26 maio, 2014

Sou uma criança

Quando era pequeno lembro-me de todas as feiras e festas a que ia, e lembro-me de todas elas pelo mesmo motivo, é que em todas elas saída em lágrimas e amuado, por motivos que eu não compreendia mas que agora fala algum sentido.
Agora que sou um bocadinho maior e com alguma liberdade mais, não posso meter os pés neste tipo de diversões, primeiro porque vingo-me de tudo aquilo que em criança gostava de ter feito e depois porque saio sempre com os bolsos vazios, depois de alguns momentos não me resta muito mais do que a decoração do momento.
Ontem, num retorno implorado, não perdi a oportunidade de me sentir novamente criança e entrar no ambiente da diversão, no entanto agora com alguns centímetros a mais, as pequenas diversões já não me dizem muito e os meus olhos prendem-se ao ponto mais alto e á maior velocidade atingível, felizmente para mim, o medo não é uma coisa que me impeça de fazer o que quer que seja, caso contrário as minhas visitas as feiras populares não iriam mudar muito daquelas em criança.
Serrei as mas no único sítio onde me consegui segurar e todo o percurso foi feito sem as mexer um milímetro só, e mesmo que no início a coisa tenha parecido uma loucura, duas voltas depois via Paris bem de alto e com a adrenalina ao máximo, nunca esquecerei o momento em que me senti de novo uma criança e ainda mais por ter a cidade mais bonita do mundo sobre a minha cabeça.
Adorei voltar aquela tempos de criança e poder, desta vez, ser eu a ditar as regras.
Pelo menos desta vez não sai em lágrimas e amuado, no entanto, a realidade volta sempre e tudo o que se passou lá dentro são apenas recordações, a vida continua e com poucas diversões. 

12 maio, 2014

A altura certa

Passamos metade da vida a dizer que não, e outra metade em que nem acreditamos que alguma vez dissemos não! 
Durante todo esse tempo, questionamo-nos se realmente o não ou o sim é a resta certa!
Tomar decisões não é fácil mas como em tudo na vida é preciso o tempo certo para se aceitar aquilo que já se negou. 
Começo a questionar-me se aquilo antes era um redondo não, possa ser agora uma realidade. 
Parece-me que estou pronto!

06 maio, 2014

Desportos perigosos

Isto de jogar a bola dez anos depois da juventude tem muito que se lhe diga. A coisa até nem parece difícil quando se dá uns chutos na bola e nós armamos em Cristianos Ronaldos da parque, o grande problema é mesmo o dia depois, ou melhor os dias. Os dias em que os músculos vacilam, em que todas as articulações parecem ter perdido a razão perante a idade.
Mesmo para alguém como eu que continua habituado ao desporto, mesmo que menos frequentemente, estas pequenas aventuras fazem-nos acreditar que os anos passam mesmo e que os gloriosos anos de juventude já passaram e agora, quando alguém nos convidar para o churrasco no parque, isso significa proximidade ao barbecue e depois de bem contentar a barriga o único desporto que estamos habilitados a fazer é máximo dos máximos a sueca!
Ai ai, que saudades tenho dos meus quinze anos!

02 maio, 2014

Obrigado Apple pelos 250€

Quem me conhece sabe que sou um fã incondicional dos produtos da maçã, e mesmo que ultimamente tenham mantido uma aparência muito semelhante aos seus antecessores produtos, continuam a ter produtos fantásticos e de grande coerência forma/função!
Enquanto designer percebo que o mais importante não é a sua aparência mas sim a função para o qual são projectados.
O seu produto mais famoso é sem dúvida o iphone, e é aqui que começa a minha história, na parte que me toca, é uma questão de quem experimenta não volta a trocar, e não é pelo seu status ou pelo seu aspecto mas sim pelo seu bom software, bastante fácil de usar, penso que este é o seu ponto forte.
Comprei o meu primeiro iphone em 2010 na altura o modelo 3GS, e em 2013 substitui-o pelo iphone 5 e faz pouco mais de um ano que o tenho, no entanto de um dia para o outro um problema surgiu, um problema de som que tinha como alternativa activar a opção alta voz, algo que não me agrada nada, assim sendo, visto que a compra foi feita via internet, visitei o site da empresa e procurei uma solução, o que não foi difícil e fiquei bastante contente, segundo as indicações que dei, só havia uma solução, alguém viria procurar o meu aparelho para o arranjar, muito bem pensei eu, vêem buscar a casa e voltar o depositá-lo, é bem digno o dinheiro que se dá por um aparelho, pensava eu, no entanto na ultima etapa do meu contacto surge um pagamento a afectuar, algo que não me agradou muito, primeiro porque o meu pai sempre me disse, "quem paga adiantado é mal servido" e depois pelo valor do mesmo, seriam então 260€, achei exagerado e não submeti tal valor pois achei que depois de pagar quase 700€ pelo meu telemóvel a cerca de um ano, seria demasiado pagar mais algum (muito) por uma avaria, desisti então da ideia mas continuava a quere o meu iphone como novo. Lembrei-me então de uma regra bem básica no meu dia-a-dia, "faça você mesmo", e foi assim que fiz, informei-me sobre o problema e procurei aquilo que precisava, a peça chegou uma semana depois e foi só substituir, alguns parafusos a desapertar e reapertar, e voilá, já funciona, fantástico, senti-me contente por conseguir resolver o problema mas principalmente porque poupei algum dinheiro, atendendo que a peça me custou 7€, poupei cerca de 250€, o que até poderia pagar mas que não o fiz porque sem dúvida que é um valor sobrevalorizado.
Ainda não foi desta que fiquei agnado com a marca, mesmo que tenha ficado desiludido com as condições em que trabalham, no entanto, e vendo o lado positivo da coisa, só tenho a agradecer á Apple, porque me fizeram poupar 250€, muito obrigado!
Para a próxima eu já sei, nem vale a pena perder tempo á procura da assistência técnica, vou directo ao assunto!