29 abril, 2011

Resumo de ontem


Hoje nem vou tecer nenhum comentário adicional para não ferir susceptibilidades. A imagem vale por si só.

28 abril, 2011

Só me apetece rir...

De volta á acção.
Acho que já não é segredo que moro em Bragança, mas o que vocês ainda não sabem é que no dia três de Janeiro me bateram no meu lindo veiculo que se encontrava paradinho em frente á minha habitação, muito bem estacionado.
Pensei eu para mim, "bem foi uma boa maneira de começar o ano" depois de uma semana sem o carro para as reparações obrigatórias o carro lá ficou como novos, que supostamente é esse mesmo o estado dele.
Na altura, o autor de tal proeza fugiu, mas como felizmente nesta terra as pessoas são muito atentas apontaram a matricula e lá fiz a participação á PSP, no entanto algumas horas depois tal pessoa acabou por vir ao meu encontro e tratar das burocracias, com algum custo lá ficou tudo resolvido e eu com o pensamento, "espero não voltar á oficina tão cedo".
Depois de tudo isto, eis que, esta tarde aconteceu exactamente o mesmo, alguém gostou tanto do meu bólide que decidiu ver mais de perto, acabando por me bater mais uma vez, desta feita junto á empresa onde trabalho, e mais uma vez seguido de fuga.
Sorte minha novamente houve uma testemunha o que me facilitou a participação á PSP, no entanto desta vez não precisei de horas mas sim de alguns minutos depois do sucedido a tal pessoa veio ao meu encontro e se identificou.
Como é obvio eu não estava muito contente com a situação, mas a pessoa mostrou-se disponível para cobrir as despesas, como decidi não confiar nas pessoas, agora só quando tiver o dinheiro do meu lado é que tudo será resolvido, caso contrario e como informei o culpado, ou a bem ou a mal, mas uma coisa é certa, tudo ficará resolvido.
Agora resta esperar, e pensar num sitio onde possa estacionar o carro onde ninguém lhe consiga chegar, estou a pensar num telhado ou coisa parecida, mas mesmo assim tenho de ter cuidado com os aviões que por vezes também caem nesta terra.
Por agora é tudo, darei mais noticias se assim for necessário.

Aceitação

Já me faltava animação á minha vida para me inspirar para novos textos, felizmente hoje foi o dia em que tudo aconteceu, e melhor do que isso é que ainda vamos a duas horas após o seu começo.
O que me leva a escrever hoje é falta de personalidade e de iniciativa critica das pessoas de certas pessoas perante elas próprias.
Então não é que depois de uma pequena mas exaustiva análise a um determinado trabalho realizado por uma outra pessoa, e após confrontá-la com pequenos mas muitos erros no dito trabalho, essa mesma pessoa não teve a decência de aceitar as criticas como uma melhora para o seu trabalho e ao invés tentou justificar-se com algo não realizado por ela mas que não se podiam aplicar no dito caso.
Eu até compreendo que não seja fácil aceitar uma critica destas, ainda mais pela quantidade exorbitante de erros, no entanto, e caso se passa-se ao contrário eu aceitaria tal critica como construtiva e como uma melhora do meu trabalho.
Desde sempre me prenunciei contra este tipo de comportamentos, justificando que a responsabilidade daquilo que fazemos deve recair sobre os nosso próprios ombros, contudo, certas pessoa ainda não chegaram a essa conclusão e aquilo que fazem é-lhes perfeito, ignorando aquilo que outros pensam.
Eu até posso aceitar este tipo de comportamentos, mas apenas quando o assunto em questão diz respeito apenas e exclusivamente a quem erra, no entanto, quando se adiciona a este facto o nome de uma empresa para o qual se trabalho, o assunto muda de questão, pois a entidade está acima de qualquer outra coisa, mesmo não sendo esta o exemplo da perfeição, as pessoas que para ela colaboram devem dar o seu melhor e isso requer a aceitação de criticas construtivas.
No final de toda esta historia, mesmo a minha critica não tendo sido muito bem aceite eu tenho o sentimento de que fiz o mais correcto e isso é o suficiente, agora cabe a cada um aceitar ou não aquilo que nos dizem.

26 abril, 2011

Férias vs Vontades

Depois de umas mini férias restabelecedoras, cá estou eu de novo com muita vontade de escrever idiotices, ou não.
Confesso que nestes últimos quatro dias estive ausente do mundo, aproveitando estes dias para fazer algo diferente, e como a minha normalidade tem sido o emprego, aproveitei para tirar esse pensamento da minha cabeça durante uns dias, e confesso que a tarefa foi bem conseguida.
Depois de muitos meses consecutivos a trabalhar sem uma pausa merecedora do termo férias, ando eu numa fase em que qualquer momento é bom para me afastar de tanto stress, e estes dias foram mesmo o exemplo disso.
Começo a sentir-me saturado de ter de fazer parte desta empresa, sinto que já aprendi o que tinha para aprender e estou agora numa fase em me faz falta um novo rumo, no entanto e tendo vós conhecimento da actual conjuntura, não é assim tão fácil encontrar um novo desafio mesmo eu tendo alargado os meus horizontes para países europeus, não tem sido mesmo fácil.
Estas férias e a ausência do trabalho não me fizeram sentir a necessidade de voltar ao trabalho, eu que até gosto daquilo que faço e sempre gostei das minhas responsabilidades, contudo, sinto-me agora menos motivado e isso começa a preocupar-me.
Enquanto vivo esta fase da minha vida, aguardo pacientemente por uma nova oportunidade até porque ainda estou vinculado por mais três meses, mas após essa data, prevejo uma mudança na minha vida, esperemos que tudo isto seja possível.

21 abril, 2011

Opah francamente...3?

Antes de mais... Alé Porto alé!
Meus caros seguidores, hoje e mais uma vez, tenho necessariamente de quebrar esta minha rota que sigo neste blog para falar obrigatoriamente de futebol, eu tento abster-me de tais factos mas perante tais e tão boas justificações, e vejo-me obrigado a mostrar o meu contentamento em consequência da ultima noite, e não, não estou a falar do jogo Barcelona vs Real Madrid, refiro-me sim ao jogo por terras Lisboetas ontem se passou, uma autentica batalha, mítica por sinal.
Para que percebam bem o meu contentamento devo acrescentar que nas ultimas semanas, diga-mos quatro, da minha boca só era possível ouvir dizer que o FCP iria passar esta eliminatória no relvado adversário, arriscado sem duvida, mas a confiança que a minha equipa me transmitia fazia prever tal resultado, e foi de tal maneira que nesta ultima semana não me cansei de frisar o facto de que o Porto iria fazer o mesmo que havia feito semanas antes, desta feita para o campeonato, mas obviamente que uma vitoria não só chegava, tinha de ser uma vitoria por dois golos de vantagem o que acabou por acontecer.
Durante estes dias arrisquei-me a uma bela dor de cabeça na manha de vinte e um de Abril, ou seja hoje, porque o futebol é mesmo assim, um jogo de sorte em que nem sempre ganha o melhor, contudo a noite de ontem foi-me favorável e o melhor lá ganhou.
Não vi em mim momento algum em que a minha confiança me questionasse sobre o resultado mas com o inicio do jogo e após alguns minutos parecia que afinal as minhas previsões não seriam muito fiáveis, contudo e após o intervalo a magia começou a surgir e no final o resultado era o esperado.
Foi a festa total, mais uma vez a equipa que sigo desde pequenino voltou a vencer e mais uma vez de forma implacável, foi mais uma alegria a juntar ás tantas outras a que tenho assistido.
Para alguns Benfiquistas esta foi mais uma prova de que o Porto é inevitavelmente superior e que mais do que um jogo os noventa minutos de ontem foram um confirmar de uma superioridade.
Tendo do isto em conta, e arriscando-me a perder muitos dos meus seguidores visto que os Benfiquistas são cinco milhões só em Portugal, tenho a dizer, meus caros, a vossa solução não está muito longe, Aspirinas e Rennie estão á venda em qualquer Farmácia.
A todos vós um excelente dia de enjoos e aos demais, poucos mas bons adeptos azuis e brancos, façam a festa mesmo na cara de quem perdeu.
Finalizo da mesma maneira que comecei... Alé Porto alé...

20 abril, 2011

Manipulações

Inicialmente fiquei chocado, depois disso comecei a reflectir e essa estupefacção passou a revolta, uma revolta ao qual gostaria de poder dar um destino diferente mas não vejo como.
Já á alguns tempos tenho vindo a pensar na maneira como os meios de comunicação portugueses têm vindo a actuar no modo em como nos transmitem as noticias e as noticias que querem. Tenho concluído que as noticias não acontecem mas sim são fabricadas pelos ditos média.
A noticia que me revoltou hoje foi, primeiro que tudo, uma das primeiras do telejornal, como se fosse uma questão de vida dou de morte, e tratava-se do facto dos militares portugueses ainda não terem recebido as suas remunerações. Enquanto estava o jornalista a falar desta noticia, estava eu a pensar, de que mês estarão eles a falar, quando a essa parte chega o locutor, oiço eu, Abril, exactamente, os militares ainda não receberam a remuneração relativa ao mês de Abril e mais importante do que isso é que supostamente esse pagamento deveria ser efectuado até ao dia vinte de cada mês as oito da manha, ora pôs-me a pensar e de facto, entre as oito da manha do dia vinte de Abril até as treze horas do dia de hoje, vão precisamente cinco horas, pois é, hoje é dia vinte de Abril e a comunicação social já fala nos atrasos dos pagamentos.
Com tudo isto questiono-me eu quantas empresas atrasam os pagamentos um dia, uma semana, um mês e até mais e só ao fim de três ou quatro meses se fazem ouvir na comunicação social, e estes senhores que recebem ainda antes do fim do mês já se queixam cinco horas depois.
Além de me ter despertado alguma curiosidade sobre vários aspectos que se passam neste país eu gostaria mesmo era de saber se esta noticia foi dada pelos próprios militares e se assim foi, quase que apostaria o ordenado de quem denunciou, em como este era um dos que mais ganham em tal instituição, ou se esta noticia foi fabricada pela comunicação social apenas para dar uma imagem negativa do governo.
Venha quem vier mas actualidade deste país é feita pelos média e é uma vergonha a maioria das pessoas não verem isso mesmo, a manipulação destas noticias é vergonhoso não só por aquilo que representa mas também pelas consequências que certas noticias têm na vida quotidiana.

Relações amorosas são tão complicadas como queremos

Hoje vou escrever sobre o amor, esse lindo tema que nos desperta tantas sensações e ainda mais fascínio (por vezes). Por "culpa da Miss Kitty, do blog "Perturbações de (Hu)amor" eu tinha de cá vir escrever algo sobre tal tema, mesmo tendo concordado em certa parte com aquilo que foi escrito, há ainda uma parte de mim que necessita mostrar a seu carácter.
Ora então, concordando com a fase enumerada do enamoramento, em que tudo parece perfeito no entanto nesta fase não se pode ter certezas, pelo menos assim pensa a maioria das pessoas e é nesta fase que entra a minha visão global do assunto.
É certo que na fase inicial do namoro exista um conhecimento mutuo uma fase em que tudo é uma descoberta e que as pessoas fazem de tudo para agradar o outro no entanto e para muitas destas pessoas essa fase acaba por desaparecer tempos depois, o que em minha opinião é um erro, não da relação, mas sim por culpa das pessoas que nela estão envolvidas, e digo isto por experiência própria.
Não importa quanto tempo tenha uma relação, não importa se já se conhecem á um ou á vinte anos, nada disso importa, mas sim a maneira como as pessoas vêem a sua relação.
Tenho ultimamente, mais frequentemente, pensado neste aspecto e tenho de se concluir para mim mesmo que tal como não existem pessoas perfeitas também não podem existir relações tais, portanto o grande problema daqueles que se dizem cansados de alguém não é mais do que uma desculpa para aquilo que nunca quiseram.
Eu defendo que qualquer pessoa se pode apaixonar por uma outra desde que para isso esteja aberta, aquela velha história de que nem que fosse a ultima pessoa á face da terra eu me apaixonaria não existe, e tudo porque nós enquanto pessoas sentimos a necessidade de ter alguém ao nosso lado, mesmo sendo pessoas solitárias, todos nós precisamos de alguém. As pessoas apaixonam-se por três motivos, primeiro, porque sentem falta de algo na vida, segundo porque se mostram disponíveis para uma abertura diferente do normal e por ultimo porque surge a oportunidade ou a pessoa que poderá preencher os requisitos anteriores. Portanto, não é preciso haver uma pessoa especial para que estes três pontos estejam em sintonia, mas sim apenas uma disponibilidade mental para tal.
Todos nós, por mais independentes que sejamos e por mais solitários acabamos sempre por sentir a necessidade de ter alguém por perto, alguém que mostre disponibilidade infindável para os nosso problemas, para as nossas necessidades, essa necessidade leva-nos ao ponto em que precisamos de nos sentir abertos para o mundo, acessíveis para uma possível interacção com outra pessoa, pois não basta necessitar de alguém e ter por perto essa mesma pessoa mas é também necessário ter-mos a disponibilidade para ceder o nosso espaço para um outro ser, por ultimo, surge a oportunidade, ou seja, o acontecimento que junta duas pessoas na mesma situação, duas pessoas com a necessidade de ter alguém para preencher um espaço, duas pessoas com a disponibilidade para arriscar numa relação.
Por fim depois de todo este processo, não basta apenas conviver com essa mesma pessoa, mas sim abdicar de uma parte de nós em prol de uma parte conjunta e essa é a parte mais difícil de uma relação, muito mais do que aquilo que a anteviu, a fase de união entre as duas pessoas é aquela que requer mais esforço e dedicação.
Nos tempos que correr, na minha perspectiva, o grande problema do fracasso das relações deve-se ao facto de que as pessoas não se mostram disponíveis para abdicar dos seus caprichos para uma outra pessoa.
Quanto a mim tenho de acrescentar que me vejo numa relação de pouco tempo o que pode influenciar esta minha opinião mas antes que seja apedrejado por esta minha afirmação, as relações vêem-se pela disponibilidade que as pessoas mostram e não pelos estereótipos criados pela sociedade, portanto não existe uma altura certa para sexo, não existe uma data para dar conhecimento á família, não há dia certo para viver com aquela pessoa de quem se gosta, porque quando se gosta ultrapassa-se tudo por aquela pessoa de quem gostamos.

19 abril, 2011

Construir

Construção, construção é a única palavra que me ocorre para determinadas situações, para determinadas pessoas, para determinadas atitudes das quais estou exausto.
E porquê construção? Refiro-me a uma construção de atitudes, um elaborar de circunstancias que levam a um final coerente e mais do que justificado.
Deixando-me de rodeios vou exemplificar melhor aquilo que pretendo exprimir, o que mais uma vez se traduz em revolta perante as atitudes ignóbeis de determinados seres.
Generalizando o tema e falando um pouco mais em concreto, falo-vos da minha liberdade, e no dia em que a minha mãe me disse. -Se queres a tua liberdade tens de ter a tua responsabilidade. Desde aquelas palavras que tenho seguido tal filosofia como se da constituição do meu ser se tratasse.
Por vezes não é fácil entendermos aquilo que outros nos pretendem transmitir, e naquela altura, era eu ainda muito jovem, também não o percebera, no entanto com a consciência que foi ganhando da vida aquelas palavras começavam a ganhar um novo sentido para mim. Não basta ter a nossa liberdade, mão basta dizer que somos livres se não tivermos atitudes tais.
Vejo enumeras vezes nesta situação muitas pessoas, as quais gloriando-se da sua situação, contudo, não basta dizer que somos livres para que isso seja verdade e mais do que uma palavra a liberdade pressupõe uma racionalidade mais do que madura, pressupõe uma inteligência digna e não uma mentalidade mesquinha e imatura que na maior parte dos casos é mais do que certo, e tudo porque a necessidade destas pessoas de se tornarem superiores, de se tornarem mais do que aquilo que são vem ao de cima.
Sempre prezei a minha liberdade, sempre me vangloriei de tal facto mas de certo que sempre fiz para que assim pudesse ser, desde a minha liberdade condicionada á vida conjunta com os mais pais até a minha liberdade plena conseguida com a emancipação monetária após todo o meu percurso jovem, e nesse dia, em que me pude finalmente gabar de tal facto, toda a minha liberdade ganhou um outro sentido, o sentido de que qualquer coisa que seja dita só tem um verdadeiro significado se puder ser provado.
Já não dou o meu abalo sobre as crianças pois dessas todos nós conhecemos que sempre querem mais do que aquilo que têm, mas quanto a pessoas maiores, não vejo justificação possível para as ignaras atitudes, muito menos para a necessidade de se sentirem mais do que outras.
É aqui que é necessária a construção de que falei no inicio, uma construção de carácter, de mentalidade e mais ainda de personalidade. Tal como eu construí a minha liberdade, e continuo a construir tudo á minha volta, todas as outra pessoas devem fazer o mesmo.

18 abril, 2011

Pormenores

Pormenores são...
Pormenores são aquilo que queremos, têm a importância que lhes damos, são mais do que esperamos e que muitas vezes vemos.
Não é fácil estar atento aos pormenores, não é fácil perceber a diferença entre um pormenor que nos faz felizes ou infelizes.
A vida é feita de pormenores, detalhes, coisas mínimas mas mais do que isso é feita de percepções. De que me vale ter uma vida feita de pormenores se nunca dou pelo seu valor, de que me serve as pequenas coisas da vida se nem ás grandes abro os olhos.
Uma pessoa como eu não poderia deixar de focar a sua essência na importância do pormenores e como tal vivo destes mesmo.
Dou importância ás pequenas coisas, dou importância àquilo que muitos menosprezam mas que para mim são mais um pouco de minha e daquilo que me rodeia.
Até ao dia de hoje, tenho vivido agarrado a estes pormenores e assim vou continuar, pois é destes que retiro as melhores sensações e recordações da vida.

15 abril, 2011

Amizades á parte

As prioridades da nossa vida são reveladas em momentos em que temos de escolher entre um ou outro aspecto.
Já por varias vezes escrevi que umas das coisas que mais prezo é a amizade, e como tal, posso afirmar que não existe ninguém que nutra por mim um sentimento de inimizade, mesmo aqueles que menos amigos se mostram eu faço questão de não ser semelhante.
Tenho muitos bons amigos, daqueles que de mim podem esperar tudo aquilo que necessitarem, tenho muitos amigos, os quais ajudo sempre que mo peçam, e tenho ainda os amigos inimigos, que são aqueles que já foram amigos e que por opção própria decidiram que eu não devia ter valor suficiente para ter a sua amizade, contudo, mesmo esses independentemente do nosso estado de amizade, caso necessitem eu estarei onde quer que seja para os ajudar.
Uma das qualidade que posso oferecer é sem dúvida a minha prestação para ajudar quem necessitar de mim, mas por vezes sinto essa qualidade como um defeito e isso só acontece porque por vezes sou demasiado prestável para quem não o merece.
Pormenores á parte, não posso deixar de me sentir orgulhoso de mim mesmo, pois estando a viver agora uma situação em que um amigo precisa de mim eu logo estendo a minha mão para tudo aquilo que ele necessitar, porque para alem de ser um dos grandes amigos é também uma pessoa que se assemelha muito á minha pessoa. Assim, mais do que amigos, somos quase como irmão, e por isso eu só não dou mais porque não posso.
Seria tudo muito mais fácil se as pessoas se exteriorizassem um pouco mais em vez de se fecharem para elas próprias, pois assim nunca ninguém as consegue conhecer verdadeiramente.
Tenho, em relação a este tema, uma angústia enorme com uma pessoa que outrora minha amiga fora mas que hoje em dia nem uma palavra é ousada de parte a parte, mas tenho a certeza que se um dia, por ventura esta precisar de mim, eu serei o primeiro a lá estar, e muito provavelmente antes do que outras opções.
Sou feliz com a minha vida e com aquilo que faço por quem precisa.

12 abril, 2011

Sonhos

Há sempre um momento na vida em que tudo parece desabar, tudo aquilo que vínhamos construindo cai por terra, os sonhos que havíamos criado na nossa cabeça são desfeitos por algum acontecimento inesperado e que inevitavelmente muda as nossas vidas.
Muito antes disso...
Quando somos crianças vamos estabelecendo objectivos, sonhos ou planos os quais desejamos compridos passado algum tempo, e aqueles mais ambiciosos necessitam de alguma preparação antecipada, criar estruturas para que se consiga realizar aquilo a que se propõe. Passamos anos por vezes a criar essas mesmas estruturas e em pouco tempo estas podem acabar por deixar de fazer parte da nossa realidade.
Hoje, numa conversa com uma grande amiga, descubro que está no fim de uma gravidez, tal estado deixou-me numa euforia completa, no entanto depois de cair na realidade e de pensar bem naquilo que este momento acarreta conclui que é este tipo de acontecimentos que fazem com que a nossa vida dê uma volta gigante e saia do trilho que temos vindo a construir.
Neste caso em particular eu não a única análise que posso fazer é que pouco muda a não ser a maturidade que tal ser pode trazer a uma pessoa. Não podia ter ficado mais contente com a noticia, não podia ter ficado mais contente com a reacção e mais importante que isso não podia ficar mais contente com a nova pessoa em que se transformou.
Era já uma pessoa que admirava, mas agora com estas novidades, com a nova percepção, parece-me que muito mudou e para melhor.
Este acontecimento não é daqueles que traz coisas más mas obviamente tem algumas limitações, mas como sempre defendi, com esforço tudo se consegue, e mesmo vendo os sonhos desta rapariga desfeitos por momentos, eu acredito que aquela convicção que sempre me mostrou será uma motivação para não deixar de percorrer os seus sonhos.
Esta noticia melhorou o meu dia não só pela relação com a mamã mas também pela minha manifesta vontade de me tornar papá.
Quanto aos sonhos tenho a certeza que continuarão a fazer parte da vida de toda a gente e mesmo que por vezes alguns caiam por terra, a próxima noite será novamente tempo para sonhar.
Muitos parabéns para a futura mamã.

11 abril, 2011

Os tempos mudaram?!

Ora então criançada faz favor de crescerem!
Tenho vinte e três anos e ressalto este ponto já antes de me começarem a julgar perante o tema que vou abordar agora.
O que se passa é que eu sinto-me revoltado com as atitudes das crianças de hoje em dia, independentemente da mudança dos tempos, o que para mim parece a desculpa de sempre.
Já á algum tempo que tenho vindo a criar uma opinião sobre aquilo que se dá aos filhos, ou seja, as vontades que lhes fazemos e que desde a minha infância tem mudado bastante.
Quando eu era muito pequeno lembro-me de ir a festas ou feiras e não havia uma em que não saí-se de lá amuado ou a chorar porque queria sempre comprar algo, e que nunca ou quase nunca me faziam a vontade. Lembro-me de chegar a odiar os meus pais por nunca me darem nada mas agora que olho para trás, percebo as razoes porque as coisas eram assim. Primeiro se eles me dessem tudo aquilo que queria o dinheiro (que não era muito) iria ser ainda menos, segundo, se eles me comprassem algo sempre que pedisse eu iria querer sempre mais, terceiro e mais importante, se me dessem tudo eu não iria dar valor aquilo que tinha, e é precisamente este o ponto em que eu discordo agora educação que se dá ás crianças de hoje em dia.
Com o aumento do poder de compra os pais na sua boa fé, podem e compram tudo aquilo que os filhos lhes pedem logo desde pequenos, depois mais tarde não conseguem deixar de comprar.
Quem não gosta de receber um brinquedo novo?! Acho que todos nós gostamos independentemente da idade, mas com as crianças á que haver um limite, porque tudo aquilo a que se habituam em crianças vão demonstra-lo quando forem mais velhas, e é aqui que os pais erram.
Acho que as crianças de hoje em dia têm tudo aquilo que querem, quase que são donos dos pais, e estes têm de trabalhar para satisfazer os pedidos dos mais pequenos o problema é que inconscientemente estão a criar pessoas insatisfeitas, cheias de tudo e habituadas a ter tudo sem esforço o que mais tarde se vai revelar uma mentira na vida porque todos sabemos que na vida as coisas custam bem mais do que um tostão que os nossos pais ganhavam.
Infelizmente parece que é muito normal dar de tudo ás crianças e estas de bem contentes que ficam ainda querem mais e depois não há quem lhes meta um travão.
Quanto a mim, eu muitas vezes fiquei chateado com os meus pais por não me darem aquilo que queria, mas agora agradeço-os e rimo-nos juntos daquelas birras que fazia. E agora eu tenho a mesma opinião que os meus pais tinham, e mesmo não sabendo o que é ser pai, eu farei aquilo que os meus pais a mim fizeram, ou seja bater o pé a um filho porque agora eu sei que não podia ter sido educado de outra maneira pois mais do que perceber que a vida não é um mar de rosas, eu aprendi também que a vida tem outro sabor quando conseguimos algo por nós próprios.

Ânimo

Ora muito bom dia a todos, antes de mais uma boa semana e aproveitem o sol enquanto poderem, tem estado uns dias maravilhosos e a praia já não nos sai da cabeça.
Dois dias sem escrever são sinonimo de fim-de-semana bem passado, um fim-de-semana bastante preenchido e no qual consegui não só descansar mas também recarregar energias para estas novas semanas que se avizinham.
Estava mesmo a precisar de uns dias assim, mesmo não tendo ido para a praia, estes dias foram o melhor remédio para os meus dias, que na semana transacta já demonstravam uma falta de concentração e melancolia.
Quanto àquilo que fiz durante estes dias não foi nada de extraordinário, no entanto este foi revitalizante muito provavelmente pelo alteração de rotina, por vezes sentimos essa necessidade.
Já aqui escrevi na semana passada o quanto tem sido difícil encontrar animo para enfrentar os dias numa empresa que pouco me tem motivado, contudo confesso que este era não só um problema da empresa e da sua politica mas também culpa minha, pois o meu estado não era o mais favorável. Neste ponto, hoje sinto-me cheio de vontade de não desanimar e estou convicto de que este dias seguintes vão ser reflexo daquilo que quero, que venha o trabalho enquanto eu estou de bom humor.

08 abril, 2011

Actualidades

"Função Publica em greve a 6 de Maio"
Meus senhores, eu concordo que todos nós temos o direito á greve e ao protesto, no entanto não me parece que esta seja uma boa solução neste momento muito menos da vossa parte não só pelo estado em que a economia portuguesa se encontra, não só pelas consequências que isso trará ás pessoas ditas comuns que trabalham e precisão dos seus problemas resolvidos mas sim porque se o país assim se encontra muito também se deve a vossas excelências, pois mesmo concordando que todos nós temos problemas com as nossas entidades patronais, discordo com o facto de que quem presta serviços ao estado deve e tem mais regalias perante todos os outros. Se vivemos todos no mesmo país e todos trabalhamos porque uns devem ter mais privilégios do que outros?!

"Hospedeiras da EasyJet trabalham de bikini durante o verão"
Oh yeah! Gostei. Estas companhias low cost muito gostam de nos presentear com este tipo de actividades. Acredito que estas medidas tornarão as viagens muito mais alegres e mais divertidas, não só pelo que poderá ser visto mas sim pelo insólito da situação. Agora imagino uma pessoa que não tenha conhecimento de tal situação a entrar num avião com vários aviões despidos no interior, qual será o pensamento deste?
Opção1: Ups, enganei-me no Avião
Opção2: Eláh, gosto disto!
Opção3: Mas anda tudo maluco?
Opção4: Esta viagem vai ser uma valente ramboiada.

"Galinha choca donos ao mudar de sexo"
Really?! Mas o que se passa agora? Depois dos seres humanos é agora a vês dos animais? Mas agora até estas criaturas não estão contentes como vieram ao mundo?
Eu não tenho nada contra esta galinha, e nunca a via mais gorda, muito menos acredito que esta terá "Cocorocó" suficiente para fazer parte da prateleira do hipermercado onde abasteço mas que a situação é bizarra isso é. A única vantagem que eu vejo entre esta galinha e os ditos animais de duas pernas que por aqui deambulam é que ao contrário dos humanos as galinhas são todas iguais e só um olho atento conseguirá vislumbrar as diferenças.
Confesso que ao ler tal titulo e enquanto abria a página da internet para mais informações (algo que demorou, milésimos de segundo) a minha mente fez uma viagem mental á procura de uma possível imagem do bicho, e para meu desagrado, nem uma galinha com roupas paneleiras me surgiu na imaginação... estarei a perder a criatividade?!

"Cientistas encontraram homem pré-historico homossexual"
Agora está bem, está tudo explicado, está mesmo tudo maluco. Então já se produziam aves raras á quatro mil e quinhentos anos e só com o aparecimento do "Castelo Branco" para nos apercebermos que não existe apenas sexo masculino e feminino mas que também existe a mistura que é mais ou menos como a gasolina, faz trabalhar mas não é para qualquer motor.
Não me quero alongar mais neste assunto pois ainda tenho de escrever sobre um outro assunto, bem mais interessante.

"O primeiro filme porno em 3D"
Filmes porno, gajas nuas, sexo a torto e a direito, isto sim é que é maneira de começar o dia, é a pura da loucura, e se assim já era no antigo formato, aquele em que a televisão apenas projectava as imagens, agora com estas novas tecnologias vai ser o delirio.
Vantagens para os homens: Vão ter uma melhor perspectiva das actrizes das dimensões das actrizes, e alguns, aqueles mais preocupados com o tamanha vão poder comparar os ditos.
Vantagens para as mulheres: (aquelas que vêm) Vão poder vislumbrar tais ferramentas com mais pormenor.
Mas o que realmente interessa nesta noticia é o facto de, e passo a citar: "O argumento do filme que estreia na quinta-feira". Mas agora estes filmes já têm argumento?! Tudo bem eu nunca foi muito adepto de tal género cinematográfico mas como toda a gente já vi, e não me lembro dos tais terem sequer um pequeno enredo, a única coisa que se consegue ver ali é mesmo só sexo. Mas argumentos á parte é bom ver a tecnologia a favor das sensações, quando estava a estudar chamávamos a isso Design de Interacção.

E pronto, assim vos deixo com as minha idiotices, mas com muita cultura pelo meio, aposto que se sentem muito mais cultos.

07 abril, 2011

Geração das experiências

Uns dias não se passa nada, noutros pelo contrario, passa-se tudo, ou seja, ando eu muitas vezes sem assunto para escrever por aqui, e outros dias, como o de hoje, tenho mais do que um assunto, mas vamos ao que interessa. Um assunto que logo de manha me chocou e que apenas agora, algumas horas mais tarde, depois de recomposto, consigo escrever sobre tal.

"Jovens embebedam-se com tampões higiénicos"
Esta noticia atirou-me logo ao tapete, e fez-me questionar o que se passa com esta minha geração. Acho que vivemos numa época de extremos, o objectivo dos jovens hoje em dia é experimentarem de tudo, ter as mais variadas experiencias e fazerem as mais diversas loucuras, e não vejo mal nesse tipo de atitudes, eu próprio também gosto de experimentar emoções novas, no entanto com limites, e é sobre esses limites que eu tenho de falar aqui.
Oiço muita gente da minha idade dizer que para sair á noite, ir até á discoteca tem de beber uns copos e ficar alegre, e eu pergunto-me porquê? Tudo bem, ficamos mais desinibidos se assim o fizermos, mas não tem necessariamente de ser uma obrigatoriedade, até porque muitos deles bebem demais e quando entram na dita discoteca já não se vão lembrar no dia seguinte o que lá fizeram.
Depois há aqueles que precisam de outro tipo de ajudas para ficarem com um novo pensar, é engraçado, dá uma outra visão do mundo, faz delirar, tudo isso são sentimentos que não me fascinam de todo, e com isto não quero dizer que condeno estas pessoas, não é nada disso até porque eu para escrever sobre isso tive também de formar a minha opinião, e acho que devemos experimentar aquilo que nos causa curiosidade mas há limites para tudo, mesmo para a imaginação, porque existem consequências que tem de ser medidas antes de se fazer o que quer que seja.
Mas voltando ao assunto que me leva a escrever, tampões?? A sério?! Mas afinal o eu que vai na cabeça desta gente, eu compreendo que se queiram divertir, e beber uns copos para se alegrar, mas e então agora já não se pode utilizar o meio tradicional (copo e álcool á vossa vontade), em vez de embeber os tampões com vodka e inseri-los na vagina? Eu fico chocado e completamente atónito com tais factos.
O conceito é o mesmo dos supositórios mas neste caso é o álcool que é absorvido pelos órgãos internos, mas e afinal quais são as vantagens de fazer tal absurdidade, ficarem alcoolizadas mais depressa? Para isso basta beber dois ou três shots de algo bem forte e passado dez minutos o efeito já se sente, agora andarem a prejudicar os órgãos reprodutores em favor de uma animação não me parece grande ideia, até porque na sua maioria são jovens que muito provavelmente mais tarde irão ter uma outra mentalidade e vão condenar aquilo que fizeram anteriormente.
Na noticia que vos mostrei uma das vantagens era não ter o hálito a álcool, mas e pergunto-me mais uma vez, para que precisão de ter um bom hálito se vão estar bêbedas devido ao álcool que lhes entra no corpo?
Quanto a mim não é o facto de mau hálito ou mesmo de sentirem o efeito mais cedo mas sim a sensação de fazer algo perigoso, não só ingerir álcool mas faze-lo de uma maneira mais drástica, e acho que o facto de o local escolhido ser vagina se deve á mentalidade que se tem vindo a transmitir ás crianças de hoje em dia de que o sexo não é tabu e que não devemos ter preconceitos com o que quer que seja, não acho mal que se mostre as crianças que o sexo não é nada do outro mundo mas esta abertura tem criado na mentalidade destas um sem fim de problemas que só mais tarde o irão perceber.
Para terminar, basta dizer que tal estupidez surgiu nos EUA o que torna tudo mais fácil de entender, já que estes não têm limites.
Eu ainda me custa a acreditar nesta noticia mas vai-se lá saber o que anda na cabeça destas crianças.
Durante o dia e ainda sob efeito do choque inicial criei uma teoria quase tão estúpida como a dita noticia, vamos a ela.
Tenho para mim que estas criaturas descobriram os prazeres do sexo oral e então aproveitam este facto para embebedar os seus parceiros e não terem de avançar das preliminares.

FMI

E mais uma vez vejo-me obrigado e expressar a minha opinião sobre um assunto sobre o qual preferia não fazer, no entanto e tendo em conta que este é um assunto que marca a actualidade e o futuro dos portugueses, eu terei de o fazer.
Pois bem, ontem, nada apanhado de surpresa assisto impávido e sereno ao anúncio do Sr. Primeiro Ministro sobre o pedido de ajuda do nos belo pais ao fundo monetário internacional, mais conhecido por FMI, como dissera anteriormente isto não me apanhou desprevenido, pois este é um assunto que diz respeito a todos nós e como jovem que sou o futuro da minha vida está também dependente daquilo que o meu país decide, assim, tenho seguido de perto os desenvolvimentos políticos e económicos que se têm vindo a desenrolar pelas televisões fora.
Antes de mais, e para que não surjam duvidas quando àquilo que defendo, eu tenho a informar-vos que sou anti-partidário, ou seja, não defendo as pessoas pelos partidos que elas representam mas sim pelas suas ideias e pela minha análise dessas mesmas, para mim tanto me dá votar no PS, PSD, CDS, BE ou CDU, o que me interessa é que a pessoa eleita defenda os nossos, e por nossos falo do povo português, direitos.
Como anti-partidário que sou não estou a favor nem contra o Sr. que nos representa actualmente nem por aqueles que lhe poderão suceder, contudo esta situação não me agrada nada pois vejo, que nem este senhor que lá está a uma mão cheia de anos nem os possíveis sucessores têm algo melhor para nos oferecer.
Detesto ser pressionado para o que quer que seja, e apesar de esta já ser uma possibilidade que já se encontrava em cima da mesa, ontem foi dia para a colocar na lista de prioridades, e do que falo eu se não de uma obrigatoriedade de sair deste país. O país nunca foi um paraíso para se fazer vida, mas muito menos agora será, portanto esta decisão tomada ontem pelo governo, parece-me a mim, que só vais antecipar pessoas como eu a deixarem o país. É triste que estas coisas aconteçam, porque eu tenho orgulho em ser português, e sei que nós temos grandes capacidades, temos pessoas em todo o mundo nas mais diversificadas áreas e a obterem constantemente resultados de sucesso, só não percebo como é que no nosso próprio país não somos assim, ou melhor não percebo porque razão o nosso país chegou onde chegou.
Ainda não é muito explicito o que vêem esses senhores do FMI fazer cá ao nosso lindo território, mas quanto a mim, a primeira medida a ser tomada era uma auditoria a tudo que seja contas do estado, parece-me a mim que existe por ai algumas fugas de dinheiro que não chegam ao bolso de muitos portugueses, e essas fugas representam um valor astronómico daquilo que é o nosso endividamento, como segunda medida à que fazer uma reestruturação salarial nos altos cargos das empresas e do estado, pois eu não compreendo como é possível viverem milhares de pessoas com quatrocentos e cinquenta euros e outros, como os gestores públicos a ganharem milhares de vezes mais (vejam aqui).
Não concordo com estas politicas que se tem vindo a desenvolver no nosso país e isso revolta-me, nunca vi o senhor primeiro ministro mostrar um recibo das suas remunerações, não que me interesse o que ele ganha ou deixa de ganhar, mas não me parece que seja muito perto do dito ordenado mínimo.
A minha vontade de continuar nesta bela vida desceu ontem drasticamente por isso não se surpreenda se mais cedo ou mais tarde eu vir para aqui escrever sobre uma possível emigração.

05 abril, 2011

Frustrações

A primavera chegou e com ela veio também a preguiça que se instalou dentro de mim. Esta preguiça tem-me sido difícil de gerir, primeiramente no trabalho o qual tem andado num ritmo muito lento, não só por isto mas também tem efeitos, depois na vontade de escrever, o que me tem deixado frustrado, coisa que já não se me acontecia á muito tempo.
Vou escrever sobre aquilo que me tem dado que pensar, contudo, independentemente daquilo que me venha à cabeça, a decisão está tomada.
Como escrevi à bem pouco tempo, a minha vida profissional não me tem vido a agradar muito, não por aquilo que faço mas sim pelo que se passa a minha volta. Eu sou designer e isto é aquilo que sou, aquilo de que gosto, e nada me dá mais gosto do que ver pular da minha cabeça ideias e transformar-se em produtos, ma há também uma parte de mim que nunca está contente, pois, mesmo contente com aquilo que faço, mesmo gostando da área em que trabalho, eu tenho dentro de mim uma vontade estulta de terminar esta ligação laborar á qual estou vinculado, e se apenas a minha vontade já é um motivo suficiente, a maneira como tudo á minha volta se desenrola dá ainda mais vontade de me fazer á estrada.
Desenganem-se se já se questionam quanto á minha filosofia de desistir dos desafios, pois não é isso que pretendo, mas sim pretendo desafiar-me de uma maneira mais imperativa, estou a perder a minha motivação em tudo aquilo que faço simplesmente porque a ignorância daqueles que me rodeiam assim o determina, não consigo manter um pensamento positivo quanto aquilo que o futuro que pode ser aquela empresa.
É certo que na faculdade tudo aquilo que se aprende não passa de teorias que se encaixam na perfeição e após a transição entre teoria e pratica é ficamos ligeiramente desiludidos, e admito que isso se passou comigo, contudo foi á luta e tentei fazer algo mais, mas não foi suficiente, não por não me esforçar mas porque aquilo que eu pretendia era algo impossível e inacessível a pessoas com um nível abaixo do meu, confesso que me rendi á inutilidade mostrada por estas mesmas pessoa, e acabei por me ir moldando deforma a cumprir as necessidades que me eram exigidas, no entanto sempre fiel aos meus princípios, e sempre com a certeza de que tudo isto seria apenas temporário. Agora que o temporário começa a ser cada vez menor, e pensado naquilo que será o meu futuro, eu vejo e afirmo a alta voz que não consigo nem posso continuar a trabalhar de tal maneira. Primeiro porque não tenho a obrigação de fazer sacrifícios por quem nem noção tem, segundo porque enquanto designer sinto-me bloqueado com inutilidades, sinto-me perdido naquilo que faço, que em nada tem a ver com desenvolvimento.
Assim e em conclusão, a minha decisão está tomada e por isso aqui escrevo, independentemente do que possa vir a acontecer, dentro de pouco mais de três meses eu irei iniciar uma nova etapa da minha vida e carreira, os objectivos ainda não estão traçados mas a seu tempo pormenores serão pensados, mas confesso que o actual estado do país não me deixa grandes alternativas, mas tudo a seu tempo.

04 abril, 2011

Sem palavras

Peço desculpa mas não existe uma tradução para este video, no entanto as imagens falam por si... e as reacções

Faça-se Luz!

Eu juro que não queria, eu não queria mesmo vir para aqui expressar todas as minha angustias futebolísticas neste espaço, mas hoje não tenho outra alternativa se não faze-lo.
Começando pelo roberto, coitadinho, ele nem teve culpa, mas a culpa nem foi dele, a defesa é que não o ajudou, além do mais pouco podia ser feito. O penálti a favor dos vermelhos é mais do que bem marcado, aliás nem se vislumbra uma outra hipótese, as imagens em câmara lenta provam tudo aquilo que digo. O penálti a favor da equipa de azul, uma vergonha, nada mais a dizer do que isto, e mais uma vez os média culpam o Roberto por tudo isto, não senhor, aquele guarda redes nada mais poderia fazer depois da defesa não fazer nada por ele.
E para não me alongar mais nos resumos do jogo termino apenas com os lances que ditaram o jogo, no entanto muitos houveram que mereciam ser aqui descritos.
Contudo e como podem ver, eu sou contra aquilo que se escreve hoje nos jornais nacionais, culpando o Roberto pelo campeonato do FCP, mas tenho de concordar que ele foi uma boa ajuda, primeiro pelo belíssimo inicio de campeonato que deu á equipa azul e branca e finalmente pelo desfecho ainda mais fantástico. Com tudo isto eu espero que tal personagem não esteja á espera de ser contratado pelo FCP para a próxima época. Não é que este seja mau naquilo que faz, mas parece-me ser o jogador indicado para a equipa vermelha da capital.
Assim, termino a minha escritura por hoje manifestando tudo aquilo que me vai na alma em apenas uma palavra! CAMPEÕS!

02 abril, 2011

Declaração

Exmº Seguidores e anónimos.
Venho por este meio impor a verdade sobre aquilo que foi escrito ontem. É com enorme pesar que vos anuncio que o texto de ontem se deve a uma brincadeira do dia um de Abril, o qual para mim até ao dia de ontem não tem feito muito sentido mas este ano para fazer-me alterar daquilo que é a minha rotina, assim, declaro a vossas excelências que tudo aquilo que foi escrito no transacto texto é pura ficção, contudo aproveito para fazer uma pequena análise sobre aquilo que poderia ser uma realidade para muitos e provavelmente para a minha pessoa também.
Utilizando a escritura de ontem e comparando-a com a realidade que muitas vezes somos obrigados a viver, eu concluo que numa situação tal, a minha decisão não poderia ser outra se não assumir a paternidade de tal ser, dar-lhe tudo aquilo que precisasse e mesmo que numa relação afastada com o outro progenitor, eu não me deixaria ser um pai ausente. Em todas as ocasiões da minha vida e naquilo que escrevo, sempre assumi que devemos assumir as nossas responsabilidades mesmo que estas façam com que percamos os sonhos que muitas vezes temos, contudo esta não tem de ser uma realidade obrigatória.
Aproveito para aqui deixar a minha sincera opinião sobre uma possível paternidade, e nada me deixaria mais contente do que tal acontecimento, contudo assente numa relação séria e com certezas, como aquela que vivo neste momento, e não só aqui escrevo mas faço questão de me fazer ouvir perante este assunto, no entanto este será um facto ainda algo distante, mas acompanhado de certeza de que um dia será o dia.
Num outro ponto que pode ser retirado do texto escrito, e que tornaria tal história fictícia, relações ocasionais devem ser sinónimo de cuidados redobrados e claro como pessoa responsável que sou, e tenho essa preocupação.
Para finalizar, agradeço àqueles que comentaram o texto e que deixaram uma palavra de força na qual mesmo eu sabendo que era uma história não real, me deixa antever que numa situação verdadeira teria não estaria sozinho, tudo isto reforça ainda mais a ideia que tenho vindo a criar de que este é, não só um mundo com infinidades de situações mas também um conhecimento mútuo entre que lê e aqueles que escrevem, fazendo-me sentir como numa família a qual não consigo deixar de escrever para informar das minhas novidades.
Mais uma vez vos agradeço por tudo.
Como pequeno parênteses vos anuncio que foi necessários esperar oito mil seiscentos e cinquenta e cinco dias para ver um anel no meu dedo anelar da mão direita, o que, como podem ver me deixa muito contente.

01 abril, 2011

E agora?!

E de repente tudo a minha volta desmorona-se, tudo o que uns breves segundos era uma vida extremamente simples e sem complicações, agora tudo é um milhão de problemas sem solução.
Já não me via numa situação tão calma á muito tempo, a ainda á bem pouco tempo havia pensado que algo estava para acontecer, e não é que foi mais cedo do que eu esperava.
Ora então passemos ao que verdadeiramente interessa pois eu preciso mesmo escrever sobre este assunto com a agravante de que muita gente que me conhece vem aqui ler aquilo que escrevo, e como não sei de que outra maneira fazer, este será o meu meio para difundir tal notícia.
Estava eu muito descansadinho da minha vida quando um dos meus telemóveis toca, aquele cujas vezes se contam pelos dedos das mão ao mês, no entanto longe de prever o que ai viria, prontifico-me de imediato a parar aquilo que estava a fazer para ver a mensagem que lá havia para mim, a mensagem dizia o seguinte: “M. tenho algo muito difícil para te contar, não sei como devo fazê-lo e muito menos coragem para dizer-te numa conversa pessoal. Vou ser directa. Estou grávida e não dormi com mais ninguém depois de ti.”
Fiquei em choque, a minha cabeça parou, eu não tinha reacção, não sabia o que fazer, nem o que pensar.
Fiquei uns breves segundos sem um qualquer movimento e depois tentei manter a calma e pensar no que poderia ser feito, no entanto e mesmo depois de alguns minutos eu não consigo nem manter a calma nem muito menos perder este sentimento de agonia que sinto.
Para ser sincero ter um filho não me desagrada nada, mas não nestas condições, muito menos depois de agora estar numa outra relação desta vez bem mais séria, o que me preocupa ainda mais e me dá mais que pensar.
Depois daquela mensagem tudo o que tenho vindo a construir caiu por terra, todos aqueles sonhos que fazia deixaram de fazer parte da minha realidade e por mais que queira ter um pensamento positivo, não o consigo.
Esta minha relação passada foi apenas uma coisa temporária e que para mim teria terminado naqueles ultimo dia, no entanto esta parece ser uma relação que está para durar, contrariando os meus pensamentos e as minhas vontades.
Não posso deixar de dizer que estou feliz com o facto de ser pai, no entanto tudo me assusta, já para não falar nas consequências que uma situação destas pode ter.
Não tive ainda coragem para falar disto àqueles que me são mais próximos e penso que este será o meu meio mais fácil de transmitir as novidades, contudo espero que percebam que para além de não fazer parte dos meus planos, não esperava tal situação.
Como não sou pessoa de fugir ás minhas responsabilidades não tenho outro caminho senão seguir aquilo que tem de ser, mesmo sabendo que isso vai dar á minha vida um rumo que eu não esperava, contudo tenho medo do que daí poderá advir.
No meio de toda esta confusão vejo o meu coração num misto de sentimentos, entre o feliz pela paternidade mas agoniado com tudo aquilo que isto mesmo acarreta.