07 abril, 2011

FMI

E mais uma vez vejo-me obrigado e expressar a minha opinião sobre um assunto sobre o qual preferia não fazer, no entanto e tendo em conta que este é um assunto que marca a actualidade e o futuro dos portugueses, eu terei de o fazer.
Pois bem, ontem, nada apanhado de surpresa assisto impávido e sereno ao anúncio do Sr. Primeiro Ministro sobre o pedido de ajuda do nos belo pais ao fundo monetário internacional, mais conhecido por FMI, como dissera anteriormente isto não me apanhou desprevenido, pois este é um assunto que diz respeito a todos nós e como jovem que sou o futuro da minha vida está também dependente daquilo que o meu país decide, assim, tenho seguido de perto os desenvolvimentos políticos e económicos que se têm vindo a desenrolar pelas televisões fora.
Antes de mais, e para que não surjam duvidas quando àquilo que defendo, eu tenho a informar-vos que sou anti-partidário, ou seja, não defendo as pessoas pelos partidos que elas representam mas sim pelas suas ideias e pela minha análise dessas mesmas, para mim tanto me dá votar no PS, PSD, CDS, BE ou CDU, o que me interessa é que a pessoa eleita defenda os nossos, e por nossos falo do povo português, direitos.
Como anti-partidário que sou não estou a favor nem contra o Sr. que nos representa actualmente nem por aqueles que lhe poderão suceder, contudo esta situação não me agrada nada pois vejo, que nem este senhor que lá está a uma mão cheia de anos nem os possíveis sucessores têm algo melhor para nos oferecer.
Detesto ser pressionado para o que quer que seja, e apesar de esta já ser uma possibilidade que já se encontrava em cima da mesa, ontem foi dia para a colocar na lista de prioridades, e do que falo eu se não de uma obrigatoriedade de sair deste país. O país nunca foi um paraíso para se fazer vida, mas muito menos agora será, portanto esta decisão tomada ontem pelo governo, parece-me a mim, que só vais antecipar pessoas como eu a deixarem o país. É triste que estas coisas aconteçam, porque eu tenho orgulho em ser português, e sei que nós temos grandes capacidades, temos pessoas em todo o mundo nas mais diversificadas áreas e a obterem constantemente resultados de sucesso, só não percebo como é que no nosso próprio país não somos assim, ou melhor não percebo porque razão o nosso país chegou onde chegou.
Ainda não é muito explicito o que vêem esses senhores do FMI fazer cá ao nosso lindo território, mas quanto a mim, a primeira medida a ser tomada era uma auditoria a tudo que seja contas do estado, parece-me a mim que existe por ai algumas fugas de dinheiro que não chegam ao bolso de muitos portugueses, e essas fugas representam um valor astronómico daquilo que é o nosso endividamento, como segunda medida à que fazer uma reestruturação salarial nos altos cargos das empresas e do estado, pois eu não compreendo como é possível viverem milhares de pessoas com quatrocentos e cinquenta euros e outros, como os gestores públicos a ganharem milhares de vezes mais (vejam aqui).
Não concordo com estas politicas que se tem vindo a desenvolver no nosso país e isso revolta-me, nunca vi o senhor primeiro ministro mostrar um recibo das suas remunerações, não que me interesse o que ele ganha ou deixa de ganhar, mas não me parece que seja muito perto do dito ordenado mínimo.
A minha vontade de continuar nesta bela vida desceu ontem drasticamente por isso não se surpreenda se mais cedo ou mais tarde eu vir para aqui escrever sobre uma possível emigração.

2 comentários:

  1. Como jà lhe tinha dito , nos post anterior .

    Aqui, agora ,não è vida para ninguem .Muito menos para um jovem licenciado em designer.

    sucessos.

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  2. Sim, mas este nunca foi um objectivo meu, muito mais com ambição, tendo em conta o papel do design nas empresas portuguesas, não me resta outra oportunidade se não correr atrás daquilo que quero, esta conjuntura só veio acelerar a minha decisão.

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