28 novembro, 2010

Estocolmo

Hoje não me vou alongar muito, vim só aqui para deixar o aviso de que esta semana irei estar ausente deste espaço, (motivo), há algum tempo escrevi este texto, escrevi-o quando fiz a reserva do voo, amanha é o dia, e como podem ver na contagem decrescente já algum tempo no blog, o destino é mesmo a Suécia, mais propriamente Estocolmo, é sem dúvida a minha primeira opção de viagem, há anos que anseio por conhecer esta cultura, amanha irei realizar essa minha expectativa.
Espero divertir-me imenso e voltar com grandes histórias para publicar. Até lá estarei ausente.
Até para a semana.
Suécia aqui vou eu!

27 novembro, 2010

Escolhas

Opção 1: Viver uma vida como toda a gente, ter dinheiro para as necessidades do dia-a-dia, não ter de me preocupar com as despesas. Trabalhar naquilo que gostas, estar com pessoas que te dizem algo, ter uma família, uma casa um carro e dar-se ao luxo de ir de férias sem grandes preocupações. Viver uma vida perto da família, trabalhar perto da família e poder vê-los sempre que apetecer.
Opção 2: Alterar toda a tua vida, deixar o país, os amigos, a família, tudo aquilo que tens agora, conhecer novas pessoas, conhecer uma nova cultura, um novo país, novas mentalidades. Visitar os conhecidos uma vez por ano. Trabalhar naquilo que gostas mas de maneira diferente. Deixar tudo aquilo que é real agora para ir atrás de um sonho. Sofrer pela distância daqueles de quem gostas.

Qual das opções escolherias?

Eu tenho vindo a pensar nisso, e mesmo a primeira fazendo muito sentido para mim, principalmente pela família, eu escolheria a segunda hipótese, porque eu sei que independentemente daquilo que eu escolha, terei todo o apoio.
A segunda opção está na minha cabeça á muito tempo, e cada vez mais real, penso que será mesmo esta a minha opção mas até lá ainda muito pode acontecer. Mas estou disposto a deixar tudo aquilo que agora é uma realidade para ir atrás de um sonho, um sonho que poucos compreendem mas que para mim é parte da minha vida, não posso continuar a fugir disso, até porque tenho a certeza que caso não o faça, mais tarde ou mais cedo irei sentir arrependimento.
Eu sei que não é fácil concretizar aquilo que quero, eu sei que não é fácil tantas mudanças, mas a vontade que tenho e que sempre tive conseguirá prevalecer.

25 novembro, 2010

Um ano depois Parte2

Á exactamente um ano comecei a trabalhar, comecei a criar uma nova vida, uma vida diferente daquele que vivi, uma vida mais adulta, mais independente, mais responsável. Já por muitas vezes escrevi sobre as mudanças que esta nova vida criou a minha personalidade.
Mudei muito neste último ano, e não sou apenas eu que o digo, mas sim aqueles que me conheciam antes. Assumo que mudei muito, mas porque muitas coisas aconteceram neste ultimo ano, mas o que penso seja o principal motivo para essa mudança, foi a responsabilidade que tive de ganhar após iniciar a minha vida sem os meus pais. O facto de deixar de depender dos meus pais e ter de assumir todas as responsabilidades pelos meus actos fez com que cresce-se mais, fez com que aprendesse que existem limites.
Foi um ano em que me aprendi muito, profissional e pessoalmente, no trabalho, conheci o mundo dos negócios, conheci a maneira como as empresas funcionam, como se organiza uma empresa, enfim, coisas que até então só conhecia na teoria e que diferem em muito daquilo que na verdade são. Pessoalmente, fiz muito amigos, conheci novas pessoas, pessoas diferentes daquelas a que estava habituado, conheci maneira diferentes de abordar os problemas, diverti-me imenso, senti-me triste muitas vezes, senti-me forte, mas também frágil, ri-me muito com pessoas que nunca pensara, chorei algumas, mas tudo isto tem algo em comum, tudo isto me fez crescer, tudo isto me ajudou a tornar-me mais forte para viver o meu dia-a-dia, porque eu sei que por muito que conheça da vida, todos os dias que passam são um novo desafio e hoje, passado um ano eu sinto-me mais forte para resolver os meus problemas, mas principalmente para realizar os meus sonhos.
Só tenho que agradecer a todas as pessoas que conheci neste último ano, não fui eu que me fiz mas sim as pessoas com que me rodeei que me fizeram.
Apesar de não ter sido fácil, foi um ano que me deu grandes recordações.

24 novembro, 2010

Um ano depois

Normalmente as pessoa festejam algum acontecimento fazendo festas, eu gosto de ser mais resguardado e vou apenas escrever algo sobre o meu motivo para celebrar.
Hoje dia 24 de Novembro, faz precisamente um ano do meu grande desafio, pois é, um ano já passou, há precisamente um ano, eu tinha acabado de chegar a esta cidade, lembro-me do primeiro dia, é dos dias que mais me recordo, por bons mas também por maus motivos.
Há um ano atrás eu mudei de cidade, 300km longe da minha casa, do meu ambiente natural, longe da minha família mas com um novo objectivo, começar uma vida independente, começar a trabalhar, tornar-me mais responsável mas mais do que isso crescer.
Há um ano atrás eu tinha sonhos, tinha objectivos, tinha vontade de mudar o mundo, agora alguns desses sonhos morreram com muita pena minha, outros deles tornaram-se realidade e deram lugar a outros que aguardo para concretizar. No geral consegui realizar os objectivos a que me propus, umas vezes mais fácil do que pensava, mas como em tudo na vida, a maior parte deles foram mais difíceis de realizar, mas nunca desisti. Tinha uma ideia completamente diferente da que tenho hoje, era em certo ponto ignorante sobre o que me esperava, mas aprendi, aprendi muito neste último ano e profissionalmente agora estou muito mais maduro, apesar de não ser muito tempo, este fez-me perceber uma realidade que não conhecia até então.
Há um ano, era uma pessoa completamente diferente, mentalmente falando, era uma pessoa completamente diferente daquilo que sou hoje, cresci muito e mudei muitas das ideias que tinha, foi um ano difícil confesso, mas foi um ano que me deu muitas alegrias, foi deveras difícil aguentar a distancia, mas consegui, e agora digo com orgulho que esta é a minha terra, por passar mais tempo aqui do que na cidade em que cresci. Por vezes tenho saudades da minha vida antiga, tenho saudades dos meus pais, da minha família, da pessoa que amava, mas como tudo na vida, habituei-me e ultrapassei todos esses momentos, habituei-me a viver de outra maneira, habituei-me a outra vida, a uma vida que não conhecia mas que se tornou a minha rotina.

23 novembro, 2010

Mentirosos Part2

Por vezes sentimo-nos tristes, sentimo-nos sozinhos, sem ninguém com quem conversar, e nesses momentos procuramos aquela pessoa que nos é mais importante, essa devia sentir-se privilegiada perante todas as outras porque para além de ser alguém a quem podemos chamar de amigo, está acima de todos os outros, é aquela pessoa em quem mais confiamos.
No entanto essas pessoas não percebem em que ponto estão, não percebem o quão precisamos delas quando simplesmente dizemos um olá. Porque talvez essas pessoas não nos olhem como um simples amigo, ou se olham, acham-se superiores a isso e nunca irão precisar de ninguém.
Continuo a ver pessoas destas, aliás não vejo mais do que pessoas assim, infelizmente para vocês, porque eu recorro muito raramente a quem quer que seja, já mesmo por culpa deste “pequeníssimo” pormenor. Um pormenor que faz toda a diferença, porque a amizade é feita de pormenores, coisas pequenas, coisas nas quais nunca pensamos mas que na verdade fazem uma grande diferença.
Pois bem, agora invertendo os papeis, e se quando alguém com a qual nos preocupamos precisa daquilo que precisamos, será que devemos fazer o mesmo que todos os outros nos fizeram ou devemos simplesmente ser verdadeiros amigos e preocupar-nos com o real problema.
Eu, por muito que mereçam, e muitas pessoas já mereceram, não consigo recusar uma palavra de apoio, porque eu sei quando as pessoas precisam de mim, como as ajudar e mesmo como elas se sentem, porque infelizmente para mim, já me fizeram passar por isso vezes demais sozinho, contudo não deixo de ser quem devo ser e fico feliz por ajudar aqueles que precisam.
Mas fico desconsolado quando existe sempre uma desculpa para ajudar um amigo. Para mim um amigo é um amigo e não me lembro de recusar ajudar um amigo, muito menos criar desculpas que por muito que possam ser verdade, não deixam de ser desculpas, porque no mundo em que vivemos podemos ajudar as pessoas mesmo que estejamos longe, basta para isso que queiramos.
Mais uma vez fiz o que tinha de ser feito, triste é que as pessoas não vejam isso, continuam a arranjar desculpas para o seu egoísmo e egocentrismo, acho que fazem muito bem, continuem assim.
Eu adorei ajudar, mesmo que não o tenhas feito por mim recentemente,

Mentirosos

Existe realmente tal coisa?
Eis a questão. Muitos dizem que sim, outros aceitam que é uma realidade, outros porem acreditam mas por vezes questionam-se, os restantes, como eu, já acreditaram mas agora não faz qualquer sentido.
Existe algo que caracteriza tal fenómeno, algo que nem poucas vezes estamos dispostos a fazer, algo que tem demasiada importância para aquilo que merece, talvez seja apenas a minha opinião, mas a verdade é que ninguém, mas ninguém, consegue definir, o porque, o quando nem o como, simplesmente dão esse pequeno prémio a alguém. E digo premio porque não é mais do que isso, é um premio que uma outra pessoa precisa, algo que espera como se de uma recompensa para algo se trata-se. Mas afinal isto não deveria ser um estado de alma? Não deveria ser algo tão maravilhoso que por nada nem ninguém consegue exprimir?
As pessoas continuam fúteis, agarradas ás suas ideias, agarradas àquilo que lhes é incutido, àquilo que lhes impõe, e no fim? No fim o que resta?
Não resta mais do que vazio, não resta mais do que ausência, esquecimento e mais do que isso, mentiras, nem mesmo aquilo que é suposto ser um grande marco é relembrado. Tudo porque pessoas vazias não podem dar nada a outro, então tudo se baseia em mentiras.
Isto é tudo sobre aquele grande sentimento estúpido, fácil e enganador ao que as pessoas ignorantes, vazias e pobres chamam de amor, tudo se resume a isso, o amor, ou o que essa palavra significa, ou que pretende exprimir, não é quantificável, não pode ser medido, nem mesmo alguém consegue descreve-lo então eu pergunto-me, porque razão as pessoas teimam em usar essa palavra, teimam em admitir que o que quer que isso seja, existe, alguém já o viu? Alguém já lhe tocou? Alguém já o sentiu? Alguém já o cheirou? Alguém já o ouviu? Bem me parecia que não. Portanto não vejo motivo para continuarmos a mentir uns aos outros dando a alguém um premio e esperando receber outro em troca. Um estúpido “amo-te” é algo inquantificável, como é que alguém pode sequer ficar contente por ouvir ou ler tal palavra. Só porque fica bonito? Só porque sou-a bem? Façam-me um favor, se querem acreditar nessa espécie de sentimento intitulado “maravilhoso” façam-no mas convosco próprios, não metam os outros ao barulho, não sejam mentirosos, porque hoje dizem a um amanha estão a dizer a outro!

21 novembro, 2010

Help me!

Porque razão nos preocupamos com as pessoas, e fazemos os possíveis para ajudá-las quando sabemos que algo não está bem? Porque razão perdemos o nosso tempo com um amigo? Porque razão ficamos contentes quando ajudamos alguém?
Para estas perguntas eu tenho respostas, mas há uma pela à qual eu não consigo responder, Porque razão essas mesmas pessoas que ajudamos um dia, não sabem ver quando também precisamos de ajuda?
Sou teu amigo, preocupo-me contigo, gosto de falar contigo, são frases que se trocam a quando da pergunta porque razão falamos tanto.
O problema é que isto são só palavras porque na realidade as pessoas não fazem nada disso, dizem estas coisas só porque fica bem, para que os outros gostem de nós, mas quanto a mim isso não vale nada, porque apesar de serem palavras que gostamos de ouvir, damos-lhe mais valor quando não estamos bem e precisamos de alguém com quem falar, é nessa altura que vemos o quão verdadeiras são as pessoas.
Pior que isto dito desta maneira, só mesmo se reportar o facto de que ontem percebi que alguém precisava de mim e fiz aquilo que achava correcto, mesmo depois de todas as desilusões e contra aquilo que tenho vindo a defender, mas quando se trata de um amigo, eu prefiro dar o melhor de mim, como é obvio fiquei contente por ajudar alguém de quem gosto, mas a historia não termina aqui, porque isto é apenas meia historia, mas como podem imaginar pelo inicio deste texto, hoje foi a minha vez de precisar de falar com alguém, e imaginem a quem eu recorri, precisamente á pessoa que se intitula amigo e que ontem mereceu todo o meu apoio, o que essa pessoa fez?
Não vale a pena responder, simplesmente mais uma desilusão.
Parabéns, conseguiste mais uma vez!
Não sou de vinganças, mas se não me ajudam não esperem que faça isso por vocês.

18 novembro, 2010

Dedos no ar

Estou de volta, mais duro e frio do que antes, durante alguns momentos estiver perdido, estive á deriva, sem saber o que fazer, sem saber o que pensar, sem saber por onde ir. Agora sei, sei que tudo tem uma razão para acontecer, sei que tudo o que faço tem um antecedente e este meu estado tem vindo a ser preparado há já algum tempo por mim, mesmo não dando conta daquilo que se passava dentro da minha cabeça, contudo eu sabia que as coisas estavam a mudar, foram várias as vezes que disse isto para outros, mas nunca sabia verdadeira razão para isto.
Não é que agora tenha uma razão em concreto, mas agora tenho uma orientação a seguir, mais uma vez esta foi me dada por alguém que não soube aquilo que estava a fazer, contudo fez-me abrir os olhos para alguns aspectos da minha vida.
Não necessito de começar uma nova contagem, não precisa este de ser o dia zero, não o poderia ser, pois tudo aquilo que está para trás tem influência naquilo que virá.
Às vezes é difícil apercebermo-nos sozinhos de certos pormenores da nossa vida, é difícil percebermos o que está mal e algumas pessoas sabem escolher o momento certo para dizer algo, sabem escolher o momento em que estamos a precisar de uma verdade.
Hoje ouvi uma verdade que desde sempre conheci, mas que nunca me tinha apercebido que era o meu ponto fraco e és este que me causa tantos problemas.
Depois de ouvir e reflectir sobre isso acordei para uma realidade diferente, como se a minha vida começa-se apenas hoje.
Tenho escrito ultimamente coisas sem muito sentido para quem as lê mas para mim que as escrevo são mais do que palavras e mesmo sendo a escrita a minha maneira de me mostrar mais do que aquilo que mostro, ninguém me conhece, nem mesmo aquelas pessoas que eu achava que sim, nunca, mas nunca ninguém me conheceu, nem nunca ninguém me conhecerá, posso garantir.
Eu conheço-me melhor que qualquer outra pessoa o que faz de mim um privilegiado em relação ao que á minha vida diz respeito, portanto não me digam como viver, não me digam como pensar, não me digam como agir, eu sou o único que o pode fazer.
Aqueles que pensam que me conhecem estão enganados, nunca ninguém me conheceu, nem mesmo quando foi fraco e mostrei aquilo que sou. Agora?! Meta o dedo no ar quem me conhece!

17 novembro, 2010

Mais do mesmo

Estou completamente drogado com a quantidade de coisas boas que tenho na vida, no entanto continuo zangado com a minha vida.
Talvez seja uma overdose de boas pessoas que me rodeiam, de amigos de tudo, mas mesmo assim quero mais, quero porque é a minha vida, é aquilo que definirá os meus pensamentos no futuro, é aquilo que vou pensar quando for velho e pensar em tudo aquilo que vivi.
Sou um insatisfeito eu sei, e não, não estou satisfeito com a minha vida, continuo de ideias fixas, continuo sem fé, mesmo tendo consciência que estou a ser egoísta, não me importo com isso, estou demasiado cansado de tudo aquilo que vivi até hoje para querer ter mais problemas, já me chegam aqueles que eu próprio crio sem razão, não preciso que ninguém crie problemas por mim. Assim sendo, estou isolado do mundo e assim continuarei. Sozinho, mas satisfeito com o pouco que tenho.

16 novembro, 2010

Os prazeres da vida

Já algum tempo que me venho apercebido que desde que deixei os estudos que a minha vida teve uma mudança quase drástica, em simultaneidade com o inicio de uma vida laboral e de um horário pouco flexível, ajudou a essa mudança.
Quando estudava, tinha mais tempo livre e consequentemente desperdiçava-o fazendo coisas menos produtivas, coisas que não me enriqueciam em nada, agora e depois de quase um ano de trabalho, apercebo-me que deixei de realizar actividades pouco produtivas ou desperdiçar tempo com coisas que não me dão nada.
O facto de trabalhar nove horas por dia e ter as restantes horas completamente preenchidas, ou melhor, com prioridades estabelecidas, faz com que não perca tempo a ver televisão, com programas estúpidos, fúteis e sem conteúdo, deixei também de desperdiçar tempo em vídeo jogos, deixei de passar horas em frente ao computador, talvez porque agora o faço no meu horário de trabalho, deixei de realizar tarefas que até aquela data eram quase obrigatórias na minha vida, mas com as mudanças que a minha vida teve, tive de estabelecer prioridades, ou seja, escolher aquelas actividades que me dão mais prazer, aproveitar melhor o tempo, tornar-me uma pessoa mais culta.
O que sinto em relação a isso é que foi uma das coisas boas que a vida de trabalhador me trouxe, e agora vejo que muitas das coisas que fazia anteriormente eram simplesmente tempo gasto, obviamente a maturidade que ganhei com a mudança de vida e de responsabilidades também ajudou, mas fico feliz por me ter tornado uma pessoa assim, pelo menos sinto que desperdiço o meu tempo enriquecendo-me com algo em vez de desperdiçá-lo apenas por prazer!

15 novembro, 2010

Se calhar é isto!

Já tive uma grande amizade, uma amizade de partilha, com alguém que estava sempre ao meu lado, que me ajudava em tudo o que eu precisava, entendia-me, percebia quando algo não estava bem, mesmo sem eu dizer uma palavra, alguém que me dava motivos para sorrir, alguém que tornava a minha vida mais completa, alguém que me dava um motivo para acordar todos os dias com um sorriso na cara, alguém com quem eu sabia que podia contar, alguém que me ouvia, alguém que me fazia uma pessoa completa.
Era uma amizade verdadeira, uma amizade que durou algum tempo, uma amizade que me deixa saudades, uma amizade que me deu muito mas que no fim me tirou tudo, uma amizade especial que nunca vou esquecer, uma amizade com alguém que me marcou, alguém que estará sempre nas minhas recordações, porque independentemente do desfecho as recordações são imensas e difíceis de esquecer, recordações de bons momentos, recordações de loucuras, recordações de sorrisos, recordações de lágrimas, recordações de tudo, de nada mas principalmente recordações dessa amizade, dessa partilha, recordações dessa pessoa.
O fase em que escrevo este texto não é a melhor que já vivi, sem saber ainda muito bem o porquê, se calhar por falta de uma amizade como esta, no entanto as recordações fazem-me sorrir por dentro, mas chorar por fora com saudades desses momentos, dessa amizade, dessa pessoa.
Talvez um dia consiga encontrar alguém assim, alguém que me complete como essa pessoa o fez, alguém me faça acreditar novamente nas pessoas e naquilo que elas nos podem dar, actualmente continuo desiludido com todas a pessoas, e isso faz-me não esperar muito de ninguém, talvez essa seja a melhor maneira de deixar que alguém me surpreenda, alguém que preencha o espaço que essa pessoa deixou.
Era sem duvida uma amizade especial que me deu muito mais do que outro alguém consegui, infelizmente estraguei essa amizade quanto lhe pedi em namoro!

Lutar

Desistir não é palavra para o meu dicionário, mas por vezes coisas simples tornam-se difíceis de perceber. Esses acontecimentos fazem-nos rever tudo aquilo em que acreditamos, esses acontecimentos fazem-nos mudar de ideias ou mesmo de personalidade. Desistir é fugir aos problemas, desistir é assumir que perdemos mesmo antes de lutarmos, é afirmarmos que somos fracos em algo. Eu estou a desistir, não porque me sinta fraco, não porque esteja a fugir a algo mas sim porque não quero lutar.
A nossa vida é uma constante batalha, muitas vezes lutamos por algumas pessoas, mas a maioria das vezes fazemo-lo por nós próprios, quando assim é significa que nos falta algo, que procuramos aquilo que não sabemos se existe.
Neste momento estou a desistir, por muitas razões, não só porque não preciso de nada mais na minha vida mas também porque não quero lutar por ninguém, estou cansado de tantas voltas na minha vida, eu simplesmente preciso de uma planície verdejante sob um céu azul cheio de sol. A minha vida precisa de sossego, precisa de paz, não preciso de um inferno constante, não preciso de complicações por mais que estas façam a vida valer a pena.
Desisti das pessoas mas não desisti de mim, apenas quero uma vida simples á minha maneira, não é fácil criar essa ilusão mas também não é fácil viver lutando por pessoas vazias.
Estou a aprender uma nova vida, estou a tornar-me uma pessoa diferente, estou a ser eu sem uma sombra, é assim que quero ser, é assim que vou lutar a partir de hoje, chega de desvios, o caminho já é suficientemente longo para desperdiçar tempo com futilidades, com coisas de pouco valor.
Gostava da minha vida, da maneira que a vivia, mas agora, vivo a minha vida da maneira que gosto.

13 novembro, 2010

24 Horas sem fé

Numa primeira e prematura análise, pouco tenho a dizer, apenas posso confirmar que tudo aquilo que penso se está a confirmar, as pessoas realmente não valem muito, valem mesmo muito pouco. Para onde quer que olhe só vejo superficialidade, só vejo pessoa fúteis, só vejo pessoa egoístas, preocupadas consigo próprias e em satisfazer as suas necessidades, pessoas que se lembram do amigos, mas só quando precisam algo delas, mesmo que seja só atenção.
Em relação a mim, estou a aprender a compreender-me sozinho, mentalizando-me de que nada existe para além da minha vontade, de que para fazer como todos os outros posso fazê-lo sozinho, posso falar comigo próprio quando me sentir sozinho, e porque não? Posso ir ao café e simplesmente vislumbrar a quantidade idiota de pessoas falsa que por lá se passeiam, posso ouvir fazer coisas que me alegrem em vez de aturar alguém que não tem vontade de o fazer por mim.
Nunca foi uma pessoa muito ligada aos outros e acho que esta vontade que tenho agora é só um reforçar daquilo que tenho vindo a fazer até agora.
Enquanto me divirto a ver comportamentos moralmente aceitáveis, solto gargalhadas interiores com a hipocrisia que o meu olhar atento detecta, olhar os outros é algo que vazia apenas para passar o tempo, mas olhando com mais atenção é fantástico ver aquilo que os outros tentam esconder.
Consigo imaginar pensamentos de pessoas que se sentem revoltadas com aquilo que fazem, aquilo que ouvem, aquilo que vêem, eu não quero ser assim, se tiver que ser, que o seja para que todos o vejam, não ando neste mundo para alegrar ninguém, e não tenho qualquer problema que as pessoas me detestem, aliás és um prazer, bem me sinto com esses sentimentos, esses tornam-me mais forte.
Nestas primeiras horas em que desisti de acreditar nas pessoas, entrei numa nova filosofia de vida, recuso o contacto estúpido e deficiente com pessoas que por muito que conheça não me sabem dizer muito. Boas pessoas somos todos, mas nem todos podem ser pessoas boas. Não ando a procura dessas pessoas, porque foi por acreditar que essas pessoas existiam que perdi a minha fé em todas as outras, as pessoas tem o valor que lhes queremos dar e para mim as pessoas perderam o valor, o valor a fé.
Agora acredito no nunca.

11 novembro, 2010

Perdi a minha fé

O meu coração não bateu mais forte, não tive atitudes violentas, o mundo não desabou em cima de mim, simplesmente perdi algo, senti naquele momento que algo que estava em mim desaparecera, a minha alma deixou-me e a única coisa que me ocorreu foi, não acredito mais.
Dizem por aí que podemos perder tudo e mais alguma coisa, dizem que tudo depende de nós, dizem que devemos acreditar e dizem também que a fé é a ultima a morrer, a minha morreu hoje, senti-a a evaporar-se, não foi triste, não foi doloroso, não foi duro, foi sim aliviante.
Sentia-me cheio, sentia-me sem espaço para mais nada, senti que estava a chegar ao limite, e esse limite chegou hoje, eu sei, eu sei que amanha não será mais a continuação do dia que hoje fora, sei que amanha não irei esperar mais nada, sei que tudo o que me enchia acabou de sair, sinto-me vazio, sinto-me completamente aberto para uma nova vida, mas sinto uma pequena limitação.
Já não me conheço, já não sei quem sou, já não recordo aquela pessoa, se isto aconteceu foi por um motivo, agora o motivo é ainda maior, agora não importa quem nem porquê.
Novas mudanças virão, muitas mudanças, o amanha faz parte do futuro, o futuro faz parte daquilo que quero.
Perdi a minha fé na última coisa que acreditava, não voltarei a desconcentrar-me, ninguém me conhece, não tenho dúvidas.

Não julgues um livro pela capa!

Quando o livro se abre, todos aqueles que desejarem podem folhe-á-lo, não interessa quem nem porquê, simplesmente todas as palavras que lá estão se tornam um bem comum.
No entanto não é fácil escolher um livro, é um longo processo do qual poucos se apercebem, quando olho, começo por julgar a capa, e muitas vezes tiro ideias erradas do que estará no seu interior, e julgar um livro pela capa não é um bom começo.
Passo depois ao prefácio, aquilo que me dá mais alguma informação sobre aquilo que estou prestes a descobrir, mas mesmo assim por vezes não é o suficiente para me fazer avançar para as páginas cheias de informação.
Por vezes compro livros pela primeira impressão que retiro da capa, esses por vezes desiludem-me, outras tornam-se grandes experiencias, mas normalmente opto sempre por analisar o prefácio e aí sim posso já formar alguma opinião sobre o dito.
Quando algo num livro me fascina consigo ler o seu interior, absorver a sua informação, viajar para um mundo completamente diferente, posso passar palavra a palavra, frase a frase, página a página, até que chega o fim, chega o fim da informação, depois disso só me resta decidir se quero que o livro morra na estante ou se realmente ele me deu algo que precisava, e aí continuarei a escrever a historia á minha maneira.
E se o livro forem as pessoas que me rodeia, e se tudo aquilo que eu aqui escrevi for aquilo que eu faço na minha vida? Pois para mim é, funciono assim, tal como muita gente, agora depende de cada um saber retirar a informação importante e saber utilizá-la, as pessoas estranhas só o são quando vejo a capa, porque quando vejo o seu interior, normalmente encontro bons amigos.

09 novembro, 2010

Gelo

Estou frio, completamente gelado, não sinto os meus pés, as minhas mão nem todo o meu corpo, consigo pensar embora que pouco claramente, consigo articular alguns pensamentos, coerentemente ou não, consigo criar imagens na minha cabeça, como se os meus olhos estivessem a ver aquilo que eu imagino, mas não, não estão, estão fechados, todo o meu corpo está imobilizado, por mais que force o movimento eu não consigo, não consigo mexer um milímetro que seja.
Não sei que se passa comigo, quero abrir os olhos, quero sair daqui, quero procurar aquilo que me falta, viver o que ainda não vivi, preciso imediatamente de sair daqui.
Sinto o meu coração a bater, estou vivo, sei que estou, mas não estou completamente vivo, não tenho falta de ar, os meus pulmões estão a funcionar correctamente, mas o que é isto?
As imagens vão continuando a correr na minha cabeça, cada vez tornam-se mais claras, consigo ver que está comigo, consigo sentir. Estarei a sonhar? Tento despertar mas nada, não sei, não conheci outrora tal estado, não sei definir aquilo pelo que estou a passar.
Nada do que deveria ser é, nada do que tento fazer consigo, como cheguei a este ponto? Como é possível alguém querer e não poder, eu quero tanto abrir os olhos, eu quero tanto mexer uma mão, eu quero tanto poder tocar, mas eu simplesmente não consigo, porque simplesmente quando estou contigo tudo congela, porque tu és simplesmente a pessoa que me aquece o coração e faz tudo o resto perder a importância, tu és simplesmente aquela pessoa que eu quer ver quando abrir os olhos, tocar quando me mexer, tu és e sempre será aquela pessoa que me congela independentemente de tudo o que me rodeia.

By M.

08 novembro, 2010

Responsabilidades

Já perdi a conta das vezes que já escrevi aqui sobre responsabilidades mas vou voltar a fazê-lo, porque de todas as vezes é por uma situação diferente.
Continuo sem perceber o porquê de isto estar sempre a acontecer. Eu compreendo que não somos perfeitos e que às vezes erramos, mas por favor, se assim é, pelo menos tenham a decência de tomar precauções.
Eu tenho as minhas próprias responsabilidades e não gosto de faltar para com elas, mas às vezes, e por este às vezes refiro-me a hoje, tive obrigatoriamente de falhar aos meus compromissos, imagine-se porquê, por culpa de alguém que não soube tratar das suas responsabilidades como deveria.
Não imaginam como fiquei fulo quando me disseram que afinal aquilo que era uma certeza na sexta-feira hoje já não era, e eu fico a olhar para eles e a pensar, mas afinal de quem é a culpa? Olho para um e está com cara de quem quer dizer, eu não tenho culpa, olho para outro e só diz ao anterior, então o homem está aqui e já nem devia estar, mas a verdade é que nem um nem outro me deu soluções para o sucedido, já é mau com uma pessoa, mas quando é numa empresa ainda é pior, acho que não pode haver mais falta de profissionalismo.
Depois claro, eu que nem devia ali estar tive de resolver as coisas, e claro prejudicando-me a mim, como é óbvio aqueles dois senhores que não souberam fazer o trabalho deles saíram impunes, e eu que é que terei de trabalhar horas extra para compensar trabalho mal feito de pessoa incompetentes.
Eu gosto de ser rigoroso comigo próprio e levo os meus compromissos com bastante importância, depois acontece-me isto. Não gosto de arranjar problemas aos outros mas isto não interfere apenas comigo, não vou tolerar outra situação semelhante, isto não pode acontecer, nem á primeira vez, se me deram uma certeza na sexta-feira só tinham de a cumprir.

07 novembro, 2010

Imparcial

Eu não gosto de tornar este espaço num sítio de discussão, mas desta vez peço desculpa antecipadas, se ferir algumas susceptibilidades, mas, meus caros seguidores ou não, este jogo foi brilhante, foi simplesmente maravilhoso ver aquela bola a bater nas redes com tanta graciosidade. Desde golos de calcanhar até remates de longe, não podia pedir mais.
Como já perceberam eu estou a ser imparcial, não tomando partido de nenhum clube, nem mesmo daquele que ganhou, o FCP, não quero que pensem que não sei ver as coisas como elas são, ou melhor, como foram, porque foram cinco, nada mais, nada menos, apenas uma mão cheia. E que satisfação me deu festejar o ultimo golo, tudo por culpa daquele senhor vermelho que estava sentado na mesa do café em frente á minha. Fiquei com pena dele, sinceramente, e acabei por não perceber se ele não via mesmo bem os lances de que reclamava ou se era mesmo dor de cotovelo, enfim, da próxima vez pergunto-lhe.
Quanto á equipa que jogou de azul e branco, eu já sabia que iria ganhar, e o prognostico que dei durante o dia era de 4-0, contudo as minhas previsões não se confirmaram, se calhar teria sido melhor para alguns mas por mim está bem assim.
Por motivos de força maior não pode estar com a comitiva habitual, tive pena, tive mesmo, mas há coisas que temos de abdicar, e haverá sempre uma outra próxima, desta feita será dentro de alguns meses, no chamado inferno, que hoje deve estar gelado, por causa do frio obviamente.
Peço mais uma vez desculpa por publicar algo fora do contexto, mas como achei pertinente e não tenho assim nada muito mais importante para contar, cá fica o verdadeiro comentário imparcial. Até os comemos!

05 novembro, 2010

Home Sweet Home

Eu sou, definitivamente um menino dos paizinhos, e porquê? Porque cheguei hoje a casa depois de algumas semanas fora, diga-se o maior período sem ver os meus pais, e foi bastante agradável. Sentei-me com eles, estive a conversar, contar novidades, saber de histórias da terrinha, tratar de alguns assuntos pendentes e afins. Pois bem, acho que agora encontrei o momento de harmonia entre nós. Estive algum tempo fora e apesar de mantermos contacto frequentemente, não nos encontrarmos fisicamente é diferente, não é que me tenha custado porque a vida é mesmo assim e já estou habituado a aceitar aquilo que a vida me dá, mas tenho que admitir, e talvez por ter estado tanto tempo longe, soube bem regressar e passar algum tempo com eles, fez-me sentir como uma criancinha que precisa de mimo.
Não são os mimos infantis que preciso mas sim o simples facto de eles estarem aqui só para me ouvir ou para me ajudar faz com que sinta que posso sempre contar com eles e que só eles me compreendem tão bem.
Apesar de já me sentir e ser crescido, ao ponto de achar que a minha vida pode já ser vivida sem eles, nada muda o facto de que preciso deles independentemente da idade que tenho, independentemente do dinheiro na conta bancária, independentemente da quantidade de amigos para me preencher o tempo, eles serão sempre os meus pais, e mesmo eu tendo aumentado a distancia entre as nossas vidas eles vão sempre sê-lo e serão sempre os melhores pais do mundo, porque são os meus pais e porque eles me deram tudo aquilo que tenho hoje.
Voltar a casa foi estranho mas agradável, já tenho a conversa em dia, já está tudo tratado, já me ri, já tive conversas sérias, já concordei mas também já disse que não, já senti falta da minha outra vida mas também já desejei poder ficar mais tempo.
Mas no final do fim-de-semana tudo volta ao normal, e ainda bem que assim é, porque mesmo indo embora com vontade de ficar, é assim que as coisas tem de ser, porque só assim conseguirei ter a mesma sensação quando voltar da próxima vez.
Porque o que é demais também cansa, eu já sou crescido e já preciso do meu espaço, mas para eles serei sempre pequenino, eu sei, mas também não quero crescer, porque eles são as melhores pessoas que conheço, eles são simplesmente eles.

04 novembro, 2010

Inteligência... é com inteligência

Não há como trabalhar sem pressão. Apesar de gostar de pressão quando trabalho, por vezes é complicado, porque quando a responsabilidade é muita não pode haver erros, quando assim é a melhor maneira é aliviarmos e fazermos as coisas a seu tempo.
Pois bem, após o meu ultimo post de revolta acerca da pressão que tinham depositado em mim, tomei uma atitude mais pacífica e calma, esquecendo-me dos prazos que deveria cumprir e trabalhando como deve ser.
Esta atitude de serenidade deu-me uma grande vantagem, pois não só consegui acabar o que tinha previsto para hoje, como adiantei trabalho que deveria ser realizado amanha, ou seja, estou a um passo de ir de fim-de-semana, descansado e sem pensar na próxima semana de trabalho, pois se tudo correr bem amanha estará tudo pronto e este assunto fica encerrado.
Sem dúvida que no final do dia o sentimento de alivio e de auto-superação foi superior ao cansaço psicológico de nove horas de trabalho mental e são estes momentos em que sinto que nada é impossível, tudo pode ser feito e tudo pode ser conseguido, só é necessária calma e inteligência, tendo isso não temos com que nos preocupar.
Mais uma vez estes sentimentos vêm reforçar o meu ego, adicionando ainda mais auto-estima e importância egocêntrica ao meu eu, que diga-se já é demasiada. No entanto, não tenho porque recusar aquilo que sou, se isso me faz feliz e se consigo provar a mim próprio que sou melhor do que todos os outros a todos os níveis, então só tenho de ficar contente por ser aquilo que sou, fazer aquilo que faço e pensar da maneira que penso.
Tenho como o meu ponto forte o meu lado psicológico, tenho a certeza que com este conseguirei fazer tudo aquilo que desejar, mesmo por vezes parecendo impossível, um bom pensamento ajuda a ter uma atitude mais coerente. Pode ser orgulhoso da minha arte mas tenho tudo a meu favor, e esta semana foi mais uma prova de que nada nem ninguém me pode fazer nem bem nem mal do que eu próprio, tudo depende daquilo que quero e não daquilo que os outros desejam.
Não é meu habito vingar-me das pessoas, por isso tenho um comportamento inteligente, o que para mim significa estar bem mesmo que as pessoas me façam algo de mal para isso tenho de ter uma cabeça forte e com pensamentos concisos.

Em jeito de Reclamação

Mas esta gente acha que eu sou Deus e que faço milagres? Nada disso, posso fazer muito mas ainda sou humano.
Estou cheio de trabalho, por isso é que vim perder tempo a escrever, porque já faço mais do que aquilo que devia, se querem mais depressa, venham fazê-lo, eu faço com tempo, se não ficar pronto até amanha, fica até segunda, (se eu vier com vontade depois do fim de semana) se não fica na terça.
É tudo muito lindo, falar é fácil e rápido, duas palavras levam dois segundos a ser ditas, o problema é pô-las em prática, isso é a parte difícil e que tenho eu de fazer, e como é obvio eu não faço nada em dois segundos, muito menos em duas horas.
Não estou revoltado, só estou cansado de fazer a mesma coisa pela quarta vez, e tudo porque das anteriores quiseram as coisas á presa, talvez por culpa minha consenti que isso acontecesse mas na altura não tinha outra alternativa, mas agora é diferente e não estou disposto a fazer tudo isto novamente.
Portanto meus senhores, eu estou oficialmente a reduzir a velocidade para metade, não tenho necessariamente de aniquilar o meu brilhante cérebro só porque vossemecês apenas usam o vosso durante dois segundos.
O meu horóscopo dizia hoje que em vez de me matar a trabalhar deveria sentar-me descansado e dar trabalho também a outros, e não é que acertou?! Pois é, apesar de sentir a necessidade de terminar isto, não posso fazer mais do que faço, é-me completamente impossível terminar isto amanha sem que metade dos meus neurónios sucumbam.
Normalmente não sou de reclamar, mas hoje só porque estou bem disposto e porque posso estou a fazê-lo, isto tudo porque eu posso fazer aquilo que quero e orgulho-me disso. Se não gostam paciência, melhores dias virão, para vocês.

02 novembro, 2010

Não brinco mais!

Mais uma vez provei a mim próprio que o verdadeiro poder é aquele que temos dentro de nós. Por vezes é difícil percebermos o quanto valemos e a maneira de nos fazer valer deste.
Já me cansa escrever aqui o quanto forte sou mentalmente, sempre me senti assim, tendo tido alguns problemas temporários algum tempo atrás, apercebi-me que o poder que disponho é muito mais do que uma simples teoria de esquina. Realmente consigo ser bastante conciso nas minhas ideias, mesmo quando os problemas não param de surgir.
O dia de hoje começou terrivelmente como acabara o de ontem, porque também sou humano e porque também tenho os meus próprio problemas para resolver e decisões para tomar e não é só estalar os dedos para que isso aconteça.
Posso dizer que estive muito perto de me perder, enclausurar em algo que para o qual se calhar não estou preparado, não posso dizer que me arrependi da escolha que fizera, muito menos se essa decisão fosse mais definitiva, mas se calhar foi melhor assim, porque muita coisa estava em jogo, muito se poderia perder, ideias, vontades, sonhos mas principalmente uma liberdade.
Tudo se resolveu, não pelo melhor, porque isso teria outro desfecho, e eu não estaria aqui a escrever, mas por uma decisão não minha.
Essa decisão fez-me cair do alto do pedestal no qual me coloco, a queda abalou-me, sem dúvida que sim, e este foi o motivo para que desde ontem eu tenha estado mentalmente incomunicável, foi o motivo pelo qual o meu dia não poderia começar de outra forma, contudo eu não sou uma pessoa de conclusões difíceis, por isso não levaria muito a revoltar-me com a situação.
Não tive necessidade de recorrer a uma batalha mental, desta vez, bastou-me estabelecer prioridades de pensamentos e de vontades. Bastou-me ordenar pensamentos e apenas isso me fez subir de novo para aquele alto onde poucos podem chegar.
Não foi fácil, admito que me deu luta, mas voltei mais forte do que antes e agora dificilmente me tocarão, estou ainda com mais vontade de seguir a mentalidade passada e desta vez sem percalços.
Este problema passou mas ficaram as marcas, estou zangado e isso irá reflectir-se, estou cansado de ser esta pessoa. Em tom de aviso, tenham cuidado porque estou determinado a não olhar a meios para conseguir fins.
TU acabaste com aquilo que me restava, não brinco mais!

01 novembro, 2010

Atsiprasau!

Desisto! Desta vez desisto, desisto porque perdi a esperança, já não acredito mais que poderão existir pessoas diferentes. Mais uma vez voltei a arcar com as consequências de ter dado mais do que aquilo que deveria, mas quanto a isso não posso culpar ninguém, a culpa é minha e somente minha, tenho essa consciência. Pensava eu que dar a alguém aquilo que eu verdadeiramente sou era a opção correcta, mas afinal de nada valeu, a única coisa que resultou foi numa grande frustração, numa tristeza que não consigo superar.
Dei de mim algo que prometera não dar a mais ninguém, fiz tudo o que achei correcto, abri mão de coisas que não deveria com a ilusão que estava no caminho certo, mas parece que me voltei a enganar, voltei a cometer o mesmo erro.
Tenho culpa na sucessão dos acontecimentos, mas acontecer desta maneira eu não consigo consentir, desculpa mas não consigo mesmo.
Não sei como as pessoas conseguem acreditar mais naquilo que lhes dizem em vez de naquilo que elas vêem.
Não posso julgar ninguém nem forçar ninguém a acreditar naquilo que quero, mas não me conformo com decisões não argumentadas.
Deixam-me triste estes acontecimentos, mas não posso fazer nada mais.
Resta-me pedir desculpa.