28 fevereiro, 2011

Trabalho vs Cama

Tive um fim-de-semana animado, com algumas passagem para vos contar, no entanto não o vou fazer, pelo menos agora, talvez logo ou amanha, porque ontem foi brindado com uma paragem de digestão brutal que me está a dar uma moca descomunal.
De vez em quando dá (ao meu corpo) para isto, ele bem gosta de chamar a atenção. Logo agora que eu tinha começado a ter uma alimentação mais cuidada e sem muitas abusos.
Andei uma semana a comer o mais saudável que encontrava no frigorifico para cozinhar, e vai que não vai, acontece-me uma coisa destas.
Depois de um almoço de aniversário no qual eu nem fiz uma refeição muito pesada, tive uma indigestão que me deixou sem comer praticamente ate agora.
Ontem á noite não tinha posição na cama, dormir foi de meia em meia hora intervalando a cama, com o resto da casa na ânsia de que aquela era a ultima vez que me levantava.
Contrabalançando a minha angustia tinha o cansaço depois de um dia cansativo e longo mas só depois das três da manha consegui deixar de contar os minutos até as sete.
Escusado será dizer, que esta semana não teve segunda-feira de manha, aquela que custa mais, mas nem sei o que prefiro mais, se vir trabalhar depois de um fim-de-semana ou se ficar na cama com dores estomacais.
Não me vou alongar mais, espero poder em breve exercer novamente a escrita, desta feita com coisa de maior relevância. Até lá despeço-me com comprimento vindos do meu estômago, que anda muito comunicativo.

25 fevereiro, 2011

Fight for kisses

Desculpem, não aguentei, tive de publicar isto... tentem não rir

Obrigado!

Posso dizer que estou feliz. Não gosto de ser desagradável com as pessoas mas por vezes temos de mostrar o nosso desagrado, o meu foi apresentado aqui, e foi relativamente ao tempo que se fazia sentir á alguns dias atrás.
Assim sendo, e não sendo eu uma pessoa de má fé, fico feliz por o meu companheiro, sim, ele e eu temos muito em comum, São Pedro ter recebido a minha mensagem de desagrado e ter mexido os cordelinhos a tempo, se assim não fosse os cordelinhos a ser puxados eram os meus.
Pois é, parece que o bom tempo voltou, e já não era sem tempo, este sol é revitalizante, mesmo sendo eu uma pessoa bem disposta, devo concluir que desde que estes dias solarengos voltaram sinto-me muito mais energético, muito mais bem disposto e com vontade de novos desafios. Ai como eu precisava de fazer uma fotossíntese verdadeiramente real. O sol produz em mim maravilhas, atenção esta frase em nada se assemelha com qualquer religião que seja.
Trás-os-Monte é bem mais apelativo com este sol, não que eu desgoste do branco da neve, mas este sol quente aquece até a alma mais gélida que se pode imaginar, caso nem acreditem, estão todos convidados a visitar-me e comprovarem.
Agora sim estou na minha praia, e nem com a obrigatoriedade de levantar cedo para cumprir as minhas responsabilidades eu perco este sorriso, é imaginar uma criança com um chupa nos beiços e estão a ver a minha figura.
Agora com este sol fantástico, com este calor fenomenal, e num dia que só de nome já suscita alegria, basta-me só esperar por alguém que me preenche, já só faltam uns meros cinco dias.
Adenda1: Hoje é sexta-feira.
Adenda2: A ultima sexta trouxe novos desafios.
Adenda3: Semana fantástica.
Adenda4: Obrigado São Pedro, estás cá dentro. (Agora livra-te de inverter a situação, que eu não hesito em mostrar as minhas capacidades.

24 fevereiro, 2011

ATENÇÃO!

Atenção Meninas! Preciso da vossa ajuda para uma questão pouco cientifica e que em nada vai melhorar a vossa qualidade de vida, nem a minha, mas mesmo assim vou ficar feliz por receber comentários assim vocês desejem.
Um dia destes em conversa surgiu um assunto que eu achava exterminado, pelo menos eu não tenho sido contemplado com o mesmo (Ok, confesso que agora não tenho contacto com o mundo exterior). O assunto é o seguinte, e vou ser muito directo, Piropos. Eu pensava que este tipo de coisas já não existia ou então só assim o era na cabeça de pessoas fragilizadas mentalmente e com necessidade extrema se ansiolíticos, mas pelos vistos quem precisa de tal medicação para ultrapassar este meu trauma depois de ter conhecimento do que ainda se passa por esse mundo fora, o mundo externo ao blog que ultimamente tem sido o meu mundo.
No entanto, e agora vem a parte em que eu preciso das meninas, na conversa da qual surgiu este assunto apesar da minha persistência não consegui arrancar aquilo que queria, ou seja, saber que tipos de piropos são utilizados nestes tempos modernos.
Peço a todas as meninas que me façam um pouquinho mais feliz e me contem, historias, acontecimentos ou apenas frases que costumam ouvir quando vão na rua. Dêem-me o prazer de alguns minutos de riso com as vossas situações, e já agora que estou a pedir muito aproveito e peço ainda mais, digam-me o que acham desse tipo de abordagem masculina ou feminina ou mesmo desconhecida.
Quanto há minha opinião, não sou pessoa com esse tipo de característica poeta e nunca foi apologista de tal técnica de engate, lamentavelmente eu sei, mas o que querem, os meus pais sempre me deram uma educação prezada e de valor, temos pena.
Fico a aguardar pelas vossas pérolas.
E agradeço já p tempo que sei que vão despender com este assunto. Obrigado

23 fevereiro, 2011

Somos 1,2,3,...99,101

Não sei porquê mas temo que exista uma sequela do filme cento e um dálmatas.
Passo a explicar: O meu blog tornou-se no novo êxito dos dias que correm, e porquê? perguntam vocês! Ora então qual não é o meu espanto quando ontem á noite naveguei até aqui ao meu canto e conclui que tinha-mos ultrapassado os cem seguidores (Palmas para este acontecimento). Este acontecimento não seria nada fora do vulgar não fosse o facto de que dos noventa e nove passou para os cento e um, literalmente falando, pois a seguidora noventa e nove era e continua a ser a "Diário de uma Presidiária" e a depois dessa apenas tenho uma mais seguidora, a "Things". Pode ser que eu tenha andado nas drogas e isto seja apenas efeitos secundários, mas a verdade é que já algum tempo que tenho tido atenção ao numero de seguidores pois aproximavam-se dos cem, e pretendia fazer algo diferente para tal feito.
No entanto, não sei por vontade própria do meu blog ou apenas coincidência, mas factos são factos e agora estou com um grande problema que não sei o que fazer, como hei-de eu fazer algo diferente ao seguidor cem se não tenho um, é caso para dizer que existe um complô sobre a minha pessoa.
Juro que não foi minha intenção que tal coisa acontecesse e ainda aguardo acordar deste pesadelo e perceber que tudo foi irreal, não sei se conseguirei viver de tal forma.
Estou extremamente deprimido com isto e estou já a pensar recorrer a um profissional de saúde com especialização em psiquiatria, não sei o que será de mim.
No entanto e caso isto não seja um sonho, estou igualmente contente com este acontecimento, porque vejo já a imensidão de oportunidades que isto abre, já imagino um filme realizado baseado em factos verídicos com o titulo "O mistério do seguir cem", mas direccionado para o policial, ou então para a categoria de animação "Os cento e um seguidores", ou quem sabe um romance "Cem seguidores mais um", já estou a imaginar toda uma imensidão de glamour, já me vejo no "red carpet" em Hollywood nomeado para não sei quantos Óscares. Já sabem se algum dia ouvirem qualquer coisa do género não hesitem em ajudar a minha pessoa.
Brincadeiras á parte, muito obrigado por esta possibilidade, quando comecei a escrever não fazia parte dos meus objectivos chegar a este numero, mas sabe bem alcançá-lo e ainda mais receber os elogios que muitas vezes recebo. Para Todos vocês, independentemente de serem cem ou cento e um, muito obrigado e acabei por concluir que não iria ser justo de fizesse algo diferente para o seguidor cem, porque só existe um cem porque muito antes existiu um numero um e um numero dois, resumindo, todos vocês são importantes e isso é o que me faz feliz, e o motivo pelo qual escrevo.

22 fevereiro, 2011

Prioridades

Ele estava a trabalhar quando o telefone toca, como é seu hábito não lhe dá grande importância, segue-se pela ideologia de que assuntos importantes resolvem-se pessoalmente. No entanto ele desconhecia o que se estava já a passar .
Após alguns minutos de esquecimento de tal aparelho, o mesmo volta a mostrar que os seus circuitos estão a trabalhar em pleno fazendo jus á função para o qual foi concebido. Mais uma vez ele ignora, compenetrado naquilo que estava a fazer não lhe deu atenção, nem muito menos reagiu á anormalidade que é aquele som em intervalos tão curtos de tempo.
Continuou realizando aquilo que bem sabe, ignorando tudo aquilo que o rodeia, mostrando mais uma vez aquilo que o distingue de todos os outros. É ele um bom profissional e aquilo que faz é tem resultados mais do que positivos, contudo no que á sua humanidade diz respeito é uma pessoa muito pouco envolvida no mundo. Há ainda quem se questione, passado tantos anos, como se casou ou mesmo como manteve o seu casamento, uns em jeito de brincadeira, outros mais empenhados, mas todos faziam apostas de como era tal coisa possível.
O tempo passou e nunca mais talo dispositivo deu sinal de vida, vida ou actividade electrónica, até algumas horas mais tarde, mais concretamente cinco horas, estava já o seu dia no término quando um ruído nada habitual suou naquele escritório, um ruído que ele desconhecia, era o seu toque de mensagem, que apesar de fazer parte do seu telemóvel há já quatro anos, não fazia parte do seu mundo. Aquele ruído chamou-o a atenção, e desta vez, não conseguiu ignorá-lo, pela estranheza do toque? Talvez, ou então por pressentimento, quem sabe. A verdade é que não tardou a pegar no dito objecto. Entre algumas hesitações e o desconhecimento das várias funcionalidades da peça, lá conseguiu encontrar a caixa de mensagens, e suspirou um: -Até que enfim, não percebo nada desta coisa.
Mensagens Recebidas era cinco e nunca antes ouvira aquele ruído, o que o fez questionar como era possível, no entanto procurou aquela que o fizera desligar daquilo que fazia.
No remetente dizia, "Amor",(questiono-me se conhece tal palavra). Achou estranho, ela nunca havia mandado uma mensagem, abriu-a e a primeira frase paralisou-o, todo ele tremia e ele começava a questionar-se como era possível tal coisa acontecer. Ele já sabia, e mesmo assim foi indiferente. Era realmente verdade o que diziam dele, -Quando está a trabalhar é não vê mais nada á sua frente.
Deixou o telemóvel e recostou-se na cadeira de pele, aquela que lhe dava o poder. Olhou para o tecto e pensou. Como é possível, sou mesmo estúpido.
Voltou a procurar o telemóvel na sua secretária repleta de papeis tão importantes que agora não tinha interesse nenhum, voltou a ler sem ainda perceber como era possível. A mensagem dizia.
"Já nasceu, é uma menina como tanto querias. Tentei avisar-te mas não atendeste, queria mesmo que aqui estivesses, sabes como era importante para mim. Nunca pensei. Mas isto só confirma o que todos dizem. Para mim chega, esta foi a gota de água. Acabou. Já que não quiseste ver a tua filha nascer, vais vê-la apenas de duas em duas semanas. Quero o divorcio.".

by M.

21 fevereiro, 2011

Novos desafios

Mais um fim-de-semana passado, mais uma ínfima quantidade de loucuras cometidas, mas melhor que tudo isso, é que foi um fim-de-semana de mudança.
Antes de mais quero dizer-vos que a noite da ultima sexta-feira já está no meu mapa de dias negros. A agonia foi uma coisa sem comparação, contudo com um resultado que se reflectiu no Sábado e se vai prolongar por algum tempo.
Não sou pessoa apologista do "dia das promessas" ou seja, normalmente as pessoas só se lembram de Santa Barbara quando troveja, eu ao contrario do mundo lembro-me sempre, e apesar de ter tomado a decisão de fazer uma mudança na minha vida isso não se deveu a tão fatídica noite de Sexta.
Sexta foi uma noite definitivamente negra, contudo não há que ter problemas com isso, claro está que o único que sofreu consequências com isso foi eu, portanto enganem-se se estou arrependido, eu faço aquilo que quero da minha vida e não tenho de dar satisfações a ninguém. No entanto, e depois de algumas horas em descanso total, mais concretamente todo o Sábado e algumas horas de Domingo, cheguei á conclusão de que preciso de mudar alguns aspectos da minha vida, mais concretamente, alimentação, estilos de vida boémios, e principalmente voltar a ganhar aquela minha determinação que tenho vindo a deixar de parte nos últimos tempos.
Esta decisão não foi tomada com base naquilo que se passou horas antes mas sim isso foi o culminar de uma sequencia que já se vem arrastando por algum tempo, assim sendo está mais que decidido, eu preciso de mudar algumas das minhas atitudes, não pelos outros mas sim por mim que não me tenho sentido no pleno das minhas capacidades depois de desleixar-me durante algum tempo.
Não me estou a queixar de nada, simplesmente constato que nos últimos tempos tenho perdido algum zelo que me era característico.
Estes pequenos aspectos da minha vida tem sido esquecidos por mim porque estou numa fase de mudança, e como todos nós sabemos, as mudanças são feitas com ponderação e calma.
Esta fase que atravesso é fantástica e por isso mesmo desejo que assim continue, é por esta e por outras razoes que eu quero continuar a mudar...
Adenda1: Ontem tive uma grande surpresa, recebi comentários fantásticos aos meus textos.
Adenda2: Somos quase 100 Infectados pelos textos deste Blog... Obrigado.

18 fevereiro, 2011

Novas tecnologias

Tenho andado homem de poucas palavras, não que não tenha maneira como as escrever, mas sim porque simplesmente não tenho tema para o fazer, ando a atravessar uma crise "existencial", com a certeza de que é apenas uma fase, vou concentrar-me neste texto o qual não tem fundamento e meta alguma, para alem de escrever palavras alinhadas seguindo o pensamento que me tem regido nestes dias.
As noticias não me trazem nada de novo e emocionante, o tempo é aquilo que se vê, e o facto de estar a menos de quatro horas do fim-de-semana perde o interesse depois de já ter escrito sobre isso mesmo anteriormente ao ultimo fim-de-semana. Sendo assim resta-me falar sobre... Pois parece que não tenho nada para falar. (um momento por favor)
Contei trinta e sete segundos, três páginas e quatro cliques até encontrar algo sobre o qual posso escrever.

Noticia "Aplicação para iPhone não substitui confissão feita na igreja"

Não sei se já escrevi aqui sobre a minha quase obsessão pela Apple e tudo aquilo que estes realizam, claro como designer nem poderia deixar de ser, no entanto não é isto que interessa mas sim o facto de possuir um Iphone, e propósito da noticia, não há como experimentar para poder falar.
Esta semana em jeito de brincadeira foi desafiado a obter para mim a dita aplicação, aquela que supostamente ajuda a unir os homens com a igreja católica, descrições a parte continuo, depois de adquirir a mesma não perdi para consultá-la não para usufruir daquilo para a qual foi concebida mas sim para ter argumentos sobre o tal assunto, se há coisa que gosto é de saber do que falo.
Pois bem, como católico praticante obrigado que foi até aos meus dezasseis anos (mais coisa menos coisa) e católico não praticante até agora por vontade própria, devo dizer que aquilo que lá vinha escrito não me trouxe nada de novo, apenas uma compilação daquilo que á muitos anos me falaram, no entanto é sempre coisa estranha olhar para uma quantidade de letras agrupadas com o intuito de dar indicações ao possuidor de tal magnificente aparelho electrónico. Depois de uma analise mais pormenorizada e no segmento de... (pausa para voltar á dita aplicação, a minha memoria já não é o que era)... "Passos para a confissão", seguido de "Exame" (de consciência diga-se), aparecem-me os dez mandamentos, os quais estão subdivididos em várias questões as quais deve, aquele que pretende usar tal aplicação correctamente, questionar-se a si próprio sobre as mesmas a fim de analisar os seus actos. Devo dizer que fiquei escandalizado com as barbaridades que lá aparecem, é verdade, eu pensei que já não seria possível a instituição chamada de "Igreja" conseguisse em mim tal efeito, mas sim, sempre a surpreender-me aqueles malucos. Poderia fazer uma pequena lista daquilo que lá aparece, mas tenho a certeza que seria deprimente para mim abrir todos os dez mandamentos e enumerar todas as questões, para alem de não vos trazer nada de novo a vós que me leis, no entanto farei se vocês assim acharem pertinente, caso contrario, devo dizer-vos que passei vários minutos de riso.

16 fevereiro, 2011

Mas eu falo chinês?!

Quanto mais depressa mais depressa as minhas preces eram ouvidas. Upss.. Não foi isso que pedi. Ontem na minha revolta com o tempo queixava-me do frio e da chuva, mas não era preciso mandarem já hoje neve, pois é, a neve é muito engraçada para brincar e divertir mas é para quem faz disso uma opção e não uma obrigação, porque sair de casa com neve para ir trabalhar não é de todo aquilo que mais anseio neste mundo.
Será que +é assim tão difícil de perceber que estamos todos já cansados de chuva, frio, neve, etc., tudo o que esteja relacionado com o inverno já está a ser demais. Alguém que tenha contactos lá em cima com o nosso amigo, S.Pedro, faz me o favor de lhe dizer, que já chega por este ano, já está mais que na hora de mudar de estação, e atenção que eu não estou a pedir o verão, para já, basta-me apenas uma primavera, com uns raios de sol reconfortantes.
É que já não se aguenta, este tempo é deprimente e para tal estado já chegam as situações da vida, já era tempo de nos presentearem com um calorzinho para nos alegrar a alma, e mais do que isso, perder a vontade de nos enfiarmos na cama cada cinco minutos que temos livres.
Os meus últimos dias tem de resumido a trabalho-cama, cama-trabalho, assim não dá, não posso viver muito tempo nesta conjugação, estou farto de estar fechado em casa o que é coisa para entrar em estado vegetativo e não ter contacto com o mundo exterior.
Isto não pode continuar assim e caso a situação não se altere estou já a pensar apresentar uma moção de censura ao gajo lá de cima que ou se põem fino ou um dia destes está na fila do centro de emprego mais próximo a procura de novo emprego.
ATENÇÃO: Isto não é um aviso, mas sim um conselho, se há pessoa que tem contactos no céu sou eu, portanto não me façam mexer cordelinhos, está na hora de mudança, e não me venham cá com coisas de: "Ah e tal está mau, a crise e não sei quê..." para vocês vos digo: "Yes we can!"

15 fevereiro, 2011

Já chega!

E só porque eu estou cansado de chuva vou escrever sobre aquilo que mais detesto, pois é, é mesmo este tempo desagradável e frio.
Numa cidade em que se diz, nove meses de inverno e outros três de inferno, eu constato que de facto não se enganam por muito. Não é que não se sobreviva, contudo é penoso, levantar cedo e não ter vontade de sair da cama com o frio que faz fora do enrodilhado do lençóis, comer qualquer coisa quase aos saltinhos para não ter muito frio, escovar os dentes e evitar a agua, não pela poupança mas sim pela temperatura desta. Sair de casa de cachecol, luvas e gorro, andar com dois pares de meias e mesmo assim ter frio, sair do trabalho e só querer correr para a cama, esquecer todas aquelas actividades as quais se gosta de fazer, tomar um banho quente e só ter vontade de enfiar na cama de seguida, não ter vontade de cozinhar para não passar mais uns minutos ao frio e voltar para a cama e adormecer a pensar, amanha vai ser um dia igual.
Já estou farto deste tempo, não sou pessoa de reclamar, e até gostava minimamente do inverno, não adorava mas era indiferente, no entanto agora começo a detestar este tempo, e isto ainda piora depois de duas semanas de sol reconfortante, e temperaturas amenas, era escusado voltar de novo o frio.
Não temos a capacidade de mudar o tempo para nos satisfazer, assim sendo temos mesmo que gramar tais escolhas.
Fica assim o meu desagrado sobre tais temperaturas, na esperança que em breve comecem os meus três meses de inferno que para esses estou eu bem preparado, adoro os quarenta graus do verão transmontano, venha ele. Venha o sol, venha o calor, venha o céu azul, mas acima de tudo venham as férias que a minha pessoa está já em contagem decrescente.

14 fevereiro, 2011

14 de Fevereiro, Part2

À um ano foi assim. Trezentos e sessenta e cinco dias volvidos e cá estou eu de novo para escrever sobre este tão maravilhoso e cintilante dia catorze se Fevereiro que todos os anos se transforma num dia cheio de jubilante paz, harmonia e amor. A ida ao restaurante torna-se obrigatório, talvez não só para celebrar este dia magnifico em que ... ups, este dia não tem historia nenhuma para alem de ter uma designação diferente dos outros tantos, ou talvez apenas para informar a cara metade que esta não sabe cozinhar e que o melhor é passar a frequentar tal espaço.
Vejo nesta possibilidade um bom argumento para todas as loucuras que os casais costuma fazer neste dia. Começando pelas flores, por alma de que santo se deve oferecer flores neste dia? A única explicação que vejo nisto é o sentimento humanitário que existe em cada um de nós, e coitadinha da senhora Glória Florista que não ganha durante todo um ano, excepto dias de óbito, então há que comprar a florzinha para oferecer aquela alma que nos atura, logo hoje que estas são mais caras, e se rosas forem até a carteira nos dói.
Vem o jantar romântico, e como acima referido é uma maneira de nós homens dizermos, á nossa alma "génia" que ela cozinha mal como tudo e aproveitamos para leva-la a um sitio onde ela possa aprender qualquer coisita, no entanto não deixa de ser agradável comer algo de jeito, contudo, e dependendo da "skill" cozinheira da nossa companheira, quem se queixa quem é? A carteira, essa grande maluca.
Por fim, á noite chegamos, e também aí as mulheres esperam uma noite diferente, uma "louca noite de sexo", pois bem, nada contra isso, nós homens queremos o mesmo, mas questiono-me, porque razão as mulheres só pedem isso uma vez por ano? Talvez seja esta a razão para os homens acharem este dia mais um por entre todos os outros, porque nós queremos isso durante todo o ano. Sendo esta uma opção bem mais barata, não tendo eu conhecimento da subida dos preços de preservativos nesta altura do ano, para quem os utiliza, devo concluir que esta é a opção mais coerente para satisfazer o(a) mais-que-tudo, pelo menos satisfazer com a mesmo custo dos restantes dias.
Assim sendo acabo por concluir que este dia é mais um dia de consumismo, porque, serve sim para satisfazer o(a) companheira mas para ficar a rezar por dias de melhor saúde da carteira. Então porque se chama dia de S. Valentim e não St. Onofre? Na minha opinião porque não tem tanta pinta, e também porque seria bem mais difícil produzir rimas para tal título, e acrescento uma duvida, qual seria a cor do mesmo, com este nome apontaria o preto, o que não me parece boa ideia, não que não goste da cor, mas ver montras cobertas com tal escuridão, este passaria a ser um dia para pessoas deprimidas.
Gostei muito de partilhar esta minha opinião convosco, e antes que comecem a apedrejar-me, com insultos e afins, aproveito para vos comunicar, que esta minha opinião não muda nem vai mudar.
Aproveito para vos dizer, que um eu sou um apaixonado e não é por isso que este dia é diferente, simplesmente não preciso de um dia rotulado para fazer ou não o que quer que seja.
Happy St. Valentim Day...

12 fevereiro, 2011

1º Contagiado(a)

Já algum tempo que aguardava a oportunidade de publicar textos sem ser da minh autoria, pois bem, este é o primeiro, de uma pessoa suficientemente doida para aceitar tal desafio. Irei publicar textos não só de bloggers como de pessoas que vou desafiando. Fiquei com este texto que espero que gostem, já agora, não se reprimam de comentários.

Vidas…
“Ela acorda, todos os dias mais ou menos pela mesma hora, o seu despertar é igual dia após dia, pouco humorada, tudo lhe incomoda até ao mínimo ruído, demora aproximadamente uns cinco minutos a despertar verdadeiramente. Depois de algumas voltas para aproveitar ainda o delicioso conforto da sua cama, pensa” humm não dá para adiar mais, vou mesmo ter de saltar da cama”, e assim o fez. Calça os seus consoláveis chinelos, e a primeira coisa que faz é olhar-se ao espelho, não que se ache bonita, nada disso, mas sim para apreciar o seu estado matinal, e pensa ”oh meu deus, ainda bem que durmo sozinha (…)”. Posteriormente como já é hábito, depois de uma volta pelo quarto, meia desorientada, resolve vestir qualquer coisa e seguir para o pequeno-almoço. A fome varia de dia para dia, uns dias acorda faminta, capaz de devorar tudo e mais alguma coisa, outros dias acorda completamente enjoada, sem vontade de olhar para nada que se assemelhe a comida, mas com algum esforço e insistência por parte de quem a rodeia lá ingere qualquer coisita só mesmo para não cair pró lado. Ao longo do dia diversos episódios sucedem, uns já comuns outros como novidade, mas nada de muito diferente, uns dias com uma rotina praticamente definida.
Mais um dia, este com um despertar diferente, não que ela tivesse mudado o som do despertador, mas apenas acordou antes que aquele ranger o fizesse. Acordou noutro habitat, este já familiar mas que fora esquecido por uns tempos, a sensação foi de conforto, (como ela adora aquela cama), mas outra sensação invade o seu corpo, um sentimento estranho, completamente desconhecido, pensou: ”o que se passa comigo?!” O seu coração sufocava, saltitava como nunca antes o sentira, parecia mesmo querer sair daquele corpo e procurar um lugar mais consolante. Inexplicável este estado incontrolável em que ela se sentira. Havia algo que a atormentara e isso incomodava, detestava sentir-se assim, sentia que o mundo ia desmoronar à sua volta, um vazio, uma tristeza, nada fazia sentido.
Neste dia, não teve vontade de comer, de rir, de sair de casa, nem ligou minimamente às pessoas que ama, isolou-se, apreensiva, tentando perceber o que lhe estava acontecer. Voltou a pensar ”o dia tem 24 horas, não tarda este termina, vou dormir, e rezar para amanha acordar mal humorada e voltar a assustar-me quando me vir no espelho”(…)

by D.

11 fevereiro, 2011

Convidado do Mês

À uns dias atrás, foi me proposto ser o convidado do mês num blog que habitualmente sigo. Como é obvio não poderia recusar tal convite, o resultado foi publicado hoje, sendo eu o Convidado do Mês de Fevereiro, assim sendo deixo-vos o hiperligação para o texto da minha autoria, terminado com agradecimentos á minha editora excepcional.

Há luz ao fundo do túnel.

Obrigado mais uma vez, a ti que me deste esse privilégio.

Sleep or not sleep?

Don't stay in bed, unless you can make money in bed.
George Burns (1896 - 1996)

Mais uma vez acabei a pensar na quantidade de coisas que tenho para fazer durante o dia, e depois de muito desejar um fim-de-semana, acabo sempre por perceber que será mais um que em nada se assemelha a descanso.
Eu não sou pessoa de dormir muito, tenho o privilégio de quando durmo descanso muito, assim sendo tenho uma ideologia, a qual já falei algures, de que passar o tempo na cama não me trás nada de novo.
Este frase faz assim muito sentido para mim, que sou uma pessoa que procura sempre aprender sempre alguma coisa, nem que seja observando pequenos pormenores.
Costumo dizer por brincadeira que tenho tempo para estar com os olhos fechados quando morrer, portanto e visto que me encontro de passagem por esta terra, tenho de aproveitar ao máximo aquilo que posso absorver. Se há coisa que me deixa mais contente e realizado é o facto de acrescentar algo novo á minha base de dados, não pode haver melhor para aumentar a auto-estima.
Houve tempos em que dormia umas meras cinco, seis no máximo, horas por dia, no entanto o meu corpo teve um desgaste, e consequências foram sentidas na minha vida pelo facto do cansaço acumulado, algo que foi reportado também algures, depois de tais acontecimentos decidi voltar adicionar umas horinhas mais há minha relação com as almofadas, passando a dormir mais algumas horas, inicialmente umas nove horas diárias, mas com o tempo estas tem vindo a reduzir, não por vontade própria mas sim porque o meu corpo sente que não necessita de tanto tempo, contudo uma verdade também é que tenho me sentido frustrado por passar tantas horas as dormir sem aprender nada, se há coisa que detesto é esse sentimento, sentimento de vazio, preciso de aprender coisas, observar, descobrir, sei lá, aquilo que a vida tiver para me oferecer.
Actualmente durmo menos de sete horas por dia e está constantemente a reduzir, mas agora vejo-me desejar encontrar algo novo na minha vida, algo que me acrescente algo, caso contrario continuarei a minha vidinha de nove horas de trabalho e pouco mais, preciso aumentar os meus horizontes.
Coisa que não quero é que o cansaço se apodere de mim mais uma vez, porque vos digo, nada tem de agradável o facto de deambular por aí quase em modo offline, estou a pensar reduzir um pouco mais as minhas horas de sono mas apenas se houver um motivo para isso, caso contrário estarei na cama mais próxima.

09 fevereiro, 2011

A ferros

Muitas vezes já pensei, vou começar, muitas vezes já pensei em algo, muitas vezes já abri documentos para começar e muitas vezes voltei a fecha-los, tudo isto durante as ultimas horas. Tenho vontade de escrever as não tenho razões para o fazer, ou talvez as tenha, mas talvez essas, são apenas intenções que não tem qualquer valor, assim sendo não perco as minhas palavras com tais razões.
Não por falta de palavras, porque essas vão surgindo diante de mim perante perplexidade do meu teclado que imagino por vezes o mesmo a questionar-se sobre a autenticidade de tais descrições.
Recebo comentários muitas vezes e a todos me apresso a responder, muitas vezes são estes que me inspiram, o texto de hoje posso afirmar que tem meia culpa com uma seguidora minha, que estando eu olhar para esta página vazia, me veio sujeitar ao esforço de articular palavras para responder a dois seus comentários.
Não me estou a queixar de tal inspiração, apenas relato factos que por pormenores que sejam fazem a diferença daquilo que sou.
Perdi a conta às vezes que hoje abrira um documento para escrever para este meu canto, e voltei sempre a fechá-lo, e bastou receber um par de comentários e a minha mente despertou quase por completo. As palavras de resposta surgiram-me quase fluidamente, e assim vontade ganhei para um tecto maior.
Não posso afirmar que as palavras que escrevo me saem como normalmente o faço, acrescento mais, é dos dias em que ferros fazem jus aquilo que pretendo. São palavras mais do que forçadas, palavras que surgem apenas para uma pequena explicação, em jeito de agradecimento. Obrigado a esta menina, que merece a importância que lhe dei neste texto.

08 fevereiro, 2011

Dias iguais

Ele acorda, reza para por mais uns minutos extra enrodilhado em toda aquela roupa, toda aquela tranquilidade, tranquilidade de uma noite bem dormida, uma noite sem pesadelos, daqueles que lhe tem tirado o sono noites posteriores.
Hoje mesmo não controlando o sono que o faz fechar de novo os olhos ele sente-se forte para mais um dia, um dia descontrolado, cheio de desafios, cheios de preocupações.
Resiste á vontade de adormecer, implora pelas suas mais profundas motivações para se levantar e começar mais uma etapa.
A muito custo lá se consegue a fuga de lugar tão reconfortante como aquele. Dirige-se para a janela enquanto se desdobra em múltiplas arrumações, não havia ainda detectado a confusão em que o seu canto se tornara, talvez o excesso de melancolia o fizesse naqueles dias ter provocado tal caos.
Agora em frente a janela, estende a mão, sem perder um mínimo movimento da vizinhança, e agarra os binóculos, eleva-os até ao rosto, aproxima-os dos olhos enquanto os fecha e pensa. -Não, hoje é um dia diferente.
Afasta-se então da janela, dirigindo-se agora para a custosa tarefa que é cortar a barba, a sua tem já longas historias ocultas, faz dias que não acorda com tal vontade, faz dias que não sente vontade de viver de maneira diferente. Olha-se ao espelho, e surpreende-se com aquilo que se tem tornado, nem seus olhos são de fácil leitura nem seu rosto esconde aquilo faz, aquilo que de normal pouco tem.
Volta a pensar. -Não, hoje é um dia diferente.
Pega numa tesoura, não para se matar, não que não tenha vontade, mas ainda não é o momento, e começa a difícil tarefa.
Momentos volvidos e o telefone toca, enxugando a cara á pressa corre para não perder a chamada, e reza para que não seja um dia como os outros.
-Estou sim, bom dia.
-Tens dois minutos...
... piiiiiiiiiiii
Volta a pousar o telefone enquanto se ouve da boca dele. MERDA
Corre para a janela, senta-se naquela cadeira que lhe horas tem feito de companhia, estende a mão não á procura dos binóculos mas sim de algo mais.
Com a sua Type88 já em punho, coloca o olho sobre a mira, procura o alvo, e mais um ruído silenciado sai pelo cano.
Foi mais um dia igual a todos os outros.

by M.

Betelgeuse

Estou um bocadinho mais feliz hoje, e vou já explicar-vos o porquê.
Segundo uma noticia do jornal Destak, que parece ter tido pouco destaque, até ao final do ano vamos ter duas semanas sem um minuto que seja de noite, trocando tal afirmação por miúdos significa que não vamos ter noite, e isto tudo porquê, perguntam vocês!
-Porquê?
Porque á cerca de seiscentos e quarenta anos atrás, uma estrela que se encontrava a seiscentos e quarenta anos luz da terra, explodiu, assim sendo e após cálculos ultra difíceis de conceber, como vão poder confirmar, ( 640 anos luz de distancia + 1371 ano em que explodiu =2011 ano em que chegará a terra.)
Após uma breve pesquisa pode notar que ainda existem ideias dispares o que torna este meu texto uma tarefa mais dificultado, no entanto vou deixar algumas das opiniões para que possam tirar as vossas próprias ilações.
Quanto á minha opinião, acho que seria perfeito duas semaninhas assim, e se calhassem ali por volta do mês de Julho ou Agosto, então seria ouro sobre azul. Para nós é uma novidade mas para alguns países é apenas uma banalidade, pois estes em certas alturas do ano gozam desse fascinante mundo sem escuridão.
A data ainda não esta prevista, no entanto tudo aponta para que seja antes do fim do ano. Assim sendo, resta-nos esperar.
Antes que qualquer um de vocês tenha essa ideia, vou já avisar que vou criar um site de apostas onde será escolhida a melhor altura para a dita luz se fazer sentir, quem pagar mais pode escolher as semanas que mais lhe convém, agora deixá-los-ei a congeminar sobre o assunto enquanto vou iniciar contactos com criaturas extraterrestres afim de negociar a minha fuga da terra, em 2011 ainda não tenho os meus desejados cem anos de vida portanto ainda é cedo.
Destak
Astro
Wikipédia

07 fevereiro, 2011

os "quases"

Fim-de-semana volvido e cá estou eu de novo.
É bom ver que continuam cada vez mais a visitar-me e a deixar comentários, desde já agradeço a todos.
Quanto ao meu fim-de-semana, foi quase perfeito... bem, vou classificá-lo como perfeito e já passo a explicar o quase.
Desde sexta-feira a tarde até domingo a noite foi sem duvida o descanso do guerreiro, aproveitei este curto tempo para descansar, estava mesmo a precisar. No entanto há um pequeno pormenor que ainda faz parte do meu vocabulário de sinónimos, ou seja, fim-de-semana é igual a saídas á noite, este pequenino pormenor afecta e em muito o meu descanso semanal, mesmo tendo eu algum discernimento e a necessidade de descanso, estes dias foram menos atribulados.
Sábado aproveitei para mais um passeio por Trás-os-Montes e acabei por descobrir mais algumas paisagens bastante reconfortantes (se há coisa que me fascina é a calma das paisagens desta zona do país).
Domingo foi mais um dia de calma, muito sereno e sem preocupações, tal como prometido á minha pessoa. No entanto chegou a parte do "quase perfeito". Este pequeno acontecimento é muito comum e nem pensamos nele, é algo que não damos conta mas que existe, lá isso existe. Chama-se a isto, final do fim-de-semana.
Pois é, foi nesta tremenda tristeza que terminei o meu fim-de-semana, revoltado com a disparidade entre os dias de trabalho e os dias de descanso. Assim sendo, adormeci ontem a pensar... "Venha rápido o próximo fim-de-semana"
Adenda1: Companhia perfeita no fim-de-semana.
Adenda2: Não faltará muito para me juntar á maioria dos bloggers que escrevem palavras com terminação em ...saudade.

04 fevereiro, 2011

Have a nice weekend!

Alegria pela manhã, alegria fresquinha, alegria de quem dentro de poucas, muito poucas horas está de fim-de-semana… Ai como eu gosto disto.
Não há nada melhor do que passar dois dias a fazer rigorosamente nenhum, a adormecer quando tiver sono, a acordar quando me apetecer, adormecer após olhar para o relógio e voltar a acordar muitas horas mais tarde.
Nunca foi muito de gozar os fins-de-semana, mas após inicio de actividade laboral, e de levantar ás 7.30 dia após dia, estes começam a fazer muito mais sentido, não só para descansar mas também para recuperar psicologicamente para mais uma semana de trabalho que virá em breve.
Não sou pessoa eu de me queixar, contudo, por vezes, e sendo esta uma delas, demonstro o meu desagrado pelo facto do apenas gozar de quarenta e oito horas de fim-de-semana, não é justo, não me conformo, preciso de mais tempo para descansar e para ocupar o tempo a não fazer nenhum.
Não impossibilidade de fazer horas extra no fim-de-semana, que é como quem diz, passar mais tempo sem mexer um musculozinho que seja, conformo-me com a realidade e aproveito cada minuto longe desta secretaria de onde vos escrevo agora. Não que eu não goste da vista, não que eu não esteja confortável, mas há pequenos pormenores que fazem uma diferença abismal, como o simples facto de que esta minha rotina tem cinco dias durante uma semana.
Não é justo de todo, e já pensei mesmo propor ao meu superior para alterarmos isso, e num acto de loucura propus trabalhar todo o fim-de-semana, e mais acrescentei, trabalharia doze horas por dia, tanto sábado como domingo, com a contrapartida de ficar o resto da semana na linda e calma paz… Que dizem?
Enquanto aguardo a decisão, sim porque estas coisas levam o seu tempo a serem pensadas, vou me contentando com os dois dias de boa vida que aí se aproximam.
Adenda1: Para não variar muito nos meus fins-de-semana, avizinha-se mais um longe do teclado, se assim for, vemo-nos segunda… Have a nice weekend!

02 fevereiro, 2011

Decisões

Um raio de sol escapou, por entre todos aqueles obstáculos que tentavam evitar a entrada de luz naquele espaço, e fez com que ele despertasse, não da morte, não do seu transe mas sim de um sono quase perfeito não fosse ainda não ter adormecido.
Depois de muitas horas partilhados, entre a calma sossegada do lado direito da cama, e o preenchido do lado esquerdo da mesma, o dia finalmente chegou, ele não havia dormido um par de minutos, não porque não tivesse sono, não porque não estivesse cansado, mas sim porque a sua realidade começava a fugir-lhe debaixo dos pés.
Ele tão generosa e sincera pessoa, ele cheio de certezas via-se agora num misto de emoções, via-se agora obrigado á escolha, ele que sempre foram uma pessoa de poucas decisões, sempre fugira de uma qualquer avaliação, por mais simples que fosse remetia-a sempre para uma outra pessoa.
Era esta decisão assim, muito complexa e que lhe fazia esquecer tudo o resto, esquecer o cansaço, esquecer o sono, e embora perdesse a noite em que o sono era uma obrigação, a nenhuma conclusão chegou, talvez por não estar familiarizado com este tipo de situação, o certo é que o dia já era outro e ele continuava a procura da resposta.
Os seus pensamentos dividiam-se ora para o atormentar, ora para o fazer desejar não ter de tomar tal decisão, ele começava a sentir-se pressionado, e ainda não conseguira uma avaliação válida para poder tomar assim uma decisão.
Ele desejava cada vez mais que aquilo que menos queria assim se realizasse, mas a coragem não era o seu forte, muito menos a aventura, nunca antes se lançara ao desafio, nunca antes fora em encontro do desconhecido, era uma pessoa de certezas, e apenas avançava, se certeza tivesse que o solo que pisaria lhe fosse a favor, assim decisão como esta mais difícil se tornava.
Naquele raio de sol que entrara pela escuridão do seu quarto não lhe trouxe apenas luz mas sim a decisão para aquilo que procurara no escuro profundo da noite. Olhando para o lado esquerdo da cama, que era preenchido por alguém que não lhe era desconhecido, pensou:
Sou feliz aqui, sou feliz assim, sou feliz porque te amo.
E aproximando-se dela deixou-lhe um leve beijo na testa. Tentado não a despertar.

by M.

01 fevereiro, 2011

Uma rima...

Não é aquilo que gosto,
Muito menos o que espero,
No entanto hoje quero
Aquilo que desgosto.

A rima não é o meu forte,
Nem nada que se pareça,
Embora assim mereça,
Nem a língua me torpe.

Tenho muito pouco para dizer,
Nesta minha caligrafia,
Nem uma fotografia,
Nem uma palavra escrever.

Hoje para ser diferente,
Uma rima me saiu,
Como nunca ninguém viu,
Tal coisa aparente.

Para escrever não sou ninguém,
Simplesmente palavras se unem,
E em rima se reúnem,
Numa escrita do além.

Nem a ler me vejo livre,
Daquilo que não anseio,
Talvez por teimosia, talvez por devaneio,
Quiçá apenas espírito pobre.

Não sei o porquê de assim escrever,
Não por minha vontade,
Simplesmente assim há-de,
Um dia acontecer.

Férias.... Forçadas

Então é assim, desde ontem que o meu computador decidiu tirar férias, pois é, eu não tenho direito a elas mas este meu utensílio de trabalho decidiu que eu precisava de descanso.
Desde ontem bem de manha cedo que não consigo fazer exactamente nada, o meu computador decidiu por ele próprio fazer greve.
Não é que eu me esteja a queixar, porque de vez em quando sabe bem não fazer nenhum, mesmo tendo algum trabalho pendente, mesmo tendo de me levantar cedo para não fazer nenhum.
A minha vontade de fazer aquilo que está pendente é muito pouco ou quase nenhuma, pois não me fascina mesmo nada este tipo de trabalho, mas por vezes tem de ser feito.
Enquanto escrevia este texto, novas actualizações ao caso, computador adormecido chegaram, sendo estas que o dito irá até ao sr. doutor, que é como quem diz estou oficialmente sem nada para fazer por tempo indeterminado.
Por mim não há problema nenhum mas penso que o chefe não vai gostar nada da ideia de estar sem fazer nenhum, tenho de inventar algo para parecer que estou a trabalhar. Alguém tem sugestões?
Fazendo um pequeno resumo temos:
VT+VCT=FPA
(Vontade de Trabalhar+Vontade do Computador Trabalhar = Férias para Ambos)