E mais uma vez vejo-me obrigado e expressar a minha opinião sobre um assunto sobre o qual preferia não fazer, no entanto e tendo em conta que este é um assunto que marca a actualidade e o futuro dos portugueses, eu terei de o fazer.
Pois bem, ontem, nada apanhado de surpresa assisto impávido e sereno ao anúncio do Sr. Primeiro Ministro sobre o pedido de ajuda do nos belo pais ao fundo monetário internacional, mais conhecido por FMI, como dissera anteriormente isto não me apanhou desprevenido, pois este é um assunto que diz respeito a todos nós e como jovem que sou o futuro da minha vida está também dependente daquilo que o meu país decide, assim, tenho seguido de perto os desenvolvimentos políticos e económicos que se têm vindo a desenrolar pelas televisões fora.
Antes de mais, e para que não surjam duvidas quando àquilo que defendo, eu tenho a informar-vos que sou anti-partidário, ou seja, não defendo as pessoas pelos partidos que elas representam mas sim pelas suas ideias e pela minha análise dessas mesmas, para mim tanto me dá votar no PS, PSD, CDS, BE ou CDU, o que me interessa é que a pessoa eleita defenda os nossos, e por nossos falo do povo português, direitos.
Como anti-partidário que sou não estou a favor nem contra o Sr. que nos representa actualmente nem por aqueles que lhe poderão suceder, contudo esta situação não me agrada nada pois vejo, que nem este senhor que lá está a uma mão cheia de anos nem os possíveis sucessores têm algo melhor para nos oferecer.
Detesto ser pressionado para o que quer que seja, e apesar de esta já ser uma possibilidade que já se encontrava em cima da mesa, ontem foi dia para a colocar na lista de prioridades, e do que falo eu se não de uma obrigatoriedade de sair deste país. O país nunca foi um paraíso para se fazer vida, mas muito menos agora será, portanto esta decisão tomada ontem pelo governo, parece-me a mim, que só vais antecipar pessoas como eu a deixarem o país. É triste que estas coisas aconteçam, porque eu tenho orgulho em ser português, e sei que nós temos grandes capacidades, temos pessoas em todo o mundo nas mais diversificadas áreas e a obterem constantemente resultados de sucesso, só não percebo como é que no nosso próprio país não somos assim, ou melhor não percebo porque razão o nosso país chegou onde chegou.
Ainda não é muito explicito o que vêem esses senhores do FMI fazer cá ao nosso lindo território, mas quanto a mim, a primeira medida a ser tomada era uma auditoria a tudo que seja contas do estado, parece-me a mim que existe por ai algumas fugas de dinheiro que não chegam ao bolso de muitos portugueses, e essas fugas representam um valor astronómico daquilo que é o nosso endividamento, como segunda medida à que fazer uma reestruturação salarial nos altos cargos das empresas e do estado, pois eu não compreendo como é possível viverem milhares de pessoas com quatrocentos e cinquenta euros e outros, como os gestores públicos a ganharem milhares de vezes mais (vejam aqui).
Não concordo com estas politicas que se tem vindo a desenvolver no nosso país e isso revolta-me, nunca vi o senhor primeiro ministro mostrar um recibo das suas remunerações, não que me interesse o que ele ganha ou deixa de ganhar, mas não me parece que seja muito perto do dito ordenado mínimo.
A minha vontade de continuar nesta bela vida desceu ontem drasticamente por isso não se surpreenda se mais cedo ou mais tarde eu vir para aqui escrever sobre uma possível emigração.
Como jà lhe tinha dito , nos post anterior .
ResponderEliminarAqui, agora ,não è vida para ninguem .Muito menos para um jovem licenciado em designer.
sucessos.
Sim, mas este nunca foi um objectivo meu, muito mais com ambição, tendo em conta o papel do design nas empresas portuguesas, não me resta outra oportunidade se não correr atrás daquilo que quero, esta conjuntura só veio acelerar a minha decisão.
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