29 novembro, 2011

Vidas parte10

Enquanto ela terminava de preparar o jantar eu sentei-me na mesa da cozinha de mãos a segurar a cabeça. Aquela visão era tão familiar quanto a sua presença mas tudo na minha cabeça era agora um mar de confusão e eu sem saber o que pensar procurava as palavras certas para lhe contar da proposta que recebera.
Jantar na mesa e ambos sentados frente a frente lá me vou satisfazendo com aquele maravilhoso jantar, eu sempre gostei dos seus cozinhados, enquanto isso ela utilizava discursos cliché para meter conversa comigo, mas para mim era um dia de difícil comunicação e sem que ela ainda tivesse percebido eu estava focado num outro assunto.
Em tempos idos a sua companhia era o suficiente para me encher os olhos e tudo o resto, mas naquele dia nem isso me completava, não pela mudança de sentimento mas sim pela situação que havia mudado.
Respirando fundo resolvi que tinha mesmo de falar sobre aquilo que me ia na cabeça, eu não poderia esconder muito mais e assim, depois de um suspiro a minha voz uniu-se em uníssono e eu praguejei.
-Preciso mesmo de falar contigo.
-Sim, já me tinhas dito e eu já percebi que é importante, diz lá.
-Sim é de facto muito importante, mas independentemente de tudo e do quão bom isto pode ser para mim não deixa de ser difícil de me exprimir.
-Ui, ui, é mesmo sério.
-Não me interrompas por favor, o que se passa é que hoje tive um dia diferente começando pelo café contigo e depois lá no trabalho.
-Diferente? Comigo porquê?
-Sabes bem que já não tomamos café juntos á muito tempo e que desde a muito que não nos víamos.
-Sim, já algum tempo, mas isso não quer dizer que sejamos estranhos.
-Claro que não somos. Adiante.
-Então e no trabalho o que se passou?
-Bem isso é a parte difícil. Sabes que eu adoro o que faço e sabes que tenho objectivos de vida e que estou disposto a tudo para os atingir.
-Sim, e eu concordo com a tua ideologia, bem sabes. Mas não percebo o que isso tem assim de tão complicado.
-O complicado vem agora. Hoje na hora de almoço foi obrigado a almoçar com o patrão e ele propôs-me mudanças.
-Não me digas que a crise já chegou á empresa.
-Não, eu também pensei nisso inicialmente, mas a ideia dele era diferente.
-Epah desembucha.
-Eu vou ser directo. Ele quer que eu vá gerir um novo gabinete programação.
-Mas isso é óptimo, é o teu objectivo não é!
-Sim mas não estava a espera disso tão cedo.
-Melhor ainda, é sinal que eles te valorizam.
-Sim eu sei, mas o problema é que eu ainda não te contei tudo.
-Mais?!
-Sim, o grande problema desta proposta é a deslocação.
-Deslocação?! Para onde.
-Seul, Coreia
-Mas isso é do outro lado do mundo.
-Sim é. A Coreia está a evoluir muito na electrónica e a empresa achou que seria benéfico trabalhar perto deles, afinal de contas eles precisão de nós. Então fizeram uma parceria e vão abrir um novo gabinete lá.
-Sim compreendo. Mas …
-Eu ainda não tomei nenhuma decisão mas a proposta é tentadora, além do mais tenho pouco que me prenda cá.
-Então e eu?! Interrogou ela aumentando o tom e com um brilho diferente nos olhos.
-Tu…
-Nós ainda somos casados, não podes ir assim embora.
-Sim eu não me esqueço disso, muito menos tencionava ir sem te consultar, mas como sabes saíste de casa quase a três semanas e nunca mais falamos.
-Sim eu sei, mas precisava de tempo.
-Precisavas tu mas eu não, de passar pelo que passei.
-Desculpa mas só percebi que me fazias falta depois de te deixar, tenho andado a ganhar coragem para to dizer.
-Três semanas é muito tempo, não sabes o que passei.
-Pois não sei, mas eu também passei por muito e não quero continuar assim, por isso vim cá hoje.
-Vieste cá mas isso não resolve nada, muito menos nesta situação agora.
-Mas eu preciso de ti, não podes ir agora embora.
-Eu também preciso de ti tal como precisei de ti nestas ultimas semanas, mas todo este tempo fez-me pensar que devo seguir aquilo que sempre ambicionei.
-Então já tomaste a tua decisão!
-Não mas vou tomar e a Coreia parece-me bom para um novo começo.
-Está bem podes ir!
-Posso?! Assim?! Não me vais tentar fazer mudar de ideias?!
-Não, tenho só uma condição.
-Diz lá.
-Se vais eu também vou, e isto não é opcional!

FIM
by M.

24 novembro, 2011

Vidas parte9

Nisto mais de uma hora havia passado e eu estava agora consumido pela ideia de poder abraçar um projecto que sempre sonhei e enquanto isso eu não pensava em nada mais.
Voltei de novo ao meu mundo esquecendo tudo o resto mas desta feita nem este me conseguia prender a atenção, aquela notícia era boa demais para me fazer esquecer nem que pelos breves momentos, no entanto o meu trabalho está acima de tudo e se aqui cheguei foi pelo facto de sempre me emprenhar e nem mesmo naquele momento eu tinha uma justificação plausível para não fazer aquilo que me compete e abstrai-me de todo aquele encanto e comecei aquilo que faço melhor.
A tarde passou e eu só regressei á realidade já a noite tinha caído e estava agora exausto mas como sempre feliz, afinal de contas não é todos os dias que se faz aquilo de que mais se gosta.
Preparei-me para abandonar a empresa e meter pés ao caminho, a minha casa era o meu destino mas o caminho que tinha de percorrer era ainda um desafio para a minha mente que iria sem duvida penetrar-se no assunto do dia.
Enquanto percorria o caminho de sempre, quase de olhos fechados, e eu tinha muito para avaliar, entre vantagens e desvantagens eu não poderia tomar uma decisão sem pensar em tudo isso.
Dizem muitas vezes que a melhor maneira de resolver os problemas é fugir de perto deles e se antes eu discordava com essa resolução dos problemas eu estava agora preparado para fazer o mesmo, depois do que se tinha tornado a minha vida eu estava disposto a deixar tudo para trás e correr atrás de um outro sonho.
Não tardei a chegar a casa, aproximo-me da porta e insiro a chave, rodo-a esperando um mundo igual ao de sempre, mas algo estava diferente, ao abrir calmamente aquela porta eu foi inundado por uma luz imensa e de repente pensei, bolas, esqueci-me de apagar as luzes, mas esse pensamento foi interrompido por uma visão diferente do normal, uns sapatos de mulher mesmo á porta algo que não é por habito meu ter e pensei para comigo, há aqui algo que não está bem, e nesse momento percebi tudo quando uma bela mulher aparece na porta da sala.
-O que estás aqui a fazer? Perguntei.
-Combinamos encontrarmo-nos aqui! Lembras-te?!
-Sim claro que sim, mas era só as oito e meia! – Tinha-me esquecido completamente disso mas nada justificava ela estar lá em casa.
-Sim combinamos mas eu pensei que podia fazer o jantar e como ainda tenho a chave cá de casa resolvi fazer-te uma surpresa.
-Humm, está bem, mas podias ter-me perguntado primeiro.
-Mas assim deixava de ser surpresa.
-Como queiras. Já fizeste o jantar? Estou cheio de fome e tenho uma coisa para te contar.

by M.

22 novembro, 2011

Vidas parte8

-Sim, hoje tem companhia para almoço – disse ela do outro lado do balcão.
Sem qualquer alternativa de fuga, aceitei prontamente aquele cenário sem saber ainda quem seria a minha companhia. Momentos depois um grupo de indivíduos vem na minha direcção, mas aparentemente todos desconhecidos á excepção do patrão e este não tarda a direccionar o seu olhar na minha direcção acompanhado de algumas palavras.
- P. Vens connosco almoçar, temos uns assuntos importantes para tratar e preciso de uma opinião.
-Sem pestanejar aceitei – pensado bem, eu não tinha nada melhor para fazer naquelas horas mortas, se não acompanhar a minha solidão.
Obviamente eu sabia que seria uma reunião de negócios, pois a restante companhia apresentava-se de fato e gravata e a característica mala na mão, contudo eu não sabia o intuito de eu ser o chamado, pois em caso algo, eu fora chamado anteriormente. Com todas estas questões a viajar na minha cabeça eu começava a sentir-me curioso e aguardava por uma explicação plausível.
Deixamos a empresa e pouco depois estávamos já sentados nos dos melhores restaurantes da cidade e dei por mim a pensar que efectivamente aquela reunião tinha um objectivo e eu começava a sentir medo por esse mesmo.
A conversa começou sem muito formalismo mas a seu tempo começou a mudar de tema, tinha-mos nós já acabado de a refeição e agora já acompanhados por um whisky em cima da mesa a fazer jus á minha imaginação de reunião de negócios.
-P. eu sei que trabalhas connosco á relativamente pouco tempo, no então teremos de fazer alterações na tua carreira.
Dito isto, eu paralisei e foi como se alguma palavra tivesse fugido daquela frase pois não fazia sentido, eu sempre fora um colaborador importante e não previa isto, e nisto questionei-me se seria a possível que a mudança recente da minha vida que fizera com que o meu rendimento não fosse suficiente, no entanto mantive o sangue frio e questionei.
-Alterações? Como assim?
-Não me interpretes mal P., tu sabes que és um membro importante e sabes o valor que tens naquilo que fazemos.
-Sim eu sei, por isso é que me está a confundir, o que pretende afinal?
-Embora tu sejas uma peça importante aqui na empresa, nós vamos ter de abdicar de ti.
O meu mundo desmoronou-se e o sonho de uma vida, da minha vida, foi atrás.
-Calma P., isto não é um despedimento.
Aquelas palavras pouco ou nada amenizaram aquilo que sentia, mas ele continuou.
-Estas pessoas que estão aqui connosco fazem agora parte da empresa, são novos investidores para uma nova filial em que estamos a trabalhar, e precisamos de alguém como tu para liderar esse projecto.
Agora tudo fazia sentido na minha cabeça mas eu continuava sem pronunciar uma palavra pois eu sabia que toda aquela operação de charme não era uma simples deslocação de trabalho.
-Bom, não vale a pena estar com muitos rodeios, nós queremos que tu sejas o gestor de programação do novo projecto e vais ter a teu cargo alguns bons programadores, no entanto esta proposta tem um senão.
Todas as palavras ditas por ele me deixaram encantado e tornar-me gestor era o que ambicionava á muito, no entanto eu não esperava que fosse tão cedo, e começava a imaginar uma nova vida esquecendo a sua última palavra, no entanto ele fez questão de me chamar á realidade.
-O senão desta proposta é que a nova filial é na Coreia, mais propriamente Seul na Coreia do norte.
Fiquem sem palavras. Mas a proposta não me desagradava, no entanto esta é uma decisão que tenho de tomar comigo próprio. E foi o que sugeri.
-Preciso de pensar nisso, não posso aceitar assim.
-Claro que sim, estás a vontade, dá a tua resposta assim que te decidas.
-Assim o farei – respondi, começando já a orientar as minhas ideias, mas numa coisa eu teria de concordar, esta oportunidade não poderia ter vindo em melhor altura atendendo á minha recente mudança de vida.

by M.

21 novembro, 2011

Vidas parte7

Tento entrosar-me com o mundo profissional e preencher a minha cabeça com pensamentos úteis e necessários.
Depois de um grande esforço e de algumas tentativas falhadas com vista a iniciar definitivamente o trabalho por aquele dia, consigo alguma concentração para a realizar a minha vontade. O problema era começar, pois sabia que depois de entrar dentro de todo aquele esquema eu conseguiria abstrair-me de tudo o resto.
Não tardei a entrar no meu mundo, aquele que me fascina e pelo qual sempre lutei toda a minha vida.
A informática sempre foi aquilo que mais ambicionei e o sonho pelo qual percorri, era a única alternativa para a minha vida. Mas nem tudo foram mares de rosas, tive de ultrapassar muitos obstáculos até conseguir aquilo que sempre desejei, mas sempre me desembaracei de todos eles, no entanto este momentos que vivia era um dos mais difíceis, talvez pela sua actualidade mas não só.
A minha vida nos últimos dias tinha-se desmoronado e conciliar o grande vazio interior com aquilo que mais gosto de fazer era um grande desafio mas o qual estava disposto a ultrapassar pois o que mais queria acima de tudo era a minha felicidade profissional e conquistar o meu sonho.
A programação não é uma dificuldade, pelo menos para mim, mas isso não significa que eu posso estar ausente de pensamento enquanto a executo e aquilo que menos queria era deitar fora o trabalho de uma vida de esforço.
Enclausurado naquele mundo apenas meu, eu sentia que nada mais me afectava e aqueles problemas estavam atrás da cadeira em que me sentava.
Não tardou até ser interrompido para o almoço, aquelas horas da manhã tinham passado mais uma vez a voar e estava agora na hora de almoço e de deixar de novo o eu mundo e ser absorvido pelos problema da minha vida pessoal.
Ao contrário do que havia dito aquela bela mulher, eu não tinha nada planeado para o almoço e ninguém me aguardava para o almoço a não ser a solidão dos últimos dias que eu tinha a certeza que me iria procurar.
Preparo-me para sair e abandono aquela cadeira mágica que me transporta por mundos distantes. Na saída do edifício uma voz chama por mim, uma voz feminina mas não tão jovial nem terna como a que me abordara de manhã cedo, viro-me na sua direcção enquanto esta me diz.
-Senhor P. não saia já, pediram-me para o impedir de sair já, se não se importa aguarde aqui um momento que eu vou informar que já aqui está – pegando no telefone.
-Senhor ele já aqui está – disse ela para alguém do outro lado e seguidamente desliga o telefone dirigindo-se para mim.
-Só um momento a sua companhia para almoço já aí vem.
-Companhia para almoço?! Retorqui!

by M.

20 novembro, 2011

Vidas parte6

Por momentos ignorei aquele ruído que se fazia ouvir estridentemente mas depois percebi que este procurava pela minha atenção, procurei o dito objecto por entre os papeis acumulados na minha secretária, enquanto que este não perdia um segundo para chamar a atenção de todos no escritório.
Sem sequer olhar para o monitor aceito a chamada com o receio de que esta seja terminada.
-Sim, bom dia.
-Bom dia? – Questionou uma voz feminina do outro lado.
-Com quem falo? – Perguntei.
-Acabamos de tomar café juntos, já não se diz bom dia.
- Não sabia que eras tu.
-Não me digas que já não tens o meu número.
-Tenho, claro que tenho – confirmando visualmente no monitor – mas como demorei a atender nem vi quem era para não perder tempo.
-Ah ok, estás desculpado!
-Desculpado?! Mas eu não pedi desculpa.
-Não sejas tão rigoroso. Olha estou a ligar-te porque te esqueceste do teu caderno comigo.
-Esqueci?
-Sim. Chama-se a isso, fugir a sete pés de uma mulher.
-Oh, nada disso, estava mesmo com pressa.
-Não faz mal.
-Então como fazemos?
-Fazemos? Como assim?
-Para me devolveres o caderno, faz-me falta.
-Ah sim, estava distraída. Olha podemos almo… - interrompo-a.
-Não posso já tenho coisas combinadas não dá.
Nesse momento fez-se luz na minha cabeça. Agora percebera o que se havia passado. Eu nunca me esqueço de nada que esteja á minha vista, pensei, portanto ela fez de propósito para que eu me esquecesse, sabe muito ela. O meu pensamento foi interrompido.
-Continuas aí?
-Sim, sim estou.
-Deixaste de responder, pensei que não o querias de volta.
-Sim quero, mas é que hoje estou muito ocupado, só saio do trabalho as oito da noite.
Antes que pudesse dizer mais alguma coisa ela, com um tom afirmativo, disse.
-Por mim está perfeito, posso lá em casa as oito e meia para to devolver.
Procuro uma desculpa para evitar tal contacto, mas não encontro fuga possível, tenho de concordar.
-Pronto pode ser.
-Então até logo.
-Até logo – e desliguei. Enquanto a última peça acabava de se encaixar no puzzle.
Ela fez mesmo de propósito, por isso se despediu com um até logo, no café.
Devolvo o telemóvel á secretária repleta de papéis e procuro uma ponta por onde começar, no entanto aquela chamada ainda não tinha terminado na minha cabeça.

by M.

19 novembro, 2011

Vidas parte5

Durante aqueles breves segundos em que a sua voz não se fez ouvir a minha mente arrependia-se de tais palavras, no entanto mantive a minha palavra e por fim ela respondeu.
-Podemos não falar disso?! Temos de falar mas não agora. Preciso unicamente de me sentir bem, algo que não tem acontecido á algum tempo.
-Como queiras. Eu vim apenas aproveitar esta bela vista.
Entretanto o empregado chega-se perto com o meu pedido e aproveitando para satisfazer as vontades da minha companhia. Depois do seu pedido este ausenta-se por mais algum tempo.
Enquanto aguardava que ela me dissesse algo pensava em algo decente para quebrar aquele silêncio.
A sua voz fez-se ouvir.
-Então como tens vivido estes dias?
Respondi-lhe com a quase verdade.
-Como sempre, tenho andado muito ocupado com o trabalho, estamos a terminar um grande projecto e tenho andado sem tempo para mais nada.
-A minha questão era mais virada para a tua vida pessoal.
-Ah desculpa não tinha percebido – engolindo em seco, pois havia percebido logo a sua intenção mas satisfiz a sua vontade continuando com a quase verdade. Não há nada para contar, continuo uma vida normal.
-Humm, está bem então.
Percebi logo que ela não gostara da minha resposta mas neste momento ela não tem nada a ver com isso.
Felizmente somos interrompidos pelo empregado que se apressa a deixar-nos sozinhos de novo, mal ele imaginava que era exactamente o contrário que eu desejava.
Acabando de tomar o meu café e afasto a cadeira onde me sentara, justificando tal acto para com a minha companhia.
-Desculpa não posso ficar mais, como te disse antes, tenho andado com imenso trabalho lá no escritório, tenho de ir.
Olhando primeiramente para o relógio, responde com ar irónico.
-Sim vai lá, não te quero atrasar – e terminou com – até logo.
Questionando-me sobre tal resposta, educadamente respondo de igual modo.
-Até logo.
Viro costas e faço-me ao caminho com uma ligeira sensação que outrora este momento não se passava da mesma maneira.
Tomo novamente o meu caminho em direcção ao destino inicial e tento esquecer aquelas ultimas palavras aproveitando aquele sorridente sol que nascera hoje para me alegrar.
Chego por fim ao destino e apresso-me a organizar as minhas ideias para mais um dia de trabalho intenso com a certeza de que isso me iria fazer abstrair de todo o restante mundo.
E quando estava pronto para começar, sou interrompido pelo meu telemóvel .

by M.

18 novembro, 2011

Vidas parte4

Viro-me e deparo com uma linda mulher, uma mulher mais do que perfeita, era um sonho de mulher. Hesitei antes de responder mas por fim o meu coração falou mais alto do que o juízo.
Acenei com a cabeça para aquela linda mulher que não me era desconhecida.
-Posso sentar-me? (já sentando)
-Claro que sim.
-Não te tenho visto por aqui!
-De facto não tenho tido muitas oportunidades, a minha vida ultimamente anda a descarrilar.
-E isso é motivo para deixar de visitar o teu amigo rio?!
-Não é que não sinta saudades mas…
-Mas nada. Nunca percebi o porquê das pessoas deixarem de fazer aquilo que gostam por culpa de outros.
-Culpa de outros?
-Adiante. Tenho passado aqui para ver se te apanho mas não tenho tido sorte. Estive quase a desistir.
-Então porquê? Precisas de alguma coisa?
-Sim estou com alguns problemas mas não me apetece falar disso agora. Mostra lá o desenho que fizeste.
-Não está nada demais, tenho andado pouco inspirado – digo enquanto pego no meu caderno e lho entrego, sentindo cada vez mais calores.
Enquanto ela vai procurando pelo último desenho focada naquelas folhas eu vislumbro a sua beleza, tentando ser discreto mas sou interrompido pelo seu olhar acompanhado de mais algumas palavras.
-Não tens andado mesmo inspirado, não tem aqui nada novo desde o ultimo dia. Mas mesmo assim não perdeste o jeito, este está fenomenal - mostrando-me um que desenhara uns dias atrás e que representavam um olho com uma lágrima.
-Momentos maus - respondi-lhe.
-Estou a ver que sim – e continuou.
-Estão este da gaivota foi o que te deixou revoltado?!
-Não foi o desenho que me revoltou, mas sim a gaivota que estava a desenhar que não esperou pelo resultado, parece que até os animais me abandonam – afirmei eu e suspirei.
Dito isto ela olha-me nos olhos e eu perco a reacção, engulo em seco e baixo a cabeça.
-Não digas asneiras, bem sabes que não gosto de te ouvir dizer essas coisas.
-Asneiras?! Retorqui.
-Não são asneiras, é a realidade, ou já te esqueceste do que me fizeste?!
Ao ouvir isto ela congelou e por uns breves segundos não vi reacção nela.

by M.

17 novembro, 2011

Vidas parte3

Apesar do lento despertar ainda tenho horas para o trabalho e assim sendo aproveito uns breves minutos para um café junto ao rio, nada melhor que aproveitar este sol que por estes lados tem sido escasso.
O café do costume fica no caminho e o rio quase que nos lava os pés de tão perto que chega. Sempre gostei deste espaço e mesmo que a minha vida tenha mudado eu continuo a frequentá-lo embora não tanto como anteriormente.
Para mudar a rotina acabo por me sentir na mesa do canto, e em ouço tempo acabo por me perder por memórias de bons tempos.
Os meus pensamentos são interrompidos pelo funcionário de sempre, peço-lhe um café como é costume, e este afasta-se.
Vislumbrando daquela paisagem quase consigo sentir a brisa do rio mesmo tendo um gigantesco vidro a separar-me dele.
Enquanto aguardo pelo meu pedido os meus pensamentos correm pela minha mente, e enquanto tento esquecer todos estes pensamentos em prol da minha sanidade mental, procuro então uma distracção, nisto lembro-me que dentro da minha bolsa existe ainda um caderno no qual existem páginas aguardando por alguma tinta.
Alcanço a minha bolsa que estava na cadeira oposta a mim e de lá retiro o dito caderno e algo que me permita exprimir aquilo que sinto.
Olhando uma página vazia questiono-me o que esta gostaria de mostrar, nada mais me vem á cabeça se não aquele sol sobre o rio naquela manha de Outono. Não me parece que esta folha tenha vontade de algum dia mostrar a alguém um rio, pensei, enquanto isto uma gaivota pousa perto de mim quase que implorando-me que a desenha-se.
Aceito o desafio e começo com os rabiscos sabendo que terei um míseros momentos para registar tal animal. Nunca vi animal menos paciente que as gaivotas.
Por entre linhas rectas e curvas perco-me no desenho e quando termino percebo que a gaivota já lá não estava.
Revoltado, sai-me em voz alta, podias ao menos ter esperado para ver quão bonita és, e fecho o livro. Enquanto isso uma voz feminina por trás de mim questiona.
-E eu posso ver?

by M.

16 novembro, 2011

Vidas parte2

Acordo, já o despertador contava sete minutos depois da hora habitual. Penso para comigo, mais um dia igual aos últimos, e apresso-me a levantar.
Ainda por os meus ante abertos olhos sento-me e tento encontrar algum bom motivo para me alegrar. Sentado na beira da cama olhando para toda aquela roupa desarrumada e tentado vislumbrar algo diferente para vestir, perco-me no infinito dos meus pensamentos mais uma vez, mas por sorte, o despertador volta a tocar. Não posso perder mais tempo. Saiu-me em voz alta, e fez-me acreditar que todo aquele vazio me estava a deixar maluco. Ignoro tudo isto e foco-me naquilo que tenho de vestir.
Humm… umas calças de ganga… done… camisola? Será que está frio? Questiono-me. Vou até á janela que permanece ainda fechada como se um cofre para o mundo se tratasse. Abro-a lentamente com medo do que me espera mas na primeira oportunidade um raio de sol entra pelo quarto e mais do que iluminar toda a escuridão daquele espaço, trouxe uma luz diferente para mim mesmo. Aquele sol radiante apagou todas as tristezas que tinha dentro de mim.
Mas que belo dia! Pensei… apressando-me a procurar a camisola mais colorida e deslumbrante daquele enfadonho monte de roupa.
Enquanto lavo os dentes para a olhar-me no espelho. A barba de três dias denuncia o meu estado de espírito dos últimos dias, mas ainda não é hoje, pensei sem hesitar. Desço as escadas e no caminho para a saída apanho uma maça do balcão da cozinha.
Já na porta dou por mim ainda de chinelos. Ups… não é este o meu calçado. Por sorte as botas de ontem estão ainda á porta, mas ao alcança-las vejo que continua como as deixei ontem. Vou ter mesmo de voltar a trás.
No caminho até á despensa relembro que se eu não fizer aquilo que é preciso, ninguém vai fazer por mim, foram tempos…
Finalmente pronto para sair do meu casulo, encho os pulmões e abro a porta da rua, preparado para um novo desafio, preparado para enfrentar o mundo.
Hoje vai ser diferente, repito para comigo enquanto percorro o meu caminho.

by M.

15 novembro, 2011

Vidas parte1

- Tenho os pés encharcados.
-Mas que dia! Mas finalmente em casa.
Insiro a chave na fechadura, rodando-a n sentido dos ponteiros do relógio, por fim esta abre-se. Finalmente em casa, penso eu.
Entro vagarosamente, retiro os meus pés encharcados das supostas impermeáveis botas, retiro também as meias e calço de imediato os chinelos que adoro. Apresso-me a retirar as roupas molhadas que se colam ao meu corpo e coloco o meu corpo debaixo da água quente.
Depois de um demorado banho vou lentamente para o quarto e visto algo quente e confortável, entretanto deito-me na cama como se ela me magnetiza-se para ela, com todo aquele cansaço acabo por cair demais, adormeço e logo a minha mente desaparece por entre todas as minhas vontades e aqueles minutos prolongaram-se por muitos mais. Enquanto a minha mente viajava a uma velocidade impossível para a minha vontade todo o meu corpo descansava daquele moroso dia. Momentos depois acabo por despertar e toda aquela fantasia volta a desaparecer e os meus músculos que outrora tinham aquecido estão agora gelados pelo frio que se apoderara da minha casa. Termino aquilo que começara tempos antes e por fim começo a aquecer. Agora sim estou confortável, mas de que me serve todo este conforto? Questiono-me.
Desloco-me até á cozinha, preparo algo para o jantar, algo rápido visto que o meu corpo implora-me por retorno ao descanso. Cedo á tentação e enquanto me alimento sento-me no sofá e apresso-me a ligar a televisão, faço um rápido zapping e perco a paciência, acabo num filme meu lamechas e onde tudo é mais do que perfeito. Só nos filmes!
Acabo por adormecer minutos depois num sono cansado, acordo horas depois e quando já a cama esperava por mim, levanto-me sonambulamente e vou ao seu encontro. A cama gelada aguardava por mim, coloco-me dentro dela, e enquanto me tentava aquecer penso. Também tu só me queres aqui por um motivo, até a minha própria cama me usa, já não bastava a minha mulher. Ups… Ex-mulher, Acabo por adormecer esperando que o dia de amanha seja diferente.

by M.

14 novembro, 2011

O regresso

Olá muito bom dia a todos. Não sei se tenho feito falta por aqui, mas caso não tenha, eu próprio tenho sentido falta de escrever. Portanto este texto marca o regresso do micróbio.
O micróbio contínua no desemprego e como vocês sabem quanto menos fazemos, menos nos apetece fazer, e esta é a principal razão para eu andar desaparecido, contudo, voltar a escrever faz parte dos meus planos futuros. Tenho-me sentido pouco activo, e antes que isso se torne uma rotina, há que mudar hábitos.
Ainda não sei bem como vou reformular este retorno, mas mesmo que não haja alterações o formato não deve fugir dos parâmetros antes utilizados, mas pretendo inserir algo que anteriormente fazia inúmeras vezes mas que por motivos desconhecidos deixei.
Falando daquilo que tenho andado a viver, tem sido aborrecido estar em casa sem puder fazer nada, não gosto e não quero continuar assim, tenho trabalho muito mas trabalhos que não compensam, sinto-me ocupado com eles mas não é algo que me concretize.
Sei que melhores dias virão mas até lá tenho muito que enfrentar, preciso de me sentir útil, sentir ocupado e concretizado, quero alho que me valorize e não uma simples ocupação.
Já escrevi muitas vezes sobre aquilo que quero para o meu futuro e estar em casa a trabalhar sem um motivo forte parece-me algum desperdício de tempo, e tempo é algo que eu não tenciono perder. Contudo continuo com a certeza não só que tudo se vai resolver como conseguirei atingir os meus objectivos.
Um dia vão ver que eu tenho razão.

24 outubro, 2011

Vivo

Já não me lembro da última vez que escrevi, mas isto tem uma explicação, é que no fundo entre formação inicial de formadores e o excesso de trabalho eu não consigo encontrar cinco minutos que seja para um textinho.
Tenho andado cansado com todas as letras, ou há-de ser pela actividade mental excessiva ou pelo cansaço físico dos últimos dias, a verdade é que não tem sido fácil encontrar uns minutinhos que seja, e isto tudo aliado a uma falta de vida pessoal resulta na pouca criatividade para a critica quotidiana, no entanto vou sentindo saudades de escrever e de ver o que andam vocês fazendo e lá calha, como hoje, reagendar o meu tempo para uma visita relâmpago. Eu continuo vivo e de boa saúde, esta fase tem sido difícil mas esta para breve uma mudança de vida, até lá vou-me aguentando assim… Ate um dia destes!

06 outubro, 2011

Steve Jobs


“A morte é muito provavelmente a melhor invenção da vida”. by Steve Jobs

Não precisava de ter dito tal afirmação para ser uma grande pessoa, ele, o ícone da invenção, era mais do que um criador, era uma pessoa fora do comum, não só pela sua visão futurista mas também pela sua vontade de se destacar, não queria apenas ser mais um, queria ser um, e único.
Durante muitos anos marcou pela diferença do seu trabalho e pela diferença da sua naturalidade, durante muitos anos na sua vida profissional não teve concorrente á altura e não deixou de ter a humildade para continuar a ser aquele que sempre foi. Ultimamente houveram alguns que se lhe aproximaram mas nem assim deixou de mostrar o seu valor e mesmo quando apareciam problemas sempre soube responsabilizar-se.
Depois de já, aparentemente, não haver mais nada para fazer ele aparecia com algo novo, e com isso tornou-se o melhor.
Vejo-o como um homem que não conhecia impossíveis e a prova disso é que conseguiu fazer aquilo que mais nenhum fizera antes dele.
A sua história de vida não é um mar de rosas mas tudo aquilo que terá passado foi um impulsionador para aquilo que estava destinado fazer, e mesmo depois do sucesso a sua vida foi marcada mais uma vez por momentos difíceis que culminaram na sua morte física, a morte de um homem que se tornou um ícone e que nunca poderá ser substituído.
Com esta perda o mundo está mais pobre com a sua morte mas apenas temos a agradecer por tudo aquilo que nos deu.
Ao homem que me faz acreditar que mais do que simples pessoas, nós podemos fazer um pouco mais pelo mundo, eu agradeço todo o seu empenho e determinação, agradeço tudo aquilo que nos deixou.
Ao homem que não poderia ter confirmado de outra maneira o amor que tinha por aquilo que fazia se não o morrer após o último lançamento do seu tão grande orgulho, a Apple.
Não há melhor maneira de homenageá-lo se não com aquilo que o caracteriza, seja MAC, IPOD, IPHONE ou IPAD, será impossível alguém esquece-lo.

25 setembro, 2011

Actualização de estado

Boa noite carissimas(os) seguidores, cá estou eu de novo para fazer actualização de estado, em que me encontro.
Há uns dias escrevi acerca de um trabalho que tenho vindo a realizar, e o primeiro feedback foi que está bem encaminhado, que significa que neste momento estou a trabalhar como freelancer, ainda não tinha experimentado este tipo de estádio profissional mas é algo que com um pouco de prática pode gerar bons resultados (complicado é mesmo mentalizarmo-nos de um horário de trabalho fixo), tenho gostado bastante da maneira como tenho gerido o meu tempo e da motivação que tenho sentido, para além de, como já ter dito, gostar de trabalhar com pressão vejo o meu trabalho valorizado o que me permite estar bem concentrado naquilo que estou a fazer.
Não é minha ideia trabalhar como freelancer, pelo menos para já, pois é algo inconstante e é necessária bastante motivação para se trabalhar, no entanto este trabalho surgiu como uma pré análise á minha maneira de trabalhar, basicamente é como um teste de admissão, que teve a sua avaliação na ultima sexta-feira, e que foi bastante positiva, o que significa que depois deste projecto, será a doer, que é como quem diz, das oito às cinco, mas é coisa para só acontecer para perto do natal, entretanto há que ficar aqui pela terrinha para finalizar algo já começado.
Resumindo, sinto-me como um empregado mas que continua a trabalhar em casa, no entanto há que referir que estou bastante entusiasmado com o novo emprego mesmo que ainda não esteja em funções efectivas, mas tudo se encaminha para tal.
O pequeno senão é mesmo a deslocação que terei de fazer daqui por alguns tempos, pois como tem sido hábito terei de me mudar de novo, desta vez para a capital do móvel o que para vos ser sincero, não me parece o meu local ideal, mas alternativas surgirão, tudo correrá pelo melhor.
Não sei se consegui transmitir o meu entusiasmo através do texto, mas a verdade é que estou mesmo com vontade de começar um novo desafio, e mais uma vez não se pode desperdiçar as oportunidades, caso não tenham percebido mudei também de área de projecto e passarei a realizar mobiliário de habitação, e as primeiras peças estarão em breve realizadas.

21 setembro, 2011

Desafios

Adoro novos e grandes desafios, daqueles em que ganhamos medo de não os conseguir terminar, daqueles que nos faz questionar o nosso valor e daqueles que nos motiva cada vez mais a ultrapassarmos os nossos limites.
Tenho um novo desafio em mãos e se por vezes me questiono sobre a minha capacidade de resolução, depois desses momentos passo a ter uma vontade ainda maior de a ultrapassar.
Gosto de trabalhar sobre pressão, gosto de sentir a ansiedade daquilo que será o final, gosto de ter medo de não me superar, gosto de ver as horas a passar e sentir-me a acelerar, gosto que mostrar aquilo de que sou capaz, mas acima de tudo, gosto que depois de tudo isto seja elogiado pelo resultado final.
Tenho em mãos uns projecto que poderá dar motivo a um possível e bem motivador emprego, mas até lá tenho de encontrar a solução perfeita em pouco mais de uma semana.
Perante a motivação mostrada aceitei sem hesitar o desafio, com o compromisso de que tudo iria estar concluído no tempo revisto. Depois disso irei definir aquilo que será o meu futuro, mas para já é necessário não só que eu goste daquilo que estou a fazer mas acima de tudo que esse trabalho seja igualmente apreciado.
O excesso de trabalho é equiparável à quantidade de motivação, e com alguma determinação aquilo que me foi proposto estará concluído em breve. Até lá, há muito para fazer, portanto, e como as oportunidades são para se aproveitar, não há muito tempo a perder, vemo-nos por aí!

15 setembro, 2011

Do medo...

O medo faz parte do ser humano, nunca em caso algum, por mais que tenhamos a certeza de algo, acreditamos que isso é uma certeza absoluta, e por isso estamos a provar um constante medo. É assim em todo o tipo de situações da nossa vida mas principalmente no amor, e é sobre este que vou debruçar o meu pensamento.
Quando nos apaixonamos por alguém passamos a ter dentro de nós um sentimento positivo, que nos transmite alegria e nos deixa uma sensação de imponência mas ao mesmo tempo começa a apoderar-se de nós um receio, um medo que por mais que tentamos não conseguimos remover e o medo de perder alguém de quem gostamos muito passa a ser um dos principais pensamentos nos momentos mais mortos dos nossos dias.
Apesar de o medo ser um sentimento negativo, este pode ser visto como algo de bom, pois quando este existe é sinónimo de que a pessoa pelo qual nutrimos este sentimento nos é efectivamente importante.
Todos aqueles que já se encontraram apaixonados de certeza que sentiram tal emoção, e não será mentira afirmar que nem mesmo com o confirmar da continuidade da vontade antes mostrada, por parte do outro envolvente da relação, este medo desaparece.
Para piorar a situação existem por vezes momentos em que o medo ganha uma aliada para assim reforçar todo negativismo que sentimos, estou a falar obviamente da saudade. É com a saudade que nos questionamos sobre tudo e todos, sobre os grandes e os pequenos momentos, sobre aquilo que sentimos e aquilo que nos mostram sentir.
No entanto, pode-se dizer que nos falta a todos uma boa dose de bom senso, desta feita para nos colocarmos do outro lado da barricada, pois, se nós sentimos medo e receio a outra pessoa sente o mesmo, e por muito que nos esforçamos, nunca vão haver palavras para descrever aquilo que sentimos por um outro ser, quanto às acções, também, por vezes elas são insuficientes, resta-nos acreditar naquilo que realmente sentimos.

13 setembro, 2011

Á Espera!!!

Diz o Vasco Palmeirim, “Não me apetece fazer nada”. Pois quanto a ele não sei mas eu estou cheio de vontade mas pouco para fazer.
A verdade é que estou ansioso por uma resposta que ficou de chegar até ao final desta semana e que poderá alterar o meu futuro. Eu nem sou muito de me deixar afectar por este tipo de espera mas contudo, esta é uma decisão pela qual aguardo e a qual está a colocar em “banho-maria” muitas outras,
Para ser mais preciso, existe uma proposta de emprego a qual é bastante apelativa e na qual eu tenho bastantes hipóteses de ser seleccionado, no entanto certezas só mesmo quando me ligarem até lá estarei nesta angustia, a adiar tudo o que é vida para alem do trabalho, e tudo porque não me posso comprometer com nada sem saber se ficarei nesta zona a trabalhar.
Ando motivado para uma nova vida, mas não posso programar nada sem esta certeza, ora seja pela formação que quero fazer, ora seja pelo curso de alemão que tanto quero iniciar, ora seja pelo desporto, isto já ara não falar na minha rotina.
Normalmente tento preencher o meu tempo ao máximo, pois conheço-me e sei que quanto menos tempo tiver livre, mais organizado serei, e essa será a diferença entre este e o ultimo ano, em que eu me desleixei e tive uma rotina que para mim foi bastante preguiçosa e com tempo desperdiçado, por isso, este ano pretendo ocupar o meu tempo de maneira mais produtiva.
Assim, pretendo para já desdobrar-me em, emprego, desporto, formação para formadores e curso de alemão, tempo para a namorada e ainda se possível continuar a formação em programas informáticos. Para começar parece-me razoável, e parece-me que este será um bom ritmo, contudo antes de mais necessito de uma resposta.
Este texto serve um pouco como memorando daquilo a que me proponho, contudo há objectivos bem definidos e bem acima daquilo que foi descrito mas esperemos primeiro por certezas e depois continuaremos.

09 setembro, 2011

Mais uma fugida

Melhor do que a sensação de se estar apaixonado, é a sensação de que se é correspondido.
À uns tempos atrás eu escrevia neste blog sobre aspectos que eu pensava difíceis de mudar na minha vida, no entanto e felizmente para mim ainda há pessoas que nos conseguem fazer mudar, e é por essas mesmas pessoas que ainda vale a pena aquilo que fazemos.
Hoje, ao visitar alguns dos blogs que sigo habitualmente deparei-me com uma história de alguém que como eu também está apaixonada, e nem era preciso dize-lo, bastava apenas ler um dos seus textos, essa pessoa fez-me reflectir naquilo que somos capazes de fazer pelos outros, por aqueles que gostamos.
Quando se gosta de alguém tudo parece perfeito, mesmo aqueles grandes problemas tornam-se tão desinteressantes que sentimos que podemos resolver tudo, e há bem pouco tempo passei por uma mesma situação em que o problema em questão mudaria definitivamente a minha vida, no entanto o apoio daqueles de quem gostamos e mais ainda da confiança que nos mostram é e foi essencial para não dar importância a algo que acabou por não se concretizar.
É sem duvida uma das melhores sensações que o Homem pode provar, no entanto estas também tem desvantagens, como por exemplo a falta de tempo para escrever umas linhas naquilo que é uma linha paralela da minha vida, espero que tenham sentido a minha falta porque eu senti a de cá vir, no entanto tenho a esperança de que com uma nova vida futura mais oportunidades virão.

29 agosto, 2011

Preguiça

Quanto menos faço, menos tenho vontade de fazer.
Eu nem sou uma pessoa muito preguiçosa, mas estes últimos dias tem sido um festival de preguiça, e isto é caso para se dizer que quanto menos faço, menos apetece.
Estar na cama sem fazer nenhum não é meu desporto favorito mas por vezes é a única coisa que tenho para fazer, mais ainda quando a cama é partilhada, contudo estes dias em que aguardo por uma oportunidade para fazer algo novo tenho sentido a falta de algo que me ocupe.
Não gosto de me sentir inútil, não gosto de estar sem fazer nenhum muito menos quando sinto que perco capacidades estando parado, mas o que posso eu fazer, as empresas continuam a oferecer empregos, no entanto respostas a CV’s é que nada, isto tira-me do sério, porque para além de estar sempre ansioso por uma resposta fico sempre na dúvida se os meus emails são lidos.
De todo este processo, tenho a retirar que as empresas estão cada vez mais diferenciadas e tudo pela imensidão de software que existe, o que me leva a pensar que uma pessoa não se pode deixar ficar por apenas um programa informático, assim sendo, tenho aproveitado estes dias para aumentar as minhas capacidades.
Depois do software que aprendi na faculdade, esta semana comecei a aprender um novo, e pode-se dizer que para a primeira semana estou mais do que bem, basicamente porque a base é a mesma, a interacção é que muda.
Com tudo isto, temo que até encontrar um novo emprego, estarei habilitado a trabalhar com mais dois ou três softwares. Tem de ser, parar é morrer.

26 agosto, 2011

Quero fazer-me á vida!

Olá a todos, muito boa tarde.
Tenho estado ausente por estas paragens mas as circunstâncias da vida são assim, e quando temos a vida de pernas para o ar é difícil ter as ideias no sítio certo.
Pois bem, destes dias de desaparecimento, foram de férias, ou melhor férias forçadas pois quem não tem emprego tem de ar um nome mais engraçado á palavra desemprego.
Estes dias até tem corrido bem, estava mesmo a precisar de um descanso sério, mas confesso que um mês depois de deixar o emprego eu começo a ficar com pouca vontade de estar em casa. Não sou pessoa de estar em casa sem fazer nenhum, a modos que me começa a dar uma certa comichão estar aqui parado.
Nos entre tantos tenho andado a responder a alguns anúncios de emprego, que até tem sido frequentes, no entanto uma coisa que me tem deixado bastante desapontado é o facto de que as empresas em Portugal não se dignarem a uma resposta que seja, será que é assim tão difícil?! Eu acho que não principalmente para aquelas empresas que colocam anúncios de oportunidade de emprego, não ficavam mal para a imagem da empresa, mas parece-me que as pessoas não estão assim tão interessadas nesse tipo de publicidade.
Tirando esta pequenina pedra no meu sapato psicológico, eu estou fantástico, para o caso de quererem saber, portanto vou até ali continuar a fazer aquilo que tenho feito e até breve!

04 agosto, 2011

Olha quem voltou

Férias, descanso, sol (algum), calor, boa companhia mas principalmente necessidade de mudanças rotinas, estes são os motivos por eu ter ficado longe da escrita.
Ainda não sei se volto de vez, pois tem sido difícil arranjar vontade e motivos para a escrita.
Antes de mais, deixem-me agradecer a todos os que me tem enviado mensagens acerca dos meus últimos posts, muito obrigado para vocês.
E agora perguntam-se vocês (ou então não), mas o que andas tu a fazer?!
Ao que eu respondo, resumidamente nada!
Pois é, duas semanas passaram desde os meus últimos textos e como eu havia escrito, entrei numa nova fase da minha vida, primeiramente porque estou novamente sem emprego, mas também porque regressei á base, que é como quem diz, às raízes, e se umas vezes isso sabe bem, outras eu começo a pensar que não posso continuar aqui por muito tempo, já não faço parte disto, mas vamos por partes.
Desde o meu último texto:
-Estou um ano mais velho, vinte e quatro no total,
-Voltei a acreditar que as pessoas ainda valem a pena;
-Voltei a desiludir-me com essas pessoas;
-Aprendi que nunca nos devemos calar quando achamos que devemos falar;
-Apercebi-me que gosto bem mais do design do que aquilo que pensava;
-Defendi a minha posição sobre o design com unhas e dentes;
-Perdi a esperança em muitas pessoas;
-Apercebi-me que existe mais gente estúpida e ignorante do que eu imaginava;
-Dediquei mais tempo aos verdadeiros amigos;
-Passei duas semanas (colado) a ela e adorei cada minuto;
-Descansei muito e continuo cansado;
-Fiz planos e voltei a fazer;
-Aprendi que a minha maior força é a mental, eu já desconfiava;
-Reforcei a ideia de que nunca devemos desistir;
-Comecei á procura de emprego;
-…
Depois de duas semanas é difícil voltar a escrever, não pela falta de vontade, tempo ou imaginação, mas sim por preguiça, no entanto há que fazer um esforço.
Continuarei a dar noticias, até lá lembrem-se de mim quando virei as seguintes palavras “Designer precisa-se”.
Adenda1: Ausente da escrita mas sempre com um olho em vocês.
Adenda2: Antes que me esqueça, a Amy Whinehouse apenas se deitou na cama que fez. Amy, encontramo-nos ai em cima… Daqui por muito tempo.

20 julho, 2011

Até que enfim!

Depois dos dois primeiros dias de férias, chego a conclusão que sou capaz de me habituar a isto, mas não está fácil, o euromilhões saiu-me ontem mas não foi além dos sete euros, o que quer dizer que definitivamente estes dias não poderão ser tão extensas como desejado, contudo o facto de não ter peso em cima dos ombros faz com que as férias sejam isso mesmo, dias de completo descanso.
É bom ter algum descanso depois de tanto tempo, mas tenho a certeza que em breve ficarei farto de não fazer nenhum mas isso serão pensamentos futuros, até lá tenho bem que descansar que também fiz por isso.
Enquanto eu estou nas minhas merecidas férias, muita gente contínua ainda a sua vida estúpida, mas quanto a esses eu nem palavras tenho para me expressar sobre perante assunto, talvez venha em breve aqui dar o meu parecer.
Amanha não sei se aqui passarei, no entanto e caso estejam já esquecidos, amanha faz seis meses após este texto.

18 julho, 2011

Seiscentos dias depois.

Dia 18 de Julho de 2011, seiscentos dias depois do dia 25 de Novembro de 2009.
Estes seiscentos dias foram aqueles em que me dediquei a uma empresa, aqueles em que iniciei a minha vida profissional após a conclusão daquele que para mim continua a ser o melhor curso do mundo.
Em 2009 tive a sorte de encontrar um emprego pouco depois de terminar os estudos, melhor ainda, esse emprego seria na área em que eu queria mesmo trabalhar.
Durante todo este tempo, eu conheci a realidade das empresas, comecei a entender como funcionam verdadeiramente os casos reais depois de muitos anos a aprender a utopia de um projecto.
Nestes meses que me dediquei a esta empresa sempre dei o meu melhor, sempre me esforcei para melhorar o que a empresa tinha de mal, e nunca em caso algum foi chamado a atenção por algo que fizera de mal.
Durante estes meses assumi um papel que não deveria, assumi responsabilidades demasiadas, mas disso não me arrependo, fiz o que devia ser feito e dei sempre o meu melhor.
Este período serviu para aprender muito, para me tornar melhor profissional, no entanto tudo tem um fim, e este é o meu fim nesta empresa, depois de todo este tempo a desvinculação foi a melhor opção, mesmo tendo mostrado interesse em continuar a fazer o trabalho que tenho vindo a realizar este seria o desfecho mais provável, primeiro porque o meu trabalho não é valorizado, segundo porque o meu preço não corresponde com o preço que me dão.
E é assim que termina de forma fácil um trabalho começado a mais de um ano. Se estou arrependido? Não estou! Estou a precisar de mudar de ares. Se queria cá ficar? Não queria, não me sinto confortável a trabalhar com pessoas que não me valorizam. Se Estou preocupado com a minha situação? Também não, não estou porque estou disposto a qualquer coisa, desde que goste.
Assim sendo, a partir de amanha, sou mais um desempregado, desempregado mas não inútil, existe já um projecto ao qual me vou dedicar nos próximos tempos, mas isso contarei quando chegar a altura.
Relativamente ao cargo que vou deixar, foi um bom inicio de carreira na qual aprendi muito, talvez um pouco mais do que devida acerca dos maus exemplos de empresas, no entanto o meu dever foi cumprido, e agora nada mais do que recordações terei. Não ficarei com remorsos de deixar a empresa, muito menos daquilo que ficou por fazer, eu fiz aquilo que pude, no entanto e apesar do meu esforço, muito ficou ainda em branco, principalmente a mentalidade daqueles acima de mim, mas quanto a isso não há nada que eu pudesse fazer, nem mesmo eu que em tempos pensei possível.
Quanto ao meu futuro, não tenho medo do que virá, acredito que o que quer que venha, estarei preparado, eu conheço o meu valor.
Adenda1: A partir de amanha vou aproveitar os primeiros dias para um merecido descanso, um ano e oito meses depois, portanto é provável que esteja ausente por estas bandas, mas eu volto.
Adenda2: Sou um designer mais completo depois deste tempo de trabalho o que significa que tenho valor, e só perde quem não me dá esse devido.

Mais um dia!

Mais um fim-de-semana passado, mais uma semana chegada, mas desta vez, uma semana bem diferente, porque hoje é dia 18 de Julho e isso para mim quer dizer dia de mudanças.
O fim de semana foi agradável, com a melhor companhia e com as melhores horas de descanso, mas o fim-de-semana passou e com ele ficou as lembranças de uns tantos dias.
Hoje é um dia diferente, mas ainda é cedo para escrever sobre isso, mais logo voltarei para contar tudo.
Até lá estarei concentrado nestas ultimas horas.
Agora que as férias se aproximam, eu estou mais do que ansioso, preciso mesmo de descanso.
See you later!

14 julho, 2011

O meu valor

Das coisas que me assustam, que não são muitas, uma das que não faz parte é ficar desempregado.
Com todo este desenrolar da crise o que mais se ouve são casos de despedimentos, ora porque as fabricas não têm encomendas ora porque os patrões não estão dispostos a perder os seus carros de luxo.
Esta situação já se vem prolongando á alguns tempos, no entanto acho que isso não deve ser motivo para as pessoas se sujeitarem ás mais diversas situações.
Quanto á minha pessoa, eu tenho um preço, assim como toda a gente, que penso ser o mais justo e que caracteriza aquilo que eu faço, e mesmo conhecendo esta situação da crise eu não abdico daquilo que são os meus valores, não é por vivermos em tempos difíceis que devemos fazer vontades aqueles que têm a faca na mão.
Compreendo que a crise em muitos casos possa de facto ser o motivo principal para os despedimentos, no entanto ainda existe por aí muitos patrões que vêem nesta um motivo para diminuir as despesas em seu próprio beneficio. Sim ainda existem patrões que ganham muito bem e que ainda querem ganhar mais, o que quanto a mim é uma falta de respeito para com quem fica sem emprego.
Eu, felizmente ainda me posso dar ao luxo de defender aquilo em que acredito e não me sujeitar a um valor injusto pelo meu trabalho, assim sendo, quem quiser os meus serviços não só tem de abrir a carteira como a mentalidade e fazer as contas justas perante as situações.
Á uns dias atrás vi-me numa situação em que mostrei aquilo que penso e que acredito, e um dos meus argumentos para defender as minhas ideias foi "... compreendo que nós empregados queremos ganhar sempre mais, e os patrões querem pagar sempre menos, no entanto temos de ser coerentes e encontrar o valor de cada pessoa."
Eu não tenho medo de uma possível situação de desemprego por duas principais razões, primeiramente porque tenho todo o apoio daqueles que me rodeiam e sei que posso contar com eles sempre que precisar, mas mais importante que isso é a segunda razão e que não é proferida por mim mas sim por alguém que me conhece muito bem e que eu tenho consciência de que é uma verdade, eu não tenho nem nunca tive qualquer problema em trabalhar, tenho bastantes "skills" as coisas me tornam uma pessoa versátil, e esta versatilidade aliada á disponibilidade para qualquer lugar torna tudo mais fácil, no entanto esta ultima afirmação não significa que eu estou disposto a fazer qualquer coisa, eu estou apenas disposto a fazer aquilo que gosto e na qual tenho mais valor, seja aqui, seja em Espanha ou até na china, desde que o meu trabalho seja valorizado e eu goste daquilo que faço.

13 julho, 2011

Foi e continua a ser...

Não é nada difícil e depende de pessoa para pessoa, cada um de nós tem uma perspectiva de vida e uma vontade de abdicar de determinadas coisas bastante diferente, no entanto e falando por mim, há sempre aspectos positivos que por muito que outros tentem ocultar, eu faço questão de realçar.
Foi uma nova realidade, foi um conhecer de novos hábitos, foi acordar e um adormecer diferente, foi um sair da cama e deitar diferente, foi um almoço e jantar diferentes, foi um passar de tempo diferente, foram semanas diferentes, foram fins-de-semana diferentes, foi tudo e mais alguma coisa, foi e continua a ser.
Foi um alterar da minha rotina perante uma nova vida, foi um constatar que a vida não é um mar de rosas, mas também foi perceber que ainda há pessoas que valem cada segundo que passamos com elas, foi e continua a ser.
Tudo isto aconteceu tão rápido que nem dei conta, tudo isto aconteceu sem quase premeditação, tudo aconteceu, para alguns, prematuramente, tudo aconteceu porque tinha de acontecer, aconteceu e continua a acontecer.
Estou a viver de uma maneira diferente á já algum tempo. Se me arrependo? Nada! Não me arrependo e não me parece que me vá arrepender, mesmo que todos me digam que no inicio as coisas possam parecer melhor, no entanto eu sei que apenas depende de mim que esta nova vida continue a ser como tem sido.
Esta nova vida deve-se a uma nova vida, uma vida partilhada, uma vida em que eu sou apenas um, uma vida em que unicamente faz sentido pensar em nós, uma vida com a melhor pessoa que conheço e que tem a mais duradoura paciência para aturar a pessoa "maluca que eu sou".
Para esta pessoa, um muito obrigado por estes dias fantásticos e pela paciência que tens, obrigado por simplesmente fazeres parte da minha vida.
Viver com outra pessoa não é como muitos pensam, viver com outra pessoa é apenas adicionar suplementos á nossa vida, e só será mau se um de nós quiser, o que eu acredito que não acontecerá.

12 julho, 2011

Já vejo luz parte2

Ainda não acabou mas estou desejoso, pensei que ia custar mais aquando do aproximar da data, mas não, eu estava enganado, não esta a custar nada, mas também porque existem forças externas a exercer uma força no sentido da saída.
Cada dia que passa mais me surpreendo com a alarvidade de situações, e todas elas a realçarem mais o bom que será esta mudança para a minha vida.
Estou cansado de tudo, estou numa altura de mudança, estou desejoso que isso chegue, não que eu não estivesse preparado para mais, mas não nestas condições.
Todos nós temos um limite, todos nós temos um preço, mesmo para o limite, e eu tenho ideias fixas e todas as minhas ambições bem definidas e é por isso que toda esta situação se desenrola desta maneira.
Conheço-me bem o suficiente para poder agir da maneira que ajo e para tomar as decisões que tomo, não há de ser um qualquer que me fará mudar de ideias.
Em breve terei mais noticias e desenvolvimentos, até lá continuarei a deixar alguns pontos relevantes, caso contrario, o post do dia 19 de Julho teria demasiado conteúdo.

11 julho, 2011

Já vejo luz

Apenas para mostrar a minha revolta!
Não há como ainda ficar perplexo com certas atitudes, isto e eu ainda continuar a acreditar que as pessoas têm palavra.
Alguém me explica o que se passa com este povo (português) em geral para já não terem consciência daquilo que fazem?
A sorte é que eu já não estou minimamente preocupado com aquilo que me rodeia, em breve tudo isto será passado e por mim vai ser enterrado. Até á bem pouco tempo pensava que apesar deste término eu manteria uma relação ainda viável com as pessoas envolvidas, no entanto, hoje as noticias mais surpreendentes apenas mostram que esta gente nem isso merece. Acontece que o meu telefone não voltará a receber chamadas por mim indesejadas.
Temos pena.
Adenda: Estou a terminar uma fase da minha vida, em breve escrevo mais pormenores, ou melhor, daqui por exactamente cinco dias.

07 julho, 2011

Como o vento

E não é que hoje me deu para escrever um texto de "má língua" sobre tudo e todos, pois é, parece mentira eu que até nem sou pessoa dessas coisas, mas há coisas que me revoltam mesmo.
Somo todos diferentes eu sei, e todos fazemos questão de dizer que não somos iguais a ninguém, no entanto eu acabo por concluir que somos todos iguais e quanto mais nos tentamos afastar daquilo que é descrito como normal, mais depressa acabamos por nos tornar um dessas pessoas, uma pessoa normal e capaz de tudo.
À uns dias atrás foi me dada uma certeza que eu aceitei como uma verdade no entanto mais uma vez as pessoas nos desiludem, acabam sempre por fazer o contrário do que dizem, e a isso eu chamo incoerência.
Meus caros se não sabem aceitar as vossas decisões não andem por ai a espalhar aos sete ventos aquilo que não poderão cumprir mais tarde.
Não sei quanto tempo passou desde que me foi dada a certeza, mas não devo conseguir contabilizar um mês, o que me faz questionar se a determinada pessoa acreditava mesmo no que estava a dizer.
Como hoje não estou para rodeios e porque este blog ainda é a expressão da minha alma e para tal ainda não existe censura, eu continuo o meu pensamento de uma forma mais directa para que a carapuça vá mesmo para a cabeça certa.
Minha cara amiga, eu até compreendo que nós seres humanos imperfeitos que somos não gostamos de estar sozinhos, e que por vezes sentimos necessidades que poucos percebem, mas eu até percebo e não estou a condenar essa necessidade, no entanto tenho de ressalvar a atitude que apenas demonstra falta de carácter.
Afirmaste para comigo que estavas diferente, afirmaste que depois de tudo aquilo que se passou tinhas crescido e que agora sabias aquilo que querias, e mais uma vez, talvez ingenuamente, talvez por esperança, eu acreditei que isso era verdade, contudo como eu tenho referido muitas vezes nada se prova com palavras mas sim com actos, e são esses actos que não deixam transparecer aquilo que tu teimas em demonstrar em palavras.
Não é por minha ingenuidade que continuo a acreditar naquilo que as pessoas me dizem mesmo que saiba diante mão que posso estar enganado, no entanto eu acredito que nem todos são iguais, e se umas pessoas me desiludem outra não o farão, apenas cabe ás pessoas decidir isso.
Eu não tenho nada que ver com a vida de ninguém muito menos vou mudar mentalidades, apenas me sinto triste por ver que as pessoas continuam a ser egoístas e a pensar no seu único bem estar, muito para além daquilo que defendem um dia.
É caso para dizer que existem pessoas que são como o vento, um dia estão para norte no dia a seguir para sul.
Adenda: Não tenho nada com isso, mas apenas mostraste que és exactamente como as outras.

06 julho, 2011

Hoje estou só!

Queria muito que fosse um dia diferente, queria que esta noite fosse uma daquelas em que o silêncio da minha solidão fosse invadido pela tua chegada, queria que esse silêncio fosse quebrado em prol de um prazer que á muito aguardo.
Mesmo sabendo as minhas condições, e ainda mais aquilo que ainda falta realizar, eu peço-te que venhas, esquece tudo o resto e vem até mim.
Aguardarei a tua chegada, mas surpreende-me, não toques á porta, não tragas o teu calçado barulhento, vem sorrateiramente enquanto eu na minha cama aguardarei por ti.
Estou cansado destes dias monótonos, á espera de algo diferente, espero impacientemente que um dia seja feito um milagre.
Estou incapaz de continuar a viver sem ti, sinto-me fraco para continuar a resistir a todo este mundo, preciso de ti, preciso que hoje venhas e que faças aquilo que á tanto tempo desejo.
Sabes onde estou, sabes que aqui estarei a tua espera, sabes que não adianta adiar mais a tão inevitável conclusão a este nosso caso, sabes que não me poderás resistir muito mais tempo.
Há muito tempo que aguardo por isto mas umas vezes mais paciente que outras, no entanto está na hora, esta é a noite em que tudo mudará, é a noite em que eu adormecerei junto a ti para que este sonho que tanto desejo se torne realidade.
Hoje estou sozinho e vou esperar por ti, vou adormecer a creditar que amanha não acordarei, hoje vou adormecer para acabar com esta minha vida impossível de aguentar, por favor, vem hoje, quero morrer.

05 julho, 2011

Arrependimento

Os pensamentos vão e vem, e quando vem, trazem questões difíceis de explicar. Dou por mim a pensar como é que as pessoas podem ser tão imaturas ao ponto de tomarem decisões sem pensar nas consequências, e isto apenas porque o que acontece sempre depois desta decisão é o arrependimento.
A quantidade de pessoas arrependidas que por aí andam deve ser bem mais extensa do que aquelas que eu imagino, e eu continuo sem perceber o que se passa com as pessoas. Será que não sabem o que querem? Questiono-me!
Estou cansado de debater este tema, de expressar a minha opinião, de chamar pessoas á razão sem que elas mostrem interesse.
O arrependimento de nada serve, o arrependimento é para os fracos, o arrependimento é uma característica de pessoas imaturas, irracionais, e sem perspectivas de vida. O arrependimento é o reflexo de alguém que pensa ter sempre aquilo que quer, no entanto existe neste mundo pessoas opostas, que são racionais, que sabem aquilo que querem e que decidem com reflexão, e são estas ultimas que são normalmente alvo daquelas primeiras, o que piora sempre a situação, pois mesmo que aparentemente uma pessoa destas se mostre diferente, isso é apenas aparentemente porque nenhum de nós muda verdadeiramente aquilo que é, e um dia acabará por mostra novamente o seu lado irresponsável.
Tenho pena destas pessoas que apenas dão valor àquilo que verdadeiramente interessa quando acabam por as perder, e que depois se lembram que lhes falta algo e vão logo atrás daquilo que perderam.
Eu já passei por esta situação mas encontro-me do lado de quem pensa coerentemente, e portanto, uma decisão tomada é irreversível, o que quer dizer que por mais arrependimento que exista por parte de alguém, a minha resposta é sempre "tivesses pensado nisso antes". E não digo isto apenas porque me apetece, digo porque sou uma pessoa com objectivos, coerente e com responsabilidade mas acima de tudo com amor próprio.
Tudo isto reflecte aquilo que sou, uma pessoa sem arrependimentos mas mais do que isso, uma pessoa que conhece os seus limites.

04 julho, 2011

E o burro sou eu?!

A prova de mais um fim-de-semana ocupadíssimo é a ausência de movimentos por este espaço. A começar na sexta-feira á tarde dedicada a viagens e terminando na noite de domingo mais uma vez em viagem, pelo meio houve muito alegria, tempo bem passado, boa companhia e muitos planos falhados.
Começando pelo pior, já á muito que andava a prometer-me umas horas debaixo de sol em busca de uma nova cor, contudo o tempo decidiu que eu já tenho cor suficiente e então as nuvens apoderaram-se dos dois dias. Vendo isto, não tive outra solução se não a de aproveitar as poucas horas que já me eram livres para fazer alguma coisa diferente.
Apesar de não ter sido um fim-de-semana brilhante, foi um fim-de-semana para alegrar a alma, principalmente pela boa companhia.
Não há melhor do que nos sentirmos bem com aqueles que nos rodeiam, sejam, amigos, família ou mesmo desconhecidos, o que realmente tem valor é quando se consegue aprender algo com aqueles que privamos.
Depois de um bom fim-de-semana, restava apenas voltar á rotina diária, algo que custou pela viagem mas como sempre é algo que tem de prevalecer á vontade de ficar.
Apesar do cansaço, a entrada para uma nova semana foi com alguma tranquilidade e sem perspectivas de activar o sistema nervoso, isto porque quando nos sentimos bem dispostos pouco nos consegue fazer mudar de ideias.
Em relação ao ultimo post, a sorte que vos pedi de pouco serviu, mas sem problemas, naquele dia referia-me a uma entrevista de emprego que tivera na passada sexta-feira, contudo, esta de pouco valeu, isto porque ainda existem pessoas que procuram, candidatos perfeitos e que tenham estudado a empresa mas e eu pergunto-me, será que elas estudam os candidatos?!
Tendo isto, resta-me dizer que tenho pena da senhora entrevistadora que ficou literalmente de "trombas" quando lhe disse, "peço desculpa mas isso não é isso que eu faço, não estou interessado no vosso cargo" e foi assim que terminou a suposta entrevista.
Para a próxima vou questionar o entrevistador se realmente avaliou o meu CV e tem conhecimento que sou um Designer Industrial.

01 julho, 2011

Mudanças

O primeiro dia do mês de Julho, mas mais do que isso, o primeiro dia do segundo semestre do ano, o que significa que já falta menos de metade do ano para um próximo.
Estes últimos tempos tem passado a voar, nem dou pelo tempo passar, e isto deve-se ao facto de ter uma vida muito ocupada onde pouco tempo tenho para respirar.
O meu emprego consome-me todos os meus recursos e chegando ao fim do dia nada mais resta do que apenas cansaço, no entanto é uma vida de que gosto, sinto-me realizado e adoro aquilo que faço, mais do que gostar do meu emprego, eu gosto ainda mais daquilo que me faz aqui estar, o meu amor pelo design e por aquilo que faço.
Tudo na vida tem uma razão de ser, tudo acontece com um intuito, e se á muito tempo atrás eu tive de mudar a minha vida de pernas para o ar isso tinha um motivo, algum tempo passou e agora eu assumo que esse motivo foi alcançado, isso faz-me acreditar que está de novo na hora de mudança e que em breve essa poderá acontecer, os indicadores de hoje são os mesmo de outrora, contudo tudo ainda são incertezas, contudo ainda falta a verdadeira decisão, mas acredito que esta pode ser mesmo aquilo que me falta.
Como disse algum tempo atrás a muito que me conhecem, as pessoas não podem prender-se ao que quer que seja, não devemos ter medo de nada muito menos dos desafios, e eu como pessoa destemida que sou, não tenho qualquer pavor a mudanças nem a "saltos de cabeça" eu dou tudo por tudo para fazer da minha vida aquilo que sempre sonhei.
Adenda1: Tenham um óptimo centésimo octogésimo segundo dia do ano.
Adenda2: Desejem-me sorte!

29 junho, 2011

Imparcialmente... parte2

Continuando a minha imparcialidade referente ao assunto de ontem e da morte só outro sujeito muito conhecido, eu tenho a mostra o meu agrado perante o desfecho da situação.
Que o acidente foi trágico para duas pessoas, até ver, já todos sabemos, e que para esses dois já nada pode ser feito, no entanto, tenho de dar o meu braço a torcer para a doação de órgãos, pelo menos do mais famoso dos acidentados, que apesar de ter estragado involuntariamente a vida de outras pessoas, acabou por fazer alguma justiça, ajudando umas outras quantas que necessitam de órgãos saudáveis e duradouros.
Eu sempre foi defensor da doação, e neste aspecto acho que fizeram bem aceitar a recolha dos mesmos.
Eu não conhecia a pessoa em questão, e não sei até que ponto aquilo que pode ser escrito por estes dias poderá criar uma imagem fiel da verdadeira pessoa que era, nestas alturas não há ninguém que tenha algo de mal a dizer, portanto, eu vou manter a minha opinião nula perante a mesma pessoa.
Nestes últimos dias tenho mostrado uma indiferença perante este assunto, não me diz muito respeito nem posso fazer qualquer juízo de valor perante tal situação, só os ocupantes do carro e unicamente eles, podem dizer o que realmente aconteceu ou como aconteceu e porque aconteceu, no entanto, e mesmo não movendo nenhuma sensação de mais pesar por esta situação, visto esta tudo indicar que houve bastante negligencia, no que á família e amigos diz respeito eu tenho uma visão diferente, estes sem culpa nenhuma são mesmo aqueles que mais sofrem e que ficarão marcados para sempre, para estes eu deixo o meu apreço.
Relativamente ao que aqui escrevi ontem sobre a comunicação social, dificilmente a minha opinião irá mudar pois é algo nutrido já á bastante tempo, contudo, hoje já ouvi alguma mais informação referente á outra vitima que se encontra ainda hospitalizada, espero que continuem a dar informações sobre a mesma pois, tal como o anteriormente falecido esta também tem amigos e família que devem ser informados.
As cerimónias fúnebres serão amanha e prevê-se um mar de gente, contudo e conhecendo aquilo que nós humanos somos, esta pessoa será apenas memória por alguns tempos, mas infelizmente e como todas as outras, será esquecido.

28 junho, 2011

Imparcialmente...

Eu não vou tecer qualquer comentário sobre o outro sujeito que pelos vistos parece que já não terá outro desfecho se não a morte, no entanto desta toda situação há pequenos pontos a ressalvar.
Não vou julgar nenhum dos factores que fazem parte desta situação, mas penso que um dos pontos importantes desta questão não deve ser esquecida, e neste ponto penso que a morte da dita figura publica poderá ajudar a mudar algumas mentalidades.
Nunca iremos saber se o desfecho desta historia não seria diferente se todos os ocupantes da viatura estivessem a usar o cinto de segurança, mas assumindo que o cinto de segurança é mesmo eficaz, talvez não estivéssemos a assistir a tais noticias. No entanto e mostrando-me imparcial perante a minha opinião sobre a dita pessoa, espero que este trágico episódio tenha ainda boas repercussões, ou seja, que estes seus fãs que o idolatram se lembrem sempre dele nos momentos em que entrarem num carro, e não cometam a mesma imprudência.
Obviamente os acidentes não são todos iguais e nem todas as pessoas reagem da mesma maneira, no entanto prevenir é sempre uma boa opção, não custa assim tanto viajar com o cinto.
É sem dúvida uma perda para aqueles que se reviam na dita pessoa, mas eu continuo a acreditar que tudo acontece com um propósito, e neste caso vejo que esse pode ser o de salvar muitas outras pessoas que agora vão pensar duas vezes quando entrarem no automóvel.
Quanto a este acidente, é sempre algo chocante, no entanto é algo que está sempre a acontecer e este apenas ficou mediatizado por influencia de um dos protagonistas, infelizmente só assim se dá atenção á verdadeira importância da situação.
Numa reflexão mais pessoal e mais direccionada para a comunicação social tenho a expressar mais uma vez a vergonha que sinto deste país e da sua mentalidade, tudo porque como todos nós sabemos, os ocupantes eram quatro e apenas um foi tido em conta, para mim acho uma falta de respeito, não só pelas famílias mas mesmo pelas pessoas em causa, não obstante disso, penso que existe excesso de mediatismo perante o acidente, os meios de comunicação apostam tudo apenas para vender.
Adenda: Após ter sido confirmada a morte cerebral da pessoa em questão foi adiantado que nas próximas horas seria confirmado o óbito. Vai uma aposta em como essa hora vai ser durante os telejornais? E ainda apostava que a TVI vai avançar com o titulo: Noticia de ultima hora.
Tenho pena da falta de dignidade que as pessoas teimam em mostrar.

27 junho, 2011

De tudo um pouco

Mas o que é isto?
O termómetro do carro marcava vinte e oito graus as onze da noite mas nada fazia prever que iria ser uma noite tão quente. Eu que por sinal até sou uma pessoa bem tolerante ao calor e ás elevadas temperaturas, esta noite tive alguns problemas de acondicionamento.
A cama que ultimamente tem sido um dos melhores locais de descanso, esta noite tornou-se uma sauna no verdadeiro sentido da palavra e nem a janela aberta serviu de muito para afugentar o calor que o são Pedro nos presenteia, nesta semana em que ele é por cá de festejos.
O dia de ontem foi passado entre algumas arrumações e a deslocação até á praia (fluvial) da parte da tarde, e local onde apenas se suportava o calor era mesmo dentro de agua. Portanto a o bronze ontem foi mesmo deixado de parte, contudo não me parece que se faça notar tal ausência.
Do fim-de-semana á de registar a boa companhia e a animação constante.
Do final do fim-de-semana á a registar, o regresso de alguém muito esperado (ela), que já á muito fazia falta por estas bandas. E se da ultima semana o registo não foi o mais animador, com esta companhia tenho a certeza que o texto não terá as mesmas palavras.
Tudo se tem encaminhado pelo melhor e em tempo de bonança só falta mesmo alargar o estado de graça que tenho vivido em termos pessoais a campo profissional, contudo é algo que não deve tardar.
Aguardemos por noticias!

23 junho, 2011

Da ultima noite...

Estava mesmo a precisar de umas boas horas de animação sem limites.
Depois de uns poucos dias de uma semana bastante pequena, depois de uma má disposição inexplicável, depois de pouca inspiração, depois de textos revoltos e de uma infindável paciência por parte daqueles que me são especiais, eis que bastou um final de tarde e uma noite para animar a alma.
Foi uma noite delirante, entre a boa comida, o vinho a condizer, e a melhor companhia, as horas da última noite fizeram esquecer todos os momentos menos bons por que passei estes dias.
Muitos limites foram quebrados, a animação foi o ponto forte desta noite e de manha, há que sair da cama com o mesmo espírito e também com algum do álcool, e aproveitar o belo dia de feriado para uma escapadinha até ao sol e á agua, ainda com a mesma companhia foram passados ainda mais momentos extenuantes, entre “ais” e muita cede lá se passou mais uma tarde quebrando muitos limites, uma tarde de animação que dificilmente será esquecida.
Esta cidade definitivamente faz parte da minha vida e as pessoas que aqui vivem nunca serão por mim esquecidas, grandes amigos, grandes pessoas e com um nível de animação poucas vezes visto.
Agora a animação é outra e a sinto-me novamente preparado para os problemas da vida, o ânimo ajuda a ultrapassar qualquer adversidade.
Adenda1: Obrigado a todos aqueles que não me deixaram palavras de apoio no último texto.
Adenda2: Fico espantado como “aquela” pessoa ainda tem tanta paciência para mim, obrigado, és fantástica.

21 junho, 2011

Mal disposto!

E para o primeiro dia de verão, eu estou aborrecido!
estou assim há já alguns dias, estou assim porque não vejo grande motivação nos meus horizontes, vejo em mim algumas dúvidas existenciais.
Nesta altura questiono-me sobre tudo e sobre todos, sou menos simpático e não consigo esconder esta minha má disposição.
Pior do que tudo isto é mesmo o facto de achar que ninguém se importa realmente com isso, o que parece piorar a situação.
Compreendo que ninguém tem a obrigatoriedade de me aturar desta maneira portanto não peço a quem quer que seja que o faça, sempre foi e continuarei a ser uma pessoa solitária e se não me sinto bem de uma maneira não será alguém que me fará mudar de ideias muito menos influenciar-me para algo menos aborrecido.
Nestas alturas só apetece deitar na cama e esperar adormecer até que toda esta má disposição passe, ou isto ou fazer como se fosse o único a face da terra. Como tenho de trabalhar, opto pela segundo, ou seja, passem bem estes dias que eu não incomodarei ninguém, e por favor, façam o mesmo. Não me incomodem, não estou a jeitos de respostas simpáticas.

20 junho, 2011

Mas e que tal decidirem!

Chateiam-me as pessoas insatisfeitas. Mas que raio, porque é que as pessoas estão constantemente a mudar de ideias, hoje querem isto, amanha querem aquilo, depois querem mais não sei o que, e que tem de fazer o que suas excelências anseiam são os mais pequenos.
Eu começo a perder a paciência para aturar determinadas situações, e mesmo sabendo que não tenho grande autonomia, prefiro fazer as coisas a minha maneira e a recusar-me a fazer o que constantemente é alterado.
Mas afinal quem é que tem coerência?
Adenda: Não era este o motivo para o texto de hoje, mas a falta de paciência e o calor dão me comichão portanto, deliciem-se com um pequeníssimo texto.

17 junho, 2011

Pequenas coisas

Os pequenos actos que se executam são melhores do que todos aqueles grandes que se planejam.
(GEORGE MARSHALL)

Hoje acordei com algo semelhante na cabeça, mas não tão generalista, eu diria. As verdadeiras amizades são aquelas que se mostram não aquelas que se dizem.
A amizade não é algo definido por palavras ou por planos mas sim por aquilo se mostra aquelas pessoas que realmente são importantes para nós.
É bem mais fácil dizer algo bonito e moralmente correcto do que mostrar aquilo que realmente sentimos.

16 junho, 2011

Um universo á parte

O mundo divide-se em pessoas simples e directas e em mulheres. As mulheres são um ser muito complexo, e em nada se podem comparar aos homens, enquanto que este ultimo é criticado assiduamente pelas mais diversas razoes o seu oposto é bajulado por tudo e todo, no entanto existem ainda verdades escondidas sobre as verdadeiras características deste pujante ser que é a mulher.
O homem é muitas vezes apedrejado pelas mais diversas atrocidades, seja pelo seu comportamento, seja pelos seus actos, seja pela sua maneira de estar na vida, seja pelos seus pensamentos, enfim uma extensa e complexa lista de definições que muitas vezes não fazem jus ao que realmente nós homens somos, pelo menos na sua maioria.
Mas e afinal de quem vem estes comentários mais atrozes? Claramente tudo isto é obra e criação da mulher, esse ser preponderante e que se auto-eleva como se de um ser perfeito estivesse eu aqui a escrever.
As mulheres mais do que os homens procuram a perfeição em tudo aquilo que vêem num homens, e se adoram os olhos dele com certeza que a suas sobrancelhas poderiam estar mais adequadas ao rosto, e se isso é apenas um detalhe na mais pura das verdades essa mesma pessoa poderia ter um pouco mais de cuidado como se veste e assim sucessivamente, é assim que elas pensam, e por muito que o ser imperfeito e rude, que nós homens somos, se esforce por satisfazer o sexo oposto, haverá sempre mil e uma palavras contra isto ou aquilo.
Como é obvio ninguém é perfeito, mas numa sociedade dita regida em favor dos homens as maiores privilegiadas são as mulheres, elas sim são o foco do mundo e tudo gira em seu favor, mesmo que estas duvidem de tal verdade, no entanto, esta é uma afirmação que nós homens subscrevemos, nós o ser imperfeito e nada preocupado, nós homens que não queremos saber de meio mundo, nós homens que afinal de contas no que a mulheres diz respeito não hesitamos no momento de lhes fazer as vontades, e agora atire a primeira pedra a mulher que nunca sentiu que um homem se dispôs a tudo apenas por um sorriso.
Este é o universo feminino, o universo da perfeição onde esta não existe mesmo que a primeira perfeição seja conseguida surgira por certo algo mais a ser dito, este é o mundo da insatisfação e da superioridade que elas teimam e mostrar, este é o mundo de uma mulher que por mais contente que esteja há-de acabar sempre por exprimir as palavras, "mas se fosse assim..."
Este é um mundo muito complexo, um mundo difícil de entender um universo cheio de interrogações mas mais ainda de insatisfações, este é um universo que apesar de ter um nome e uma definição de enormidade nada disso diz respeito á verdade, porque acima de tudo existe apenas uma palavra que defini todo este universo feminino, PORMENOR.

Vida

O corpo humano é a carruagem, eu, o homem que a conduz, os pensamentos as rédeas, os sentimentos são os cavalos.
(PLATÃO)

Tudo isto para dizer que apenas nós temos o poder absoluto por todas as situações da nossa vida, independentemente daquilo que nós é alheio, nós somos sempre capazes de concordar ou não com aquilo que queremos, é vida é demasiado simples para perdermos tempo com o que não é essencial, como por exemplo culpar alguém ou alguma coisa por algo que na nossa vida não correu como esperado. Nós somos os únicos donos de nós próprios.

15 junho, 2011

4-0

É triste, muito triste obter tal resultado.
Passo a explicar: Como pessoa inteligente que sou estou sempre a procura de novas e melhores oportunidades, apesar de ter emprego actualmente não deixo de enviar currículos quando surge uma oportunidade, e ultimamente tenho enviado muitos para fora do país, primeiro porque a actual conjuntura portuguesa não me agrada nada, segundo porque fora do país as condições de vida parecem-me muito melhor, mas principalmente pelas desilusões que este país me dá, cada dia que passa.
Desta vez, a reclamação vai para as empresas portugueses, mas não só, vai também para aquelas pessoas que em situação semelhante á minha, outrora deixaram que toda esta ideologia se desenvolvesse.
Refiro-me então ao facto de que as empresas portuguesas não se dignam se quer a dar uma resposta mesmo que negativa a uma candidatura de trabalho, acho esta atitude uma falta de bom senso e de profissionalismo, acho que não custava assim tanto digitar um email e reencaminhar para aqueles candidatos não seleccionados, se fosse esse o meu cargo acho que demoraria cinco minutos, portanto não me parece que seja por falta de tempo, mas sim de sensatez, no entanto não culpo apenas as empresas por esta ideia errada, mas a culpa é também daqueles que se sujeitam a tudo e mais alguma coisa, aqueles que se sujeitam a trabalhar sem receber, aqueles que se sujeitam a redução do ordenado com a desculpa da crise, aqueles que se sujeitam a tudo e mais alguma coisa por parte da classe patronal, essas pessoas por muito que precisem não devem ceder em alguns pontos, esta atitude só dá mais força aos patrões e a sua ideologia de "eu quero, posso e mando!"
Relativamente ao título, apenas significa o numero de vezes que foi contactado por empresas estrangeiras apenas para me dizer que tinham recebido a minha candidatura mas que não havia sido seleccionado, apesar de não ser aquela resposta que aguardo, pelo menos é uma resposta e isso já é um motivo de louvar tal cultura, seja ela qual for.
Mesmo não sendo um resultado muito expressivo, ganha ainda mais evidencia tendo em conta que envio cerca de três vezes mais candidaturas para empresas nacionais do que internacionais, o que na realidade transforma aquele primeiro numero num 12-0.
É triste e envergonha-me viver num país como este, com uma cultura laboral pouco digna, mas o que me deixa mais triste é ver pessoas serem calcadas sem fazerem nada contra.
Adenda1: Caros patrões, ser patrão não é um posto é um comportamento, é preciso saber sê-lo.
Adenda2: Caros companheiros operários, não se deixem sujeitar a determinadas situações, eu compreendo que seja a necessidade mas nada justifica aquilo que estão a fazer ao país.

Um dia...

O homem é o único ser na Natureza que tem consciência de que vai morrer. Mesmo sabendo que tudo irá acabar, façamos da vida uma luta digna de um ser eterno.
(PAULO COELHO)

Não poderia estar mais de acordo com esta afirmação, e se já algumas vezes aqui escrevi sobre este tema, hoje realço-o ainda mais com a minha insana vontade de não ser apenas aquele que alguns conhecem, mesmo que ultimamente tenha me deixado levar pelo leito da minha vida, novidades se esperam em breve.
Por vezes temos na nossa vida que dar menos gás á chama da nossa vida, mas isso não quer dizer que a deixemos apagar. Ultimamente tenho deixado a minha vida correr simples e eficazmente, contudo este nunca foi o meu objectivo de vida, e como tal, está quase na hora de fazer algo diferente, esta na altura de começar um novo desafio, um novo caminho.
Um dia deixarei de ser apenas mais um.

14 junho, 2011

Egoísmo

O egoísmo não consiste em vivermos os nossos desejos, mas sim em exigirmos que os outros vivam da forma como nós gostaríamos. O altruísmo consiste em deixarmos todo o mundo viver do jeito que bem quiser.
(OSCAR WILDE)

13 junho, 2011

Para que se saiba

Depois de um fim-de-semana bem descansado...
Meus caros, nós pessoas, seres humanos que somos, somos a pior espécie alguma vez criada, somos um misto de tudo aquilo que de mau podemos conhecer. Egoístas, hipócritas, falsos, mentirosos, entre outros são os adjectivos que melhor traduzem a personalidade humana, nós que tentamos camuflar toda esta verdadeira imagem para com os outros.
Na realidade nós somos apenas um habitante do nosso pequeno mundo, do mundo nosso onde queremos ter controlo sobre tudo e todos, queremos ser nós o centro, queremos que os outros hajam perante as nossas vontades.
No entanto um dia acordamos e percebemos que existem mais pessoas além de nós, pessoas que querem o mesmo que nós pessoas que não se podem sujeitar a ser apenas meros mercenários para o mundo de outros, essas pessoas também tem de ter o seu próprio mundo, também têm uma vida, carácter e objectivos.
É muito fácil falar mal daqueles que vemos, mas difícil é aceitar que somos mais iguais do que imaginamos, somos apenas pessoas iguais com uma carcaça diferente, contudo certas pessoas continuam a acreditar que outras têm de viver para as satisfazer.
O que não me mata torna-me mais forte, e se há muito tempo atrás eu morreria facilmente, a vida trouxe-me, pelas mãos de algumas pessoas, uma nova realidade, uma nova visão do mundo mas principalmente uma nova força para os demais problemas, e agora eu não morro por ninguém, posso não ser uma melhor pessoa mas sobrevivo melhor.
Obrigado a todos os que me fizeram tornar naquilo que sou hoje.

09 junho, 2011

O meu blog é...

Boa tarde a todos, antes de mais, um muito obrigado pelos comentários ao texto de ontem, os quais não agradeci em tempo útil mas que o faço agora. É muito bom saber que ainda há quem goste daquilo que escrevemos e estão sempre dispostos a um comentário animador, muito obrigado por isso, acho que sem os comentários que ás vezes recebo já teria ido escrever para alguma parede qualquer num dos becos escuros da minha mente.
Ontem numa pequena retrospectiva que fiz sobre o meu mundo blogosférico, acabei por reler alguns dos textos que por aqui tenho escrito ao longo deste ano e meio, e se alguns deles eu acabo por sentir orgulho naquilo que escrevo, noutros por sua vez parecem-me que lhes falta sempre algo, no entanto existe nos vossos preferidos, para espanto meu, alguns textos que a mim são apenas palavras articuladas e que são só devaneios de quem por vezes não sabe o que escrever.
Escrever tornou-se um hábito, e o meu blog é para mim um vicio, de tal forma que me leva a estar de página aberta nove horas por dia, não para reler aquilo que escrevo mas para não perder um texto de quem sigo, e se durante os dias eu consigo manter todos os textos debaixo de olho, no que ao fim de semana diz respeito, e como não tenho muito tempo livre nesses dias, necessito de uma hora para actualizar a minha leitura, portanto meus caros, se um dia destes escrever por aqui que foi despedido, a culpa é vossa.
Tem sido uma aventura fantástica seguir muitos dos blogs, mas há alguns que me tem despertado especial interesse e no qual eu sinto que faço parte da vida dos seus autores, é algo inexplicável, é quase como se pudesse viver as alegrias ou tristezas que as pessoas colocam nos seus textos. Não sei se as minha palavras tem o mesmo efeito mas espero que assim seja.
A minha vida paralela é o meu blog, é aqui que conheço vidas sem conhecer os seus autores, é onde escrevo para quem não me conhece, o meu blog é uma maneira de me sentir forte perante os problemas da vida e mesmo naqueles dias em que nada corre como desejamos, eu escrevo os maiores disparates para alguém que não conheço, provavelmente seria bem mais útil se o fizesse com um bom amigo, mas numa época em que o normal é ter amigos virtuais, eu concílio o mundo real com o virtual, expressando aquilo que me vai na alma através daquilo que escrevo. Com isto não quero dizer que dispenso a companhia e o desabafar com um bom amigo, no entanto agora tenho um amigo mais, o meu blog que é a minha boca para o mundo.
Obrigado a todos vós pelo apoio que me dão e pelo tempo que despendem nos meus textos por vezes vazios, contudo espero que de quando em vez surja algum que vos possa encher.
Enquanto eu me sentir parte deste mundo, este blog continuará a ser a minha voz para voces, no dia em que isso deixar de fazer sentido, eu serei o primeiro a acabar com a minha vida de micróbio, no entanto não esperem por isso, porque aqui o micróbio ainda tem muito para vos ensinar (e aprender).

08 junho, 2011

A modos que...

Apenas num pequeno reparo, não sei se sou eu que ando vazio ou se não há quem me encha.
Ultimamente a vontade e a falta de inspiração tem sido tão pouca que só a muito custo consigo arrancar algumas palavras de jeito.
Talvez por atravessar uma fase menos problemática da minha vida e com pouca agitação, talvez ate por falta de tempo para pensar nos verdadeiros problemas, o que é certo é que já tive melhores dias.
Não é fácil manter uma escrita diária, pelo menos por enquanto o que significa que como podem já constatar, este blog terá o ritmo que eu mesmo lhe desejar, é isso ou eu ingerir cogumelos alucinogénicos e desatar a escrever algo extraordinário, o que não seria mau de todo mas prefiro manter-me numa linha mais saudável, já para não falar que aqueles textos que saem intuitivamente dão-me mais gozo.
Já agora um bom dia para todos!

06 junho, 2011

A guerra vista por elas

Fico abismado com aquilo que nós seres humanos somos capazes de fazer relativamente a certos assuntos da nossa vida, e por vezes tento colocar-me na pele de outro para tentar perceber o que lhe possa passar pelo pensamento para que tenha feito algo menos aceitável.
Por muito que me concentre, este é um esforço mental de difícil compreensão, contudo, existe um ser no qual eu não me consigo focar. A sua cabeça é de difícil acesso, compreender os seus actos é uma tarefa quase impossível, colocar-me no seu lugar deixa em mim um vazio gigantesco mais do que difícil de preencher, tudo porque nós, homens, somos muito mais simples e directos de que elas, mulheres.
Ainda não me tinha apercebido, ou talvez só agora prestei atenção a tal facto, mas estes dias constatei que as mulheres são capazes de tudo para atingir os seus fins.
Eu admito que nós homens temos algumas semelhanças neste campo, contudo não me parece que se possa assemelhar a frieza que o sexo feminino tem para determinadas situações.
Não quero com isto afirmar que as mulheres são um ser deplorável e que as suas ideias são anormalmente distorcidas, mas choca-me a facilidade e inocência para estruturar momentos de tortura não só para com os homens mas até mesmo para com os iguais da suas espécie.
Diz-se que as mulheres não se podem comparar aos homens e que elas são muito mais controladas de que os primeiros, diz-se que nós, homens somos duros, machos e muitas vezes agressivos, mas eu constato que as mulheres podem não utilizar os mesmos adjectivos no entanto o resultado final é o mesmo ou pior.
Com os homens tudo é mais directo, se andamos á guerra mandamos logo a bomba atómica, com as mulheres não se passa bem assim, elas quando estão em guerra, começam com batalha cara a cara, depois utilizam armas de fogo, mais tarde, armas químicas e no fim se necessário a dita bomba final, resumindo, elas andam com rodeios para ir ter ao mesmo sitio, no entanto os resultados são bem diferentes, o que normalmente se traduz em numero de vitimas.

02 junho, 2011

Mundo perfeito

Olá a todos, antes de mais uma boa tarde. Como têm passado os meus amigos?
-Comigo está tudo bem, muito obrigado.
Espero que tenham gostado desta minha apresentação mais interactiva, mas já vos aviso que isto não se deve ao facto de estar extremamente alegre mas sim a não ter muito mais para dizer.
No entanto, com um grande esforço acho que já consegui reunir algumas ideias na minha cabeça para conseguir estruturar um texto minimamente coeso e que faça comichão a certas pessoas.
(Tambores) ... Hoje vou falar sobre, o meu mundo perfeito. (Obrigado eu também gosto, não precisam bater palmas)
Meus caros amigos, começo por vos informar que a perfeição existe apenas da maneira que queremos, portanto, antes de alguém se lembrar de dizer que é impossível ter um mundo perfeito eu argumento com o facto de que o mundo é meu, logo, é a minha perfeição que deve ser avaliada.
E sim, eu concluo que tenho um mundo perfeito, tenho-o porque a vida me corre bem porque mesmo que não corra como muitas vezes desejo eu estou bem melhor do que muita gente, não que isso seja uma linha orientativa de perfeição mas é apenas um comparativo do qual poderia advir uma avaliação mais negativa.
Mais do que me comparar aos outros eu avalio a minha própria vida, avalio o meu próprio mundo e quanto a esse, sim eu sou um sortudo, e sabem porquê? porque o mundo é meu e posso criá-lo como quero e bem me apetece, o que normalmente isso não engloba haver uma colisão de mundos, ou seja, o meu mundo é perfeito para mim mas deixa de o ser quando alargo este em favor de uma outra pessoa, seja ela quem for, tenha ela a importância que tiver.
Tenho uma família fantástica, tenho muitos amigos, tenho muito bons amigos, tenho um emprego do qual gosto, tenho a melhor profissão do mundo, tenho uns pais e um irmão fantástico, tenho pessoas que me adoram, tenho uma vida despreocupada e livre de rotinas.
Tenho tudo aquilo que quero e só não tenho aquilo que não quero, já aqui escrevi que nada é impossível e basta querer-mos algo para que isso seja uma meta ou objectivo, os quais devem ser cumpridos, como tal, eu aprendia a ser uma pessoa bastante satisfeita com aquilo que me rodeia e fácil de contentar, não deixando por ventura de obter as minhas metas que cada vez se impõe mais difíceis de atingir.
Não posso reclamar da minha vida eu gosto, gosto de viver, gosto mesmo, mas gosto ainda mais de viver no meu mundo perfeito, e continuará a ser perfeito desde que eu assim o deseje.

01 junho, 2011

Quem é a criança aqui?

Muito boa tarde a todos, mais uma vez deixei todas estas palavras para o final do dia, isto porque sou uma pessoa muito atarefada, no entanto hoje tenho um motivo adicional para toda esta ocupação.
Pois bem, hoje, dia mundial da criança, eu resolvi vir para aqui escrever algo decente e com alguma coerência, assim sendo, começo com um,"muito obrigado crianças deste mundo, apesar de não saberem são vocês que me ocupam os meus dias e me dão o chamado ganha pão".
Agora passo a explicar, as crianças são a coisa mais maravilhosa deste mundo, sem eles o mundo seria triste a cinzento e eu não teria um euro sequer na carteira, por outras palavras, seria mais um designer no desemprego ao invés de projectar parques infantis (extremamente divertidos, modéstia á parte).
Acho que nunca aqui o disse, mas realmente sou designer de parques infantis, e apesar de muitos acharem que esta área pode ser facílima, eu argumento sempre com um " se conhecesses as normativas de segurança não terias essa opinião".
É sem dúvida uma área exigente devido a todos os requisitos de segurança mas isso é o que me dá grande gozo, quanto mais exigente mais divertido se torna.
Daqueles que me conhecem verdadeiramente poucos me lêem, mas esses sabem que em mim existe sem sombra de dúvidas uma criança sempre presente no meu comportamento e aliar toda essa minha alegria ao amor que tenho pela minha profissão torna-me uma pessoa realizada a nível profissional.
Para que percebam a sorte e o orgulho que tenho, o meu primeiro projecto foi uma linha de escorregas (provavelmente já viram por esse país algum deles) e quando iniciei esse desafio comecei por avaliar aquilo que já existia por esses parques de diversões fora, então era ver a minha pessoa no meio das criancinhas todo contente a experimentar aquilo que supostamente não seria para a minha idade, no entanto a minha alegria mostrava aquilo que verdadeiramente sou, uma criança crescida mas com a sorte de poder usufruir das brincadeiras destinadas aos mais pequenos. Quanto aos adultos, acho que muitos se riram, outros devem ter ficado com inveja. Quanto a mim, fiquei felicíssimo.
Hoje que é o dia da criança, eu paro para pensar na minha infância, muito vivida e muito alegre, foram tal como todo o resto da minha vida momentos muito bem passados, contudo há coisas que apenas se fazem quando somos pequenos e essas estão guardadas no meu coração, os amigos, as brincadeiras as aventuras, tudo são boas recordações, recordações essas que agora um pouco mais crescido me fazem sentir orgulhoso daquilo que foi e que sou.
Um feliz resto do dia da criança para todas as crianças que conheço e para aquelas para quem trabalho, mas acima de tudo para a criança que existe em cada um de nós adultos, que nunca deixaremos de ser crianças mais que não seja pelas recordações que guardamos.
Obrigado a todas as crianças que me fizeram crescer até hoje.

31 maio, 2011

Coitadinho do Adão

Deus após sete dias de árduo trabalho, depois de criar todas as condições de vida na terra, criou o homem, segundo se diz á sua imagem e semelhança.
A esse homem chamou de Adão, e este andou pela terra alguns dias sozinho até que Deus decidiu que este seria o seu animal de eleição para predominar na terra para que isso fosse possível o homem precisava de um ser feminino então Deus deu-lhe o nome de Eva, esta foi criada durante um sono do homem e a partir de uma das suas costelas e desde então Adão e Eva são o inicio de tudo.
Num dos meus devaneios, dei por mim a pensar sobre esta historia que todos nós já estamos fartos de ouvir mas que nunca paramos verdadeiramente para pensar nas verdadeiras consequências destes actos.
Ora então, eu cheguei a uma conclusão, e sem muitos rodeios eu devo dizer: "Coitado do Adão!"
Não imagino o que tenha sido a vida deste homem, mas tenho a certeza que esta disputa que existe entre homens e mulheres ainda hoje tem inicio nesses dias, e apesar de não ser fácil tudo isto eu tenho de concordar com o meu antecessor.
Então não é que Deus criou uma mulher a partir de uma costela sem lhe perguntar opinião, além disso fez tudo isto pela calada, enquanto Adão dormia Deus aproveitou para lhe criar a máquina mais infernal de massacre.
Não sei que passou na cabeça de Deus mas penso que deve ter sido algo do género. "Já que vives no paraíso e andas a passear por aqui todo contente e eu é que tenho o trabalho todo, vou dar-te que fazer, mesmo continuando a viver no paraíso terás um inferno a tua volta com esta criatura, verás como custa a vida e que não é só passear."
Esta disputa que ainda existe hoje em dia em que tanto homens como mulheres tentam mostrar quem realmente é superior, deve-se a este facto. Adão nunca perdoou Deus por este facto e prova disso é que poucos homens são religiosos, e aqueles que o são não sabem da verdadeira historia, uma outra prova desta minha razão é a religiosidade das mulheres, estas por sua vez dizem-se muito mais católicas mas a verdade é que elas apenas vão á igreja ainda a agradecer esta oportunidade que Deus lhes deu.
Num ultimo devaneio tive pena do Adão, ele coitado não teve alternativa se não a de aturar a única mulher existente na terra, e é que não tinha mesmo outra hipótese, para alem de não haver mais nada para fazer por aquelas terras não havia mesmo mais ninguém para a aturar, como todos nós sabemos nem as cobras a aturavam.
Por isso não venham agora pedir a nós homens que as aturemos sozinhos.