Fim de semana dificílimo, muito cansativo e sem tempo para mim, portanto está justificada a minha ausência por estas bandas.
O fim de semana até correu bem, tenho andado bem disposto, assim sendo não tenho muito para me dizer, não tenho muito para reclamar, e estou farto de reclamar com as pessoas, acho que tenho de mudar esta minha maneira de ver as coisas.
Para começar, estes dias prometi a mim mesmo que não me ia chatear com quem quer que seja, estou cansado de fazer mais do que as pessoas merecem, portanto que precisar de mim, é só ligar, vou ter o telemóvel desligado sempre pronto a dar-vos a mesma resposta que vocês me dão a mim.
Não tenho muito mais para reclamar, e a minha inspiração está a espera de novos acontecimentos.
Adenda1: Não tenho paciência para algumas pessoas
Adenda2: Não tenho paciência para algumas atitudes
Adenda3: Não tenho paciência para algumas m...
31 maio, 2010
28 maio, 2010
Re: Parvo
Não sei se percebeste, não sei se queres perceber, nem mesmo sei se queres vir a perceber. Eu tento dizer as coisas de uma outra maneira, mas nem sempre elas entendem, penso que percebeste o que disse, és suficientemente inteligente para me perceber.
O que disse é verdade, não sei porque mas é, não sei se é mesmo por idiotice minha se são algumas das tuas atitudes que me fazem pensar de maneira diferente.
Não percebo nem nunca hei-de perceber os outros, mas confesso que perceber-te a ti tem sido tarefa difícil, não que sejas uma pessoa assim tão difícil, mas dificultas-me a vida, talvez por sermos parecidos.
Parecidos, acho eu mas nem isso sei se pensas da mesma maneira, mas uma coisa é certa, algumas coisas são muito estranhas e por muito que possas justificar com o acaso eu não acredito assim tanto nisso, e sinceramente quero continuar a pensar que tem mesmo um motivo. Posso estar muito enganado mas acho que não é esse o caso, desengana-me se assim achares correcto.
Muitas vezes penso em ti, muitas vezes mesmo, mas hoje ainda foi diferente, talvez pela nossa conversa, talvez pela forma como acabou, talvez pela tua reacção.
É por isto que me fazes pensar, sinceramente já pensei em todas as possibilidades mas nenhuma delas me parece plausível, acho que vou mesmo precisar da tua ajuda a para perceber o que vai nessa cabeça, porque dizes que sou estranho mas eu tenho de contrapor que não sou o único, se soubesses as voltas que me fizeste já dar a volta a cabeça, irias ficar assustada.
Sei que vais ler isto e não me vais dizer nada, sei que por muito que penses em mim, nunca o dirás, sei que não sou indiferente mas também sei que nunca o admitirás.
Posso estar enganado em muito do que disse, mas também não sei se estou assim tão errado, gostava de perceber essa cabeça, mas isso faria perder a piada, é o facto de seres tão “misteriosa” que me faz perder a cabeça.
Não quero pedir que faças perceber, apenas quero que me deixes conhecer.
Adenta1: Sei tanto que não sei nada.
Adenda2: Apesar deste texto parecer que estou revoltado, não estou, estou muito contente, e estou porque eu não te foi indiferente
Adenda3: Cabe a ti agora decidir.
O que disse é verdade, não sei porque mas é, não sei se é mesmo por idiotice minha se são algumas das tuas atitudes que me fazem pensar de maneira diferente.
Não percebo nem nunca hei-de perceber os outros, mas confesso que perceber-te a ti tem sido tarefa difícil, não que sejas uma pessoa assim tão difícil, mas dificultas-me a vida, talvez por sermos parecidos.
Parecidos, acho eu mas nem isso sei se pensas da mesma maneira, mas uma coisa é certa, algumas coisas são muito estranhas e por muito que possas justificar com o acaso eu não acredito assim tanto nisso, e sinceramente quero continuar a pensar que tem mesmo um motivo. Posso estar muito enganado mas acho que não é esse o caso, desengana-me se assim achares correcto.
Muitas vezes penso em ti, muitas vezes mesmo, mas hoje ainda foi diferente, talvez pela nossa conversa, talvez pela forma como acabou, talvez pela tua reacção.
É por isto que me fazes pensar, sinceramente já pensei em todas as possibilidades mas nenhuma delas me parece plausível, acho que vou mesmo precisar da tua ajuda a para perceber o que vai nessa cabeça, porque dizes que sou estranho mas eu tenho de contrapor que não sou o único, se soubesses as voltas que me fizeste já dar a volta a cabeça, irias ficar assustada.
Sei que vais ler isto e não me vais dizer nada, sei que por muito que penses em mim, nunca o dirás, sei que não sou indiferente mas também sei que nunca o admitirás.
Posso estar enganado em muito do que disse, mas também não sei se estou assim tão errado, gostava de perceber essa cabeça, mas isso faria perder a piada, é o facto de seres tão “misteriosa” que me faz perder a cabeça.
Não quero pedir que faças perceber, apenas quero que me deixes conhecer.
Adenta1: Sei tanto que não sei nada.
Adenda2: Apesar deste texto parecer que estou revoltado, não estou, estou muito contente, e estou porque eu não te foi indiferente
Adenda3: Cabe a ti agora decidir.
O fim
O sol brilhou por uma pequena frincha entre as duas cortinas, aquele brilho sobre os meu olhos foi como que um conselho para eu acordar, mas um acordar destes já é tão magnífico e surreal que ainda hoje me faz questionar, que mais poderia eu querer? Mas a verdade é que tinha, apesar de estar mesmo a acordar, não tinha sido um sonho, tu estavas mesmo lá.
Tinha medo de acordar por pensar que não estarias, tinha medo de recordar apenas um sonho, mas afinal era mesmo real, era mesmo, por muito estranho que para mim fosse, tu estavas mesmo ali.
Puder acordar e olhar para o lado e ter-se quem se ama ao nosso lado é uma sensação fantástica, não sabia o significado disto, não sabia porque nunca te conhecera, eras difícil, não me deixavas aproximar-me, recusavas tudo aquilo que dizia, e eu apenas queria conhecer a pessoa que me deslumbrou na primeira vez que a vi, nunca imaginaria eu estar algum tempo depois ao teu lado, aquela que eu dizia alma gémea mas que na verdade nem conhecia, seria eu tão tolo e tomara isso como algo plausível, nem eu sei bem, mas sabia que algo em ti não era igual, sentia algo diferente contigo, mas muito poucas vezes o sentira, não sei se por culpa dessa teimosia, se mesmo por culpa minha, a verdade é que mesmo quase não te conhecendo eras especial, e fazias lembrar-me de ti, sem mesmo eu perceber.
Mas agora deitado ao teu lado, era um misto de sonho com realidade, o sonho que vivi, durante algum tempo e a realidade que estou agora a viver.
Aquele brilho fez-me acordar só para vislumbrar essa tua perfeição, os teus olhos, os teu lábio, todas as tuas curvas, tudo em ti era perfeito e eu ali ao teu lado, quase que petrificado, pensando no ontem, naquilo que fizera apenas para te conhecer.
O silêncio da tua alma perfurava tudo aquilo que se passava a minha volta, não via mais do que apenas tu, tu que mesmo sem saber, ou sem querer saber conquistaste-me, nem eu sei como, apenas sei que no dia após te conhecer, tinha o teu rosto gravado na minha memória e aí perdurou, até eu poder voltar a ver-te, algo que não foi tarefa fácil.
Não era de longe a primeira vez que estava perante ti, na verdade, já lá vão tantas as vezes que já lhes perdi a conta, mas a verdade é que todos os dias que passo contigo são como o primeiro. Aquele amor que tanto discutimos, fez-me agora prisioneiro de uma palavra que achava fútil e descabida, mais uma vez perdera para ti mais uma pequena batalha, mas numa guerra que eu nunca me arrependerei de entrar.
Mas aquele momento seria eterno, aquele raiar de sol estava agora a transformar-se numa luz turva, escondida pelas nuvens escuras que no céu pairavam, voltei de novo os olhas para a pessoa que amava, declinei a cabeça sobre a almofada, e suspirei, senti algo a apagar-se em mim, e pensei para mim, desculpa amar-te e ter de deixar-te.
Tinha medo de acordar por pensar que não estarias, tinha medo de recordar apenas um sonho, mas afinal era mesmo real, era mesmo, por muito estranho que para mim fosse, tu estavas mesmo ali.
Puder acordar e olhar para o lado e ter-se quem se ama ao nosso lado é uma sensação fantástica, não sabia o significado disto, não sabia porque nunca te conhecera, eras difícil, não me deixavas aproximar-me, recusavas tudo aquilo que dizia, e eu apenas queria conhecer a pessoa que me deslumbrou na primeira vez que a vi, nunca imaginaria eu estar algum tempo depois ao teu lado, aquela que eu dizia alma gémea mas que na verdade nem conhecia, seria eu tão tolo e tomara isso como algo plausível, nem eu sei bem, mas sabia que algo em ti não era igual, sentia algo diferente contigo, mas muito poucas vezes o sentira, não sei se por culpa dessa teimosia, se mesmo por culpa minha, a verdade é que mesmo quase não te conhecendo eras especial, e fazias lembrar-me de ti, sem mesmo eu perceber.
Mas agora deitado ao teu lado, era um misto de sonho com realidade, o sonho que vivi, durante algum tempo e a realidade que estou agora a viver.
Aquele brilho fez-me acordar só para vislumbrar essa tua perfeição, os teus olhos, os teu lábio, todas as tuas curvas, tudo em ti era perfeito e eu ali ao teu lado, quase que petrificado, pensando no ontem, naquilo que fizera apenas para te conhecer.
O silêncio da tua alma perfurava tudo aquilo que se passava a minha volta, não via mais do que apenas tu, tu que mesmo sem saber, ou sem querer saber conquistaste-me, nem eu sei como, apenas sei que no dia após te conhecer, tinha o teu rosto gravado na minha memória e aí perdurou, até eu poder voltar a ver-te, algo que não foi tarefa fácil.
Não era de longe a primeira vez que estava perante ti, na verdade, já lá vão tantas as vezes que já lhes perdi a conta, mas a verdade é que todos os dias que passo contigo são como o primeiro. Aquele amor que tanto discutimos, fez-me agora prisioneiro de uma palavra que achava fútil e descabida, mais uma vez perdera para ti mais uma pequena batalha, mas numa guerra que eu nunca me arrependerei de entrar.
Mas aquele momento seria eterno, aquele raiar de sol estava agora a transformar-se numa luz turva, escondida pelas nuvens escuras que no céu pairavam, voltei de novo os olhas para a pessoa que amava, declinei a cabeça sobre a almofada, e suspirei, senti algo a apagar-se em mim, e pensei para mim, desculpa amar-te e ter de deixar-te.
27 maio, 2010
Que pessoas!
Mas quem me manda a mim ser burro?, mas burro, com todas as letras, já devia ter aprendido a lição, mas parece que é sempre o mesmo. Estou mesmo chateado comigo próprio, só porque não sei ter um auto-controlo suficientemente bom sobre mim mesmo.
Estou como é obvio a falar do "belo" dia que tive ontem, começou mal, melhorou ligeiramente pela minha ignorância, e voltou a piorar ao fim do dia, e o dia ontem foi bem longo.
Eu tenho um pequeno problema, tenho de melhorar este aspecto em mim, mas a verdade é que espero demais das pessoas e o que acontece é que elas desiludem-me sempre, eu sei que não devia, mas espero sempre mais do que as pessoas devem e podem me dar.
Chego á conclusão que tenho de mudar isso em mim, as únicas pessoas que se preocupam comigo são aquelas que mais amo, os meus pais, por isso tudo o que vem de fora não faz mais do que aproveitar-se do que posso oferecer, é triste mas é verdade, estou farto de ser tratado desta forma, cada vez que faço algo por alguém, nunca recebo nada em troca. Nem quero entrar neste assunto porque já me deu algumas dores de cabeça.
Desilude-me o facto de cada vez que vou começando a pensar que as pessoas não são assim tão más como penso, elas conseguirem fazer algo que me faça de novo perder a esperança. Mas porque motivo vocês só pensam em vocês mesmos?
Só queria uma nota de 10€ por cada desilusão que apanhei no ultimo meio ano, acho que dava para pagar um belo de um jantar a muito boa gente.
Gostava de ser uma pessoa diferente, mas duvido que isso seja possível, o que me questiono neste momento é porque é que hei-de tratar bem as pessoas se elas não me tratam a mim da mesma maneira?
Eu sei que estou sempre a reclamar, e possivelmente eu nem sou assim tão bom como digo ser, mas acho que pelo menos tento, e preocupo-me com os outros, coisa que não vejo acontecer em relação a mim. Peço desculpa por generalizar, mas até provas em contrario, continuarei com a minha ideia.
Vivo numa sociedade que me envergonha, e que me desilude constantemente.
Estou como é obvio a falar do "belo" dia que tive ontem, começou mal, melhorou ligeiramente pela minha ignorância, e voltou a piorar ao fim do dia, e o dia ontem foi bem longo.
Eu tenho um pequeno problema, tenho de melhorar este aspecto em mim, mas a verdade é que espero demais das pessoas e o que acontece é que elas desiludem-me sempre, eu sei que não devia, mas espero sempre mais do que as pessoas devem e podem me dar.
Chego á conclusão que tenho de mudar isso em mim, as únicas pessoas que se preocupam comigo são aquelas que mais amo, os meus pais, por isso tudo o que vem de fora não faz mais do que aproveitar-se do que posso oferecer, é triste mas é verdade, estou farto de ser tratado desta forma, cada vez que faço algo por alguém, nunca recebo nada em troca. Nem quero entrar neste assunto porque já me deu algumas dores de cabeça.
Desilude-me o facto de cada vez que vou começando a pensar que as pessoas não são assim tão más como penso, elas conseguirem fazer algo que me faça de novo perder a esperança. Mas porque motivo vocês só pensam em vocês mesmos?
Só queria uma nota de 10€ por cada desilusão que apanhei no ultimo meio ano, acho que dava para pagar um belo de um jantar a muito boa gente.
Gostava de ser uma pessoa diferente, mas duvido que isso seja possível, o que me questiono neste momento é porque é que hei-de tratar bem as pessoas se elas não me tratam a mim da mesma maneira?
Eu sei que estou sempre a reclamar, e possivelmente eu nem sou assim tão bom como digo ser, mas acho que pelo menos tento, e preocupo-me com os outros, coisa que não vejo acontecer em relação a mim. Peço desculpa por generalizar, mas até provas em contrario, continuarei com a minha ideia.
Vivo numa sociedade que me envergonha, e que me desilude constantemente.
26 maio, 2010
Que nervos
Hoje acordei mal disposto, é bom que surja algo de bom nas próximas horas, se não ninguém me conseguirá aturar.
Acordei assim porque ontem toda a gente decidiu que era um bom dia para me ignorar, detesto isso, e não acredito que alguém goste, por isso nem consigo perceber porque fazem aos outros.
Mania que as pessoas tem de se esquecer dos outros, fico mesmo chato quando isso me acontece, gosto de ter com quem falar, e ontem não foi um bom dia, que nervos, o que vale é que quando não temos com quem falar podemos dormir mais, e foi o que fiz, pelo menos não chateei ninguém. Mas dormir não é de todo a minha actividade preferida, principalmente quando poderia fazer algo bem mais interessante.
Algumas das pessoas que me fizeram sentir novamente um micróbio, não posso dizer que espero muito delas, infelizmente, mas gostaria de ser surpreendido, porque á coisas que não se explicam e uma delas é algo que eu sinto, mas que nem eu consigo compreender.
Ás vezes gostaria de poder dizer, "Ei, estou aqui!" mas acho que nem mesmo isso me faria sentir mais feliz, porque depende de outra pessoa, mudar algo na minha vida. E depende porque eu tenho feito o que posso, mas há pessoas que ainda não consigo decifrar.
Como se não chegasse ter adormecido mal disposto ontem, acordei hoje ainda mais mal disposto, estou irritado, á espera que o meu telefone toque a espera que alguém se lembre de mim, nem que seja para um único "olá".
Acordei assim porque ontem toda a gente decidiu que era um bom dia para me ignorar, detesto isso, e não acredito que alguém goste, por isso nem consigo perceber porque fazem aos outros.
Mania que as pessoas tem de se esquecer dos outros, fico mesmo chato quando isso me acontece, gosto de ter com quem falar, e ontem não foi um bom dia, que nervos, o que vale é que quando não temos com quem falar podemos dormir mais, e foi o que fiz, pelo menos não chateei ninguém. Mas dormir não é de todo a minha actividade preferida, principalmente quando poderia fazer algo bem mais interessante.
Algumas das pessoas que me fizeram sentir novamente um micróbio, não posso dizer que espero muito delas, infelizmente, mas gostaria de ser surpreendido, porque á coisas que não se explicam e uma delas é algo que eu sinto, mas que nem eu consigo compreender.
Ás vezes gostaria de poder dizer, "Ei, estou aqui!" mas acho que nem mesmo isso me faria sentir mais feliz, porque depende de outra pessoa, mudar algo na minha vida. E depende porque eu tenho feito o que posso, mas há pessoas que ainda não consigo decifrar.
Como se não chegasse ter adormecido mal disposto ontem, acordei hoje ainda mais mal disposto, estou irritado, á espera que o meu telefone toque a espera que alguém se lembre de mim, nem que seja para um único "olá".
25 maio, 2010
I'm happy
Estou feliz, estou feliz porque sim, porque quero e porque estou melhor assim, não tenho de me preocupar com quem quer que seja, eu sou eu, e ninguém tem que ver com a minha vida, posso fazer o que me apetecer, e deixar por fazer aquilo que não gosto, posso passar horas a olhar para o rio ou apensa a dormir a sesta, posso acordar bem disposto ou mal humorado sem ter de aturar ninguém com perguntas desnecessárias.
Estou feliz porque posso tomar a minha próprias decisões sem ter de pensar em mais ninguém.
Estou feliz porque há pessoas que me deixam assim, porque fazem algo para me agradar, estou feliz por ter dessas pessoas na minha vida, e apesar de ter pessoas que me deixam infeliz, mesmo por essas eu estou feliz por me ajudarem a tornar-me naquilo que sou hoje, pois sem as partes más da vida eu nunca saberia o que sei hoje.
É normal que fique triste com alguns momentos da minha vida ao recordá-los, mas nem tudo são desgraças, e tenho muitos mais acontecimentos dos quais me posso orgulhar de ter vivido.
Estou numa vida nova em que praticamente todos os dias são diferentes, concluo o meu dia de trabalho sem saber o que vem a seguir, termino a minha semana sem saber como vai ser o fim de semana, termino o mes sem saber se o próximo será melhor, e hei-de terminar o ano sem saber o que o futuro me reserva, mas sem duvida que todos os dias, todos os meses, e todos os anos que vivo, eu sei aquilo que vivi, aquilo que me fez feliz, e isso para mim é o mais importante.
Há algum tempo que deixem de fazer planos para o futuro, tanto a curto como a longo prazo, já cheguei a conclusão que não vale a pena, basta-me agora viver um dia de cada vez, viver todos os momentos como se soubesse que a minha vida acabaria em breve.
Estou feliz agora, deixei de procurar a perfeição, deixei de me preocupar com os outros, deixei de me lamentar, agora quero aproveitar aquilo que tenho e não aquilo que posso ter, isso acontecerá quando assim tiver de ser.
Estou feliz porque posso tomar a minha próprias decisões sem ter de pensar em mais ninguém.
Estou feliz porque há pessoas que me deixam assim, porque fazem algo para me agradar, estou feliz por ter dessas pessoas na minha vida, e apesar de ter pessoas que me deixam infeliz, mesmo por essas eu estou feliz por me ajudarem a tornar-me naquilo que sou hoje, pois sem as partes más da vida eu nunca saberia o que sei hoje.
É normal que fique triste com alguns momentos da minha vida ao recordá-los, mas nem tudo são desgraças, e tenho muitos mais acontecimentos dos quais me posso orgulhar de ter vivido.
Estou numa vida nova em que praticamente todos os dias são diferentes, concluo o meu dia de trabalho sem saber o que vem a seguir, termino a minha semana sem saber como vai ser o fim de semana, termino o mes sem saber se o próximo será melhor, e hei-de terminar o ano sem saber o que o futuro me reserva, mas sem duvida que todos os dias, todos os meses, e todos os anos que vivo, eu sei aquilo que vivi, aquilo que me fez feliz, e isso para mim é o mais importante.
Há algum tempo que deixem de fazer planos para o futuro, tanto a curto como a longo prazo, já cheguei a conclusão que não vale a pena, basta-me agora viver um dia de cada vez, viver todos os momentos como se soubesse que a minha vida acabaria em breve.
Estou feliz agora, deixei de procurar a perfeição, deixei de me preocupar com os outros, deixei de me lamentar, agora quero aproveitar aquilo que tenho e não aquilo que posso ter, isso acontecerá quando assim tiver de ser.
24 maio, 2010
Mistake or not...
A definição de erro está em alta, pelo menos na minha cabeça. Há coisas que me fazem pensar se realmente valem a pena, ou pelo menos faziam, e digo faziam porque acho que neste momento nem estou muito preocupado no que pode ou não ser.
Já tinha tão pouco para me deixar feliz, mas agora tenho mais algo, o que apesar de parecer, eu não me estou a queixar, alias só tenho de agradecer, por estes últimos dias que tenho tido, verdade seja dita, já me estou a preparar para algo mau. Costuma dizer-se que depois da tempestade vem a bonança, eu presumo que ao contrario seja de seguir a mesma lógica, portanto e visto que eu tenho andado assim bem disposto, algo está para acontecer.
Deixando os pormenores que não devem pesar nestas minhas indecisões, não posso pedir muito mais.
Apesar de haver coisas efémeras, há que vive-las da mesma maneira ou melhor se possível, aproveitar esses momentos tão curtos.
A perfeição vem da nossa cabeça, daquilo que idealizamos, portanto o perfeito é sempre relativo, para mim apesar de a perfeição ser impossível, a quase perfeição é atingível, e neste momento eu estou nesse patamar, sinto que não posso querer muito mais.
Voltando á definição de erro, da qual eu não quero tomar decisões com base nessa definição, tenho pensado nela, mas acho que nem isso devo fazer, como se costuma dizer, o tempo ajuda em muita coisa, por isso há que deixar-me ir pela corrente, e quem sabe o destino talvez seja o oceano.
One more thing to say, I think I'm happy at this moment, and I want enjoy this, maybe it can be the begin of much. Thanks for all.
Já tinha tão pouco para me deixar feliz, mas agora tenho mais algo, o que apesar de parecer, eu não me estou a queixar, alias só tenho de agradecer, por estes últimos dias que tenho tido, verdade seja dita, já me estou a preparar para algo mau. Costuma dizer-se que depois da tempestade vem a bonança, eu presumo que ao contrario seja de seguir a mesma lógica, portanto e visto que eu tenho andado assim bem disposto, algo está para acontecer.
Deixando os pormenores que não devem pesar nestas minhas indecisões, não posso pedir muito mais.
Apesar de haver coisas efémeras, há que vive-las da mesma maneira ou melhor se possível, aproveitar esses momentos tão curtos.
A perfeição vem da nossa cabeça, daquilo que idealizamos, portanto o perfeito é sempre relativo, para mim apesar de a perfeição ser impossível, a quase perfeição é atingível, e neste momento eu estou nesse patamar, sinto que não posso querer muito mais.
Voltando á definição de erro, da qual eu não quero tomar decisões com base nessa definição, tenho pensado nela, mas acho que nem isso devo fazer, como se costuma dizer, o tempo ajuda em muita coisa, por isso há que deixar-me ir pela corrente, e quem sabe o destino talvez seja o oceano.
One more thing to say, I think I'm happy at this moment, and I want enjoy this, maybe it can be the begin of much. Thanks for all.
22 maio, 2010
As melhoras
O micróbio tem andado desaparecido, por dois motivos, porque tem deixado de ser um simples micróbio e porque tem andado pouco inspirado.
Normalmente a minha inspiração vem de acontecimentos do dia-a-dia, foi o que aconteceu hoje. Quando tudo parece tão complicado, acontecem coisas que nunca esperamos.
Fiquei eu a questionar-me como é possível ainda haver um amor destes, um amor que nos faz chorar só porque a pessoa de quem gostamos não pode estar ao nosso lado. É inacreditável a maneira como se consegue gostar assim tanto de alguém, eu acredito que muito disto seja pelo facto da convivência, mas há coisas que nem isso muda.
“Quando fores visitá-la leva-lhe uma flor, que ela vai gostar”, esta frase acompanhada de uns olhos brilhantes, apelando a uma lágrima mudaram hoje o meu dia.
Talvez uma das pessoas de quem eu menos esperava ouvir algo do género conseguiu surpreender-me e mudar em parte algumas das opiniões que debati neste texto.
Fiquei contente por saber que o amor ainda existe, apesar de não ser assim tão estranho porque afinal são de uma geração diferente, e isso para mim é uma grande diferença. Não acredito que daqui a cinquenta anos alguém possa dizer o mesmo que eu ouvi hoje.
Uma pessoa que raramente vejo manifestar-se sentimentalmente conseguiu mesmo surpreender-me, mesmo conhecendo-a tão bem como conheço, ainda bem que assim o é, porque fez-me acreditar que ainda há amores de verdade.
Tenho pena de viver numa sociedade que todos os dias que passam só me faz desacreditar cada vez mais nesse amor para o resto da vida.
Devo dizer, após cinquenta anos de casados eu acredito que eles são muito felizes, acho que nunca vou viver isso, mas ainda bem que ainda há quem viva.
Normalmente a minha inspiração vem de acontecimentos do dia-a-dia, foi o que aconteceu hoje. Quando tudo parece tão complicado, acontecem coisas que nunca esperamos.
Fiquei eu a questionar-me como é possível ainda haver um amor destes, um amor que nos faz chorar só porque a pessoa de quem gostamos não pode estar ao nosso lado. É inacreditável a maneira como se consegue gostar assim tanto de alguém, eu acredito que muito disto seja pelo facto da convivência, mas há coisas que nem isso muda.
“Quando fores visitá-la leva-lhe uma flor, que ela vai gostar”, esta frase acompanhada de uns olhos brilhantes, apelando a uma lágrima mudaram hoje o meu dia.
Talvez uma das pessoas de quem eu menos esperava ouvir algo do género conseguiu surpreender-me e mudar em parte algumas das opiniões que debati neste texto.
Fiquei contente por saber que o amor ainda existe, apesar de não ser assim tão estranho porque afinal são de uma geração diferente, e isso para mim é uma grande diferença. Não acredito que daqui a cinquenta anos alguém possa dizer o mesmo que eu ouvi hoje.
Uma pessoa que raramente vejo manifestar-se sentimentalmente conseguiu mesmo surpreender-me, mesmo conhecendo-a tão bem como conheço, ainda bem que assim o é, porque fez-me acreditar que ainda há amores de verdade.
Tenho pena de viver numa sociedade que todos os dias que passam só me faz desacreditar cada vez mais nesse amor para o resto da vida.
Devo dizer, após cinquenta anos de casados eu acredito que eles são muito felizes, acho que nunca vou viver isso, mas ainda bem que ainda há quem viva.
21 maio, 2010
Day 20 - Your favorite song at this time last year
Para finalizar não podia deixar de ser uma musica da minha banda favorita...
20 maio, 2010
19 maio, 2010
Vivia para ti
O vai e vem da agua do mar a inundar os meus pés deixava-me relaxado, como se cada uma daquelas batidas trouxesse um bocado do oceano até mim, eu conseguia sentir tudo aquilo que queria, conseguia sentir-me aquilo que nunca foi.
O meu corpo estava lá, a minha alma dentro de ti mas o meu pensamento estava tão longe quanto possível, nem tu imaginavas a distancia que fisicamente não existia mas que era muito mais que muito, mesmo sendo tu aquela pessoa tão especial, não deixavas de ser mais um, não deixavas de ser alguém que eu sabia que mais tarde ou mais cedo iria abandonar, não por tua culpa, mas por me conhecer bem demais para poder prender-me a alguém como tu.
Eras tudo aquilo que eu queria, mas mesmo isso não me satisfazia, fazias tudo o que era necessário mas mesmo assim não me contentava.
Naquela tarde em que o pôr do sol era apenas um pormenor, tu eras quem me importava, por me conhecer e por saber que não teria muitos mais momentos para viver como aquele. As tuas mãos a percorrer as curvas do meu corpo eram como um afrodisíaco em mim, nem mesmo a pessoa mais controlada conseguiria resistir ás tuas provocações, porque tu sabias o que fazer com o meu corpo, sentia-me em harmonia contigo, sentia-te como ainda não tinha sentido ninguém e mesmo sabendo o desfecho daquele dia, continuava a querer-te ainda mais.
Nunca consegui perceber o porquê de sentir a necessidade de te deixar mesmo sabendo que eras especial, mesmo sabendo que não encontraria alguém assim, mesmo sabendo que era feliz, que tinha tudo, que te tinha, mas sobretudo que eras Aquele, aquele que eu julgava não existir, aquele que pensava nunca encontrar, mas que um dia aconteceu. Porque é quando menos esperamos que as melhores coisas nos surgem, somos nós depois os responsáveis por fazer algo para as manter. Apesar de ter feito algumas coisas por ti, nunca foi digno do que fizeste por mim, tanto a nível material como a nível sentimental.
Assumo que foste uma das pessoas mais influentes naquilo que sou hoje, por isso agradeço-te muito, agradeço tudo o que fizeste por mim, agradeço aquilo que me ensinaste, agradeço aquilo que me deste, agradeço aquilo que senti, mas acima de tudo agradeço aquela ultima tarde, aquele momento está cravado na minha memoria.
Tenho de te dizer, que minutos depois do que te disse já estava arrependida, só porque eras metade de mim. Mas eu sabia o desfecho da minha historia, sabia que teria de partir e não podias seguir o mesmo caminho. Agora vejo-te de cima, vejo que és feliz, vejo que tens alguém que te dá o que eu não conseguiria e fico feliz por isso.
O livro da minha vida há muito que se fechou, mas é bom ver alguns desses livros terem as páginas preenchidas.
O meu corpo estava lá, a minha alma dentro de ti mas o meu pensamento estava tão longe quanto possível, nem tu imaginavas a distancia que fisicamente não existia mas que era muito mais que muito, mesmo sendo tu aquela pessoa tão especial, não deixavas de ser mais um, não deixavas de ser alguém que eu sabia que mais tarde ou mais cedo iria abandonar, não por tua culpa, mas por me conhecer bem demais para poder prender-me a alguém como tu.
Eras tudo aquilo que eu queria, mas mesmo isso não me satisfazia, fazias tudo o que era necessário mas mesmo assim não me contentava.
Naquela tarde em que o pôr do sol era apenas um pormenor, tu eras quem me importava, por me conhecer e por saber que não teria muitos mais momentos para viver como aquele. As tuas mãos a percorrer as curvas do meu corpo eram como um afrodisíaco em mim, nem mesmo a pessoa mais controlada conseguiria resistir ás tuas provocações, porque tu sabias o que fazer com o meu corpo, sentia-me em harmonia contigo, sentia-te como ainda não tinha sentido ninguém e mesmo sabendo o desfecho daquele dia, continuava a querer-te ainda mais.
Nunca consegui perceber o porquê de sentir a necessidade de te deixar mesmo sabendo que eras especial, mesmo sabendo que não encontraria alguém assim, mesmo sabendo que era feliz, que tinha tudo, que te tinha, mas sobretudo que eras Aquele, aquele que eu julgava não existir, aquele que pensava nunca encontrar, mas que um dia aconteceu. Porque é quando menos esperamos que as melhores coisas nos surgem, somos nós depois os responsáveis por fazer algo para as manter. Apesar de ter feito algumas coisas por ti, nunca foi digno do que fizeste por mim, tanto a nível material como a nível sentimental.
Assumo que foste uma das pessoas mais influentes naquilo que sou hoje, por isso agradeço-te muito, agradeço tudo o que fizeste por mim, agradeço aquilo que me ensinaste, agradeço aquilo que me deste, agradeço aquilo que senti, mas acima de tudo agradeço aquela ultima tarde, aquele momento está cravado na minha memoria.
Tenho de te dizer, que minutos depois do que te disse já estava arrependida, só porque eras metade de mim. Mas eu sabia o desfecho da minha historia, sabia que teria de partir e não podias seguir o mesmo caminho. Agora vejo-te de cima, vejo que és feliz, vejo que tens alguém que te dá o que eu não conseguiria e fico feliz por isso.
O livro da minha vida há muito que se fechou, mas é bom ver alguns desses livros terem as páginas preenchidas.
Day 18 - A song that I want to play at my funeral
E de preferência, o que não foi feito seja voltar a levantar-me, adoro viver, mesmo estando rodeado de pessoas que não me merecem...
Resumo
Mas alguém me explica o que é que se passa? Por mais voltas que dê, não consigo perceber qual a razão para este estado de espírito tão alegre. Não é que eu me esteja a queixar, unicamente acho estranho, e como tenho andado a pensar nisto o dia todo, acabo por chegar ao fim do dia, com as mesmas respostas e com uma revolta imensa por não conseguir perceber-me a mim próprio.
Uma coisa é certa, ainda bem que ando assim, tenho me sentido verdadeiramente nas nuvens, já há muito tempo que não me sentia assim tão feliz, e este muito é mesmo muito, por isso ainda lhe dou mais valor. Posso não saber o motivo desta alegria mas que torna os meus dias muito melhores isso torna.
Este fim-de-semana deram-me um conselho em forma de afirmação, não é que eu já não acreditasse nisso mas vindo da boca de outra pessoa as palavras tem outro timbre, e o que me disseram foi, “há coisas que acontecem por algum motivo”, eu já sabia isso, e apesar de eu ainda não ter a certeza absoluta do porque disto, já digo em vós alta que não me arrependo nada, neste momento estou muito melhor, mas sem sombra de duvidas.
Há pessoas que ao lerem estes meus textos ainda acham que algumas das coisas que escrevo não passam de palavras, mas a verdade é que ultimamente estas palavras têm vindo do coração. Não sou obrigado por ninguém a escrever, escrevo porque quero, porque razão haveria eu de querer escrever algo que não sinto?
Os meus textos têm vindo a mudar de contexto a cada dia que escrevo, primeiro porque o objectivo inicial deste blog já não faz sentido, e segundo porque comecei a ganhar um novo gosto, o de escrever, o que tem sido quase impulsivamente, porque os textos que tenho escrito tem sido digitados em momentos de inspiração que tenho, essa espontaneidade agrada-me, principalmente porque mostra um bocado do que sou, o que é bom, ver o meu blog tornar-se semelhante aquilo que sou, á minha maneira de ser.
O título do blog, esse nunca deixará de fazer sentido, porque apesar de deixar de ser ignorado, de já não me sentir um micróbio, ainda o sou, ainda continuo a ser desconhecido, continuo a ser o mesmo ser mas com objectivos diferentes.
Tenho de agradecer a mim mesmo o facto daquele meu passeio á uns meses atrás me ter despertado o interesse em me tornar blogger, desde então tenho sido uma outra pessoa, se calhar este blog foi um dos motivos para o que aconteceu.
Adenda1: Isto não é uma despedida, mas um resumir de tudo o que tenho passado
Adenda2: um micróbio tão forte como eu não morre assim, nem me calam, nem me conseguem abater
Adenda3: Tenho pena de certas pessoas, juro que tenho.
Uma coisa é certa, ainda bem que ando assim, tenho me sentido verdadeiramente nas nuvens, já há muito tempo que não me sentia assim tão feliz, e este muito é mesmo muito, por isso ainda lhe dou mais valor. Posso não saber o motivo desta alegria mas que torna os meus dias muito melhores isso torna.
Este fim-de-semana deram-me um conselho em forma de afirmação, não é que eu já não acreditasse nisso mas vindo da boca de outra pessoa as palavras tem outro timbre, e o que me disseram foi, “há coisas que acontecem por algum motivo”, eu já sabia isso, e apesar de eu ainda não ter a certeza absoluta do porque disto, já digo em vós alta que não me arrependo nada, neste momento estou muito melhor, mas sem sombra de duvidas.
Há pessoas que ao lerem estes meus textos ainda acham que algumas das coisas que escrevo não passam de palavras, mas a verdade é que ultimamente estas palavras têm vindo do coração. Não sou obrigado por ninguém a escrever, escrevo porque quero, porque razão haveria eu de querer escrever algo que não sinto?
Os meus textos têm vindo a mudar de contexto a cada dia que escrevo, primeiro porque o objectivo inicial deste blog já não faz sentido, e segundo porque comecei a ganhar um novo gosto, o de escrever, o que tem sido quase impulsivamente, porque os textos que tenho escrito tem sido digitados em momentos de inspiração que tenho, essa espontaneidade agrada-me, principalmente porque mostra um bocado do que sou, o que é bom, ver o meu blog tornar-se semelhante aquilo que sou, á minha maneira de ser.
O título do blog, esse nunca deixará de fazer sentido, porque apesar de deixar de ser ignorado, de já não me sentir um micróbio, ainda o sou, ainda continuo a ser desconhecido, continuo a ser o mesmo ser mas com objectivos diferentes.
Tenho de agradecer a mim mesmo o facto daquele meu passeio á uns meses atrás me ter despertado o interesse em me tornar blogger, desde então tenho sido uma outra pessoa, se calhar este blog foi um dos motivos para o que aconteceu.
Adenda1: Isto não é uma despedida, mas um resumir de tudo o que tenho passado
Adenda2: um micróbio tão forte como eu não morre assim, nem me calam, nem me conseguem abater
Adenda3: Tenho pena de certas pessoas, juro que tenho.
18 maio, 2010
17 maio, 2010
E agora?
Algo se passa e eu ainda não sei o que é, desde algum tempo que me tenho sentido estranhamente bem-dispostos, e não, não é álcool. Por algumas vezes que já tenha tentado perceber, ainda não o consegui, é algo que não sei explicar, está cá dentro mas n sei exprimir do que se trata, uma razão que me parece plausível foi um estranho dia que tive a cerca de três semanas, mas mesmo esse, não tem a força suficiente para me deixar neste estado.
Têm sido uns dias, diria eu, bastante estúpidos, não é mesmo normal, mas vindo de mim também não é nada de estranhar.
Hoje estava eu a pensar neste assunto, o facto de andar assim tão bem disposto, e surgiu-me outra razão, não sei se possivelmente mais plausível do que a anterior, mas também, não me parece descabida. Levando um bocado mais a fundo este assunto dirigi-me a minha parede das lamentações, ou melhor, parede de informação comportamental diária, para quem não perceber, um dia destes falo sobre ela, e então vi que estes últimos dias os pensamentos tem vindo a convergir num só sentido, sentido esse que poderá ser ou não um bom partido, o que me deixa ainda mais curioso, no entanto lá voltei a adicionar mais uma pequena citação, era esta, “O que fazer?”.
Pois bem, á algum tempo que tenho estado a tentar descobrir o que realmente devo fazer, se vale a pena seguir aquela razão ou se isto não passa de um equivoco, e o motivo para esta alegria é outro.
O que eu suspeito que me tem deixado alegre, é algo que não esperava, isto, caso se venha a confirmar, não que eu não queira, bem, se calhar até nem quero, bem ou quero… Humm acho que a minha cabeça está meia confusa. Talvez deva precisar de deixar de pensar nisso, mas se calhar se o fizer, vou perder uma oportunidade, este questionário interior que fiz a mim mesmo sugeriu uma outra questão, “E agora?”, pergunto-me eu e com razão, que devo eu fazer? Tomar como garantido que esta é mesmo a razão que me deixa feliz, e ir em frente, ou aceitar que estou enganado e continuar esta vidinha na incerteza.
As vezes gostava que algumas pessoas conseguissem decifrar o que escrevo, mas não acredito nisso, caso consigas, e agora isto é tem um destinatário, diz-me lá o que devo fazer…
Têm sido uns dias, diria eu, bastante estúpidos, não é mesmo normal, mas vindo de mim também não é nada de estranhar.
Hoje estava eu a pensar neste assunto, o facto de andar assim tão bem disposto, e surgiu-me outra razão, não sei se possivelmente mais plausível do que a anterior, mas também, não me parece descabida. Levando um bocado mais a fundo este assunto dirigi-me a minha parede das lamentações, ou melhor, parede de informação comportamental diária, para quem não perceber, um dia destes falo sobre ela, e então vi que estes últimos dias os pensamentos tem vindo a convergir num só sentido, sentido esse que poderá ser ou não um bom partido, o que me deixa ainda mais curioso, no entanto lá voltei a adicionar mais uma pequena citação, era esta, “O que fazer?”.
Pois bem, á algum tempo que tenho estado a tentar descobrir o que realmente devo fazer, se vale a pena seguir aquela razão ou se isto não passa de um equivoco, e o motivo para esta alegria é outro.
O que eu suspeito que me tem deixado alegre, é algo que não esperava, isto, caso se venha a confirmar, não que eu não queira, bem, se calhar até nem quero, bem ou quero… Humm acho que a minha cabeça está meia confusa. Talvez deva precisar de deixar de pensar nisso, mas se calhar se o fizer, vou perder uma oportunidade, este questionário interior que fiz a mim mesmo sugeriu uma outra questão, “E agora?”, pergunto-me eu e com razão, que devo eu fazer? Tomar como garantido que esta é mesmo a razão que me deixa feliz, e ir em frente, ou aceitar que estou enganado e continuar esta vidinha na incerteza.
As vezes gostava que algumas pessoas conseguissem decifrar o que escrevo, mas não acredito nisso, caso consigas, e agora isto é tem um destinatário, diz-me lá o que devo fazer…
16 maio, 2010
15 maio, 2010
14 maio, 2010
Os homens também choram
O sistema límbico, sistema do cérebro responsável pelos sentimentos, associa um estímulo emotivo com aqueles que já temos guardado, gerando algumas respostas, sendo que uma delas é o choro. Depois disso, várias substâncias envolvidas no processamento das emoções, como noradrenalina e serotonina, são liberadas. Através do sistema nervoso independente (responsável por acções como piscar dos olhos) causarão a contracção da glândula lacrimal, liberando a lágrima.
Esses fenómenos neurológicos e endocrinológicos são relacionados ao instinto de defesa do ser humano. Pode-se dizer que há alguns tipos de choro: o resultante de algum tipo de emoção espontânea ou simulada e o intermitente ou persistente, que pode surgir sem motivo e indica uma possível doença como depressão, por exemplo.
Chorar é algo pelo que todos nós já passamos, mas só quando temos alguma idade é que nos vamos apercebendo verdadeiramente do seu significado.
Já chorei algumas vezes, chorei quando era pequeno e queria a atenção de todos, chorei porque tinha fome, chorei porque tinha medo, mas só á bem pouco tempo é que senti o que era chorar pelos sentimentos que tinha, algo que até então nunca sequer tinha imaginado, vivemos numa sociedade que ainda tem o preconceito de que os homens não choram, mas não, choramos sim, e não tenho problemas admitir, e já chorei por coisas que nunca imaginei.
Acho que a primeira vez que me lembro de chorar e saber o verdadeiro motivo, foi na perda, quando perdemos alguém de quem gostamos ficamos tristes e não há que esconder, se temos vontade de chorar porque não o havemos de fazer.
Já chorei por tristesa, porque algo não me correu bem, já chorei de alegria porque sentia essa necessidade, já chorei por amor, por não ser correspondido, já chorei por alguém por não a fazer feliz, já chorei porque alguém me deixou, já chorei porque precisava, já chorei nem sei porquê, e continuarei a chorar sempre que assim sinta necessidade.
Chorar faz-me bem, sinto um alivio quando choro, quando preciso de chorar, agarro-me a minha almofada, apesar de um ser inanimado, ela está comigo, gosto de abraçá-la e chorar quando disso preciso.
Não é vergonha chorar, não me preocupo com o que os outros pensam, sim sou homem, e sim choro, qual é o mal nisso?
Esses fenómenos neurológicos e endocrinológicos são relacionados ao instinto de defesa do ser humano. Pode-se dizer que há alguns tipos de choro: o resultante de algum tipo de emoção espontânea ou simulada e o intermitente ou persistente, que pode surgir sem motivo e indica uma possível doença como depressão, por exemplo.
Chorar é algo pelo que todos nós já passamos, mas só quando temos alguma idade é que nos vamos apercebendo verdadeiramente do seu significado.
Já chorei algumas vezes, chorei quando era pequeno e queria a atenção de todos, chorei porque tinha fome, chorei porque tinha medo, mas só á bem pouco tempo é que senti o que era chorar pelos sentimentos que tinha, algo que até então nunca sequer tinha imaginado, vivemos numa sociedade que ainda tem o preconceito de que os homens não choram, mas não, choramos sim, e não tenho problemas admitir, e já chorei por coisas que nunca imaginei.
Acho que a primeira vez que me lembro de chorar e saber o verdadeiro motivo, foi na perda, quando perdemos alguém de quem gostamos ficamos tristes e não há que esconder, se temos vontade de chorar porque não o havemos de fazer.
Já chorei por tristesa, porque algo não me correu bem, já chorei de alegria porque sentia essa necessidade, já chorei por amor, por não ser correspondido, já chorei por alguém por não a fazer feliz, já chorei porque alguém me deixou, já chorei porque precisava, já chorei nem sei porquê, e continuarei a chorar sempre que assim sinta necessidade.
Chorar faz-me bem, sinto um alivio quando choro, quando preciso de chorar, agarro-me a minha almofada, apesar de um ser inanimado, ela está comigo, gosto de abraçá-la e chorar quando disso preciso.
Não é vergonha chorar, não me preocupo com o que os outros pensam, sim sou homem, e sim choro, qual é o mal nisso?
Tenho saudades tuas!
É sábado, está na hora na hora de jantar, como sempre oiço a minha mãe a chamar por mim, venham para a mesa meninos, é um final de tarde quente e seco, e como é hábito nesta altura do ano jantamos na varanda enorme que a tem a minha casa, um sítio ideal onde passo bons momentos. Aqui vou eu para a mesa, estou exausto porque os meus sábados são sempre assim, mas depressa me animo, o jantar é do meu agrado e o tempo está mesmo apetecível.
Os meus dias tem fugido da rotina, tenho vivido uma experiencia que não estava a espera, á cerca de um mês que a minha avó adoeceu e a família tem-se desdobrado em visitas ao hospital, no dia de ontem também eu foi visitá-la, mas o seu estado já não é de muita confiança, no entanto mantenho sempre a esperança de vê-la novamente naqueles grandes jantares que fazemos de vez em quando, onde toda a família se reúne só porque nos apetece, como estas reuniões me animam.
Por entre esses dias extenuantes que temos tido lá arranjamos tempo para o nosso tempinho em família, as refeições cá em casa são sagradas e não há um dia que alguém esteja sozinho a mesa, acho que isso é que torna a nossa relação tão especial, num misto de alegria e ao mesmo tempo de respeito, os temas de conversa não diferem do normal, o meu pai vai conversando com a minha mãe sobre aquele assunto que eu nunca consigo estar a par, sobre aquele senhor de que nunca me lembro o nome ou talvez que nunca vi, entre essas conversas lá está o meu irmão a reclamar porque o jantar não é do seu agrado, mas de que nos adianta reclamar, estou eu a pensar, mesmo que não goste temos de o comer, e lá continuo a comer aquele frango na brasa delicioso grelhado pelo meu pai, entre umas garfadas do arroz que tão bem a minha mãe sabe fazer, por fim, estou mesmo satisfeito, já chega, e arrumo os meus talheres, mantenho-me sentado á mesa como é habito, para a sobremesa temos gelado, mas nesta altura entra aquela parte chata de quem o vai buscar, este é o lado negativo de jantar na varanda, nunca estamos perto de nada, e como sempre estas coisas sobram sempre para os mais novos, entre um – Vai tu! – Não vais tu, eu já trouxe a água para a mesa! Eis que a árdua tarefa coube ao meu irmão, meio a resmungar mas lá foi ele, como sempre a muito custo, mas ele até gosta de gelado, é só o simples facto de ele estar habituado a reclamar com tudo.
A tarefa de servir é sempre minha, por isso agora é a minha vez de fazer algo. – Eu quero o meu com mais morango diz-me ele, e lá lhe faço a vontade.
Finalmente posso usufruir de mais uma coisa que gosto, gelado, humm, duas colheres á boca e eis que toca o telefone, oh não, pensei eu numa fracção de segundo, ele foi buscar o gelado agora é a minha vez, grrr, mas ainda tentei não ter de me levantar ao dizer-lhe, vai lá! Mas levei logo com um não, pois lá tive eu de o atender.
- Estou! Disse eu.
- Quem fala?
- O filho do Sr. João. (o meu pai recebe muitos telefonemas de trabalho lá em casa por isso geralmente é assim que respondo quando me perguntam quem é, se dissesse o meu nome iam achar que é engano).
- Eu gostaria de falar com o seu pai menino.
- Quem quer falar com ele por favor?
- É do hospital de São João. Não percebi de imediato o que estava a passar, mas no caminho até á varanda percebo que algo não é normal. Chamo o meu pai, e ao dizer de onde estavam a ligar vejo-os saltar das cadeiras, em menos de nada estamos todos, ao telefone, com o meu pai ouvindo aquilo que não esperávamos, ou melhor, até esperávamos mas não naquele momento.
Ele pousa o telefone, levanta a cabeça, pergunta-lhe a minha mãe, que se passa? O meu pai volta a baixar a cabeça, levanta novamente o telefone, e digita um numero que não consigo ver o qual, a expressão dele mudara, está sereno mas é obvio que algo se passa. – Estou! Diz ele para o telefone, suponho que teve a mesma resposta, mas logo ele continua, - Lurdes, a mãe “MORREU”, esta palavra acertou-me de tal forma que estou incrédulo, era a minha tia ao telefone, e ficou pior que eu, o meu pai tenta consolá-la mas uma coisa destas não é possível. Ele continua ao telefone tentando manter a calma, explicando a quem o ouve que não se pode fazer nada mas que é preciso reunir a família, combinaram então uma reunião para esta mesma noite.
A tal reunião de que eu falava gostar imenso, passou a ser uma reunião triste e da qual eu nunca me esquecerei, os dias seguidos a este não serão fáceis, mas tudo se ultrapassa.
Os meus dias tem fugido da rotina, tenho vivido uma experiencia que não estava a espera, á cerca de um mês que a minha avó adoeceu e a família tem-se desdobrado em visitas ao hospital, no dia de ontem também eu foi visitá-la, mas o seu estado já não é de muita confiança, no entanto mantenho sempre a esperança de vê-la novamente naqueles grandes jantares que fazemos de vez em quando, onde toda a família se reúne só porque nos apetece, como estas reuniões me animam.
Por entre esses dias extenuantes que temos tido lá arranjamos tempo para o nosso tempinho em família, as refeições cá em casa são sagradas e não há um dia que alguém esteja sozinho a mesa, acho que isso é que torna a nossa relação tão especial, num misto de alegria e ao mesmo tempo de respeito, os temas de conversa não diferem do normal, o meu pai vai conversando com a minha mãe sobre aquele assunto que eu nunca consigo estar a par, sobre aquele senhor de que nunca me lembro o nome ou talvez que nunca vi, entre essas conversas lá está o meu irmão a reclamar porque o jantar não é do seu agrado, mas de que nos adianta reclamar, estou eu a pensar, mesmo que não goste temos de o comer, e lá continuo a comer aquele frango na brasa delicioso grelhado pelo meu pai, entre umas garfadas do arroz que tão bem a minha mãe sabe fazer, por fim, estou mesmo satisfeito, já chega, e arrumo os meus talheres, mantenho-me sentado á mesa como é habito, para a sobremesa temos gelado, mas nesta altura entra aquela parte chata de quem o vai buscar, este é o lado negativo de jantar na varanda, nunca estamos perto de nada, e como sempre estas coisas sobram sempre para os mais novos, entre um – Vai tu! – Não vais tu, eu já trouxe a água para a mesa! Eis que a árdua tarefa coube ao meu irmão, meio a resmungar mas lá foi ele, como sempre a muito custo, mas ele até gosta de gelado, é só o simples facto de ele estar habituado a reclamar com tudo.
A tarefa de servir é sempre minha, por isso agora é a minha vez de fazer algo. – Eu quero o meu com mais morango diz-me ele, e lá lhe faço a vontade.
Finalmente posso usufruir de mais uma coisa que gosto, gelado, humm, duas colheres á boca e eis que toca o telefone, oh não, pensei eu numa fracção de segundo, ele foi buscar o gelado agora é a minha vez, grrr, mas ainda tentei não ter de me levantar ao dizer-lhe, vai lá! Mas levei logo com um não, pois lá tive eu de o atender.
- Estou! Disse eu.
- Quem fala?
- O filho do Sr. João. (o meu pai recebe muitos telefonemas de trabalho lá em casa por isso geralmente é assim que respondo quando me perguntam quem é, se dissesse o meu nome iam achar que é engano).
- Eu gostaria de falar com o seu pai menino.
- Quem quer falar com ele por favor?
- É do hospital de São João. Não percebi de imediato o que estava a passar, mas no caminho até á varanda percebo que algo não é normal. Chamo o meu pai, e ao dizer de onde estavam a ligar vejo-os saltar das cadeiras, em menos de nada estamos todos, ao telefone, com o meu pai ouvindo aquilo que não esperávamos, ou melhor, até esperávamos mas não naquele momento.
Ele pousa o telefone, levanta a cabeça, pergunta-lhe a minha mãe, que se passa? O meu pai volta a baixar a cabeça, levanta novamente o telefone, e digita um numero que não consigo ver o qual, a expressão dele mudara, está sereno mas é obvio que algo se passa. – Estou! Diz ele para o telefone, suponho que teve a mesma resposta, mas logo ele continua, - Lurdes, a mãe “MORREU”, esta palavra acertou-me de tal forma que estou incrédulo, era a minha tia ao telefone, e ficou pior que eu, o meu pai tenta consolá-la mas uma coisa destas não é possível. Ele continua ao telefone tentando manter a calma, explicando a quem o ouve que não se pode fazer nada mas que é preciso reunir a família, combinaram então uma reunião para esta mesma noite.
A tal reunião de que eu falava gostar imenso, passou a ser uma reunião triste e da qual eu nunca me esquecerei, os dias seguidos a este não serão fáceis, mas tudo se ultrapassa.
13 maio, 2010
Dia não...
Não era dia, pelo menos para aquilo que querias. Temos gostos diferentes, não temos as mesmas vontades e isso vê-se naquilo que fazemos, e no outro dia é que percebi isso, por muito que as coisas corressem como desejava, dificilmente te contentaria, não estavas para aí virada.
Eu compreendo esses motivos mas não consigo perceber o porque dessa tua insana vontade. Sei agora que por mais que tente entender isso nunca acontecerá, somos todos diferentes, temos todos os nossos hábitos e as nossas vontades, tu não foges a regra, mas é isso que te torna especial.
Aquele dia foi mais um dos que gostaria esquecer, porque mesmo com coisas muito boas, estavam entrelaçada atitudes muito más, estas muito más fazem a diferença quando se pretende tomar uma decisão.
Gosto de recordar as coisas boas que tenho vivido, aquele dia não foge a regra mas quando o faço o meu pensamento alarga-se para uma dimensão que ainda não consigo evitar, tu e aquele teu jeito de manipular, tu e aquela tua vontade de o fazer, tu e aquela tua maneira de viver, sentir, pensar e principalmente a tua maneira de expressar.
Teria sido melhor continuar aquilo que tivéramos começado em vez de nos atirar-mos para um outro mundo.
A maneira como manipulaste aquilo que fiz, as maneira como me pediste o que querias, tudo isso revolta-me porque me fazes sentir como uma marioneta quando eu pensava que poderia ter o comando.
Pensava eu que aquele dia seria memorável, e bem que foi, talvez não pelos motivos que imaginava.
Tudo tem um motivo, e o motivo desse dia foi eu perceber o porque de estar ao teu lado, o motivo pela qual tu fazias de mim uma pessoa especial, porque apesar de não ter sido dia, acabou por sê-lo.
Acabaste por me seduzir, por me fazer viver, por me amar.
Eu compreendo esses motivos mas não consigo perceber o porque dessa tua insana vontade. Sei agora que por mais que tente entender isso nunca acontecerá, somos todos diferentes, temos todos os nossos hábitos e as nossas vontades, tu não foges a regra, mas é isso que te torna especial.
Aquele dia foi mais um dos que gostaria esquecer, porque mesmo com coisas muito boas, estavam entrelaçada atitudes muito más, estas muito más fazem a diferença quando se pretende tomar uma decisão.
Gosto de recordar as coisas boas que tenho vivido, aquele dia não foge a regra mas quando o faço o meu pensamento alarga-se para uma dimensão que ainda não consigo evitar, tu e aquele teu jeito de manipular, tu e aquela tua vontade de o fazer, tu e aquela tua maneira de viver, sentir, pensar e principalmente a tua maneira de expressar.
Teria sido melhor continuar aquilo que tivéramos começado em vez de nos atirar-mos para um outro mundo.
A maneira como manipulaste aquilo que fiz, as maneira como me pediste o que querias, tudo isso revolta-me porque me fazes sentir como uma marioneta quando eu pensava que poderia ter o comando.
Pensava eu que aquele dia seria memorável, e bem que foi, talvez não pelos motivos que imaginava.
Tudo tem um motivo, e o motivo desse dia foi eu perceber o porque de estar ao teu lado, o motivo pela qual tu fazias de mim uma pessoa especial, porque apesar de não ter sido dia, acabou por sê-lo.
Acabaste por me seduzir, por me fazer viver, por me amar.
12 maio, 2010
Era vs Foi
Já era noite, e nó lá continuávamos naquela cama onde tivéramos passado toda a tarde, enroscados um num outro, como se lá fora nevasse e tudo a nossa volta estivesse congelado, o meu corpo fundia-se com o teu num acto de segurança, cada centímetro do teu corpo criava-me arrepios. Conhecendo todos os teus gestos, todos os teus jeitos limitava-me a seguir os teus movimentos, conhecia-te melhor que ninguém e mesmo assim tudo era novo.
Um simples toque transportava-me para uma nova dimensão, uma que desconhecia existir. As tuas palavras suavam como tudo aquilo que queria ouvir, sonhava passar umas tantas horas como aquelas que já passará na mesma posição. A impetuosidade da posição deixava-me calmo, seguro, como se do ventre da minha mãe se tratasse, tinha medo de me mexer um milímetro que fosse mesmo que fosse para sentir o textura da tua pele e dos teus lábios, que me continuava a congratular após já os conhecer.
Aquela tarde era já memorável, e ainda não tinha terminado, a tua textura, o teu cheiro, o teu olhar, a tua voz, tudo em ti ficara esculpido na minha mente, e por aqui continua, como se uma obra de arte se trata-se. Mas ainda havia muito para viver, para sentir naqueles momentos que se seguiriam.
O sentimento que me invadia por dentro transformava-se em palavras, tudo o que queria era dizer amo-te, queria mostrar o quanto mas não tinha conhecimento de como o fazer, mesmo sendo uma pessoa de pormenores, nem mesmo com isso conseguia mostrar o que sentia naquele momento. Mas sabia, no entanto, o querias que a tua boca falasse mesmo sem ter de a abrir, tudo o que fazias fascinava-me, tudo aquilo que pensavas eu entendia.
Fez-se noite sem dar-mos conta, e naquela posição ainda continuávamos, ambos percebíamos o porque, mas nenhum de nós percebeu o para quê, as horas que tinham passado eram passado e as que faltavam diminuíam cada vez mais, seriam elas ser tão escassas que não me permitiriam ter tempo de me exprimir da maneira correcta.
Uma vez mais movia-me cuidadosamente, pelo teu corpo percorriam as minhas mãos, nas tuas pernas estava entrelaçado, encolhia-me o mais que podia só para estar mais junto a ti.
Os meus pensamentos estavam a descoberto mas mesmo não conseguindo expressar-me tu percebes-te o que sentia, mas acabaste por não perceber o porquê de o sentir.
Queria aquele momento, queria-te a ti, queria sentir de novo aquilo quer senti. A minha alma continua a espera desse momento, o meu corpo, pede aquilo que não me destes, o meu "eu" sabe verdadeiramente aquilo que és.
Um simples toque transportava-me para uma nova dimensão, uma que desconhecia existir. As tuas palavras suavam como tudo aquilo que queria ouvir, sonhava passar umas tantas horas como aquelas que já passará na mesma posição. A impetuosidade da posição deixava-me calmo, seguro, como se do ventre da minha mãe se tratasse, tinha medo de me mexer um milímetro que fosse mesmo que fosse para sentir o textura da tua pele e dos teus lábios, que me continuava a congratular após já os conhecer.
Aquela tarde era já memorável, e ainda não tinha terminado, a tua textura, o teu cheiro, o teu olhar, a tua voz, tudo em ti ficara esculpido na minha mente, e por aqui continua, como se uma obra de arte se trata-se. Mas ainda havia muito para viver, para sentir naqueles momentos que se seguiriam.
O sentimento que me invadia por dentro transformava-se em palavras, tudo o que queria era dizer amo-te, queria mostrar o quanto mas não tinha conhecimento de como o fazer, mesmo sendo uma pessoa de pormenores, nem mesmo com isso conseguia mostrar o que sentia naquele momento. Mas sabia, no entanto, o querias que a tua boca falasse mesmo sem ter de a abrir, tudo o que fazias fascinava-me, tudo aquilo que pensavas eu entendia.
Fez-se noite sem dar-mos conta, e naquela posição ainda continuávamos, ambos percebíamos o porque, mas nenhum de nós percebeu o para quê, as horas que tinham passado eram passado e as que faltavam diminuíam cada vez mais, seriam elas ser tão escassas que não me permitiriam ter tempo de me exprimir da maneira correcta.
Uma vez mais movia-me cuidadosamente, pelo teu corpo percorriam as minhas mãos, nas tuas pernas estava entrelaçado, encolhia-me o mais que podia só para estar mais junto a ti.
Os meus pensamentos estavam a descoberto mas mesmo não conseguindo expressar-me tu percebes-te o que sentia, mas acabaste por não perceber o porquê de o sentir.
Queria aquele momento, queria-te a ti, queria sentir de novo aquilo quer senti. A minha alma continua a espera desse momento, o meu corpo, pede aquilo que não me destes, o meu "eu" sabe verdadeiramente aquilo que és.
11 maio, 2010
Abandonei
É oficial, depois de 16 noites consecutivas a beber cerveja, eu abandonei o barco, já chega. Foi duro, muito duro mas passei uns bons momentos, diverti-me a grande, e para finalizar a noite foi com Quim Barreiros, neste momento é altura de enterrar os mortos e tratar dos feridos.
É com muito orgulho que digo que não vou necessitar de um transplante de fígado, pelo menos para já. A única coisa que vou precisar agora é descanso, umas valentes horas de sonho vão fazer milagres por este jovem que se mostrou duro até ao fim.
O lema destes últimos dias foi, "we must be strong" e fomos mesmo, foi mesmo forte o suficiente para temer-me a mim próprio.
Adenda 1: O meu nível de resistência ao álcool está mesmo elevado, mesmo.
Adenda2: Hora oficial do abandono, 3.56h
Adenda 3: 4 horas depois ainda não estou completamente sóbrio.
É com muito orgulho que digo que não vou necessitar de um transplante de fígado, pelo menos para já. A única coisa que vou precisar agora é descanso, umas valentes horas de sonho vão fazer milagres por este jovem que se mostrou duro até ao fim.
O lema destes últimos dias foi, "we must be strong" e fomos mesmo, foi mesmo forte o suficiente para temer-me a mim próprio.
Adenda 1: O meu nível de resistência ao álcool está mesmo elevado, mesmo.
Adenda2: Hora oficial do abandono, 3.56h
Adenda 3: 4 horas depois ainda não estou completamente sóbrio.
10 maio, 2010
Feliz!!!
Só porque eu hoje estou mesmo bem disposto e porque o meu dia correu muito bem, venho aqui escrever sobre a felicidade.
Hoje de manha falei sobre o amor, algo que muito têm como um dos sentimentos responsáveis pela felicidade, pois eu devo dizer, que estas ultimas duas semanas eu senti-me verdadeiramente feliz, e não foi por causa do dito "amor", não por ter ou não ter esse sentimento presente em mim que posso afirmar-me ou não feliz, mas a verdade é que a felicidade depende de nós, da maneira como pensamos e de como colocamos as nossas questões. Eu tenho tido uns dias fantásticos e isso coincidiu com uma minha mudança de atitude na vida. Cada vez mais acredito que a felicidade somos nós que a felicidade está dentro de nós e no valor que damos ás pequenas coisas.
Tenho tido uns dias de pormenores, pequenos momentos da minha vida que valem, por muitos que vivi, só por estes eu tenho de agradecer, talvez àqueles que me rodeiam, mas muito a mim.
Tenho-me sentido uma pessoa completa, e aquele sentimento que á bem pouco tempo eu sentia, desapareceu, não há como tomar medidas drásticas.
Sim, isto não é só texto, quem me conhece sabe do que falo, estou mesmo feliz.
Adenda1: Costumavam dizer-me quando era pequeno, "mais vale só do que mal acompanhado".
Adenda2: Não sou de ninguém, sou de todos aqueles que merecem.
Adenda3: Não preciso mais por enquanto.
Hoje de manha falei sobre o amor, algo que muito têm como um dos sentimentos responsáveis pela felicidade, pois eu devo dizer, que estas ultimas duas semanas eu senti-me verdadeiramente feliz, e não foi por causa do dito "amor", não por ter ou não ter esse sentimento presente em mim que posso afirmar-me ou não feliz, mas a verdade é que a felicidade depende de nós, da maneira como pensamos e de como colocamos as nossas questões. Eu tenho tido uns dias fantásticos e isso coincidiu com uma minha mudança de atitude na vida. Cada vez mais acredito que a felicidade somos nós que a felicidade está dentro de nós e no valor que damos ás pequenas coisas.
Tenho tido uns dias de pormenores, pequenos momentos da minha vida que valem, por muitos que vivi, só por estes eu tenho de agradecer, talvez àqueles que me rodeiam, mas muito a mim.
Tenho-me sentido uma pessoa completa, e aquele sentimento que á bem pouco tempo eu sentia, desapareceu, não há como tomar medidas drásticas.
Sim, isto não é só texto, quem me conhece sabe do que falo, estou mesmo feliz.
Adenda1: Costumavam dizer-me quando era pequeno, "mais vale só do que mal acompanhado".
Adenda2: Não sou de ninguém, sou de todos aqueles que merecem.
Adenda3: Não preciso mais por enquanto.
Amor????
Entre muitas cervejas, lá encontrei eu um momento de sobriedade ontem a tarde, e nada melhor que celebrar esse tempinho com uma pequena discussão com a menina do costume, mas com a qual eu adoro debater, para ti um beijo.
Pois bem o tema ontem foi o amor e a existência do mesmo na nossa vida. Já me tinha questionado sobre este tema á bem pouco tempo. Houve uma altura em que eu pensava que existia esse tipo de sentimento, mas acho que as divergências da vida nos fazem mudar de opinião.
Portanto neste momento da minha vida acredito que o único amor que existe é aquele que nos é dado pelos nossos pais, esse é o único verdadeiro e eterno, é porque são eles os culpados por respirarmos, o amor, pais/filhos e filhos/pais são os únicos amores que acredito.
Por culpa de alguém? Muito provavelmente, mas acho que no estado que vejo esta sociedade cada vez acredito mais nesta minha ideologia.
Podem lá dizer o que quiserem, mas o amor entre aquelas pessoas com não têm uma ligação familiar, não existe.
Se conseguissem ler os meus pensamentos quando vejo um casalinho todo apaixonado, iriam rir-se tanto como eu. Ok, se calhar eu exagero um bocado, mas acho que essa ligação que existe entre duas pessoas não é assim tão verdadeira, resulta apenas quando existe respeito e confiança, mas nada mais que isso, não vejo ninguém fazer por outra pessoa o que uma mãe ou um pai faria.
Disse-me a outra senhora, amar é preocupar-se mais com a outra pessoa do que connosco próprios, e agora eu pergunto-me, será que alguém é capaz de o fazer? Eu não acredito, mesmo que se diga essas coisas, acho que na realidade não funcionaria bem assim.
Contudo eu já pensei assim, e para quê? Para nada, o amor não é mais que uma palavra que define aquilo que queremos que seja verdade, mas não é necessariamente verdade...
Sim eu escrevi este texto revoltado, e sim é por culpa de uma raparigas... Provavelmente não foi a melhor experiencia que tive, mas de qualquer maneira, também eu já pensei que me preocupava mais com ela do que comigo, resultado? Nem um nem outro nos encontramos no mesmo barco agora. Onde está esse amor que aqui a uns tempos era verdade??????
Adenda: Obrigado menina da discussão, se eu podia viver sem ti? Podia, mas não era a mesma coisa.
Pois bem o tema ontem foi o amor e a existência do mesmo na nossa vida. Já me tinha questionado sobre este tema á bem pouco tempo. Houve uma altura em que eu pensava que existia esse tipo de sentimento, mas acho que as divergências da vida nos fazem mudar de opinião.
Portanto neste momento da minha vida acredito que o único amor que existe é aquele que nos é dado pelos nossos pais, esse é o único verdadeiro e eterno, é porque são eles os culpados por respirarmos, o amor, pais/filhos e filhos/pais são os únicos amores que acredito.
Por culpa de alguém? Muito provavelmente, mas acho que no estado que vejo esta sociedade cada vez acredito mais nesta minha ideologia.
Podem lá dizer o que quiserem, mas o amor entre aquelas pessoas com não têm uma ligação familiar, não existe.
Se conseguissem ler os meus pensamentos quando vejo um casalinho todo apaixonado, iriam rir-se tanto como eu. Ok, se calhar eu exagero um bocado, mas acho que essa ligação que existe entre duas pessoas não é assim tão verdadeira, resulta apenas quando existe respeito e confiança, mas nada mais que isso, não vejo ninguém fazer por outra pessoa o que uma mãe ou um pai faria.
Disse-me a outra senhora, amar é preocupar-se mais com a outra pessoa do que connosco próprios, e agora eu pergunto-me, será que alguém é capaz de o fazer? Eu não acredito, mesmo que se diga essas coisas, acho que na realidade não funcionaria bem assim.
Contudo eu já pensei assim, e para quê? Para nada, o amor não é mais que uma palavra que define aquilo que queremos que seja verdade, mas não é necessariamente verdade...
Sim eu escrevi este texto revoltado, e sim é por culpa de uma raparigas... Provavelmente não foi a melhor experiencia que tive, mas de qualquer maneira, também eu já pensei que me preocupava mais com ela do que comigo, resultado? Nem um nem outro nos encontramos no mesmo barco agora. Onde está esse amor que aqui a uns tempos era verdade??????
Adenda: Obrigado menina da discussão, se eu podia viver sem ti? Podia, mas não era a mesma coisa.
09 maio, 2010
08 maio, 2010
07 maio, 2010
Para o infinito e mais além
Umas horitas depois lá cheguei eu a casa, com cara de quem necessitava de dormir e com um cheiro a álcool característico deste tipo de noites, o meu calçado branco (muito inteligente da minha parte) parecia ter saído do filme da guerra das estrelas, mas mesmo assim continuava com aquela minha alegria característica, aquela que ganhei nestes últimos meses da minha vida, após um longo período em que divaguei pelo mundo, tenho agora um propósito, e esse é que me faz gastar o meu precioso tempo em sítios como aquele, que transbordam de pessoas mas das quais poucas eu identifico.
Saio de casa toda catita, para ir passear, beber umas cervejitas e curtir minimamente a vida, algumas cervejas depois, o objectivo já é outro.
Eu sei que isto dá cabo de mim, mas também vale a pena, temos de ser fortes, e há que fazer sacrifícios, daqueles de dormir um par de horas ou mesmo de nem dormir.
Como o efeito da anestesia ainda está a passar, não é certamente a melhor altura para descrever toda a restante noite que passei, basta simplesmente dizer que foi de ir a lua e vir, com ou sem guerra das estrelas lá estive eu, a invadir o espaço de agúem que poderia estar no meu lugar.
Tenho a acrescentar que vi muito que preferia não ter visto, vi quem merece ser visto e conheci quem me quis conhecer e não vi mais porque não quis.
Adenda1: Esta noite foi poderosa e este estado de espírito ajuda
Adenda2: A cerveja estava fresquinha, ou melhor, as cervejas…
Adenda3: Eu sou do mundo e continuarei a ser
Adenda4: Para quem não percebeu, eu estive na semana académica, e sim cheguei a casa de manha.
Saio de casa toda catita, para ir passear, beber umas cervejitas e curtir minimamente a vida, algumas cervejas depois, o objectivo já é outro.
Eu sei que isto dá cabo de mim, mas também vale a pena, temos de ser fortes, e há que fazer sacrifícios, daqueles de dormir um par de horas ou mesmo de nem dormir.
Como o efeito da anestesia ainda está a passar, não é certamente a melhor altura para descrever toda a restante noite que passei, basta simplesmente dizer que foi de ir a lua e vir, com ou sem guerra das estrelas lá estive eu, a invadir o espaço de agúem que poderia estar no meu lugar.
Tenho a acrescentar que vi muito que preferia não ter visto, vi quem merece ser visto e conheci quem me quis conhecer e não vi mais porque não quis.
Adenda1: Esta noite foi poderosa e este estado de espírito ajuda
Adenda2: A cerveja estava fresquinha, ou melhor, as cervejas…
Adenda3: Eu sou do mundo e continuarei a ser
Adenda4: Para quem não percebeu, eu estive na semana académica, e sim cheguei a casa de manha.
06 maio, 2010
Day 04 - A song that make me sad
Esta é uma das musicas que me deixa mais triste, só porque há coisas que não são reconhecidas, o minha tristeza não é pela musica em si, mas sim pelo momento do video, porque eu estime mesmo lá.
05 maio, 2010
It was me
Só para começar estou mal disposto e com uma revolta enorme, estou mesmo chateado, mas como sou uma pessoa civilizada e tenho consciência do que faço, devo dizer, “it was me”
Tenho andado a pensar nesta afirmação que me disseram um destes dias, “eu sou do mundo” e realmente esta deve ser a frase que mais se aplica ao meu estado destes últimos dias, no entanto sou tão estúpido que continuo a desfiar aquilo que devo pensar, realmente eu por vezes sinto que sou do mundo, mas por outro lado tenho momentos eu que me esqueço disso e penso num outro tipo de vida.
Será este tipo de vida que quero para mim ou será que realmente eu devo ser do mundo?
Tenho andado por aqui a dizer que tudo o que nos acontece deriva daquilo que fazemos por isso, mas a realidade é que eu tenho feito muito pouco para ser verdadeiramente do mundo, eu sinto-me como tal mas falta aquele pormenor, aquele que faz toda a diferença, aquele que me transporta para uma outra dimensão. Esse eu sei que não é fácil de conseguir mas também tenho tempo disponível, não tenho assim tanto que fazer para os dias futuros.
Se alguém me quiser ajudar a encontrar esse dito pormenor, estejam á vontade, estou sempre aberto a ideias, desde que estas sejam estúpidas, ímpares e inovadoras.
Se não quiserem ajudar, continuem o vosso caminho que é o que eu faço sempre.
PS: Não valia a pena perder tempo
Tenho andado a pensar nesta afirmação que me disseram um destes dias, “eu sou do mundo” e realmente esta deve ser a frase que mais se aplica ao meu estado destes últimos dias, no entanto sou tão estúpido que continuo a desfiar aquilo que devo pensar, realmente eu por vezes sinto que sou do mundo, mas por outro lado tenho momentos eu que me esqueço disso e penso num outro tipo de vida.
Será este tipo de vida que quero para mim ou será que realmente eu devo ser do mundo?
Tenho andado por aqui a dizer que tudo o que nos acontece deriva daquilo que fazemos por isso, mas a realidade é que eu tenho feito muito pouco para ser verdadeiramente do mundo, eu sinto-me como tal mas falta aquele pormenor, aquele que faz toda a diferença, aquele que me transporta para uma outra dimensão. Esse eu sei que não é fácil de conseguir mas também tenho tempo disponível, não tenho assim tanto que fazer para os dias futuros.
Se alguém me quiser ajudar a encontrar esse dito pormenor, estejam á vontade, estou sempre aberto a ideias, desde que estas sejam estúpidas, ímpares e inovadoras.
Se não quiserem ajudar, continuem o vosso caminho que é o que eu faço sempre.
PS: Não valia a pena perder tempo
04 maio, 2010
03 maio, 2010
SporTV3 (no ar)
Eu tenho mesmo de escrever, tenho mesmo de dizer o que me vai na alma, e vai mesmo muita coisa, porque esta coisa de passar um fim de tarde fechado num café com 90 por cento de benfiquistas a rodear-me, tem muito que se lhe diga.
Pois é, eram mesmo 90 por cento, e todos eles com a esperança de que iam festejar ontem, foi quase, faltou o quase.
Mas com o que eu tenho mesmo de reclamar é com a maneira como estes seres se prenunciam. Eu até costumo ser muito sossegado a ver este tipo de filmes, mas ontem abri uma excepção, e alarguei essa minha vontade quando aquela maioria se lembrou de festejar o primeiro e único golo, não percebo, eu até nem festejei muito o primeiro golo daquela equipa, hummm esperem lá, aquela de azul.... o FC Porto, não festejei mas devia ter festejado, porque esses senhores festejaram aquele mísero golo tanto como se já fossem campeões. Mas se assim foi, eu teria de fazer alguma coisa, e fiz, passados 5 minutos eu tive essa oportunidade e festejei mesmo, festejei tanto que consegui abafar aqueles benfiquistas que naquela jogada pouco se prenunciaram, acabou-se-lhes as pilhas. Mas não houve problema porque eu gritei por mim e por eles, e gritei mesmo, foi lindo, pareciam aquelas criancinhas a quem se lhe tiram um chupa-chupa, coitadinhos.
Como se não bastasse, aqueles senhores de azul ainda quiseram dar-me mais uma alegria, e deram-me o prazer de festejar mais uma vez, mas desta com um novo slogan, ide agora para a avenida festejar o vosso titulo, e para meu espanto ninguém teve coragem de abrir a boca, é triste o que três golos fazem até na alma mais doentia.
A mim deu-me mesmo gozo, deu-me gozo, festejar os golos, mandar bocas ao senhor do apito e até reclamar com os jogadores de azul. Se fiquei sem voz? Fique. Se valeu a pena? Muito mesmo.
Adenda1: Até ao lavar dos cestos ainda é vindima. Nunca mais sonhem que podem fazer a festa naquela casa.
Adenda2: Nunca mais metam fachas a dizer reservado, em qualquer que seja o local a não ser que tenham a certeza que já são campeões.
Adenda3: Ainda acredito que pode haver um milagre para a semana.
Adenda4: Fiquei sem voz, mas estou feliz.
Pois é, eram mesmo 90 por cento, e todos eles com a esperança de que iam festejar ontem, foi quase, faltou o quase.
Mas com o que eu tenho mesmo de reclamar é com a maneira como estes seres se prenunciam. Eu até costumo ser muito sossegado a ver este tipo de filmes, mas ontem abri uma excepção, e alarguei essa minha vontade quando aquela maioria se lembrou de festejar o primeiro e único golo, não percebo, eu até nem festejei muito o primeiro golo daquela equipa, hummm esperem lá, aquela de azul.... o FC Porto, não festejei mas devia ter festejado, porque esses senhores festejaram aquele mísero golo tanto como se já fossem campeões. Mas se assim foi, eu teria de fazer alguma coisa, e fiz, passados 5 minutos eu tive essa oportunidade e festejei mesmo, festejei tanto que consegui abafar aqueles benfiquistas que naquela jogada pouco se prenunciaram, acabou-se-lhes as pilhas. Mas não houve problema porque eu gritei por mim e por eles, e gritei mesmo, foi lindo, pareciam aquelas criancinhas a quem se lhe tiram um chupa-chupa, coitadinhos.
Como se não bastasse, aqueles senhores de azul ainda quiseram dar-me mais uma alegria, e deram-me o prazer de festejar mais uma vez, mas desta com um novo slogan, ide agora para a avenida festejar o vosso titulo, e para meu espanto ninguém teve coragem de abrir a boca, é triste o que três golos fazem até na alma mais doentia.
A mim deu-me mesmo gozo, deu-me gozo, festejar os golos, mandar bocas ao senhor do apito e até reclamar com os jogadores de azul. Se fiquei sem voz? Fique. Se valeu a pena? Muito mesmo.
Adenda1: Até ao lavar dos cestos ainda é vindima. Nunca mais sonhem que podem fazer a festa naquela casa.
Adenda2: Nunca mais metam fachas a dizer reservado, em qualquer que seja o local a não ser que tenham a certeza que já são campeões.
Adenda3: Ainda acredito que pode haver um milagre para a semana.
Adenda4: Fiquei sem voz, mas estou feliz.
01 maio, 2010
Super, hiper, mega bem disposto
Só porque eu acordei com vontade de andar bem disposto o dia todo, deixo mais cinco minutos de verdadeira anedota... Espero que gostem tanto como eu, e claro chamo a atenção para o grando gesto ao minuto 1.07...
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