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12 maio, 2014

A altura certa

Passamos metade da vida a dizer que não, e outra metade em que nem acreditamos que alguma vez dissemos não! 
Durante todo esse tempo, questionamo-nos se realmente o não ou o sim é a resta certa!
Tomar decisões não é fácil mas como em tudo na vida é preciso o tempo certo para se aceitar aquilo que já se negou. 
Começo a questionar-me se aquilo antes era um redondo não, possa ser agora uma realidade. 
Parece-me que estou pronto!

24 abril, 2014

Intrinsecamente nos genes!

Vamos falar de relações!
Diz-se por aí que o homens são uns machos e que não podem ver um rabo de saias, antes de mais, vamos separar as águas e passemos á avaliação dessa afirmação, primeiro, é verdade, nós homens não podemos ver um rabo de saias, ou melhor, podemos, as nossas mulheres é que não gostam, mas aquelas que são vistas, essas adoram e não venham dizer que não porque qualquer pessoa gosta de se sentir única.
Aprofundando esta minha opinião, posso afirmar com toda a minha convicção que, o que é bom vale a pena ser visto, é por essa razão que temos olhos na cara, segundo motivo, se somos todos diferentes é normal que umas pessoas chamem mais a atenção que outras e é aí que está a piada da coisa, caso contrário seriamos todos iguais, vestia-mo-nos de maneira igual e não haveria diferenças entre bonitos e feios.
Passemos então á segunda parte da afirmação, os homens são machos, sim somos porque alguém assim nos definiu, mulheres - fêmea, homem - macho. Se com este não é o sentido que dão á palavra macho, então estamos a falar de um ponto sensível, e vocês afirmam então que os homens só querem mulheres, mesmo os comprometidos, quanto a isto á que ter atenção na generalização dos termos porque efectivamente, há homens que isso não os incomoda e outros, aqueles que segundo a sociedade são um exemplo, que nem em pensamento podem ver uma mulher nua.
Quanto a este tema, e agora vou restringir um pouco o campo, falemos então dos homens que são comprometidos, porque os outros não interessam muito, não têm de dar satisfação a ninguém muito menos a mim. Estes homens, que um dia se comprometeram perante uma rapariga ( vamos manter a relação homem/mulher, porque para saladas mistas já chegam aquelas que comemos), devem-lhes um pouco de respeito, isto porque quando existe um compromisso de uma relação monogâmica, há que saber manter os limites, mas atenção eu falo em homens mas para o sexo oposto a questão mantém-se.
Não obstante de tudo isto, e não querendo com isto desculpar alguém, vou referir algo que sempre defendi, se existem homens comprometidos que procuram outras mulheres isto só acontece porque sentem falta de algo, seja por eles mesmos, seja pela sua parceria, quero com isto dizer que por vezes esquecemos-nos de avaliar as causas para um determinado problema, ou seja, realmente a traição não é um momento muito sensato de um ser humano, mas antes de criticarmos, vamos primeiro avaliar o que gerou essa situação, não quero com isto dizer que os homens não tem culpa, mas se uma relação é composta por duas pessoas, então são essas duas as responsáveis por tudo o que acontece no seu seio!
Termino este pensamento convicto de que independentemente daquilo que os outros dizem ou pensão, nos homens continuaremos a olhar para uma bela mulher assim como as mulheres o farão para o sexo oposto, portanto deixemos as críticas e a cenas ciumentas porque somos humanos e não somos perfeitos, acrescento ainda "ainda bem que não somos perfeitos"

17 abril, 2014

Afiadeira.... Ou afia!

Damos conta de que estamos a ficar velhos quando pegamos num lápis para afiar e ao encontrar aquilo que na minha terra se chama uma afiadeira (já ouvi, aguça, aguaçadeira, afia e apara-lápis) penso, á quanto tempo já não utilizava uma coisa destas, longe vão os tempos, recuando posso lembrar-me que no secundário utilizava a tal esporadicamente, pois como segui a via artes, sempre foi coisa que apenas se utilizava nos lápis de desenho, na faculdade pouco me lembro, mas penso que também utilizei bastantes vezes, ou então era tão mau a desenhar que pouco gastava os lápis.
Foi uma sensação diferente a que senti no momento da dita tarefa, fez-me recuar no tempo e pensar que realmente já lá vão quase dez anos desde que deixei o secundário e quase bem sei pelo tempo passar.
Agora que tenho uma vida profissional e que já é conhecida por aqui, que não me agrada a cem por cento, á segunda-feira já estou a espera da sexta, e isso faz com que o tempo passe a voar, algo que me agrada porque o fim-de-semana chega depressa mas que por outro lado me arrepia casa vez que me olho ao espelho e vejo os cabelos brancos a despertar na minha cabeça.
Não são os cabelos brancos que me assustam, nem a idade que vai aumentando mas sim o facto de que planeio um futuro para mim com um objectivo e com o passar do tempo tenho medo que seja tarde demais, embora saiba que ainda tenho muito para viver, receio o tempo que passa a uma velocidade impressionante.
Mesmo assim, é sempre bom recordar os momentos que já passei, as recordações que uma afiadeira me pode trazer! Adorei!

11 abril, 2014

Sol, sol e mais sol!

Chegou a primavera, o sol e a boa disposição! 
Incrível como de um dia para o outro se muda tanto sem fazer muito, o sol é de facto o melhor que temos neste mundo, ele é capaz de nos animar mesmo quando não encontramos motivos.
Portugal é sem dúvida um pais previlegiado por ter tanto sol e durante todo o ano, no entanto desde a minha chegada a França nunca houve grandes motivos de queixa, não houve frio a valer, não ouve neve, nem mesmo grande chuva, e agora que chega a primavera, e com ela o bom tempo, os dias tornam-se casa vez mais longos, mais do que em Portugal, e a boa disposição impera neste dias.
Com tudo isto resta-me aproveitar estes dias e a boa disposição, só porque está sol. 
Resumindo, as melhores coisas que temos na vida são aquelas que raramente notamos que as temos, há que aproveitar as pequeninas coisas da vida. 

03 março, 2014

Excessos

Um dia acordo e vou achar que há coisas que por muito que pensamos que sabemos e que sejam simples não as conseguimos fazer, esse dia servirá para baixar o excesso de confiança e me tornar mais humilde, contudo nesse mesmo dia serei capaz de reconhecer que não sei tudo e que estou sempre a aprender, nesse dia, quando terminar vou perceber como deveria ter feito e compreenderei onde estava a minha falha.
Por mais que saibamos estamos sempre a aprender, seja com os nossos erros, seja com aquilo que a vida nos dá. 
Eu sou uma pessoa, por vezes, com excesso de confiança, e se por vezes isso pode ser benéfico, já outras alturas que tenho de saber descer do patamar para admitir que não são capaz.
Felizmente a boa educação e a vida modesta que sempre tive enquanto criança e depois o meu percurso académico, fazem-me ter uma perspectiva que penso ser correcta e que até hoje me faz ter orgulho de tudo aquilo que vivi e como vivi. 
Hoje foi o dia!

20 março, 2012

China vs Russia

Ter um patrão que faz questão de estar junto dos empregados para assim mostrar que ele é quem manda e que as pessoas por pouca vontade que tenham têm mesmo de trabalhar, é chato, aborrecido e stressante, era muito melhor não ter ninguém e cada um fazia o seu trabalho.
Isto até se pode aplicar a algumas empresas, grandes empresas leia-se, mas mais do que grandes empresas com grandes colaboradores, e essa é a diferença entre o nosso belo país que é Portugal e os países desenvolvidos. Enquanto aqui em Portugal dentro de uma empresa temos o patrão e os empregados, num país desenvolvido temos um patrão e colaboradores, e eu explico a diferença que para muitos pode não ser tão perceptível.
Em Portugal, cada um só pensa no seu umbigo, não se importa se o patrão tem mais ou menos lucro, o que realmente interessa é que chegue ao fim do mês e o dinheiro apareça, mesmo que não se esforcem para isso, mas isto não é só, existe também a mentalidade egoísta agregada a este pensamento que faz com que as pessoas não queiram ver os outros acima de nós mesmos.
Quão estúpidos podemos ser a pensar desta maneira, queremos tanto crescer que não importa como, o que realmente nos interessa é o dinheiro, e perdemos mais de 700 horas por mês a pensar no que vamos fazer com o dinheiro que vamos receber pelo nosso trabalho e não paramos nem 5 minutos para pensar numa maneira mais lógica de ver a vida e aquilo que fazemos, por isso mesmo nem percebemos que se não nos esforçarmos naquilo que estamos a fazer o dito patrão não vai ter maiores lucros e com isso não vai ter dinheiro para nos dar em troca do que fazemos.
É tão fácil perceber isto que eu acabo por não compreender como é possível ainda haver pensamentos díspares deste, mas a verdade é que há e o maior exemplo disso é o estado financeiro do nosso país, muito por culpa dos empregados que tem e eu passo a explicar.
Imaginem Portugal como uma grande empresa com milhares de trabalhadores, tantos que é impossível alguém supervisionar todos eles, e portanto, como nós temos uma mentalidade infantil, já que não temos ninguém a ver aquilo que fazemos também não temos de nos preocupar se fazemos muito ou pouco o que realmente interessa é que no fim do mês se receba.
E a verdade é que até agora toda a gente tem recebido muitas vezes por fazer nenhum e isto só mostra a falta de civismo da nossa parte.
É tão fácil chegar ao fim do mês e receber pelo trabalho dos outros, o problema é que se a baixa produtividade não gera lucros para pagar a alta despesa com mão-de-obra temos um problema e isso é a situação em que nos encontramos, mas nem vale a pena comentar porque todos devem ter televisão (e TDT) para ver as notícias.
Quanto a mim, tenho apenas que dizer que tenho vergonha de pertencer a uma sociedade destas.
E tudo isto porque ontem se falou muito na venda dos estaleiros de Viana a grupos internacionais, (Chineses ou Russos).
Esta história aplica-se a estes trabalhadores que nunca pensaram bem nas consequências de não cumprir os prazos das encomendas.
Se tenho pena de ser vendido quer a chineses quer a russos, tenho, mas tenho mais pena da falta de inteligência do povo português.

15 março, 2012

Resumo de uma reunião...

Como eu gosto de reuniões patronais para debater assuntos específicos e gerais sobre o bom funcionamento das empresas.
Isto é quase como na política, falam, falam e acabam por não dizer nada, e quando dizem, como foi o caso de hoje, é como se não tivesse dito.
Eu já tinha uma pequena suspeita do que acabei de constatar hoje na dita reunião.
Para justificar um ponto que estava a ser debatido, o patrão, decide usar uma expressão ouvida por ele uns dias antes, diga-se no estrangeiro, ou melhor numa empresa fora de Portugal, e a expressão diz tudo e passo a citar: “Portuguese c’est merde!”
Ora sem necessitar de qualquer tradução esta afirmação até me parece fazer jus áquilo que realmente é a verdade, e isto porque eu defendo a ideia de que nós portugueses, salvo algumas excepções, não temos qualquer preocupação qualitativa dos nossos produtos exportados e muito menos dos serviços prestados, e com isto quero dizer resumidamente que nós somos muito pouco profissionais no que aos negócios diz respeito.
Eu fiz o que muito boa gente não fez, incluindo muitos empresários portugueses que por ventura até têm vendido a sua “porcaria” lá fora, que foi parar para pensar no que realmente estamos a fazer quando pretendemos vender um produto ou serviço a um outro país que não o nosso, e digo isto porque a grande preocupação da maioria dos empresários portugueses que se dedicam á exportação é a de vender “merda” a troco de muito dinheiro sem pensarem que ao vender um mau produto uma vez vão perder um cliente e com isso denegrir a imagem do nosso país.
Eu sou uma pessoa bastante meticulosa, e quando preciso comprar alguma coisa, por mais supérflua que seja, eu tenho a preocupação de reparar nos pormenores do dito produto e se vir numa prateleira um produto com maus acabamentos eu vou acabar por ficar com uma má imagem de quem o vende, mesmo que este não tenha culpa, no entanto, a mim não me preocupa quem fez tal objecto, mas sim quem a vendeu, e por isso mesmo as empresas estrangeiras acabam por deixar de comprar às empresas nacionais.
Tenho a certeza que esta mentalidade já está a ser modificada, até porque a actual crise assim obriga para qualquer produtor, no entanto esta imagem deixada pelas muitas empresas ignorantes que até agora tem vindo a comercializar para com os países estrangeiros não foi a melhor, e se para baixar a imagem de um país bastam um ou dois anos, para valorizar essa mesma imagem serão precisos dez ou mais anos.
Por isso mesmo, meus caríssimos amigos e amigas comecem a ser mais exigentes naquilo que compram nacional, porque se educarmos os nossos produtores a ter produtos de qualidade no nosso próprio país esses mesmos produtos serão vendidos além-fronteiras.

07 março, 2012

Das Televisões

“Então TDT já está em quase todo o território nacional, muito bem, mas que grande país, já dispomos de uma elevada qualidade televisiva digna de países muito desenvolvidos, mas que motivo de orgulho, mas que qualidade de vida.”
Esta poderá ter sido uma das possíveis visões de quem acordou tal singularidade no momento de aprovação, no entanto, depois de este já estar implementado neste nosso Portugal, é fácil perceber o porquê de este ser mais um disparate de um governo pouco governado, aquele que se propôs a tal insanidade.
Eu não sou contra a digitalização do sinal de televisão, muito pelo contrario, todos podemos afirmar que a superior qualidade de imagem é notória no entanto este é um cenário para o qual Portugal não está preparado, primeiro pela situação económica e depois porque ao contrario dos países já aderentes a este sistema anteriormente, estes tem uma grande mais-valia em aderir a este sistema, que é o aumento de canais, e não falo de um pseudo-canal chamado HD, falo de dez ou vinte canais que todos eles lucraram com a chegada a televisão digital, já nós, portugueses que queremos continuar a ver televisão como antes temos de gastar uma pequena fortuna em troca de um serviço sempre nos foi um direito, resumindo, com a chegada da TDT em nada lucramos.
Aproveitando o facto de estar no panorama “televisão” tenho de deixar aqui um pequeno parenteses que nunca consegui perceber e isto não é do tempo da TDT mas sim muito anterior.
Não sei se vossemecês já se aperceberam mas em algumas casas de Portugal as televisões não dão o mesmo do que a generalidade do país e não me perguntem porque, é algo para o qual não tenho resposta, e acreditem que já perdi muito tempo a pensar em tal facto, no entanto criei uma teoria que me parece credível, mas que não tenho como provar, ora então vamos a ela.
No início apercebi-me que este facto não é algo sistemático e só se passa na maioria das vezes ao fim-de-semana, o que me leva a crer que é algo que se passa nesses dias, então tentei investigar um pouco mais aprofundadamente e foi então que percebi que este facto se deve essencialmente a um objecto que as pessoas colocam em cima da televisão e que altera a imagem da mesma. Não me contentando com tal facto e querendo um pouco mais passei a examinar caso a caso e então conclui que o único objecto colocado sobre as televisões que faz este efeito tem as seguintes características, é feito de tecido, é vermelho e branco e tem inscrito algo semelhante a isto “Amo-te Benfica”. Depois desta conclusão percebi que todo o tempo á procura de respostas tinha sido uma perda de tempo, afinal o único problema é a estupidez humana levada ao estremo.

28 fevereiro, 2012

1985 for ever

Quando era mais novo comprava pastilhas elásticas por 5 (cinco) escudo, e actualmente, mesmo não comprando tantas quando compro, as mesmas custam 5 (cinco) cêntimos, claro está que agora até ganho para mim e cinco cêntimos não me custa muito, no entanto há algo mais importante a reter do que a inflação dos preços, e este é realmente aquilo que não gosto.
Em 2002, a chamada moeda única entrou em vigor em Portugal, e eu até gosto do Euro, ou melhor, esteticamente, até são moedas e notas bonitas, no entanto o problema é que elas servem para bem mais do que enfeitar, e por isso tenho de pensar mais na sua principal função, a de troca comercial, e quanto a isto não gosto nada da mudança Escudo/Euro, tudo porque como puderam perceber não só pelo meu exemplo mas também porque vivem no mesmo mundo do que eu, o Euro só veio prejudicar a economia portuguesa e por mais que pense não encontro uma vantagem de termos aderido a uma tal moeda única que de único tem pouco, só mesmo o nome.
Recuando um pouco mais posso perceber que antes da adesão á moeda única Portugal já havia cometido um outro erro, o da adesão á comunidade europeia, e quanto a isso, eu não posso exemplificar pois são coisas de outros tempos, mas pelo que tenho visto e ouvido, Portugal era um país bem mais equilibrado antes de se juntar a uns tantos países supostamente com o intuito de criar uma união forte e focalizada em destronar a grande potência de seu nome “ESTADOS UNIDOS da América”, o grande problema é que nesta suposta união existe já um registo histórico impossível de apagar e que torna todo este processo de unificação uma utopia, e como se pode ver com os acontecimentos actuais, é impossível existir uma união de países quando dois deles tem soberania perante os outros, portanto acho que não há muito a fazer, esta suposta união nunca vai resultar.
Destas duas más experiencias de Portugal temos de retirar uma importante lição, a de que não vale a pena todo o esforço por algo que está condenado desde o início. E quanto á minha opinião caso este assunto fosse a referendo eu votaria a favor da saída de Portugal destas duas farsas que os políticos europeus teimam em manter.

24 fevereiro, 2012

Ah e tal é justiça

Ah e tal porque a segurança dos cidadãos está acima de tudo e nós temos de fazer o nosso trabalho.
Isto poderia muito bem ser uma desculpa de um agente da autoridade depois de questionado porque é que muitas vezes eles não se afastam da confusão.
Um dia destes vi na televisão um grupo de pessoas extremamente indignados com uma outra que por acaso não foi possível visualizar, no entanto, estas estavam tão zangadas que verbalizavam tudo o que sentiam em palavras feias que por acaso não me apetece reproduzir aqui.
Isto é uma típica história á porta de um tribunal que muitas vezes se repete pelo nosso belo país, no entanto, eu tenho a dizer, meus senhores, não adianta vocês estarem a insultar quem quer que seja, pensem comigo, uma pessoa que rouba, viola, ou mata uma outra pessoa não se preocupa com umas meras palavras saídas da boca de outra porque se assim fosse não cometia tais crimes. Portanto, e se perceberam o meu ponto de vista, façam um favor aos jornalistas e aos telespectadores e não se manifestem de tal maneira.
Atenção, eu não estou com isto a dizer que vossemecês tem de abandonar esse tão belo local publico que são os átrios dos tribunais de Portugal, o que eu sugiro é, por exemplo, enquanto um grupo senhoras se preocupa de distrair as forças de autoridade, vulgo policias, os homens indignados façam uso das vossas capacidades manuais e façam a vossa justiça, canalizem aquela que por vezes é utilizada em vossas mulheres em casa e dêem uma verdadeira sentença a estas pessoas, e com sito, sim, estou a afirmar que sou de acordo com a justiça pelas próprias mão, pois meus caros, uma pessoa que comete tais crimes não é digno de ter comida, cama e roupa lavada, paga por todos nós (portugueses) nas prisões portuguesas, e claro está que depois de tal coisa se tornar um hábito eu penso que a taxa de criminalidade iria reduzir um bom bocado, mas caso esteja enganado, pelo menos o numero de presidiários iria de certeza.
Eu sei que este tipo de medidas é muito radical mas se pensarmos bem, há coisas que não têm perdão e os nossos tribunais têm um grave problema de sentido de justiça.

15 setembro, 2011

Do medo...

O medo faz parte do ser humano, nunca em caso algum, por mais que tenhamos a certeza de algo, acreditamos que isso é uma certeza absoluta, e por isso estamos a provar um constante medo. É assim em todo o tipo de situações da nossa vida mas principalmente no amor, e é sobre este que vou debruçar o meu pensamento.
Quando nos apaixonamos por alguém passamos a ter dentro de nós um sentimento positivo, que nos transmite alegria e nos deixa uma sensação de imponência mas ao mesmo tempo começa a apoderar-se de nós um receio, um medo que por mais que tentamos não conseguimos remover e o medo de perder alguém de quem gostamos muito passa a ser um dos principais pensamentos nos momentos mais mortos dos nossos dias.
Apesar de o medo ser um sentimento negativo, este pode ser visto como algo de bom, pois quando este existe é sinónimo de que a pessoa pelo qual nutrimos este sentimento nos é efectivamente importante.
Todos aqueles que já se encontraram apaixonados de certeza que sentiram tal emoção, e não será mentira afirmar que nem mesmo com o confirmar da continuidade da vontade antes mostrada, por parte do outro envolvente da relação, este medo desaparece.
Para piorar a situação existem por vezes momentos em que o medo ganha uma aliada para assim reforçar todo negativismo que sentimos, estou a falar obviamente da saudade. É com a saudade que nos questionamos sobre tudo e todos, sobre os grandes e os pequenos momentos, sobre aquilo que sentimos e aquilo que nos mostram sentir.
No entanto, pode-se dizer que nos falta a todos uma boa dose de bom senso, desta feita para nos colocarmos do outro lado da barricada, pois, se nós sentimos medo e receio a outra pessoa sente o mesmo, e por muito que nos esforçamos, nunca vão haver palavras para descrever aquilo que sentimos por um outro ser, quanto às acções, também, por vezes elas são insuficientes, resta-nos acreditar naquilo que realmente sentimos.

13 setembro, 2011

Á Espera!!!

Diz o Vasco Palmeirim, “Não me apetece fazer nada”. Pois quanto a ele não sei mas eu estou cheio de vontade mas pouco para fazer.
A verdade é que estou ansioso por uma resposta que ficou de chegar até ao final desta semana e que poderá alterar o meu futuro. Eu nem sou muito de me deixar afectar por este tipo de espera mas contudo, esta é uma decisão pela qual aguardo e a qual está a colocar em “banho-maria” muitas outras,
Para ser mais preciso, existe uma proposta de emprego a qual é bastante apelativa e na qual eu tenho bastantes hipóteses de ser seleccionado, no entanto certezas só mesmo quando me ligarem até lá estarei nesta angustia, a adiar tudo o que é vida para alem do trabalho, e tudo porque não me posso comprometer com nada sem saber se ficarei nesta zona a trabalhar.
Ando motivado para uma nova vida, mas não posso programar nada sem esta certeza, ora seja pela formação que quero fazer, ora seja pelo curso de alemão que tanto quero iniciar, ora seja pelo desporto, isto já ara não falar na minha rotina.
Normalmente tento preencher o meu tempo ao máximo, pois conheço-me e sei que quanto menos tempo tiver livre, mais organizado serei, e essa será a diferença entre este e o ultimo ano, em que eu me desleixei e tive uma rotina que para mim foi bastante preguiçosa e com tempo desperdiçado, por isso, este ano pretendo ocupar o meu tempo de maneira mais produtiva.
Assim, pretendo para já desdobrar-me em, emprego, desporto, formação para formadores e curso de alemão, tempo para a namorada e ainda se possível continuar a formação em programas informáticos. Para começar parece-me razoável, e parece-me que este será um bom ritmo, contudo antes de mais necessito de uma resposta.
Este texto serve um pouco como memorando daquilo a que me proponho, contudo há objectivos bem definidos e bem acima daquilo que foi descrito mas esperemos primeiro por certezas e depois continuaremos.

04 agosto, 2011

Olha quem voltou

Férias, descanso, sol (algum), calor, boa companhia mas principalmente necessidade de mudanças rotinas, estes são os motivos por eu ter ficado longe da escrita.
Ainda não sei se volto de vez, pois tem sido difícil arranjar vontade e motivos para a escrita.
Antes de mais, deixem-me agradecer a todos os que me tem enviado mensagens acerca dos meus últimos posts, muito obrigado para vocês.
E agora perguntam-se vocês (ou então não), mas o que andas tu a fazer?!
Ao que eu respondo, resumidamente nada!
Pois é, duas semanas passaram desde os meus últimos textos e como eu havia escrito, entrei numa nova fase da minha vida, primeiramente porque estou novamente sem emprego, mas também porque regressei á base, que é como quem diz, às raízes, e se umas vezes isso sabe bem, outras eu começo a pensar que não posso continuar aqui por muito tempo, já não faço parte disto, mas vamos por partes.
Desde o meu último texto:
-Estou um ano mais velho, vinte e quatro no total,
-Voltei a acreditar que as pessoas ainda valem a pena;
-Voltei a desiludir-me com essas pessoas;
-Aprendi que nunca nos devemos calar quando achamos que devemos falar;
-Apercebi-me que gosto bem mais do design do que aquilo que pensava;
-Defendi a minha posição sobre o design com unhas e dentes;
-Perdi a esperança em muitas pessoas;
-Apercebi-me que existe mais gente estúpida e ignorante do que eu imaginava;
-Dediquei mais tempo aos verdadeiros amigos;
-Passei duas semanas (colado) a ela e adorei cada minuto;
-Descansei muito e continuo cansado;
-Fiz planos e voltei a fazer;
-Aprendi que a minha maior força é a mental, eu já desconfiava;
-Reforcei a ideia de que nunca devemos desistir;
-Comecei á procura de emprego;
-…
Depois de duas semanas é difícil voltar a escrever, não pela falta de vontade, tempo ou imaginação, mas sim por preguiça, no entanto há que fazer um esforço.
Continuarei a dar noticias, até lá lembrem-se de mim quando virei as seguintes palavras “Designer precisa-se”.
Adenda1: Ausente da escrita mas sempre com um olho em vocês.
Adenda2: Antes que me esqueça, a Amy Whinehouse apenas se deitou na cama que fez. Amy, encontramo-nos ai em cima… Daqui por muito tempo.

18 julho, 2011

Seiscentos dias depois.

Dia 18 de Julho de 2011, seiscentos dias depois do dia 25 de Novembro de 2009.
Estes seiscentos dias foram aqueles em que me dediquei a uma empresa, aqueles em que iniciei a minha vida profissional após a conclusão daquele que para mim continua a ser o melhor curso do mundo.
Em 2009 tive a sorte de encontrar um emprego pouco depois de terminar os estudos, melhor ainda, esse emprego seria na área em que eu queria mesmo trabalhar.
Durante todo este tempo, eu conheci a realidade das empresas, comecei a entender como funcionam verdadeiramente os casos reais depois de muitos anos a aprender a utopia de um projecto.
Nestes meses que me dediquei a esta empresa sempre dei o meu melhor, sempre me esforcei para melhorar o que a empresa tinha de mal, e nunca em caso algum foi chamado a atenção por algo que fizera de mal.
Durante estes meses assumi um papel que não deveria, assumi responsabilidades demasiadas, mas disso não me arrependo, fiz o que devia ser feito e dei sempre o meu melhor.
Este período serviu para aprender muito, para me tornar melhor profissional, no entanto tudo tem um fim, e este é o meu fim nesta empresa, depois de todo este tempo a desvinculação foi a melhor opção, mesmo tendo mostrado interesse em continuar a fazer o trabalho que tenho vindo a realizar este seria o desfecho mais provável, primeiro porque o meu trabalho não é valorizado, segundo porque o meu preço não corresponde com o preço que me dão.
E é assim que termina de forma fácil um trabalho começado a mais de um ano. Se estou arrependido? Não estou! Estou a precisar de mudar de ares. Se queria cá ficar? Não queria, não me sinto confortável a trabalhar com pessoas que não me valorizam. Se Estou preocupado com a minha situação? Também não, não estou porque estou disposto a qualquer coisa, desde que goste.
Assim sendo, a partir de amanha, sou mais um desempregado, desempregado mas não inútil, existe já um projecto ao qual me vou dedicar nos próximos tempos, mas isso contarei quando chegar a altura.
Relativamente ao cargo que vou deixar, foi um bom inicio de carreira na qual aprendi muito, talvez um pouco mais do que devida acerca dos maus exemplos de empresas, no entanto o meu dever foi cumprido, e agora nada mais do que recordações terei. Não ficarei com remorsos de deixar a empresa, muito menos daquilo que ficou por fazer, eu fiz aquilo que pude, no entanto e apesar do meu esforço, muito ficou ainda em branco, principalmente a mentalidade daqueles acima de mim, mas quanto a isso não há nada que eu pudesse fazer, nem mesmo eu que em tempos pensei possível.
Quanto ao meu futuro, não tenho medo do que virá, acredito que o que quer que venha, estarei preparado, eu conheço o meu valor.
Adenda1: A partir de amanha vou aproveitar os primeiros dias para um merecido descanso, um ano e oito meses depois, portanto é provável que esteja ausente por estas bandas, mas eu volto.
Adenda2: Sou um designer mais completo depois deste tempo de trabalho o que significa que tenho valor, e só perde quem não me dá esse devido.

14 julho, 2011

O meu valor

Das coisas que me assustam, que não são muitas, uma das que não faz parte é ficar desempregado.
Com todo este desenrolar da crise o que mais se ouve são casos de despedimentos, ora porque as fabricas não têm encomendas ora porque os patrões não estão dispostos a perder os seus carros de luxo.
Esta situação já se vem prolongando á alguns tempos, no entanto acho que isso não deve ser motivo para as pessoas se sujeitarem ás mais diversas situações.
Quanto á minha pessoa, eu tenho um preço, assim como toda a gente, que penso ser o mais justo e que caracteriza aquilo que eu faço, e mesmo conhecendo esta situação da crise eu não abdico daquilo que são os meus valores, não é por vivermos em tempos difíceis que devemos fazer vontades aqueles que têm a faca na mão.
Compreendo que a crise em muitos casos possa de facto ser o motivo principal para os despedimentos, no entanto ainda existe por aí muitos patrões que vêem nesta um motivo para diminuir as despesas em seu próprio beneficio. Sim ainda existem patrões que ganham muito bem e que ainda querem ganhar mais, o que quanto a mim é uma falta de respeito para com quem fica sem emprego.
Eu, felizmente ainda me posso dar ao luxo de defender aquilo em que acredito e não me sujeitar a um valor injusto pelo meu trabalho, assim sendo, quem quiser os meus serviços não só tem de abrir a carteira como a mentalidade e fazer as contas justas perante as situações.
Á uns dias atrás vi-me numa situação em que mostrei aquilo que penso e que acredito, e um dos meus argumentos para defender as minhas ideias foi "... compreendo que nós empregados queremos ganhar sempre mais, e os patrões querem pagar sempre menos, no entanto temos de ser coerentes e encontrar o valor de cada pessoa."
Eu não tenho medo de uma possível situação de desemprego por duas principais razões, primeiramente porque tenho todo o apoio daqueles que me rodeiam e sei que posso contar com eles sempre que precisar, mas mais importante que isso é a segunda razão e que não é proferida por mim mas sim por alguém que me conhece muito bem e que eu tenho consciência de que é uma verdade, eu não tenho nem nunca tive qualquer problema em trabalhar, tenho bastantes "skills" as coisas me tornam uma pessoa versátil, e esta versatilidade aliada á disponibilidade para qualquer lugar torna tudo mais fácil, no entanto esta ultima afirmação não significa que eu estou disposto a fazer qualquer coisa, eu estou apenas disposto a fazer aquilo que gosto e na qual tenho mais valor, seja aqui, seja em Espanha ou até na china, desde que o meu trabalho seja valorizado e eu goste daquilo que faço.

13 junho, 2011

Para que se saiba

Depois de um fim-de-semana bem descansado...
Meus caros, nós pessoas, seres humanos que somos, somos a pior espécie alguma vez criada, somos um misto de tudo aquilo que de mau podemos conhecer. Egoístas, hipócritas, falsos, mentirosos, entre outros são os adjectivos que melhor traduzem a personalidade humana, nós que tentamos camuflar toda esta verdadeira imagem para com os outros.
Na realidade nós somos apenas um habitante do nosso pequeno mundo, do mundo nosso onde queremos ter controlo sobre tudo e todos, queremos ser nós o centro, queremos que os outros hajam perante as nossas vontades.
No entanto um dia acordamos e percebemos que existem mais pessoas além de nós, pessoas que querem o mesmo que nós pessoas que não se podem sujeitar a ser apenas meros mercenários para o mundo de outros, essas pessoas também tem de ter o seu próprio mundo, também têm uma vida, carácter e objectivos.
É muito fácil falar mal daqueles que vemos, mas difícil é aceitar que somos mais iguais do que imaginamos, somos apenas pessoas iguais com uma carcaça diferente, contudo certas pessoas continuam a acreditar que outras têm de viver para as satisfazer.
O que não me mata torna-me mais forte, e se há muito tempo atrás eu morreria facilmente, a vida trouxe-me, pelas mãos de algumas pessoas, uma nova realidade, uma nova visão do mundo mas principalmente uma nova força para os demais problemas, e agora eu não morro por ninguém, posso não ser uma melhor pessoa mas sobrevivo melhor.
Obrigado a todos os que me fizeram tornar naquilo que sou hoje.