08 março, 2014

Vida bem apressada

Cinco e quarenta e cinco da manha, toca o despertador e antes que o John Mamann tenha tempo de assobiar duas vezes no single que fez com a Kika eu já estou a desligar o despertador e a levantar-me (antes não era assim, ficava cinco minutos a ganhar coragem para sair) porque agora todos os minutos contam, e os quinze minutos que se seguem são geridos entre vestir-me e tomar o pequeno almoço, que é como quem diz, depressa.
Ás seis horas em ponto entro no carro que me leva até a estação do autocarro que normalmente parte as seis e quatorze, vinte minutos volvidos e chego ao meu destino, pelo menos de transportes porque ainda me faltam dez minutos de caminhada, que não são feitos com grande alegria, visto que o frio da manha não alegra muitos corações, penso que no verão será mais simpático, eu até gosto de fazer a caminha de manhã. Depois disto o dia resume-se a trabalho, almoço e mais trabalho, e ao fim do dia, o mesmo discurso mas em sentido inverso, normalmente por voltas das seis horas da tarde, no entanto, leva um pouco mais de tempo porque o transito é mais intenso o que por vezes me leva ao delírio, mas são apenas pormenores, o tempo passa é entre chegar a casa, jantar e tomar um duche, não há muito para contar nem muito tempo livre que possa utilizar, nem força suficiente para fazer o que quer que seja, apesar se tudo já tenho doze horas corridos, o único tempo de descanso que tenho é já na cama e mesmo esse acaba por ser pouco, porque um novo dia virá amanhã, e antes que o relógio passe as vinte e três eu já estou a dormir, aproveitando o mundo onde tudo é perfeito, dentro da minha cabeça tudo é como eu quero e lá não há trabalho nem mesmo correrias, isso deixo para o dia seguinte que não tarda a começar, resta-me esperar que o John comece a assobiar!

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