28 fevereiro, 2014

Questão básica!

Alguém por acaso sabe dizer-me porque é que as pessoas que mandam fazem menos erros dos que as que fazem?

Bem fácil, porque mandam fazer aquilo que não querem fazer e onde a probabilidade de errar é maior. 

É por isso que eu é bem mais fácil mandar do que fazer. Assim até eu!
Detesto pessoas que gostam de mandar em vez de dar o exemplo. 
Eu, prefiro ser eu mesmo a fazer, assim sei sempre quem é o culpado do mau trabalho ou o responsável pelo bom. 
Dizia um professor na faculdade, todos nós, mesmo que saibamos que a culpa de algo ter corrido mal ser nossa, vamos procurar sempre desculpas, seja de uma outra pessoa, seja das condições M que o fizemos, seja da meteorologia etc.. Apartor dessa altura comecei e pensar melhor naquilo que digo e realmente, mesmo sendo inconsciente, também o fazia, é por isso que agora faço o que faço e se o fizer mal não me vou desculpar, mas sim voltar a fazer. 


27 fevereiro, 2014

ITER

Não é segredo que me fascina tudo o que estava ligado com a tecnologia e a ciência, então, um dia destes um anúncio num site da especialidade descubri algo que me deixou boquiaberto mas ao mesmo tempo fascinado com aquilo que é possível fazer. 
O ITER (international thermonuclear experimental reactor), é um reactor nuclear de última geração que pretende, basicamente, criar um pequeno sol, isso mesmo, uma pequena estrela que arderá a mais de 100 milhões de graus celcius, parece muito mas é coisa para não ser ser perigoso.
Como isto é coisa para aquecer um bocado, parece que o digo será desenvolvido dentro de uma máquina que está a ser construída no sul de França, como não existe nenhum material conhecido por nós que aguente esta temperatura, a ideia é criar uma espécie de bolha de vácuo que irá funcionar como escudo de protecção para este experiência.
Achei fascinante a ideia de termos um sol só para nós, mas o objectivo não é reproduzir o luz do sol mas sim utilizar esta luz como fonte de energia renovável e limpa, e segundo os criadores do projecto, barata. 
Já aqui á uns tempos escrevi aqui sobre o CERNE, que é uma experiência de dimensões semelhantes mas com outros fins, e tanto uma como outra me deixaram completamente fascinado pela sua grandiosidade, no entanto no caso deste ultimo, a experiência não tem corrido muito bem e tem estado parado a maior parte do tempo, esperemos que o ITER não siga pelo mesmo caminho até porque a construção já começou e está prevista a sua conclusão no final de 2014, contudo apenas em 2016 começaram as primeiras experiências.
Desculpem o meu entusiasmo por utopias mas sempre me fascinou o desenvolvimento de experiências bizarras .
Resta-nos apenas esperar por novos desenvolvimentos.

25 fevereiro, 2014

Eu tenho dois amores

Percebemos que precisamos mudar de emprego quando mesmo fazendo uma coisa que se gosta se sente uma enorme vontade de fazer outra coisa.
O meu dilema tem sido basicamente este nós últimos tempos e por muito que eu gente lutar contra isso há sempre um pequeno aspecto que me derruba sempre, o facto de quando era pequeno dizer para mim mesmo, não é isto que quero fazer para o resto da minha vida, contudo, a vida prega-nos destas partidas e mesmo depois de ter passado anos a estudar para algo de que gosto e que me realiza, o meu caminho cruzou-se de novo com aquilo que em pequeno me tirava da cama mas férias da escola as 7.30h da manha.
Eu não desgosto do que faço, apenas preferia ter esta actividade como suplemento da minha profissão, mas quando se está num pais diferente onde não se consegue exprimir como se pretende e onde as necessidades falam mais alto do que o orgulho, temos mesmo que engolir alguns sapos.
Eu sempre me considerei uma pessoa multi-disciplinar, e com o passar do tempo reforço essa ideia, mas agora posso dizer que tenho duas profissões, uma que me realiza a cem por cento e outra de que me orgulho.
Um Homem tem de saber ocupar o seu lugar quando é preciso e se neste momento da minha vida sou obrigado a sujar as mão todos os dias, porque não? Além disso, está é a profissão do meu pai, e a ele devo tudo o que sei! Pelo menos trago todos os dias o orgulho das minhas raízes.

24 fevereiro, 2014

"Gaiola dourada"

Ao ver o filme, "Gaiola dourada", o qua achei bastante interessante, questionei-me sobre alguma pontos abordados no dito, visto que agora a minha realidade é em tudo semelhante ao mostrado no grande ecrã. 
Gostei bastante do retrato feito dos emigrantes portugueses, pareceu-me bastante verosímil, contudo em alguns momentos duvidei da quantidade metafórica utilizada, mas apenas em pequenos aspectos. Mas aquilo que mais me marcou foi o retrato feito cotação dos nossos emigrantes por parte dos franceses, percebe-se que nós portugueses somos muito bem vistos não só pela nossa simplicidade e boa disposição mas acima de tudo pelo profissionalismo e pelo bom trabalho, ese antes eu já tinha essa ideia em mente agora acredito ainda mais.
Eu que faço agora parte dessa categoria (emigração), fico contente por poder continuar a mostrar que nós sempre fomos mas continuaremos a ser muito bons naquilo que fazemos, independentemente daquilo que fazemos, seja na construção como mostra o filme, seja nos escritórios, que cada vez mais são ocupados por portugueses nesta nova vaga de emigração, que temos vindo a assistir depois de que o nosso país deixou de ter condições para nos oferecer melhores condições de vida.
Resta-me continuar o bom trabalho feito pelos meus antecedentes.
Para aqueles que estão a pensar emigrar ou que o fizeram recentemente, não se esqueçam de uma coisa, somos e seremos para sempre portugueses, isso só, basta para sermos bons.

20 fevereiro, 2014

E é isto...

Pois é, passaram os dias a correr, quase nem dá para provar o gosto daquilo que mais gostamos, mas é mesmo assim, antes pouco que nenhum.
O dia começa cedo para cumprir todos os horários aborrecidos que nós são impostos. 
Duas ou três horas volvidas e nós já estamos a espera do avião que nós levaram de volta á realidade, os minutos vão passando e o aperto vai crescendo, o tempo passa, e a área vai ficando preenchida de gente, umas de cara risonha, outras de olhos caídos e de pensamento profundo, talvez é neste que nós enquadramos, mas vejo-me mais no limiar destas duas situações, talvez porque a vida que deixo não me trás grande saudade mas também porque a que irei encontrar tem-me feito feliz. 
Questiono-me qual o motivo que cada uma destas pessoas trás para ter o mesmo destino que nós, sem conseguir uma resposta coloco hipóteses em cada rosto que vejo, mas são apenas hipóteses e como já passei por isto, sei qual é o sentimento.
Já no avião, com toda a segurança a que nos obrigam, e com a pista de descolagem á vista resta-nos segurar a mão um do outro e aproveitar a adrenalina da descolagem, uns mais contentes que outros. 
3...2...1... Descolagem!
A minha cabeça é invadida por tudo aquilo que deixei em terra, todos os bons momentos que vivi, nestes dias e desde que me lembro, a família que deixamos para trás e que não sabemos quando será a próxima vez que veremos, a nostalgia de deixar o MEU país, e ao cair na realidade, sinto a revolta de ter sido quase obrigado a sair deste conforto a que estamos habituado e a que chamamos família, talvez um dia perdoe o meu país, talvez um dia saia com o sentimento de não ser obrigado, mas por agora somos mais dois que partem de olhos caídos e tristes, em busca de uma vida melhor, com a família no coração!

14 fevereiro, 2014

Novo folgo

É cansativo o trabalho, mas não fazer nenhum também aborrece portanto, e visto que a nossa vida se rege pela rotina casa-trabalho, trabalho-casa, não podemos nos dar ao luxo de querer passar todo o tempo sem fazer nenhum, no entanto, e felizmente existem as sextas-feiras, porque o animo para o descanso de fim-de-semana, ajuda a passar o último dia de uma semana sempre cansativa, mas melhor que uma sexta-feira, só mesmo uma sexta-feira com bónus, o que quer dizer que os próximos dias seram de recuperação de energia, e nesse campo, nada melhor que estar junto daqueles que mais gostamos, isso sim é o melhor bónus que posso desejar neste momento. Não será o perfeito mas será muito próximo disso. Pelo menos servirá para mudar um pouco a rotina, o problema depois será estabelecer um novo objectivo, pois não tem sigo fácil automotivar-me neste últimos tempos, mas como costumo pensar sempre, uma coisa de cada vez! Bom fim-de-semana!

13 fevereiro, 2014

Bolo de chocolate

Nada é impossível, qualquer tarefa que tenha a fazer, só tem de ser bem planeada, como me disse um dia um professor, é tudo como na cozinha, desde que se saiba antemão o que se vai fazer e como não há como não concretizar, imaginei que vamos fazer um bolo de chocolate, não é tarefa difícil para quem dar cozinhar, mas para aqueles como eu que têm outras prioridades do que a pastelaria, pode ser um pouco mais difícil, mas também não seria impossível. O primeiro ponto esta estabelecido, o objectivo, bolo de chocolate, basta depois conhecer os ingredientes que são necessários, e vamos deixar a parte da receita de lado pois se alguém um dia inventou o bolo de chocolate nos também somos capazes de fazer, por isso, basta-me conhecer cada ingrediente e quais são os seus comportamentos, assim sendo, se o açúcar adoça, vamos precisar disso para o nosso bolo, assim como o chocolate, caso contrário seria um bolo de chocolate sem chocolate, a farinha, para nos dar consistência, o fermento para fazer cresces a nossa massa e torná-la mais fofa, não esquecendo os ovos para fazer a junção de tudo isso. 
Tendo todos os ingredientes basta-nos juntá-los de forma sequencial e voilá! O bolo ess pronto. Não pretendo com isto ensinar alguém a fazer um bolo mas sim explicar que tudo tem um sentido, uma lógica, uma razão de ser, e se usarmos a cabeça para projectar o nosso objectivo antes de o concretizar vamos prever alguma falha que possamos cometer, como no caso do bolo, faltar-nos o chocolate. 
Eu aprendi a esta metodologia com o design, o design não é mais do que uma perfeita projecção de todas as variáveis que nós são aplicadas, felizmente, aplico essa teoria todos os dias da minha vida, e todos os dias fico contente com os resultados, no entanto há dias em que fico mesmo espantado com o que nós humanos somos capazes de fazer. Hoje é um desses dias, e se sabe bem? Nem imaginam, posso não ser o melhor mas que sou bom naquilo que faço, independente do que seja, isso ninguém pode desmentir. 

12 fevereiro, 2014

Exigente?! Eu?!

Pensndo bem até que sou uma pessoa pouco existente. Tanto gosto de sol como de chuva, a neve ou o calor, o vento ou a brisa mas se há coisa que sinto falta nestes dias é o acordar com a luz do dia, e não falo deste pouco favorável horário de inverno que, apesar de passar tempos e tempos na busca de uma explicação ainda não consegui encontrar uma válida, falo sim do acordar um pouco antes das seis da manha para um novo dia de trabalho que mesmo que seja pouco preenchido será sempre longo e fatigante.
Faz-me falta a luz do dia para animar o meu espírito, faz-me falta sair de casa preenchido, porque por muito que me sinta bem com a vida que tenho, ao cruzar a porta da rua irá sempre faltar qualquer coisa, terei sempre a nostalgia daqueles dias em que ás seis da manhã ainda estava no ultimo sono.
Como vêem eu não sou assim muito exigente, eu só gostaria de ter o sol uma horinha antes, visto que o irverso será menos fácil de concretizar, pelo menos por enquanto. 

11 fevereiro, 2014

Não importa

Há dias em que acordo e penso je seria bem melhor o conforto que sempre tive ao invés de crescer, queria ser aquela criança que um dia foi e que agora revejo, queria fazer o que não tive oportunidade, queria ser um pouco melhor e adormecer com o sentimento que fiz aquilo para que foi destinado, no entanto, a vida nem sempre é como queremos e por isso acordo todas as manhãs com uma vontade enorme de voltar a dormir, uma vontade de voltar para dentro da minha cabeça, mergulhar nos meus sonhos e sentir como se essa fosse a minha realidade. 
Se já passei por muitos bons momentos na vida, também já passei por alguns menos bons e esta fase que vivo neste momento está no limite daquilo que eu consigo aceitar, no limite daquilo que quero para mim, contudo a vida faz nos crescer e perdemos o espírito de "não importa" e é por isso que aguento aquilo que considero uma vida medíocre, mas sei que o meu limite está perto resta saber quanto tempo mais conseguirei acordar e abrir os olhos contrariado. Por enquanto eu aguento, resta saber por quanto tempo. E um dia eu vou acordar e sentir, está sim é a vida que eu sempre quis.