27 fevereiro, 2010

Inconstante

Tristeza e alegria em pouco mais de uma hora. Serei eu assim tão inconstante ou haverá outro motivo para esta alegria? Durante a tarde de hoje eu senti-me triste, estava abatido e com saudades de algo, sentia que me faltava algo, ou alguém, é compreensível devido á fase que tenho vindo a ultrapassar, mas o que foi mais estranho não foi essa tristeza, porque tem sido constante, mas sim a súbita mudança de humor, essa mudança pode dever-se á minha vontade de ultrapassar este momento ou então não.
Sinceramente nem tenho muito a dizer sobre isso, porque para alem de poder haver uma outra razão que não a minha inconstância mas se a há não quero pensar nisso, é algo muito estranho e que precisa de palavras para descrever, simplesmente é assim.
Quando há coisas que não percebemos temos de fazer por entende-las mas nem todas, há coisas que não se deve nem pensar, o que interessa é como nos sentimos e não o que pensamos, só isso já é um motivo para continuar a minha normal vida, bem quase normal.
Se há coisas que gosto de fazer é ter uma boa conversa com alguém, ate pode ser um desconhecido, desde que a conversa seja agradável, tudo conta, é por isso que estou agora a escrever, porque ultimamente tenho passado horas em boas conversas, muito mais que uma conversa é também uma boa companhia, e quando há alguém que deixa esse espaço vazio há que preenche-lo, não com o mesmo sentimento mas com algo que nos faça feliz, é o que tem feito essa conversa, tem preenchido esse espaço que tenho em falta e tem me feito mais feliz.
Por isso devo agradecer-te. Obrigado

26 fevereiro, 2010

Sentimentos

Ando frustrado com algumas coisas da minha vida, hoje tive um momento em que estava descontrolado. Há pensamentos que me despertam esta frustração, é algo que tenho tentado ultrapassar e que tenho vindo a conseguir mas ainda há algo que precisa ser acertado, esse pouco que falta tem sido mais difícil, mas com o tempo vai lá.
É engraçado como as pessoas despertam umas nas outras sentimentos estranhos e de alternados, não sei se é de mim mas acho que todos passamos por isto, num momento estamos muito bem-dispostos e noutro precisamos de alguém em quem bater, foi assim que me senti, porque por muito que eu me controle há ainda aquele espaço vazio que eu sinto quando estou mais sozinho.
Outro sentimento que tive hoje, e não foi só hoje, tem a ver com uma nova pessoa, porque apesar de ser um desconhecido tem-me feito pensar, porque é das coisas mais estranhas que me tem acontecido, para alem das coincidências que temos, tem sido estranho o facto de ter a impressão de conhecer esta pessoa á muito tempo, também não é difícil com tantas semelhanças, mas de qualquer das formas é algo muito estranho.
Diz-me que não?!

25 fevereiro, 2010

Vida própria

Há dias em que eu sou uma personagem muito estranha na historia que eu escrevo, são estúpidas algumas das coisas que me passam pela cabeça num só dia, como se eu não tivesse mais nada em que pensar, estes pensamentos são tão estranhos que nem eu percebo o porquê, simplesmente penso, não que me esteja a queixar, pelo contrario porque muitas vezes é agradável soltar a minha imaginação, mas não deixa de ser anormal.
Eu tenho uma pente muito fértil em coisas estranhas, aliás ainda bem que assim é, mas o que me deixa intrigado é o facto de ultimamente os meus pensamentos deslocarem-se á velocidade da luz, e com isto quero dizer que tão depressa estes aparecem como se vão, é mesmo um turbilhão de pensamentos esta minha massa cinzenta.
Hoje tive cerca de uma hora em transe, uma hora em que o meu corpo fazia uma algo e a minha cabeça viajava longe, tão longe quanto eu conseguia, é estúpido esta mente viajar assim e eu com falta de memória, isto faz-me pensar que o meu cérebro está a ganhar vida própria e que só faz aquilo que lhe apetece, será que eu tenho sido assim tão mau para mim mesmo para nem o meu corpo controlar agora.
Acho isso um pouco para o impossível mas em mim nada é impossível, muito menos coisas estranhas.
O que é engraçado é a quantidade de pessoas que encontro nestas viagens, algumas destas ficariam contentes de saber que vivem no meu pensamento, outras já fazem-me a mim contente por passarem por lá, e há ainda aquelas que eu dispensava que passassem, essas são as que eu meto na via verde, posso estar em transe mas ainda sou eu quem decidem quem entra ou não nos meus pensamentos.
Estes pensamentos são meus por isso posso moldá-los para receber só aquelas pessoas que me deixam feliz, tal como faço na minha vida, com aquelas pessoas de quem gosto, e ultimamente tenho crescido muito nesse campo, tenho conhecido pessoas que se tornam muito interessantes, é uma nova vida cheia de coisas novas e com novas vontades.
Que venha o que vier, já muito aprendi e só isso vale a pena, já para não falar nas coisas especiais que vivo.

24 fevereiro, 2010

Sinceridade

O outro lado, há sempre um outro lado em tudo, seja uma decisão, um problema ou até uma alegria, certamente já se fartaram de ouvir, “pensa positivo, podia ser pior”, este é uma frase típica de alguém que invoca ao outro lado de um problema.

Eu também tenho um outro lado, o meu lado interior, em que só eu faço parte desse mundo, aquele em que me refúgio quando preciso de descansar, mas também de pensar nos meus pormenores. Não há melhor que fugir de tudo e viver quase como um solipssista, as vezes preciso disso, e ultimamente tenho me refugiado nesse meu mundo.

Porque apesar de me sentir bem comigo mesmo, não tenho sito tão sincero como deveria, não é que fuja aos meus problemas, porque isso não faço, mas arestas de uma vida tem sido difíceis de limar, lá vou conseguindo aos poucos, numa nova vida que vivo e na qual eu sou eu.

Apesar de ser a mesma pessoa nos dois lados num deles eu consigo ser sincero porque é da minha vida que se trata, no outro não é que seja mentiroso, mas não sou o mais sincero. Primeiro porque ninguém tem que ver com isso, e segundo porque sou eu que decido o que penso, digo ou faço, e neste lado que mostro aos outros vivo na minha bolha da protecção que me protege da m… que os outros fazem, porque por muitas decisões correctas que tomemos há sempre um outro lado nelas, e é esse lado que muitas pessoas se esquecem, é esse o lado que faz sofrer os outros.

Há uma música que me fez escrever este texto, ela fala muito do meu outro lado o meu lado da sinceridade que tenho escondido dos outros, a certa altura diz “you make me feel alive”, não há nada melhor que alguém que nos faça sentir vivos.

Esta musica deveria ficar esquecida mas como este ainda é o meu espaço de desabafo, cá vai, a musica é: Alive – Black Eyes Peace

23 fevereiro, 2010

Nós mesmos...

You make every morning feel like Sunday, bela frase, só podia ser tirada de uma musica, já não há ninguém que faça as manhas parecerem domingo, era bom era, em vez disso agora cada um olha para o seu umbigo, e não se lembra que a vida não é só como a temos vivido, é preciso vive-la ainda mais, porque por muito que a vivemos nunca será o suficiente.
O que há a reter desta música é o sentimento que alguém desperta em nós, ou mesmo nós despertamos nos outros, vos digo com grande satisfação, não há mais que me alegre do que fazer alguém sorrir, ver alguém bem-disposto é uma coisa que ultimamente tem sido difícil, tirando a minha imagem no espelho, mas essa já é habitual. Eu pergunto-me o que se passa com este pessoal, mas vocês gostam de viver com uma nuvem cinzenta por cima das vossas cabeças, por cima não vejo mais nada não ser um belo e radiante sol.
E começo a acreditar que esta má disposição se deve á má companhia durante a noite, vocês não tem ninguém que torne as vossas manhas como domingos, mas se não tem é por culpa vossa, já vos informo que não é andando como elefantes que vão melhorar a vossa vida. Eu não tenho ninguém que torne as minhas manhas como se fosse esse tal dia que todos adoram mas que para mim é só mais um, porque os meus dias são todos especiais, são todos bem-dispostos e com alegria, não é por ser domingo ou não que eu vou ficar mais ou menos bem-disposto, eu fico bem-disposto porque tenho muita gente que torna os meus dias como eles são, um de cada vez, é assim que temos de viver e não á espera que chegue o domingo, muito menos que seja alguém a fazer esse domingo.
Se acordam mal dispostos tem bom remédio, não se olhem ao espelho e lavem a cara, ao fim de uns dias isso vai passar, têm sempre outra opção que é a minha, que conforme me deito, bem-disposto, conforme acordo, por vezes ainda mais bem-disposto.
Não estejam á espera que seja alguém a tornar os vossos dias especiais, tornem vocês os dias dos outros especiais, no que depende de mim este mundo está bem servido, porque no dia em que eu acordar mal disposto é porque a vida está mesmo mal, porque a vida é boa demais para andar debaixo de uma nuvem, haveriam vocês de ver o meu acordar, até dá gosto.
Façam com que a minha manha seja domingo, se for mesmo domingo, livrem-se da nuvem que trazem com vocês e tornem as manhas como domingos.
I make every morning feel like sunday …

22 fevereiro, 2010

Pseudo pessoas

Algo mais soft hoje, o que tenho para falar hoje é sobre a imagem, a nossa imagem para os outros, estejam descansados não vou aplicar nenhuma teoria da relatividade, vou antes falar sobre uma verdade que se tem vindo a perder.
Primeiro, a nossa imagem, ou seja o nosso aspecto é a nossa imagem de marca, aquilo que nos vende para os outros, seja para uma amizade, seja para motivos profissionais, por isso temos de ter muita atenção a como nos apresentamos aos outros, e para começar, vou acabar já com um ditado português que cada vez me revolta mais, atenção pessoal deste país, gordura já não é formosura, adiante, é preciso ter atenção e este aspecto, depois disto passemos as coisas mais superficiais como uma boa roupa e um cabelo bem arranjado, isto é o ponto de partida para alguém ter uma boa primeira impressão vossa, mas para alem destes aspectos é preciso ter muito mais, eis a razão pela qual escrevo.
Bem, isto é assim, para alem de uma boa apresentação física há uma coisa que conta ainda mais, o carisma, isto é algo que não se vê mas sente-se, e sente-se bem, porque uma pessoa confiante é meio caminho andado para o sucesso, é necessário ter um carácter forte, mostrar aos outros que somos alguém e não que estamos ali só porque nos disseram para ir, temos de mostrar que somos aquilo que queremos ser e que nada nem ninguém nos mete medo.
Chama-se confiança e não egocentrismo, se bem que eu defendo que todos devemos ser um pouco egocêntricos, mas isso é outra conversa, o que é importante é mostrar confiança no que queremos.
Para isso eu uso algumas armas, como é óbvio não as vou revelar, mas posso dizer que tenho um carácter muito forte, é isso que faz de mim o que sou, é isso que me faz ser confiante e não ter medo de enfrentar quem quer que seja, no meu dia-a-dia encontro pessoas que só me apetece bater, com tão falta de confiança, chamo a essas pessoas, formatados, eu não sou um formatado, eu sou aquilo que quero e serei ainda mais. Tudo isto para dizer que é preciso ter carácter e confiança nas nossas capacidades, e claro uns somos mais que outros, estes mais fortes mostram muito mais o seu carácter e evidenciam-se entre os normais, na sua maneira de vestir, postura e maneira de falar.
Existe uma raça assim, estes são os designers, nós temos uma postura completamente diferente da sociedade, isto acontece porque somos muito pessoais, não gostamos do comum e por isso transformamos tudo aquilo que queremos, e isso é mesmo tudo, atenção eu estou a falar de designers, não de pseudo designers, para esses eu só tenho a dizer, há muitos cursos por aí que irão gostar.

Vontade vs Necessidade

Vontade ou necessidade são duas coisas diferentes, mas eu não consigo perceber muito bem isso, porque a vontade é algo que queremos, algo que nos apetece, mas e necessidade, também não é assim, quando temos necessidade de algo é porque precisamos ou porque nos apetece, porque no fim de contas o destinatário tanto da vontade como da necessidade é o mesmo.
Ontem, quer dizer, hoje tive uma pequena discussão sobre isso, e mesmo assim acabei por não perceber se eu tenho vontade de ter algo ou se tenho necessidade, eis uma questão difícil.
Pegando num exemplo que deram para tentar argumentar a ideia, falavam-me de amor, será que uma pessoa que está sozinha, e por sozinha entenda-se não tem companheiro ou companheira e não por estar na solidão, tem vontade ou tem necessidade de ser amada, para simplificar aqui a coisa imaginemos que esta pessoa é um homem, será que um homem solteiro tem vontade de ser amado ou vontade de ter alguém com quem partilhar os momentos da vida, mas isso não é a mesma que coisa que ter necessidade, esse mesmo homem tem a necessidade de ser amado e a necessidade de ter alguém com quem partilhar os momentos da vida.
Pois bem eu acho que isso é a mesma coisa porque esse homem tem vontade e se tem vontade é porque sente necessidade, a vontade é a voz do corpo para uma necessidade.
Não adianta pensar muito nisto porque há pessoas que acham que vontade é algo que uma pessoa quer num determinado momento, não é que necessite dela, mas tem vontade, tal como beber uma cerveja, eu posso tenho vontade de beber uma cerveja mas isso não é uma necessidade, agora eu tenho fome é uma necessidade porque caso não coma morro. É complicado porque para umas situações a necessidade adequa-se mas para outras não.
O que vos digo é que nunca discutam isso principalmente quando o tema é necessidade ou vontade de amar.

21 fevereiro, 2010

Qual estado?

Há um estado em que o Homem fica deprimido, aborrecido, triste e mais carente, ninguém o admite mas que é verdade é, todos nos detestamos sentir-nos assim, parece que somos um micróbio que passeamos por um determinado espaço.
O que acontece com os micróbios acontece com muitas criaturas neste mundo, tantas que nem podemos imaginar, mas porque razão ficamos nós assim? Os micróbios passam a sua vida desta maneira e mesmo assim não deixam de viver, na verdade, nem nós, pelo menos em certas alturas da vida, mas quando assim estamos não nos sentimos bem, é um estado que leva alguns á loucura, ao desespero e á falta de auto estima.
É um estado onde podemos fazer tudo aquilo que nos apetece, podemos ser loucos, quando assim o desejamos, podemos pensar em algo que nos atormenta, podemos dormir se nos apetecer podemos falar sem sermos incomodados, podemos beber e comer aquilo que nos apetece, podemos cantar, chorar, rir, dançar se assim nos apetecer, mas há uma coisa que não podemos, e essa é a razão que pela qual este estado desperta tanta tristeza em cada um de nós, uns mais que outros mas todos nós o sentimos, e sentimos porque o Homem não foi feito para viver assim, para isso tiravam-nos uma parte de nós que não nos faria falta, a língua, eu não precisaria de certo se assim fosse.
Mas como nós temos língua é porque esse estado não é para ser vivido constantemente, ou pelo menos não deveria, já é mau acontecer, agora acontecer constantemente é algo que deveria ser impossível, mas não o é, portanto, e se todos abrirmos os olhos e pensarmos bem nisto, no quão mal nos sentimos quando assim estamos, vamos ter vontade de deixar que isso aconteça, não só para nós mas para aqueles que gostamos.
Uma maneira de combater isto é sermos mais humanos, lembrar-mo-nos que há muita gente não mesma situação que nós, provavelmente um amigo, portanto á que pegar naquele aparelhozinho a que chamam de telemóvel e que geralmente só trabalha quando não é preciso e usá-lo para algo útil, nem que seja para um simples telefonema ou mesmo para marcar um encontro, porque se duas pessoas separadas estão no mesmo estado se se encontrarem vão deixar de o estar. É assim que isto funciona, fácil e simples. Não dá para perceber porque é que isso continua a acontecer.
Como em jeito de resumo e para os mais distraídos este texto fala mesmo de solidão, algo que afecta aquelas pessoas que nós vemos todos os dias e que ignoramos como os sem abrigo, os idosos ou mesmo um amigo mais tímido. Mas no geral todos nós passamos por isso de vez em quando e não gostamos.

20 fevereiro, 2010

Cérebro

Solipsista é uma pessoa que acredita que só ela existe e tudo o resto que a mesma vê ou sente não é mais que uma simples ordens do seu cérebro, com esta teoria, pressupõe-se que o nosso cérebro é bem mais poderoso do que aquilo que cremos.
É nisto que se baseia a minha teoria de hoje, não que eu acredite nesta maluqueira, pelo menos não na totalidade, o que eu acredito nesta filosofia é o facto de o nosso cérebro ser algo poderoso, muito mesmo, para terem uma noção o homem mais inteligente de sempre só utilizava sete por cento do céu cérebro, imaginem o que poderia fazer um cérebro se utiliza-se cem por cento da sua capacidade, na minha opinião isso não será possível nem mesmo ao longo da nossa evolução, mas certamente iremos evoluir um pouco mais talvez uns cinquenta por cento.
Mas isso são só teorias, o que me faz escrever é falar do poder do nosso cérebro exactamente como temos, á coisas que fogem a alguns e outros nem sequer sonham que são possíveis, existe por ai um livro que afirma que tudo para obtermos tudo aquilo que queremos apenas necessita de mentalizar-nos que teremos. Não sou assim tão radical, mas acredito que há coisas que só não temos por falta de pensarmos nelas, não de uma maneira exagerada mas sim o suficiente para nós lhe darmos o devido valor.
Há muitas pessoas que julgam que a sua vida não tem interesse, mas também não fazem o mínimo esforço para mudar isso. Ai vocês querem frutos sem plantar uma sementinha, isto não é como fazer bebés (mandá-los vir de paris). É preciso fazer pela vida e para isso o cérebro tem de funcionar, não o usem apenas para coisas complicadíssimas como calcular a distancia exacta da Terra á Lua, ou a massa da Terra, se bem que essas também não são assim tão difíceis, isso está no wikipédia, mas continuando utilizem o cérebro em tudo o que precisarem, este foi feito para ser utilizado, não para fazer peso na cabeça.
Não utilizar o cérebro torna-o mais fraco e por consequência nós mesmo, porque o nosso cérebro pata além de disco rígido do nosso corpo é também o processador, e ainda ninguém consegui criar uma máquina tão perfeita como aquela orgânica e cinzenta que temos na cabeça, por isso se temos acesso a tal utensílio vamos lá fazer uso dele e tornar-nos pessoas melhores.

18 fevereiro, 2010

Anda tudo doido

Após uma ausência forçada, cá estou novamente para dar conhecimento de novos psicologias, desta vez o título não tem a minha autoria, mas sem qualquer dúvida tem o meu abalo.
Realmente estamos num mundo completamente doido, seja por motivos profissionais, sentimentais ou físicos, o que me parece é que todos andam insatisfeitos com aquilo que fazem, e por isso procuram algo diferente.
O que merece mais o meu destaque é o motivo sentimental, anda tudo há procura do par perfeito, não vejo mal nisso, desde que essa busca seja atinada e não meramente estética, é obvio que somos todos diferentes e que nem todos procuramos o mesmo mas de qualquer das maneiras não é necessário fazer determinadas coisas, mais concretamente transformar-se em tio patinhas das mulheres.
O par perfeito é algo que não existe, o máximo que pode acontecer é existir alguém com algumas semelhanças, depois só a vontade de cada um pode tornar ou não a relação num sucesso.
Não adianta andar á procura desse par perfeito como se não houvesse amanha, não sei se já ouviram dizer que as coisas acontecem quando tem de acontecer, por isso não vale a pena andar á procura nem a pensar sempre no mesmo, basta viver a vida normalmente, dando mais importância ao “eu” e o que vir a mais é acréscimo. Não tenham pressa, há coisas na vida que demoram o seu tempo.
Ganhem juízo e deixem de dar uma imagem triste das pessoas em geral.

15 fevereiro, 2010

Fuga

Que mania que as pessoas têm de fugir aos problemas e às perguntas dos outros, chama-se medo, e é uma estupidez, quando alguém faz uma pergunta, é porque tem duvidas, e essas tem de ser esclarecidas, mas o que parece é que algumas pessoas não pensam assim, e quando alguém as questiona elas simplesmente não respondem, fogem ao problema como se isso fosse solução para algo.
Isto tem me acontecido frequentemente o que me deixa realmente zangado, porque fugir é para pessoas fracas. Fracas e sem o mínimo de respeito pelos outros, isso faz-me desejar que algum dia lhes façam o mesmo a essas pessoas, porque só assim elas perceberam o mal que fazem, é triste ser assim, porque o quando há algum problema é preciso resolve-lo, não fugir dele.
Há coisas que não percebo, e á decisões que para além de n perceber me magoam, as coisas não deveriam ser assim, o simples facto de alguém não responder a uma dúvida nossa é motivo para nos deixar fulos. É fácil isto tem maneira de se resolver, basta que haja vontade, basta uma resposta e tudo muda, sinceramente as pessoas desiludem-me tanto que por vezes penso que dificilmente alguém consegue ter verdadeiros amigos.
Eu não peço muito, primeiro uma resposta, segundo que esta seja sincera e que seja bem fundamentada, porque o habito de fugir ás perguntas é terrível e deixa os outros perturbados.
O problema de responder a uma pergunta que não se quer responder é dizer a verdade, há duas opções, ou se diz a verdade e as coisas resolvem-se da melhor maneira ou se mente e a pessoa que o fez depois arcará com as consequências, como por exemplo o arrependimento, que é algo que não faz parte de mim, prefiro a sinceridade.
É a única coisa que peço as pessoas, que sejam sinceras comigo e que não fujam aos problemas muito menos quando esses problemas me afectam também a mim, porque não sou daqueles que foge, e não quero ter problemas com ninguém, fico perturbado quando tenho e isso não sou eu, portanto peço que resolvam todos os problemas que têm comigo e principalmente que me deixem fazer parte das decisões quando estas me afectam, porque sofro muito mais não tendo uma resposta concreta do que enfrentando os problemas.

14 fevereiro, 2010

Sinceridade vs Hipocrisia

Dia dos namorados, ou será mais dia dos hipócritas, acho que nem preciso de explicações, as pessoas sabem do que falo, é deprimente a maneira como as pessoas se tratam durante trezentos e sessenta e quatro dias e num outro, o dia 14 de Fevereiro, é só paz e amor.
Não sou contra este dia e ao facto das pessoas de mostrarem o quanto gostam umas das outras mas isso só se aplica se de facto esta atitude for valida para todos os dias, não é por este dia estar rotulado que as pessoas devem mudar a sua maneira de agir.
Pessoas sinceras não precisam de dias como o de hoje para mostrar aquilo que sentem, devemos ser verdadeiros em tudo aquilo que fazemos, só assim as relações funcionam e só assim podemos dar ao outro aquilo que ele precisa.
O dia catorze é igual ao quinze, o dia tem vinte e quatro horas como todos os outros ou que difere são as nossas atitudes, façam um favor e seja sinceros, sejam vocês e façam de vocês quem realmente são. Não é preciso uma data para se dizer amo-te, não é preciso um dia para oferecer flores, não é preciso uma data para celebrar, o que realmente importa é o que se sente.
Eu acho que nunca fiz isso, sempre foi sincero e não preciso de datas para fazer coisas diferentes, porque o diferente está em nós.

Mensagem

Tenho andado a enganar-me, parece-me tudo bem mas não está, hoje percebi isso, nada está bem, e não vai estar tão cedo, há coisas na minha vida que estão pendentes, tenho as evitado mas isso não resultou.
É preciso muito mais, é preciso sinceridade numa conversa que não tem meio de acontecer, todos fugimos aos nossos problemas mas uns mais que outros, mas para que serve isso, se o único resultado que se tem disso é dor, dor que podemos esconder dos outros mas que não podemos esconder de nós.
Eu tenho vindo a seguir uma linha quando escrevo neste blog mas hoje excepcionalmente vou abrir uma excepção, neste texto vou ser directo e vou deixar os rodeios, porque preciso mesmo de fazer passar a mensagem seguinte.

(Este parágrafo foi retirado por ser demasiado pessoal)

Esta mensagem quando chegara ao destinatário será removida….

13 fevereiro, 2010

Ideologias

Mais uma vez escrevo para documentar algo que se passou, é fácil encontrarmos alguém que tenha a mesma opinião que nós num determinado assunto, foi isso que me aconteceu, com uma pequena diferença, o facto de não ser um assunto, mas sim vários, principalmente no que se refere a ideologias de vida.
É agradável pensar que alguém pensa como nós, ter as mesmas opiniões, as mesmas ideias e principalmente as mesmas filosofias, ao mesmo tempo é estranho porque passamos uma vida e achar que só nós pensamos de uma determinada maneira, mas afinal não é bem como pensamos, existe muita gente como nós, o que é preciso é ter a sorte de encontrar essas pessoas, porque apesar das semelhanças é com estas pessoas que os assuntos tem mais para debater, e são estes que nos fazem realmente pensar, nos fazem argumentar as nossas opiniões e sem dúvida que nos põem a repensar as nossas ideologias.
Afinal de contas, pensei eu, não sou a única pessoa que pensa assim, há mais criaturas a pensar como eu, mas maioritariamente as das pessoas que não pensam como eu ou simplesmente tem receio de sair da linha traçada pelos outros, estes são os chamados cordeirinhos, aqueles que não tem objectivos próprios e não delimitam metas.
Foi bom discutir um assunto com esse pessoa, porque pelo menos em algo discordamos, ou talvez não, discordamos em qual a melhor profissão mas não discordamos que é a nossa a melhor. O curto debate foi duro mas e teve muitos pontos em contradição mas teve um ponto positivo, o facto de termos ideias semelhantes faz-nos pensar mais para argumentarmos as nossas escolhas, é por isso que eu gosto disto. Não é fácil encontrar alguém que me faça esforçar tanto por algo.
Estou a gostar das semelhanças, é um bom conhecer alguém que nos faz pensar, e que nos pode dar opiniões mais concretas sobre algo.
Por isso é que eu gosto de pessoas com ideologias diferentes mas iguais.
Fazes-me pensar não?

12 fevereiro, 2010

Amigos de verdade

Comecei por esquecer para desabafar os meus problemas, agora escrevo para dar noticias ao mundo, se há coisa que nunca gostei foi descrever, mas o gosto de fazer é contar as minhas coisas a quem estiver com vontade para me ouvir, foi por isso que iniciei este blog, naquela altura não tinha com quem desabafar e este foi o meu método, agora escrevo para dar noticias minhas a quem quer saber de mim, apesar de não deixar de ser insignificante para alguns, para outros não o sou, muito pelo contrário, e fico triste por saber que as pessoas que mais me apoiam são aquelas que mais longe estão, ficariam surpresos com tal distancia.
Há pessoas e pessoas, há amigos e amigos, o que distingues as pessoas é o seu carácter a maneira como esta vivem a vida, o que distingue os amigos é a prontidão quando necessitamos, e por muitos amigos que tenhamos, ou supostos amigos, poucos mais de uma mão cheia são verdadeiros amigos, aqueles que realmente se importam connosco, ser amigo não é lembrar-se de vez em quando do outro, isso é uma espécie de amigo.
Amigos são aqueles que perguntam o que se passa mesmo antes de ouvirem uma palavra, são aqueles que vem ter connosco mesmo antes de lhes pedirmos, são aqueles que nos chamam mesmo antes de lhes chamarmos, tenho mais amigos intitulados de verdadeiros do que verdadeiros amigos, porque não basta dizermos que somos amigos é preciso também sê-lo.
Se há coisa que me orgulho é de ser um bom amigo, não são só palavras, por vezes faço mais do que devia por algumas pessoas, mas é assim que me sinto bem. Ser um bom amigo torna-nos uma pessoa melhor, faz-nos felizes.
Vou continuar a ser quem sou e a esperar que aqueles que estão errados se apercebam dos erros, já não peço por mim porque os meus verdadeiros amigos não vão deixar de o ser, mas sim por eles próprios para que um dia não se arrependam, porque nós temos o futuro que preparamos no presente
Deixem-se de ser egoístas, arrogantes, orgulhosos e estúpidos e percebam o quanto os amigos são importantes, acordem para a realidade e façam algo pelos vossos amigos, acreditem só vão ganhar.
Não se limitem ao essencial, façam algo de bom.

11 fevereiro, 2010

Anjo da Guarda

Uma nova amizade é algo que nos faz exuberar de alegria, isto faz-me sentir algo novo, torna-me mais forte, levanta-me a minha auto-estima mantém-me entretido.
Mas o que faz mesmo contente é poder ajudar esses amigos quando estes necessitam, hoje foi um desses dias, não é fácil quando se está longe de alguém mas quando se quer muito isso deixa de ser um obstáculo, desde que tenhamos vontade para isso, conseguimos tudo o que queremos.
É triste pensar naquelas pessoas que ajudo e não o vêem, mas neste caso eu recebo tudo, tudo aquilo que eu preciso, e não é preciso muito, basta-me sinceridade e sentir que as pessoas percebem o que eu faço, nunca abandonei um amigo, e ninguém pode levantar sequer um dedo a isso, eu sou uma pessoa que se preocupa muito com os outros, mas preciso de ser recompensado, não a nível material mas sim sentimental, às vezes chega só um obrigado, o que para muita gente é algo impensável.
O texto de hoje tem um motivo e uma mensagem que vai para bem longe, uma pessoa que tem se mostrado uma verdadeira amiga e que apesar da distância consegue fazer-se sentir.
Há coisas inexplicáveis e esta é uma delas, uma amizade que diferente mas especial, penso que é algo que eu esperava e precisava á muito tempo.
Se há coisas que eu sei fazer é ajudar alguém e isso deixa-me mesmo bem-disposto, estou aqui para quem precisar de mim, mesmo não conhecendo essas pessoas, não consigo dizer não.
Quero agradecer ao meu anjo da guarda que tem tornado a minha vida diferente, este é tão especial que torna o meu final de dia entusiasmante.
Só para ti…

09 fevereiro, 2010

Low Battery

Se Há algo que me consegue acalmar é uma boa corrida, há dias em que me sinto mais em baixo, como se tivesse algum problema, não é o caso, mas por vezes, tal como hoje, sinto que preciso fazer algo que me levante a auto estima, nesses dias a única coisa que me consegue acalmar é uma boa corrida.
É como canalizar toda a minha energia para uma única actividade, mas não é de qualquer maneira, nestes dias em que me sinto zangado com algo que desconheço tenho vontade de ir ao limite, fazer algo que exija tudo o que posso dar, como esta é uma actividade que faço diariamente quando estou nesta fase a actividade tem de ser diferente, tenho de me superar e fazer algo que me faça sentir imbatível, e ir ao meu limite é algo que não é assim tão fácil de se conseguir.
Eu explico o que acontece, imaginando uma bateria de um qualquer aparelho electrónico, esta está na sua carga completa, se estivermos sempre a utiliza-la esta vai descarregar até ao limite, é isso que gosto de fazer com o meu corpo e com a minha energia, porque quando estou zangado ou aborrecido com algo tenho uma fúria tão grande que me sinto cheio de energia, aproveito o tempo que tenho disponível para desgastar essa energia, levando o treino a um limite quase impossível, foi o que aconteceu hoje, sentia-me furioso com algo, sentia-me cheio de energia mas que necessitava de ser gasta, foi o que fiz, os primeiros minutos são sempre fáceis mas como passar do tempo nota-se essa energia a baixar o nível, mas para que me sinta bem tenho mesmo de enfrentar os limites, foi assim até ao ultimo minuto, e nem nos últimos metros eu me deixei perturbar pelo cansaço, posso dizer que foi mesmo ao limite, como se não tivesse mais energia nem mesmo para um outro passo.
Revitalizante, é a palavra correcta porque apesar de eu ficar completamente exausto e sem energia para mais nada sinto por dentro algo que me ajuda a enfrentar outros medos e outros problemas.
Preferia não ter de utilizar esta técnica, que ultimamente tenho usado com alguma frequência, mas a necessidade faz-me ter destas aventuras, por outro lado é bom porque os meus limites vão se expandindo, e após estes minutos de sofrimento sinto-me mais aliviado, física e mentalmente, deixo de sentir a insignificância sobro apenas eu, alguém capaz de ultrapassar tudo.

08 fevereiro, 2010

Montanha-russa

Montanha russa de emoções, é assim que me sinto de vez em quando, é difícil de expressar o que vai dentro da minha cabeça, tão difícil que não arranjo palavras para tal.
Um outro motivo para não falar sobre isso é não querer dar importância a algo que já não merece isso.
Hoje apetece-me escrever sobre essa montanha russa, aquela que me leva da terra a lua em menos de nada, e faz-me voltar na mesma velocidade, é complicado que alguém perceba o que digo sem que o mesmo já lhe tenha acontecido.
Isto acontece quando temos algo na nossa vida que nos é importante mas que não queremos que o seja, que mexe connosco mas que queremos ignorar, que nos afecte mas queremos ser fortes, que nos entristece mas que queremos rir disso, que nos deprime mas que não merece, é assim a minha constante aventura dentro da minha cabeça, uma autêntica diarreia mental que num segundo me dá ordens negativas mas que no segundo seguinte está a processar uma firewall para os dados negativos.
Imaginei como fico com a minha cabeça quando isso acontece, agora multipliquem isso por cem e vou perceber que a minha cabeça é uma autêntica fonte de informação com bomba relógio, que quando explode assemelha-se a um vírus informático que baralha todo o sistema.
O ponto positivo é que de cada vez que isto me acontece eu fico mais forte, e com mais determinação para acabar com os estúpidos sobe e desce de auto confiança.
Existe muita informação positiva nesta cabeça mas se assim continuar esta irá perder-se, não que me pareça relevante mas que ao recordar me dá ânimo, mas o facto de essa estar intitulada com a palavra “passado” torna tudo muito diferente porque essa palavra tem um único significado, o de que já não é presente.

07 fevereiro, 2010

Dor

Perder algo ou alguém torna-nos mais fracos, mais frágeis e como falta de entusiasmo, estas razões levam-nos a ficar deprimidos, num passado muito recente eu senti-me assim, custou muito e não era eu, depois consegui ultrapassar esta fase menos boa apoiando-me nas outras coisas boas da minha vida, e sobretudo n a minha auto estima, comecei a dar mais valor ás minhas coisas, ás minhas atitudes e ao meu eu.
Eu sou uma pessoa com grande facilidade de mudança e por isso não foi difícil, mas desta vez foi diferente, foi de tal forma forte que eu demorei a reagir, mas depois de o fazer percebi que há outras coisas boas na minha vida além de momentos passados.
Hoje houve um momento em que me vi a pensar na minha vida e no mesmo instante a sentir uma força completamente diferente, uma força que me dava a sensação de fazer tudo aquilo que desejasse, a origem desse súbita força é a dor, o sofrimento, o rancor por tudo aquilo que passei, o facto de sofrer quando não merecia deixa-me com uma revolta enorme e que se traduz num sentimento de força para ultrapassar tudo aquilo que quiser, é duro sentir tal emoção mas ainda não sou eu, ainda estou preso a um passado que quero deixar.
A dor que sinto entristece-me mas dá-me força para fazer novas coisas, coisas que eu mereço e coisas que me ajudaram a crescer ainda mais. Conhecer novas pessoas, novos mundos e novos sentimentos, chega de viver uma dor desnecessária.

Sonhos

Quando era pequeno tinha muitos sonhos, sonhava vir a ser, sonhava fazer, sonhava ter, e todos sonhamos, mas poucos o concretizam, uma vez sonhei algo, e concretizei isso, na verdade fiz por concretizá-lo, foi bom e foi como eu sonhei, não foi o sonho que se tornou realidade, mas sim eu que o fiz tornar, não há coincidências mas sim oportunidades, se sonhamos com algo é porque isso tem de ser feito, se temos sonhos, estes tem de ser realizados, mas não basta sonhar e ficar é espera que estes aconteçam, não, temos de fazer com que eles aconteçam.
Seja a nível profissional, sentimental ou material, nós somos capazes de tudo, só necessitamos de esforço e determinação, não existe acasos e quando queremos algo temos de fazer por merece-lo.
Quando somos crianças é fácil sonhar porque não temos a noção do que as coisas custam a concretizar, mas enquanto vamos crescendo vamo-nos apercebendo que é muito fácil sonhar, mas que o verdadeiro sacrifício está em realizá-lo.
Quando crescemos os nossos sonhos mudam e tornam-se mais difíceis de concretizar, mas não impossíveis, tudo é possível desde que queiramos.
Uma vez tive um sonho, não foi normal esse sonho, mas ao acordar estava diferente, tinha o sentimento de que esse sonho tinha de se concretizar, fiz por isso, concretizei-o, não foi fácil, nada fácil, houve muitos entraves mas concretizou-se, ainda hoje mesmo depois de esse sonho se ter realizado e de eu não necessitar dessa utopia foi o melhor sonho que tive, foi aquele pelo qual eu mais lutei e aquele que mais me transformou.
Se soubesse tudo o que sei agora voltaria a querer transformar esse sonho em realidade, porque os sonhos são algo que nos dão força, alegria e sobretudo lições de vida, é por isso que tudo aquilo com que sonho, seja acordado ou durante o sono, merece a minha atenção e sempre determinação para realizar.
Quando um sonho se torna realidade perdemos interesse nele, mas quando este é mesmo especial é impossível esquece-lo, e nunca vou esquecer os meus sonhos, as minhas realidades as minhas lutas e vou continuar nesta filosofia, porque para mim sonhar é viver, e viver os sonhos é o meu sonho, sou tudo aquilo que sonho ser e serei aquilo que sonharei.
Tenho um sonho muito importante para realizar do qual não vou desistir enquanto não for realidade, e muito menos quando se tornar, é um sonho que venho guardando á muito tempo mas que está na altura de acordar e faze-lo uma realidade…
Sempre foi um sonhador desde pequeno, mas também um lutador por isso este meu sonho será uma realidade.
O meu maior sonho foi vivido como tal e mereceu cada minuto que sonhei.

05 fevereiro, 2010

Culpa

Hoje tenho uma nova teoria, a da culpa… Ninguém gosta de ter culpa de nada, e o que acontece é atribuirmos a culpa aos outros, é muito mais fácil do que tentar resolver o mal que fizemos.
No entanto um dia tive alguém que me alertou para isso, desde então tenho isso na minha cabeça e acho que depois desse momento culpo-me muito mais, a verdade é que toda a gente erra, só temos de saber quando admitir que o fizemos.
Acredito que noventa por cento das coisas com que reclamo são culpa minha, a minha posição quanto a este tema é que até podemos não ter a total das culpas mas se temos o mínimo ligação com esse mesmo resultado, então, somos tão culpados como o suposto verdadeiro culpado.
Um bom exemplo disto é a nossa vida, como tenho vindo a falar, a nossa vida é feita de escolhas, essas escolhas se não forem bem ponderadas resultaram em algo trágico, e consequente culpa, o que é muito comum acontecer é culparmos alguém pelas nossas escolhas erradas, isso não está correcto, porque se a vida é nossa tudo o que dela resulta também é da nossa responsabilidade, seja bom ou mau.
Desde que abordei este problema de maneira diferente tenho pensado muito mais naquilo que faço, para avaliar bem as consequências, só assim podemos ser responsáveis e admitir as nossas falhas.
Como toda a gente eu falho, mas o problema não está na falha mas sim no admitir, e admitir pressupõe, resolver o que está mal. Se todos nós pensássemos mais nos nossos erros em vez de culparmos alguém por eles não perderíamos tantas coisas como perdemos.
Eu assumo que na minha vida cem por cento daquilo que me acontece é culpa minha, não que seja totalmente minha mas maioritariamente sim, culpo-me por algumas coisas que fiz e orgulho-me de outras, tenho pena que nem toda a gente pense assim, porque uma das mais frequentes consequências de não admitirmos a culpa é perdermos algo que nos é importante, isso não é bom, muito pelo contrário, por isso é que temos de pensar muito bem neste assunto.
Para alem das pessoas não pensarem desta maneira em relação á culpa há um outro factor que resulta em perda, o orgulho, por vezes este orgulho torna-se tão estúpido que mesmo que saibamos que erramos nunca o vamos admitir, uma estupidez visto que o orgulho é uma palavra e não nos dá nem nos tira nada, apenas é um rotulo que nos impõe.
Gostava tanto que esse orgulho desaparecesse, tenho a certeza que iria ser muito mais feliz.

04 fevereiro, 2010

Duvidas vs Certezas

Duvidas? Dizem que todos temos, concordo em certa parte mas há alturas em que eu não tenho, o estado em que me encontro é uma dessas alturas.
Pode parecer convencido, ou mesmo excesso de confiança mas a verdade é que me sinto mesmo assim, como se nada me abala-se e que consigo fazer tudo, e é esse tudo que eu quero fazer.
Tenho as minhas certezas, sei o que tenho de fazer e tenho os meus objectivos, que vou cumprir como todos aqueles que cumpri até agora, não há nada que me faça mudar de ideias. Durante muito tempo eu vivi uma vida que não era a minha, fugindo de escolhas que queria fazer, tudo com um motivo e com um objectivo, tudo isso valeu a pena, mas tudo o que vale, vale apenas quando existe, portanto agora é altura de mudar de objectivos, de vontades e de atitudes, aumentar o nível de dificuldade e ir ao limite, saber até onde posso chegar, tenho uma vida pela frente e um objectivo duro de cumprir, é por este que me vou bater todos os dias, não tenho duvidas que vou ter de abdicar de muita coisa, mas sei também que é isto que quero e por muito que me vá fazer sofrer e fazer os outros, nada me mobilizará, estou determinado e não há volta a dar, a vida é feita de escolhas, a ultima das quais na minha vida foi feita por outrem, foi a ultima vez, tudo o que passar daqui para a frente será por escolha minha, assim as consequências serão apenas para mim.
Não é fácil fazer grandes decisões com alguma antecedência, mas um dos meus lemas de vida sempre foi: “desistir é para fracos”, nunca fiz parte desse grupo e não tenho intenções de o fazer, não fujo das minhas escolhas e muito menos dos meus problemas, até ao ponto de viragem ainda falta muito e até lá vão me surgir muitos problemas, mas estou preparado, e quando esse dia chegar vou estar ainda mais convicto, e com uma certeza. Eu posso fazer tudo o que quero!
A minha vida mudou muito nestes últimos tempos e ainda faço parte de duas vidas, uma passada na qual estou preso a um sentimento, e uma outra, a do presente em que me apoio nas certezas que tenho, sendo a minha principal certeza a de que nunca mais vou voltar ao passado, aguas passadas não movem moinhos.
Vivo agora na certeza de que faço as minhas escolhas.

03 fevereiro, 2010

Eu

Tive uma conversa hoje baseada em experiencias, algo que todos temos mas que todas são diferentes, o que acontece.
Estes últimos dias transformei-me, tornei-me uma pessoa diferente, sabe bem, deixar de fazer o que fazia, deixar de lado coisas supérfluas e sem valor, deixar de lado tudo e todos onde o que existe é apenas o eu, é verdade, eu tornei-me numa pessoa assim, não foi de um dia para o outro, mas sim um renascer de alguém que á muito estava escondido, eu sempre foi assim mas por força de circunstancias tive de mudar, agora que o estado é diferente voltei a ser quem era, a pensar a agir como antes, sei que não foi uma mudança para melhor, até porque era quase impossível, mas o facto de não ter agradecimentos pela mudança trouxe-me um sentimento de que a mudança de nada serviu, então se é verdade que em equipa que ganha não se mexe, o contrario também se aplica, e eu cheguei a conclusão que nos meus tempos passados era muito mais eu do que sou agora, conclusão, á que tornar-me nessa pessoa.
A mudança não foi para melhor, bem, para aqueles que me rodeiam não foi, porque agora sou aquela pessoa egoísta, arrogante, insensível e acima de tudo convencida, em que a única opinião que conta é a minha, e não foi porque agora estou muito mais egoísta, penso apenas em mim e não estou disposto a abdicar de nada por ninguém.
Para a minha pessoa a mudança não podia ser melhor, tenho todo o tempo do mundo, nada nem ninguém me afecta, não penso em mais ninguém, faço tudo aquilo que quero e digo tudo aquilo que quero, sou uma pessoa mais comunicativa mas menos cooperante.
Não tenho culpa que tenha chegado a isto, se a sociedade onde vivo não pensasse desta forma eu teria recebido agradecimentos até pelas mínimas coisas que fiz, como isso não aconteceu eu chego a conclusão que ninguém mas ninguém me merece como eu era, e quando assim é só há uma maneira de mudar, deixa-se de ajudar, assim não se recebe agradecimentos mas também não se faz por merece-los. É triste chegar a este ponto mas culpo os outros, aqueles que não me souberam dar valor.
E agradeço-lhe porque agora sou apenas eu.

01 fevereiro, 2010

Fundamentalismo

Não brinquem comigo, podem dizer tudo aquilo que quiserem mas quando penso em algo penso de maneira correcta, e quando sei que é mesmo a melhor maneira de o fazer, podem correr e pular mas não brinquem com o meu trabalho, eu sei aquilo que faço, e sou bom nisso, sei o que deve ou não ser feito, não é por alguém não concordar comigo que vou mudar o que fiz bem, se quiserem que eu altere a minha posição vão ter de mostrar de que maneira podia ser melhor, justifiquem-me novas escolhas e com todo o gosto aceitarei novas opiniões, mas fazerem de mim um brinquedo, isso não.
È muito fácil criticar algo que outra pessoa fez, mas apenas se essa critica for feita com fundamento, não por uma simples opinião de forma. O fundamentalismo baseia-se em criar um fundamento para defender algo, se alguém defende uma determinada posição tem de ter um fundamento para ter partido dessa mesma opinião em revés de outra.
Quando a nossa opinião não tem fundamento a única coisa que devemos fazer é manter-nos calados para não dizermos asneiras.
O fundamentalismo não serve apenas para coisas materiais, mas também para acções, se algo não está bem na nossa vida temos de saber o porque disso, não apenas alegar que está mal porque sim, esta é a típica resposta que quem não tem fundamento para algo, é estúpido e infantil defender opiniões baseadas na nossa vivencia, quando essas decisões nos afectam apenas a nós, menos mal porque os únicos visados seremos nos mesmos, mas agora quando essas decisões afectam outros o mais correcto é haver dialogo e debater ideias e fundamentos para o problema que se atravessa.
Mas é muito mais fácil argumentar que algo está mal porque está e não dar uma justificação para isso, isso chama-se fundamento não justificado e é muito comum na comunidade em que vivemos, em que a maioria das pessoa apenas se sabe esconder atrás do problemas em vez de os resolver, a sociedade que está a ser criada é uma sociedade de miúdos, sem responsabilidade e egoísta, apenas se pensa no “eu” e os outros que se arranjem, por isso as pessoas quando tem um problema fogem dele para não ter de ultrapassar fases difíceis. Os problemas não se ultrapassam assim, mas sim com diálogo e cedência, desde que os fundamentos assim o justifiquem.
Há uma coisa que me tem deixado frustrado com a vida que é o facto de eu estar numa sociedade infantil e sem espírito de sacrifício, é algo inacreditável como as pessoas se acomodam na sua bolha e tratam os outros como objectos, tenho vergonha desta sociedade.