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06 março, 2014

Que vida!

Aquele sentimento de que nos falta algo, que algo não está correcto e que temos de fazer alguma coisa diferente na nossa vida, tem-me invadido consistentemente e não encontro uma solução para este estar menos indesejável.
Tenho me sentido meio que vazio e com falta de algo motivante na vida, de á uns tempos para cá sinto que a monotonia da vida se apoderou de mim e da minha rotina sem que eu desse conta e não tenho maneira de lutar contra esse sentimento, questiono-me o que posso fazer para mudar a vida que tenho e que penso ser a causa deste momento.
Preciso de um novo emprego ou algo mais motivante que me faça de novo ter a força de viver que tinha antes.
Que me lembre não passei por muitos momentos destes na vida, mas infelizmente a vida é assim mesmo. Sei que só eu sou o responsável pela mudança, mas não encontro uma solução válida que possa agarrar com as duas mãos, o problema é que cada vez me sinto mais apertado neste circulo pouco confortável.
Preciso mesmo de mudar de vida. 

04 março, 2014

Juras para quê!


Há um ano atrás, depois de uma pequena experiência  fora do país na expectativa de encontrar uma vida melhor, jurava a mim mesmo que a vida de emigrante não era para mim, que não valia a pena o sacrifício de este longe da família, dos amigos e do sítio onde crescemos, no entanto, e como a vida é sempre aquilo que não gostamos que seja, cá estou eu, a 1700km de casa, dos amigos e acima de tudo da família, mas com convicção que vale a pena, pelo menos que seja pelos momento felizes que passo de regresso ás raízes, esses pequenos momentos, que nunca são suficientes, são aquilo que me faz lutar todos os dias contra a jura que fizera a um ano.
Era bem mais fácil se no meu país encontrasse um trabalho digno e com condições, que encontrasse uma mentalidade digna de um pais que se diz evoluído, e que na vontade daqueles que nós são perimires eu encontrasse o interesse em fazermos parte do país. Como tudo isso continua em espera a solução que me restou foi ir contra a minha vontade e contra aquilo que pensava ser o mais correcto, porque, não tendo mudado de opinião agora, eu faço um esforço para me manter de pé mesmo que tenha de me baixar muitas vezes. 
Nunca pensei vir a ser emigrante, pelo menos nunca muito a fundo, muito menos nas condições que encontro agora mas vejo as coisas de uma maneira diferente. 
Se vale a pena? Pode até compensar, mas não vale muito, porque um dia eu sei que o telefone vai tocar e o meu mundo vai cair por terra. Até lá resta-me aproveitar as coisas boas que me trás esta experiência.

26 março, 2012

O racista do atletismo

Um dos meus hobbies é a corrida, e se quando era mais novo levava todo esse mundo mais a sério e com mais fulgor, agora corro porque gosto e porque me divirto mas não passo dos 3 treinos por semana, pouco comparando com os 6 de há uns anos atrás.
Ao domingo de manha como é habitual, há sempre encontro marcado com os colegas de treino para mais alguns momentos de convívio e por vezes mais do que treinos aproveitamos a fazemos algumas pequenas provas, ontem foi um desses casos, em Estarreja, uma terra muito próxima de onde moro e a qual visito já alguns anos para esta prova.
Tudo indicava ser mais uma corrida sem muito que se lhe dizer até porque eu corro porque gosto e não porque ambiciono chegar nesta ou naquela posição ou fazer este ou aquele tempo, no entanto, e para grande desilusão minha a manha de ontem transformou-se numa pequena revolta que não pode deixar de demonstrar depois do sucedido, mas voltando atrás, começo por explicar desde o inicio.
Como penso todos saberem as corridas de atletismo começam bem antes da hora da prova quando se revêem pessoas amigas conhecidas e se aproveita para dar uns dedos de conversa, e foi isso que aconteceu, pelo menos até se começar a ver umas movimentações estranhas entre corredores e juízes de provas, e isto porque havia alguém a protestar contra a presença de dois atletas de origem africana e mais um de origem espanhola, claro que isso levou logo a uma discussão entre o meu grupo de amigos que defendemos que mais do que ir para uma prova competir deve-se ir com o espirito desportivo, mas infelizmente não é isso que acontece, contudo tudo isto se passou e o inicio da prova estava prestes a chegar.
Como é habitual os atletas reúnem-se no local da partida 5 a 10 minutos antes para não haver sobressaltos, e foi neste espaço de tempo que começa o espectáculo que dá origem á minha indignação e passo a descrever.
Um dos atletas presentes e que estava na linha da frente (pensava eu ser da organização) fez questão de levantar a vós para uma breve explicação do que “ele” queria que se passa-se, ora então ele argumentando que nós devíamos lutar pelos nosso direitos impingiu a todas as pessoas que estavam na partida que mal fosse dado o tiro de partida estas se mantivessem no mesmo lugar e deixassem os atletas africanos partirem e assim mostraríamos o nosso desagrado. No inicio eu não percebi muito bem o que se estava a passar, nem eu nem nenhum dos que estava a minha volta mas só depois de pensar duas vezes no que ele proferiu eu percebi que ele não tinha qualquer razão para o que estava a dizer, contudo o tiro de partida foi dado e o que aconteceu foi que a maioria dos atletas da primeira fila fizeram o que o seu companheiro pedira e os ditos atletas partiram e tiveram quase um minuto de avanço, quanto a mim e aos que estavam comigo na quarta ou quinta fila ainda tentamos que tal não acontecesse no entanto não havia nada a fazer e após alguns momentos de espera lá acabamos por começar, mas eu como pessoa que sou não poderia estar de acordo com o que se passou e depois de percorrer os meus 10km ao meu ritmo de treino eu teria de agir perante esta situação.
Ao terminar a prova dirigi-me a um dos juízes para perceber o porquê de tal situação e se ele concordava com aquela atitude e a resposta que obtive foi de que nem ele era a favor com o que acontecera nem os juízes de prova tinha sido comunicados previamente do que se iria passar. Percebendo que tudo isto se tratava da vontade de alguns atletas não poderia fazer muito mais, mas tinha de mostrar o meu desagrado e foi na altura certa que a pessoa em questão me apareceu á frente, não pensei duas vezes e dirigi-me a ele proferindo o monólogo que passo a citar.
“- Eu se fosse a ti, desistia do atletismo e nunca mais aparecia a uma prova, se não sabes o que é correr por gosto não devias sequer correr, se estivesse na tua situação tinha vergonha e escondia-me muito bem, tem vergonha do que fizeste. Se não tens pernas para lhes ganhar é porque não sabes o que andas a fazer, eles são atletas como outro qualquer.”
Claro está que não tive qualquer resposta desta personagem.
Como corro porque gosto nem sabia qual o valor monetário para quem ganhasse esta competição mas mais tarde vim a saber que era de 250€, sim 250€ motivaram uma cena de racismo e descriminação como eu nunca tinha visto, é vergonhoso e eu não poderia esconder o meu desagrado, e gostaria de poder fazer mais para que esta situação não terminasse por aqui porque ao contrário que que foi dito isto não foi uma revindicação dos nossos direitos mas sim uma descriminação perante atletas que apesar de terem cor diferente correm com as mesmas duas pernas que eu ou qualquer outro atleta normal.
Para terminar, resta-me apenas nomear a pessoa em questão, o senhor Bruno Jesus, do Maia AC, que mostrou ontem não ter qualquer desportivismo e mais do que descriminar atletas pela cor mostrou que ainda existem pessoas sem escrúpulos e racistas.

20 março, 2012

China vs Russia

Ter um patrão que faz questão de estar junto dos empregados para assim mostrar que ele é quem manda e que as pessoas por pouca vontade que tenham têm mesmo de trabalhar, é chato, aborrecido e stressante, era muito melhor não ter ninguém e cada um fazia o seu trabalho.
Isto até se pode aplicar a algumas empresas, grandes empresas leia-se, mas mais do que grandes empresas com grandes colaboradores, e essa é a diferença entre o nosso belo país que é Portugal e os países desenvolvidos. Enquanto aqui em Portugal dentro de uma empresa temos o patrão e os empregados, num país desenvolvido temos um patrão e colaboradores, e eu explico a diferença que para muitos pode não ser tão perceptível.
Em Portugal, cada um só pensa no seu umbigo, não se importa se o patrão tem mais ou menos lucro, o que realmente interessa é que chegue ao fim do mês e o dinheiro apareça, mesmo que não se esforcem para isso, mas isto não é só, existe também a mentalidade egoísta agregada a este pensamento que faz com que as pessoas não queiram ver os outros acima de nós mesmos.
Quão estúpidos podemos ser a pensar desta maneira, queremos tanto crescer que não importa como, o que realmente nos interessa é o dinheiro, e perdemos mais de 700 horas por mês a pensar no que vamos fazer com o dinheiro que vamos receber pelo nosso trabalho e não paramos nem 5 minutos para pensar numa maneira mais lógica de ver a vida e aquilo que fazemos, por isso mesmo nem percebemos que se não nos esforçarmos naquilo que estamos a fazer o dito patrão não vai ter maiores lucros e com isso não vai ter dinheiro para nos dar em troca do que fazemos.
É tão fácil perceber isto que eu acabo por não compreender como é possível ainda haver pensamentos díspares deste, mas a verdade é que há e o maior exemplo disso é o estado financeiro do nosso país, muito por culpa dos empregados que tem e eu passo a explicar.
Imaginem Portugal como uma grande empresa com milhares de trabalhadores, tantos que é impossível alguém supervisionar todos eles, e portanto, como nós temos uma mentalidade infantil, já que não temos ninguém a ver aquilo que fazemos também não temos de nos preocupar se fazemos muito ou pouco o que realmente interessa é que no fim do mês se receba.
E a verdade é que até agora toda a gente tem recebido muitas vezes por fazer nenhum e isto só mostra a falta de civismo da nossa parte.
É tão fácil chegar ao fim do mês e receber pelo trabalho dos outros, o problema é que se a baixa produtividade não gera lucros para pagar a alta despesa com mão-de-obra temos um problema e isso é a situação em que nos encontramos, mas nem vale a pena comentar porque todos devem ter televisão (e TDT) para ver as notícias.
Quanto a mim, tenho apenas que dizer que tenho vergonha de pertencer a uma sociedade destas.
E tudo isto porque ontem se falou muito na venda dos estaleiros de Viana a grupos internacionais, (Chineses ou Russos).
Esta história aplica-se a estes trabalhadores que nunca pensaram bem nas consequências de não cumprir os prazos das encomendas.
Se tenho pena de ser vendido quer a chineses quer a russos, tenho, mas tenho mais pena da falta de inteligência do povo português.

15 março, 2012

Resumo de uma reunião...

Como eu gosto de reuniões patronais para debater assuntos específicos e gerais sobre o bom funcionamento das empresas.
Isto é quase como na política, falam, falam e acabam por não dizer nada, e quando dizem, como foi o caso de hoje, é como se não tivesse dito.
Eu já tinha uma pequena suspeita do que acabei de constatar hoje na dita reunião.
Para justificar um ponto que estava a ser debatido, o patrão, decide usar uma expressão ouvida por ele uns dias antes, diga-se no estrangeiro, ou melhor numa empresa fora de Portugal, e a expressão diz tudo e passo a citar: “Portuguese c’est merde!”
Ora sem necessitar de qualquer tradução esta afirmação até me parece fazer jus áquilo que realmente é a verdade, e isto porque eu defendo a ideia de que nós portugueses, salvo algumas excepções, não temos qualquer preocupação qualitativa dos nossos produtos exportados e muito menos dos serviços prestados, e com isto quero dizer resumidamente que nós somos muito pouco profissionais no que aos negócios diz respeito.
Eu fiz o que muito boa gente não fez, incluindo muitos empresários portugueses que por ventura até têm vendido a sua “porcaria” lá fora, que foi parar para pensar no que realmente estamos a fazer quando pretendemos vender um produto ou serviço a um outro país que não o nosso, e digo isto porque a grande preocupação da maioria dos empresários portugueses que se dedicam á exportação é a de vender “merda” a troco de muito dinheiro sem pensarem que ao vender um mau produto uma vez vão perder um cliente e com isso denegrir a imagem do nosso país.
Eu sou uma pessoa bastante meticulosa, e quando preciso comprar alguma coisa, por mais supérflua que seja, eu tenho a preocupação de reparar nos pormenores do dito produto e se vir numa prateleira um produto com maus acabamentos eu vou acabar por ficar com uma má imagem de quem o vende, mesmo que este não tenha culpa, no entanto, a mim não me preocupa quem fez tal objecto, mas sim quem a vendeu, e por isso mesmo as empresas estrangeiras acabam por deixar de comprar às empresas nacionais.
Tenho a certeza que esta mentalidade já está a ser modificada, até porque a actual crise assim obriga para qualquer produtor, no entanto esta imagem deixada pelas muitas empresas ignorantes que até agora tem vindo a comercializar para com os países estrangeiros não foi a melhor, e se para baixar a imagem de um país bastam um ou dois anos, para valorizar essa mesma imagem serão precisos dez ou mais anos.
Por isso mesmo, meus caríssimos amigos e amigas comecem a ser mais exigentes naquilo que compram nacional, porque se educarmos os nossos produtores a ter produtos de qualidade no nosso próprio país esses mesmos produtos serão vendidos além-fronteiras.

27 fevereiro, 2012

Crises de meia idade

Em conversa de circunstância é inevitável chegar-se ao tema “crise” o que só por si mostra os difíceis dias que vivemos, no entanto este tema é de uma simplicidade discutível mais simples do que realmente é.
E como eu sou uma pessoa preocupada com o bem deste país e dos seus habitantes também tenho a minha opinião segura por uma teoria que tenho de compartilhar com vossemecês.
“Ah e tal este governo é sempre a apertar e a cortar as reformas dos idosos que trabalharam tantos anos a pensar que depois teriam uma vida feliz e contente e agora têm de privar de muitas das coisas básicas.”
Pois eu também compreendo que sejam tempos difíceis e os senhores “velhinhos” deviam ter direito a mais algumas comodidades, no entanto meus senhores, se queriam tal vida, tivessem pensado nisso antes, enquanto trabalhavam e todo o dinheiro era bem-vindo mesmo que não fosse declarado.
Não é que eu seja uma pessoa insensível, mas já me prenunciei muitas vezes perante quem me quis ouvir, que eu não me importo de contar os meus trocos e pagar a minha parte desta crise, portanto, façam-me um favor e não queiram que eu pague a minha e a vossa parte até porque eu apenas desconto á pouco mais de um ano isto quer dizer, que posso até ter alguma culpa pelo período antecedente a este mas não sou o culpado por certos senhores que andaram 20, 30 ou mesmo 40 anos a enganar o estado e as contas públicas.
Assim sendo, eu aconselho a fazermos o seguinte, nós, jovens, no qual me incluo começamos a fazer as coisas como devem de ser para que um dia alguém não nos insulte como eu vou fazer a seguir, e senhores, supostamente adultos, paguem aquilo que pertence ao estado já á muitos anos e não abram a boquinha porque falar é muito fácil, o difícil é não ser-se culpado.
Um outro ponto que deve ser expresso aqui é a escolha partidária, á qual eu não me incluo, mas que também tenho uma opinião.
Então não é que agora eu vejo por aí muitos senhores e senhora sem o mínimo sentido de oportunidade de fechar a boca, isto tudo porque, desde que entrou um certo senhor de seu nome Passos Coelho para o governo, é tudo a mandar bitaites que ele é este e é aquele mas ninguém de lembra que este senhor tem tanta culpa como todos nós, portanto deixem as pequenas coisas e preocupem-se com o que realmente interessa.

24 fevereiro, 2012

Ah e tal é justiça

Ah e tal porque a segurança dos cidadãos está acima de tudo e nós temos de fazer o nosso trabalho.
Isto poderia muito bem ser uma desculpa de um agente da autoridade depois de questionado porque é que muitas vezes eles não se afastam da confusão.
Um dia destes vi na televisão um grupo de pessoas extremamente indignados com uma outra que por acaso não foi possível visualizar, no entanto, estas estavam tão zangadas que verbalizavam tudo o que sentiam em palavras feias que por acaso não me apetece reproduzir aqui.
Isto é uma típica história á porta de um tribunal que muitas vezes se repete pelo nosso belo país, no entanto, eu tenho a dizer, meus senhores, não adianta vocês estarem a insultar quem quer que seja, pensem comigo, uma pessoa que rouba, viola, ou mata uma outra pessoa não se preocupa com umas meras palavras saídas da boca de outra porque se assim fosse não cometia tais crimes. Portanto, e se perceberam o meu ponto de vista, façam um favor aos jornalistas e aos telespectadores e não se manifestem de tal maneira.
Atenção, eu não estou com isto a dizer que vossemecês tem de abandonar esse tão belo local publico que são os átrios dos tribunais de Portugal, o que eu sugiro é, por exemplo, enquanto um grupo senhoras se preocupa de distrair as forças de autoridade, vulgo policias, os homens indignados façam uso das vossas capacidades manuais e façam a vossa justiça, canalizem aquela que por vezes é utilizada em vossas mulheres em casa e dêem uma verdadeira sentença a estas pessoas, e com sito, sim, estou a afirmar que sou de acordo com a justiça pelas próprias mão, pois meus caros, uma pessoa que comete tais crimes não é digno de ter comida, cama e roupa lavada, paga por todos nós (portugueses) nas prisões portuguesas, e claro está que depois de tal coisa se tornar um hábito eu penso que a taxa de criminalidade iria reduzir um bom bocado, mas caso esteja enganado, pelo menos o numero de presidiários iria de certeza.
Eu sei que este tipo de medidas é muito radical mas se pensarmos bem, há coisas que não têm perdão e os nossos tribunais têm um grave problema de sentido de justiça.

22 fevereiro, 2012

Ideias

Olá a todos.
Espero que esteja tudo bem com vocês, que não tenham ficado sem subsidio de natal e sem dia de carnaval, caso tenham ficado, tenho a agradecer-vos pelo gesto tão nobre para com aqueles que nem subsidio receberam, por outro lado, muitos parabéns, pois de ficaram sem ele ou parte dele é sinal que recebem mais do que a maioria da população portuguesa, já viram, bem bom.
Pois eu tenho estado num retiro espiritual em busca de algumas respostas às questões que eu mesmo me coloco e como até agora não obtive muitas, irei continuar a dar voz às minhas epifanias.
Vamos ao que interessa.
Um dia acordei, sim eu costumo acordar em alguns dias, e quando não foi o meu espanto quando percebo que estava desempregado, que tragédia. Que vou eu fazer? Pensei. Enquanto procurava por uma solução brilhante para o meu problema ocorreu-me ligar a televisão e saber das novidades do meu país e do mundo, nisto percebo que algo de muito trágico estava prestes a acontecer, e foi nesse mesmo instante que eu percebi que para muito boa gente este ultima natal iria ser pior do que os anteriores, e isto tudo porque alguém se lembrou que nós pessoas comuns não temos direito a um subsídio de natal.
Eu só tenho a fazer um comentário, devem estar a brincar, não?!
Ora vamos lá pensar um bocadinho, em Janeiro eu trabalho, se tiver emprego, e recebo uma recompensa, se for acima de 485€ já é muito bom, em Fevereiro a mesma coisa, em Março idem aspas, e poderia continuar mas já perceberam a sequencia, agora expliquem-me por que razão, em Dezembro, os ditos operários têm de receber duas vezes a recompensa se trabalham os mesmos dias do que em Janeiro.
Vou ser muito directo com vocês, ide todos á merda, reclamar por uma coisa que não faz sentido nenhum, devem estar a brincar. Se querem ganhar mais façam por merece-lo nos doze meses do ano e não esperem por uma gratificação extra, é por pequenas coisas como esta que o país está como está.
Um conselho, empenhem-se no vosso trabalho e serão gratificados pelo vosso valor não porque alguém se lembrou.
Adjo, Adjo

26 agosto, 2011

Quero fazer-me á vida!

Olá a todos, muito boa tarde.
Tenho estado ausente por estas paragens mas as circunstâncias da vida são assim, e quando temos a vida de pernas para o ar é difícil ter as ideias no sítio certo.
Pois bem, destes dias de desaparecimento, foram de férias, ou melhor férias forçadas pois quem não tem emprego tem de ar um nome mais engraçado á palavra desemprego.
Estes dias até tem corrido bem, estava mesmo a precisar de um descanso sério, mas confesso que um mês depois de deixar o emprego eu começo a ficar com pouca vontade de estar em casa. Não sou pessoa de estar em casa sem fazer nenhum, a modos que me começa a dar uma certa comichão estar aqui parado.
Nos entre tantos tenho andado a responder a alguns anúncios de emprego, que até tem sido frequentes, no entanto uma coisa que me tem deixado bastante desapontado é o facto de que as empresas em Portugal não se dignarem a uma resposta que seja, será que é assim tão difícil?! Eu acho que não principalmente para aquelas empresas que colocam anúncios de oportunidade de emprego, não ficavam mal para a imagem da empresa, mas parece-me que as pessoas não estão assim tão interessadas nesse tipo de publicidade.
Tirando esta pequenina pedra no meu sapato psicológico, eu estou fantástico, para o caso de quererem saber, portanto vou até ali continuar a fazer aquilo que tenho feito e até breve!

12 julho, 2011

Já vejo luz parte2

Ainda não acabou mas estou desejoso, pensei que ia custar mais aquando do aproximar da data, mas não, eu estava enganado, não esta a custar nada, mas também porque existem forças externas a exercer uma força no sentido da saída.
Cada dia que passa mais me surpreendo com a alarvidade de situações, e todas elas a realçarem mais o bom que será esta mudança para a minha vida.
Estou cansado de tudo, estou numa altura de mudança, estou desejoso que isso chegue, não que eu não estivesse preparado para mais, mas não nestas condições.
Todos nós temos um limite, todos nós temos um preço, mesmo para o limite, e eu tenho ideias fixas e todas as minhas ambições bem definidas e é por isso que toda esta situação se desenrola desta maneira.
Conheço-me bem o suficiente para poder agir da maneira que ajo e para tomar as decisões que tomo, não há de ser um qualquer que me fará mudar de ideias.
Em breve terei mais noticias e desenvolvimentos, até lá continuarei a deixar alguns pontos relevantes, caso contrario, o post do dia 19 de Julho teria demasiado conteúdo.

11 julho, 2011

Já vejo luz

Apenas para mostrar a minha revolta!
Não há como ainda ficar perplexo com certas atitudes, isto e eu ainda continuar a acreditar que as pessoas têm palavra.
Alguém me explica o que se passa com este povo (português) em geral para já não terem consciência daquilo que fazem?
A sorte é que eu já não estou minimamente preocupado com aquilo que me rodeia, em breve tudo isto será passado e por mim vai ser enterrado. Até á bem pouco tempo pensava que apesar deste término eu manteria uma relação ainda viável com as pessoas envolvidas, no entanto, hoje as noticias mais surpreendentes apenas mostram que esta gente nem isso merece. Acontece que o meu telefone não voltará a receber chamadas por mim indesejadas.
Temos pena.
Adenda: Estou a terminar uma fase da minha vida, em breve escrevo mais pormenores, ou melhor, daqui por exactamente cinco dias.

07 julho, 2011

Como o vento

E não é que hoje me deu para escrever um texto de "má língua" sobre tudo e todos, pois é, parece mentira eu que até nem sou pessoa dessas coisas, mas há coisas que me revoltam mesmo.
Somo todos diferentes eu sei, e todos fazemos questão de dizer que não somos iguais a ninguém, no entanto eu acabo por concluir que somos todos iguais e quanto mais nos tentamos afastar daquilo que é descrito como normal, mais depressa acabamos por nos tornar um dessas pessoas, uma pessoa normal e capaz de tudo.
À uns dias atrás foi me dada uma certeza que eu aceitei como uma verdade no entanto mais uma vez as pessoas nos desiludem, acabam sempre por fazer o contrário do que dizem, e a isso eu chamo incoerência.
Meus caros se não sabem aceitar as vossas decisões não andem por ai a espalhar aos sete ventos aquilo que não poderão cumprir mais tarde.
Não sei quanto tempo passou desde que me foi dada a certeza, mas não devo conseguir contabilizar um mês, o que me faz questionar se a determinada pessoa acreditava mesmo no que estava a dizer.
Como hoje não estou para rodeios e porque este blog ainda é a expressão da minha alma e para tal ainda não existe censura, eu continuo o meu pensamento de uma forma mais directa para que a carapuça vá mesmo para a cabeça certa.
Minha cara amiga, eu até compreendo que nós seres humanos imperfeitos que somos não gostamos de estar sozinhos, e que por vezes sentimos necessidades que poucos percebem, mas eu até percebo e não estou a condenar essa necessidade, no entanto tenho de ressalvar a atitude que apenas demonstra falta de carácter.
Afirmaste para comigo que estavas diferente, afirmaste que depois de tudo aquilo que se passou tinhas crescido e que agora sabias aquilo que querias, e mais uma vez, talvez ingenuamente, talvez por esperança, eu acreditei que isso era verdade, contudo como eu tenho referido muitas vezes nada se prova com palavras mas sim com actos, e são esses actos que não deixam transparecer aquilo que tu teimas em demonstrar em palavras.
Não é por minha ingenuidade que continuo a acreditar naquilo que as pessoas me dizem mesmo que saiba diante mão que posso estar enganado, no entanto eu acredito que nem todos são iguais, e se umas pessoas me desiludem outra não o farão, apenas cabe ás pessoas decidir isso.
Eu não tenho nada que ver com a vida de ninguém muito menos vou mudar mentalidades, apenas me sinto triste por ver que as pessoas continuam a ser egoístas e a pensar no seu único bem estar, muito para além daquilo que defendem um dia.
É caso para dizer que existem pessoas que são como o vento, um dia estão para norte no dia a seguir para sul.
Adenda: Não tenho nada com isso, mas apenas mostraste que és exactamente como as outras.

28 junho, 2011

Imparcialmente...

Eu não vou tecer qualquer comentário sobre o outro sujeito que pelos vistos parece que já não terá outro desfecho se não a morte, no entanto desta toda situação há pequenos pontos a ressalvar.
Não vou julgar nenhum dos factores que fazem parte desta situação, mas penso que um dos pontos importantes desta questão não deve ser esquecida, e neste ponto penso que a morte da dita figura publica poderá ajudar a mudar algumas mentalidades.
Nunca iremos saber se o desfecho desta historia não seria diferente se todos os ocupantes da viatura estivessem a usar o cinto de segurança, mas assumindo que o cinto de segurança é mesmo eficaz, talvez não estivéssemos a assistir a tais noticias. No entanto e mostrando-me imparcial perante a minha opinião sobre a dita pessoa, espero que este trágico episódio tenha ainda boas repercussões, ou seja, que estes seus fãs que o idolatram se lembrem sempre dele nos momentos em que entrarem num carro, e não cometam a mesma imprudência.
Obviamente os acidentes não são todos iguais e nem todas as pessoas reagem da mesma maneira, no entanto prevenir é sempre uma boa opção, não custa assim tanto viajar com o cinto.
É sem dúvida uma perda para aqueles que se reviam na dita pessoa, mas eu continuo a acreditar que tudo acontece com um propósito, e neste caso vejo que esse pode ser o de salvar muitas outras pessoas que agora vão pensar duas vezes quando entrarem no automóvel.
Quanto a este acidente, é sempre algo chocante, no entanto é algo que está sempre a acontecer e este apenas ficou mediatizado por influencia de um dos protagonistas, infelizmente só assim se dá atenção á verdadeira importância da situação.
Numa reflexão mais pessoal e mais direccionada para a comunicação social tenho a expressar mais uma vez a vergonha que sinto deste país e da sua mentalidade, tudo porque como todos nós sabemos, os ocupantes eram quatro e apenas um foi tido em conta, para mim acho uma falta de respeito, não só pelas famílias mas mesmo pelas pessoas em causa, não obstante disso, penso que existe excesso de mediatismo perante o acidente, os meios de comunicação apostam tudo apenas para vender.
Adenda: Após ter sido confirmada a morte cerebral da pessoa em questão foi adiantado que nas próximas horas seria confirmado o óbito. Vai uma aposta em como essa hora vai ser durante os telejornais? E ainda apostava que a TVI vai avançar com o titulo: Noticia de ultima hora.
Tenho pena da falta de dignidade que as pessoas teimam em mostrar.

21 junho, 2011

Mal disposto!

E para o primeiro dia de verão, eu estou aborrecido!
estou assim há já alguns dias, estou assim porque não vejo grande motivação nos meus horizontes, vejo em mim algumas dúvidas existenciais.
Nesta altura questiono-me sobre tudo e sobre todos, sou menos simpático e não consigo esconder esta minha má disposição.
Pior do que tudo isto é mesmo o facto de achar que ninguém se importa realmente com isso, o que parece piorar a situação.
Compreendo que ninguém tem a obrigatoriedade de me aturar desta maneira portanto não peço a quem quer que seja que o faça, sempre foi e continuarei a ser uma pessoa solitária e se não me sinto bem de uma maneira não será alguém que me fará mudar de ideias muito menos influenciar-me para algo menos aborrecido.
Nestas alturas só apetece deitar na cama e esperar adormecer até que toda esta má disposição passe, ou isto ou fazer como se fosse o único a face da terra. Como tenho de trabalhar, opto pela segundo, ou seja, passem bem estes dias que eu não incomodarei ninguém, e por favor, façam o mesmo. Não me incomodem, não estou a jeitos de respostas simpáticas.

20 junho, 2011

Mas e que tal decidirem!

Chateiam-me as pessoas insatisfeitas. Mas que raio, porque é que as pessoas estão constantemente a mudar de ideias, hoje querem isto, amanha querem aquilo, depois querem mais não sei o que, e que tem de fazer o que suas excelências anseiam são os mais pequenos.
Eu começo a perder a paciência para aturar determinadas situações, e mesmo sabendo que não tenho grande autonomia, prefiro fazer as coisas a minha maneira e a recusar-me a fazer o que constantemente é alterado.
Mas afinal quem é que tem coerência?
Adenda: Não era este o motivo para o texto de hoje, mas a falta de paciência e o calor dão me comichão portanto, deliciem-se com um pequeníssimo texto.