoje, eu sei, eu sei que amanha não será mais a continuação do dia que hoje fora, sei que amanha não irei esperar mais nada, sei que tudo o que me enchia acabou de sair, sinto-me vazio, sinto-me completamente aberto para uma nova vida, mas sinto uma pequena limitação.
Já não me conheço, já não sei quem sou, já não recordo aquela pessoa, se isto aconteceu foi por um motivo, agora o motivo é ainda maior, agora não importa quem nem porquê.
Novas mudanças virão, muitas mudanças, o amanha faz parte do futuro, o futuro faz parte daquilo que quero.
Perdi a minha fé na última coisa que acreditava, não voltarei a desconcentrar-me, ninguém me conhece, não tenho dúvidas.

Não julgues um livro pela capa!

Quando o livro se abre, todos aqueles que desejarem podem folhe-á-lo, não interessa quem nem porquê, simplesmente todas as palavras que lá estão se tornam um bem comum.
No entanto não é fácil escolher um livro, é um longo processo do qual poucos se apercebem, quando olho, começo por julgar a capa, e muitas vezes tiro ideias erradas do que estará no seu interior, e julgar um livro pela capa não é um bom começo.
Passo depois ao prefácio, aquilo que me dá mais alguma informação sobre aquilo que estou prestes a descobrir, mas mesmo assim por vezes não é o suficiente para me fazer avançar para as páginas cheias de informação.
Por vezes compro livros pela primeira impressão que retiro da capa, esses por vezes desiludem-me, outras tornam-se grandes experiencias, mas normalmente opto sempre por analisar o prefácio e aí sim posso já formar alguma opinião sobre o dito.
Quando algo num livro me fascina consigo ler o seu interior, absorver a sua informação, viajar para um mundo completamente diferente, posso passar palavra a palavra, frase a frase, página a página, até que chega o fim, chega o fim da informação, depois disso só me resta decidir se quero que o livro morra na estante ou se realmente ele me deu algo que precisava, e aí continuarei a escrever a historia á minha maneira.
E se o livro forem as pessoas que me rodeia, e se tudo aquilo que eu aqui escrevi for aquilo que eu faço na minha vida? Pois para mim é, funciono assim, tal como muita gente, agora depende de cada um saber retirar a informação importante e saber utilizá-la, as pessoas estranhas só o são quando vejo a capa, porque quando vejo o seu interior, normalmente encontro bons amigos.

09 novembro, 2010

Gelo

Estou frio, completamente gelado, não sinto os meus pés, as minhas mão nem todo o meu corpo, consigo pensar embora que pouco claramente, consigo articular alguns pensamentos, coerentemente ou não, consigo criar imagens na minha cabeça, como se os meus olhos estivessem a ver aquilo que eu imagino, mas não, não estão, estão fechados, todo o meu corpo está imobilizado, por mais que force o movimento eu não consigo, não consigo mexer um milímetro que seja.
Não sei que se passa comigo, quero abrir os olhos, quero sair daqui, quero procurar aquilo que me falta, viver o que ainda não vivi, preciso imediatamente de sair daqui.
Sinto o meu coração a bater, estou vivo, sei que estou, mas não estou completamente vivo, não tenho falta de ar, os meus pulmões estão a funcionar correctamente, mas o que é isto?
As imagens vão continuando a correr na minha cabeça, cada vez tornam-se mais claras, consigo ver que está comigo, consigo sentir. Estarei a sonhar? Tento despertar mas nada, não sei, não conheci outrora tal estado, não sei definir aquilo pelo que estou a passar.
Nada do que deveria ser é, nada do que tento fazer consigo, como cheguei a este ponto? Como é possível alguém querer e não poder, eu quero tanto abrir os olhos, eu quero tanto mexer uma mão, eu quero tanto poder tocar, mas eu simplesmente não consigo, porque simplesmente quando estou contigo tudo congela, porque tu és simplesmente a pessoa que me aquece o coração e faz tudo o resto perder a importância, tu és simplesmente aquela pessoa que eu quer ver quando abrir os olhos, tocar quando me mexer, tu és e sempre será aquela pessoa que me congela independentemente de tudo o que me rodeia.

By M.

08 novembro, 2010

Responsabilidades

Já perdi a conta das vezes que já escrevi aqui sobre responsabilidades mas vou voltar a fazê-lo, porque de todas as vezes é por uma situação diferente.
Continuo sem perceber o porquê de isto estar sempre a acontecer. Eu compreendo que não somos perfeitos e que às vezes erramos, mas por favor, se assim é, pelo menos tenham a decência de tomar precauções.
Eu tenho as minhas próprias responsabilidades e não gosto de faltar para com elas, mas às vezes, e por este às vezes refiro-me a hoje, tive obrigatoriamente de falhar aos meus compromissos, imagine-se porquê, por culpa de alguém que não soube tratar das suas responsabilidades como deveria.
Não imaginam como fiquei fulo quando me disseram que afinal aquilo que era uma certeza na sexta-feira hoje já não era, e eu fico a olhar para eles e a pensar, mas afinal de quem é a culpa? Olho para um e está com cara de quem quer dizer, eu não tenho culpa, olho para outro e só diz ao anterior, então o homem está aqui e já nem devia estar, mas a verdade é que nem um nem outro me deu soluções para o sucedido, já é mau com uma pessoa, mas quando é numa empresa ainda é pior, acho que não pode haver mais falta de profissionalismo.
Depois claro, eu que nem devia ali estar tive de resolver as coisas, e claro prejudicando-me a mim, como é óbvio aqueles dois senhores que não souberam fazer o trabalho deles saíram impunes, e eu que é que terei de trabalhar horas extra para compensar trabalho mal feito de pessoa incompetentes.
Eu gosto de ser rigoroso comigo próprio e levo os meus compromissos com bastante importância, depois acontece-me isto. Não gosto de arranjar problemas aos outros mas isto não interfere apenas comigo, não vou tolerar outra situação semelhante, isto não pode acontecer, nem á primeira vez, se me deram uma certeza na sexta-feira só tinham de a cumprir.

07 novembro, 2010

Imparcial

Eu não gosto de tornar este espaço num sítio de discussão, mas desta vez peço desculpa antecipadas, se ferir algumas susceptibilidades, mas, meus caros seguidores ou não, este jogo foi brilhante, foi simplesmente maravilhoso ver aquela bola a bater nas redes com tanta graciosidade. Desde golos de calcanhar até remates de longe, não podia pedir mais.
Como já perceberam eu estou a ser imparcial, não tomando partido de nenhum clube, nem mesmo daquele que ganhou, o FCP, não quero que pensem que não sei ver as coisas como elas são, ou melhor, como foram, porque foram cinco, nada mais, nada menos, apenas uma mão cheia. E que satisfação me deu festejar o ultimo golo, tudo por culpa daquele senhor vermelho que estava sentado na mesa do café em frente á minha. Fiquei com pena dele, sinceramente, e acabei por não perceber se ele não via mesmo bem os lances de que reclamava ou se era mesmo dor de cotovelo, enfim, da próxima vez pergunto-lhe.
Quanto á equipa que jogou de azul e branco, eu já sabia que iria ganhar, e o prognostico que dei durante o dia era de 4-0, contudo as minhas previsões não se confirmaram, se calhar teria sido melhor para alguns mas por mim está bem assim.
Por motivos de força maior não pode estar com a comitiva habitual, tive pena, tive mesmo, mas há coisas que temos de abdicar, e haverá sempre uma outra próxima, desta feita será dentro de alguns meses, no chamado inferno, que hoje deve estar gelado, por causa do frio obviamente.
Peço mais uma vez desculpa por publicar algo fora do contexto, mas como achei pertinente e não tenho assim nada muito mais importante para contar, cá fica o verdadeiro comentário imparcial. Até os comemos!

05 novembro, 2010

Home Sweet Home

Eu sou, definitivamente um menino dos paizinhos, e porquê? Porque cheguei hoje a casa depois de algumas semanas fora, diga-se o maior período sem ver os meus pais, e foi bastante agradável. Sentei-me com eles, estive a conversar, contar novidades, saber de histórias da terrinha, tratar de alguns assuntos pendentes e afins. Pois bem, acho que agora encontrei o momento de harmonia entre nós. Estive algum tempo fora e apesar de mantermos contacto frequentemente, não nos encontrarmos fisicamente é diferente, não é que me tenha custado porque a vida é mesmo assim e já estou habituado a aceitar aquilo que a vida me dá, mas tenho que admitir, e talvez por ter estado tanto tempo longe, soube bem regressar e passar algum tempo com eles, fez-me sentir como uma criancinha que precisa de mimo.
Não são os mimos infantis que preciso mas sim o simples facto de eles estarem aqui só para me ouvir ou para me ajudar faz com que sinta que posso sempre contar com eles e que só eles me compreendem tão bem.
Apesar de já me sentir e ser crescido, ao ponto de achar que a minha vida pode já ser vivida sem eles, nada muda o facto de que preciso deles independentemente da idade que tenho, independentemente do dinheiro na conta bancária, independentemente da quantidade de amigos para me preencher o tempo, eles serão sempre os meus pais, e mesmo eu tendo aumentado a distancia entre as nossas vidas eles vão sempre sê-lo e serão sempre os melhores pais do mundo, porque são os meus pais e porque eles me deram tudo aquilo que tenho hoje.
Voltar a casa foi estranho mas agradável, já tenho a conversa em dia, já está tudo tratado, já me ri, já tive conversas sérias, já concordei mas também já disse que não, já senti falta da minha outra vida mas também já desejei poder ficar mais tempo.
Mas no final do fim-de-semana tudo volta ao normal, e ainda bem que assim é, porque mesmo indo embora com vontade de ficar, é assim que as coisas tem de ser, porque só assim conseguirei ter a mesma sensação quando voltar da próxima vez.
Porque o que é demais também cansa, eu já sou crescido e já preciso do meu espaço, mas para eles serei sempre pequenino, eu sei, mas também não quero crescer, porque eles são as melhores pessoas que conheço, eles são simplesmente eles.

04 novembro, 2010

Inteligência... é com inteligência

Não há como trabalhar sem pressão. Apesar de gostar de pressão quando trabalho, por vezes é complicado, porque quando a responsabilidade é muita não pode haver erros, quando assim é a melhor maneira é aliviarmos e fazermos as coisas a seu tempo.
Pois bem, após o meu ultimo post de revolta acerca da pressão que tinham depositado em mim, tomei uma atitude mais pacífica e calma, esquecendo-me dos prazos que deveria cumprir e trabalhando como deve ser.
Esta atitude de serenidade deu-me uma grande vantagem, pois não só consegui acabar o que tinha previsto para hoje, como adiantei trabalho que deveria ser realizado amanha, ou seja, estou a um passo de ir de fim-de-semana, descansado e sem pensar na próxima semana de trabalho, pois se tudo correr bem amanha estará tudo pronto e este assunto fica encerrado.
Sem dúvida que no final do dia o sentimento de alivio e de auto-superação foi superior ao cansaço psicológico de nove horas de trabalho mental e são estes momentos em que sinto que nada é impossível, tudo pode ser feito e tudo pode ser conseguido, só é necessária calma e inteligência, tendo isso não temos com que nos preocupar.
Mais uma vez estes sentimentos vêm reforçar o meu ego, adicionando ainda mais auto-estima e importância egocêntrica ao meu eu, que diga-se já é demasiada. No entanto, não tenho porque recusar aquilo que sou, se isso me faz feliz e se consigo provar a mim próprio que sou melhor do que todos os outros a todos os níveis, então só tenho de ficar contente por ser aquilo que sou, fazer aquilo que faço e pensar da maneira que penso.
Tenho como o meu ponto forte o meu lado psicológico, tenho a certeza que com este conseguirei fazer tudo aquilo que desejar, mesmo por vezes parecendo impossível, um bom pensamento ajuda a ter uma atitude mais coerente. Pode ser orgulhoso da minha arte mas tenho tudo a meu favor, e esta semana foi mais uma prova de que nada nem ninguém me pode fazer nem bem nem mal do que eu próprio, tudo depende daquilo que quero e não daquilo que os outros desejam.
Não é meu habito vingar-me das pessoas, por isso tenho um comportamento inteligente, o que para mim significa estar bem mesmo que as pessoas me façam algo de mal para isso tenho de ter uma cabeça forte e com pensamentos concisos.

Em jeito de Reclamação

Mas esta gente acha que eu sou Deus e que faço milagres? Nada disso, posso fazer muito mas ainda sou humano.
Estou cheio de trabalho, por isso é que vim perder tempo a escrever, porque já faço mais do que aquilo que devia, se querem mais depressa, venham fazê-lo, eu faço com tempo, se não ficar pronto até amanha, fica até segunda, (se eu vier com vontade depois do fim de semana) se não fica na terça.
É tudo muito lindo, falar é fácil e rápido, duas palavras levam dois segundos a ser ditas, o problema é pô-las em prática, isso é a parte difícil e que tenho eu de fazer, e como é obvio eu não faço nada em dois segundos, muito menos em duas horas.
Não estou revoltado, só estou cansado de fazer a mesma coisa pela quarta vez, e tudo porque das anteriores quiseram as coisas á presa, talvez por culpa minha consenti que isso acontecesse mas na altura não tinha outra alternativa, mas agora é diferente e não estou disposto a fazer tudo isto novamente.
Portanto meus senhores, eu estou oficialmente a reduzir a velocidade para metade, não tenho necessariamente de aniquilar o meu brilhante cérebro só porque vossemecês apenas usam o vosso durante dois segundos.
O meu horóscopo dizia hoje que em vez de me matar a trabalhar deveria sentar-me descansado e dar trabalho também a outros, e não é que acertou?! Pois é, apesar de sentir a necessidade de terminar isto, não posso fazer mais do que faço, é-me completamente impossível terminar isto amanha sem que metade dos meus neurónios sucumbam.
Normalmente não sou de reclamar, mas hoje só porque estou bem disposto e porque posso estou a fazê-lo, isto tudo porque eu posso fazer aquilo que quero e orgulho-me disso. Se não gostam paciência, melhores dias virão, para vocês.

02 novembro, 2010

Não brinco mais!

Mais uma vez provei a mim próprio que o verdadeiro poder é aquele que temos dentro de nós. Por vezes é difícil percebermos o quanto valemos e a maneira de nos fazer valer deste.
Já me cansa escrever aqui o quanto forte sou mentalmente, sempre me senti assim, tendo tido alguns problemas temporários algum tempo atrás, apercebi-me que o poder que disponho é muito mais do que uma simples teoria de esquina. Realmente consigo ser bastante conciso nas minhas ideias, mesmo quando os problemas não param de surgir.
O dia de hoje começou terrivelmente como acabara o de ontem, porque também sou humano e porque também tenho os meus próprio problemas para resolver e decisões para tomar e não é só estalar os dedos para que isso aconteça.
Posso dizer que estive muito perto de me perder, enclausurar em algo que para o qual se calhar não estou preparado, não posso dizer que me arrependi da escolha que fizera, muito menos se essa decisão fosse mais definitiva, mas se calhar foi melhor assim, porque muita coisa estava em jogo, muito se poderia perder, ideias, vontades, sonhos mas principalmente uma liberdade.
Tudo se resolveu, não pelo melhor, porque isso teria outro desfecho, e eu não estaria aqui a escrever, mas por uma decisão não minha.
Essa decisão fez-me cair do alto do pedestal no qual me coloco, a queda abalou-me, sem dúvida que sim, e este foi o motivo para que desde ontem eu tenha estado mentalmente incomunicável, foi o motivo pelo qual o meu dia não poderia começar de outra forma, contudo eu não sou uma pessoa de conclusões difíceis, por isso não levaria muito a revoltar-me com a situação.
Não tive necessidade de recorrer a uma batalha mental, desta vez, bastou-me estabelecer prioridades de pensamentos e de vontades. Bastou-me ordenar pensamentos e apenas isso me fez subir de novo para aquele alto onde poucos podem chegar.
Não foi fácil, admito que me deu luta, mas voltei mais forte do que antes e agora dificilmente me tocarão, estou ainda com mais vontade de seguir a mentalidade passada e desta vez sem percalços.
Este problema passou mas ficaram as marcas, estou zangado e isso irá reflectir-se, estou cansado de ser esta pessoa. Em tom de aviso, tenham cuidado porque estou determinado a não olhar a meios para conseguir fins.
TU acabaste com aquilo que me restava, não brinco mais!

01 novembro, 2010

Atsiprasau!

Desisto! Desta vez desisto, desisto porque perdi a esperança, já não acredito mais que poderão existir pessoas diferentes. Mais uma vez voltei a arcar com as consequências de ter dado mais do que aquilo que deveria, mas quanto a isso não posso culpar ninguém, a culpa é minha e somente minha, tenho essa consciência. Pensava eu que dar a alguém aquilo que eu verdadeiramente sou era a opção correcta, mas afinal de nada valeu, a única coisa que resultou foi numa grande frustração, numa tristeza que não consigo superar.
Dei de mim algo que prometera não dar a mais ninguém, fiz tudo o que achei correcto, abri mão de coisas que não deveria com a ilusão que estava no caminho certo, mas parece que me voltei a enganar, voltei a cometer o mesmo erro.
Tenho culpa na sucessão dos acontecimentos, mas acontecer desta maneira eu não consigo consentir, desculpa mas não consigo mesmo.
Não sei como as pessoas conseguem acreditar mais naquilo que lhes dizem em vez de naquilo que elas vêem.
Não posso julgar ninguém nem forçar ninguém a acreditar naquilo que quero, mas não me conformo com decisões não argumentadas.
Deixam-me triste estes acontecimentos, mas não posso fazer nada mais.
Resta-me pedir desculpa.

30 outubro, 2010

Again

Very good. Another time. I don’t understand what’s wrong but I should say that I don’t like people who have afraid of feeling or to make choose. It’s not easy I know, but everyone need to make chooses and if we are not prepared to lead with the consequences, so it’s better go from easy way, or for another words flee from troubles.
I have my own drought but I understand myself, and I know what I have to do and when. If decided something and if I tell for someone it means that I know what I am doing.
Sometimes we have to make chooses and in our all life we will, but some people must decide what they want before do.
I’m not angry with no one, but I’m not happy, I just feel like no one understands me. Maybe no one will. I was prepared to open part of me for someone, but as I can see, and one more time, I can’t ask for people to do the same. Maybe one day, someone will ask me the same and I will give the same answer, like everyone was given to me.

29 outubro, 2010

I know myself

Chego a conclusão de que nada está bem, temos, e digo temos porque no geral acho que pensamos todos mais ou menos da mesma maneira, i triste habito de reclamar com tudo e com todos só porque sim, normalmente quando algo não está como queremos tendemos a reclamar, quanto a isso acho que estamos de acordo, o problema é quando as coisas estão bem de mais e continuamos a reclamar, desta vez por ser tudo tão perfeito e por não ser normal este tipo de coisas.
Não sou muito aquele tipo de pessoas que fica fascinado com tudo e com todos, aliás, devo acrescentar que até sou bem difícil de contentar, mas uma vez conseguido, considero que dou mais do que aquilo que deveria, mas quando acho que as pessoas assim o merecem faço por ser aquilo que merecem, contudo, e este é o motivo deste texto, questiono também as minhas decisões, pois tenho medo de sair prejudicado com algumas pessoas, pois, dando demais de mim estou obrigatoriamente a pensar que irei receber o mesmo e como já aqui foi escrito até hoje nem sempre foi o que aconteceu, no entanto, e reforço esta parte, desta vez algo está diferente, pois, apesar de tudo ainda ser muito recente há um sentimento que ainda não havia sido experimentado, não consigo definir este, mas sei que devo ter atenção ao mesmo.
Não vim para cá escrever por algo estar mal, pois isso seria hipocrisia da minha parte perante alguém, aliás está tudo muito bem, e esse tão bem que está tem sido difícil de lidar, pois sendo este problema algo muito recente eu não consigo entender muito bem o que se está a passar, o que me faz ter medo de atirar-me de cabeça e voltar a cair no mesmo sítio, não quero, já me chegou no passado, e já aprendi com isso não preciso que se volte a repetir.
Dificilmente saberei como solucionar isto por isso terei de recorrer ao plano B, que resume-se a deixar o tempo mostrar as suas habilidades, aí se conseguir lá chegar, devido á minha actual falta de paciência, saberei o que realmente se passa e como tudo irá terminar, apesar de eu ter acesso a toda a informação que está nesta cabeça, e se não me conhecesse tão bem, diria que sou completamente doido, como me conheço e sei daquilo que sou capaz, a observação que devo fazer resume-se ao, eu sei bem o que quero e quando quero, e eu quero mesmo, quero e preciso.

27 outubro, 2010

I like it!

Eu sei que a maioria das situações boas da nossa vida são efémeras mas, e quão efémeras são estas? Será que são o tempo necessário para serem apenas especiais, ou será aquilo que quisermos?
A felicidade é muito relativa, depende de pessoa ara pessoa e daquilo que esta deseja, mas é difícil controlarmos as situações que nos aparecem confiando na nossa vontade.
Tenho vivido a minha maneira e não me canso de escrever tudo aquilo que quero ou sinto, mesmo que isso seja pouco comum, mas devo pensar e escrever como sou e não como os outros acham que devo. Tenho aprendido muito nos últimos tempos, mais do que aquilo que pensava, tenho vivido mais do que imaginava, tenho me sentido mais feliz do que desejava, mesmo assim há coisas que conseguem ainda tornar esta minha vida ainda mais vivida.
Há momentos em que acredito que tudo tem um motivo para acontecer e é nesta crença de que agarro para defender que algo que recentemente me aconteceu não aconteceu simplesmente porque sim, aconteceu porque era necessário acontecer.
O que aconteceu ou o porque tinha de acontecer eu não sei, mas sei que isso fez-me diferente, fez-me parar para pensar, fez-me pensar em sábias palavras que muitas vezes nos dizem, “Quando menos esperamos as coisas acontecem”. Já acreditava nisso mas agora ainda mais, pois sentia-me indisponível, mas isso não invalidou que algo me fizesse mudar.
Não sei quanta importância devo dar a isto, mas que isto me tem mexido por dentro, isso tem, e tenho-me sentido bem com isso, é uma mudança saudável, uma mudança que estava a precisar.

O segredo

E não é que há segredos levados do diabo! Eu não sou muito de me abrir com as pessoas muito menos desta maneira por isso é que acho que algo se passa. Normalmente só digo aquilo que tenho na cabeça quando bebo algo que não devo, mas ontem foi diferente, não foi preciso nada disso para eu ter vontade de falar sobre este assunto.
E cá está, estou naquela altura que mereço ouvir a típica frase, quanto menos esperamos as coisas acontecem, e bem que eu posso concordar com isso, pois não pode ser mais verdade. A minha vida ultimamente tem tido directrizes muito simples, mesmo simples, como podem ler frequentemente neste blog, eu tenho-me regido por leis básicas de sobrevivência, leis as quais defendo e que continuarei a defender, contudo, por vezes acontece algo que nos faz parar para pensar, esses acontecimentos fazem-nos desejar algo mais, algo pelo qual temos esperado mas que nunca sabemos quando é a altura certa.
Andava distraído com o meu egoísmo e talvez não me apercebesse que existe mundo a minha volta, talvez me tenha feito bem umas férias do mundo, talvez eu precisasse sentir verdadeiramente a necessidade de daquilo que não tinha, talvez eu ainda não estivesse preparado.
E será que agora estou preparado para algo? Acho que nem eu nem ninguém algum dia iremos estar preparados mas pelo menos estaremos mais á vontade.
Em forma de segredo contei-te aquilo que tenho sentido, em forma de segredo partilhamos informações, em forma de segredo eu fiquei a saber aquilo que pensas. Como bom segredo que tudo isto é, devemos mantê-lo assim, não por medo do que possam pensar mas para que este segredo resulte da mesma maneira que tem resultado até agora.

25 outubro, 2010

Argumentos

Ideias são algo que defendemos, mesmo que possam parecer erradas ou mais do que isso para os outros, contudo, nós somos aquilo que somos, aquilo que acreditamos e mesmo aquilo que defendemos, mesmo que isso seja errado, nós defendemos com unhas e dentes pois é aquilo que faz mais sentido para nós.
Defender ideias não é fácil, pois para acreditarmos em algo é necessário que exista um porquê disso, um argumento para a nossa ideia ser melhor do que a de outra pessoa. Defender ideias perante os outros não pressupõe apenas conhecer o assunto do que se fala, mas sim tem opinião própria e poder de argumentação.
O poder de argumentação é algo que as pessoas normalmente não compreendem, argumentar não é apenas falar, falar e falar, mas sim falar com sentido, falar não só de um tema mas sim falar através do cérebro, utilizar todas as nossas forças para incorporar aquilo que defendemos, sendo ela correcta ou não.
Pode parecer impossível, mas argumentar algo errado também é válido, apenas é necessário um esforço maior, mas não deixa de ser possível. Existem inúmeras pessoas com grande poder de argumentação, conheço algumas que me fascinam por isso mesmo, só porque tornar algo pouco real em algo que queremos acreditar.
Assim, discutir um assunto ou tema com alguém não é só argumentar mas também é necessário saber ouvir a outra pessoa, porque só assim teremos uma visão diferente para assumir o erro ou reforça ainda mais a nossa posição.
Adoro uma discussão saudável, adoro dar os meus argumentos, adoro a sensação de ter a razão mas não tenho problemas em assumir quando erro, se custa? Claro que custa, e ninguém gosta de engolir o sapo, mas nada pode ser pior do que uma pessoa que não aceita opiniões alheias.

23 outubro, 2010

Á minha maneira

“Eu sempre gostei de viver os meu próprios erros, fazer as minhas escolhas e deixar o quanto antes aqueles que amo, os meus pais, a minha família e os meus amigos podem queixar-se que lhes devo tempo, mas estamos a falar da minha vida, da minha liberdade e das minhas escolhas e nesse campo eu sou o único que pode opinar. Eles sabem como sou e que foi assim que me tornei naquilo que sou.
Nunca hei-de dizer que não me fizeram falta aqueles que deixei mas foi quando senti essa necessidade que mais cresci, as saudades que sentia eram mais que muitas mas a vontade de vencer á minha maneira era ainda maior.
Quero continuar a viver assim, nesta minha vida nómada crescendo como até hoje.
Também eu senti que os 18 anos foram um passo de viragem na minha vida, esta que está em constante mudança sempre a crescer...
Os meus pais sabem o quanto valho e a quota-parte que eles tem nisso, isso é tanto para mim como para eles um motivo de orgulho. Tenho os melhores Pais do mundo.”
Somando muita inspiração com alguém (alguém que comenta este blog e que me põe a pensar) a puxar por essa mesma, escrevi a linhas acima como comentário mas não podia deixar de publicar este texto, o qual acho que tem o conteúdo bastante interessante e do qual sinto orgulho de ser autor, não pela maneira como transmito as ideias mas sim pelo conteúdo que este tem.
Hoje acordei sensivelmente mais bem-disposto, pronto para tudo e para todos, para todas supera tudo que a vida me trás, muito desta boa disposição deve-se ao facto de como cresci e como vivo agora, acho que qualquer momento de liberdade é motivo para me alegrar, motivo para me fazer acordar e pensar que hoje é mais um dia á minha maneira.

22 outubro, 2010

Nómado

Um novo estilo de vida este que tenho tido. De alguns tempos para cá esta minha cabeça tem vindo a alterar a maneira de pensar, não por vontade própria, talvez porque as circunstâncias da vida assim o obrigam.
Numa conversa com uma pessoa que me conhece muito bem, contava as minhas ultimas aventuras qual não é o meu espanto quando para pensar e fazer um resumo sobre estes últimos tempos e eis que ainda não tinha parado para pensar, pois na verdade, nem eu me reconheço no próprio estilo de vida. Obvio é, que não foi o único espantado com as mudanças no meu comportamento que tem sido bastante significativas.
Aceito que a mudança foi drástica, e que talvez um ouço prejudicial para mim, mas como em tudo o que faço isto tem uma razão de ser. Ultimamente Tenho sentido o peso da idade, não que seja muito velhos, mas sim porque sinto que os anos estão a passar rápido de mais e eu não tenho aproveitado o quanto desejava, ou melhor, não aproveitava, porque agora é o que faço, aproveito todos os momentos para torná-los memoráveis. Viver a vida como se fosse o último dia é o que tenho feito, e tem dado muito bom resultado, certamente isto tem os seus contras mas á que saber viver com eles.
Uma coisa é certa para mim, não quero abdicar dos bons momentos da vida, das boas recordações que posso vir a ter destes momentos magníficos.
Sendo eu uma pessoa com filosofia nómada, vivo em constante mudança e consequentemente deixando muito para trás, por essa e muitas outras razoes quero aproveitar os momentos que tenho em cada sítio que estou, pois nunca sei quando chegará a altura de partir para outra aventura, para outro espaço, para outro ambiente.
O melhor da vida são os amigos, e ao longo desta tenho vindo a conhecer pessoas muito importantes para o meu crescimento, mas claro que por culpa minha e desta minha mentalidade sou obrigado abdicar a sua companhia, do seu companheirismo para me atirar aos desafios, não que o faça por mal, pois todos eles sabem eu estão bem no meu coração, estarei sempre pronto para os ajudar mesmo que não esteja fisicamente com eles.
Posso perder bons momentos de amizade e de divertimento com os muito amigos que já fiz, mas estar com novas pessoas é também motivo para recordar e para me alegrar, por isso não posso ficar triste por perder certos acontecimentos, pois mesmo perdendo de um lado estou a ganhar no outro.

21 outubro, 2010

Ufaaaaa!

Exausto, é assim que me sinto hoje, estou mesmo cansado fisicamente, as minhas pernas queixam-se, a minha vontade de andar não consegue superar a falta de força que sinto.
Apesar de não ser fácil este tipo de situações, as vezes é bom descarregar as baterias para voltar a carregar, e certamente com ainda mais força. Uma noite de sono e amanha estarei como novo, pronto para um fim-de-semana que se prevê complicado, mas com certeza será diferente ou pelo menos assim espero.
Dia relativamente sossegado mas mesmo assim cansativo, mas nestes termos, um cansaço psicológico.
Melhores dias virão mas sem previsões para o futuro, assim continuarei a viver como até agora, ou seja, como quero.

A Ponta do Iceberg

É estranho, gosto de me gabar, ou melhor de enaltecer as coisas que faço, no entanto não gosto que os outros façam por mim, sinto-me desconfortável e sem saber o que dizer. Talvez por timidez mas mesmo assim incomoda-me quando me dizem que faço algo bem feito, não é que não seja verdade ou que não dê valor aquilo que faço mas prefiro que as pessoas me tratem como uma pessoa comum, não é por fazer algo melhor ou pior que os outros que me torno diferente, se sou diferente é porque penso de maneira diferente e faço por mostrá-lo aos outros, não sou diferente por comparação, não por ser melhor que alguém, isso não me sabe a nada. Vejo as comparações como uma maneira de desvalorizar os outros em vez de valorizar alguém. Se não somo todos iguais como nos podemos comparar, alem de tudo mais, quando alguém é bom em algo, certamente haverá uma outra coisa que não fará tão bem, ninguém é perfeito e se as pessoas são menos eficazes em algo só temos de as ajudar a tornarem-se.
Há pessoas que adoram rebaixar os outros e acham-se superiores no entanto não são em nada diferentes, e muitas vezes inferiores, não é aquilo que fazemos que nos torna únicos, mas sim como fazemos, o que damos em tudo aquilo que fazemos é que torna tudo tão especial.
Triste que as pessoas não vejam isso, não percebam que muito além do que se vê está muito mais escondido, utilizando uma comparação muito comum posso afirmar que as pessoas são como os icebergs, aquilo que se vê não se compara aquilo que está oculto e mesmo sendo, o que está oculto, um bloco irregular, haverá certamente muito para descobrir, arestas todos temos, só temos de saber como lidar com as de cada um.

20 outubro, 2010

É só conversa

Dificilmente se encontra uma pessoa com quem se consiga passar mais de dez minutos a falar sobre tudo e mais alguma coisa, mas também acontece, e já é a segunda boa conversa que tenho com alguém que me faz pensar que não sou assim tão estranho nem difícil de entender. Normalmente as conversas começam sempre bem mas chega-se a um ponto em que nem um nem outro sabe o que dizer, essas são aquelas conversas chatas e que evito porque costumam ser conversas de interesse, são conversas que as pessoas têm só para conseguir algo. Mas aquelas que verdadeiramente interessam e que nos enchem são as que se começa e no fim seja ele passado quanto tempo for não dá vontade de terminar, nessas conversas o tempo passa a voar, saltamos de tema em tema sem darmos por isso, falamos de tudo o que se possa imaginar a até de algumas coisas que não se imagina, no fim tenta-se prolongar a conversa mais uns minutinhos.
É deste tipo de interacção que eu gosto, de pessoas que escutem o que digo e que digam algo interessante, conversas com conteúdo e que me fazem sentir mais completo depois da conversa.
Já não tinha conversas assim á algum tempo e começava já a desconfiar a culpa seria minha, talvez estivesse a espera de muito das pessoas, mas agora percebo que ainda há pessoas de interesse e pelas quais vale a pena sacrificar algum tempo, tudo é válido para nos fazer crescer. Foi mesmo uma boa conversa, para repetir sem dúvida.
Ainda vale a pena esperar para ter uma boa conversa.

19 outubro, 2010

Like a devil

Mas as pessoas pensam que eu não tenho mais nada com que me preocupar para me andar a preocupar com elas?! Eu não gosto de escrever abertamente sobre aquilo que sinto mas hoje estou revoltado. Eu passei mais de dois anos agarrado a uma pessoa que provavelmente merecia aquilo que fazia por ela, pelo menos assim o pensava, e mesmo tendo feito de tudo nada justificou, portanto o que tenho a retirar deste relacionamento é que por mais que as pessoas se esforcem por algo, haverá sempre algo que escape, e agora não estou nem para ai virado, esgotei toda a minha paciência, seja com essa primeira pessoa, seja com aquelas que tem vindo, estou farto destas coisas, e quando digo farto é porque estou mesmo, não estou para andar a perder energia que me faz falta para coisas mais importantes.
Ora se me querem de bom humor, então façam por isso, e já aviso, oportunidades todos temos, as minhas esgotam-se á primeira, ou seja, para mim chega.
Acabo por concluir para mim mesmo que não sou eu que fico a perder, como nunca até hoje fiquei, por muito boas que as pessoas sejam é preciso muito mais, muito mais do que simples intenções, como se costuma dizer, de boas intenções estão o inferno cheio.
É incrível como se consegue passar do oito ao oitenta apenas com uma única má experiencia, mas eu sou assim, sou de extremos, ou seja, não vale mesmo a pena, tanto sou um anjo como passo a demónio em segundos, a culpa, talvez minha, por ter dado mais de mim, mas começando na primeira, não há nenhuma que esteja isenta de culpas.