07 abril, 2011

Geração das experiências

Uns dias não se passa nada, noutros pelo contrario, passa-se tudo, ou seja, ando eu muitas vezes sem assunto para escrever por aqui, e outros dias, como o de hoje, tenho mais do que um assunto, mas vamos ao que interessa. Um assunto que logo de manha me chocou e que apenas agora, algumas horas mais tarde, depois de recomposto, consigo escrever sobre tal.

"Jovens embebedam-se com tampões higiénicos"
Esta noticia atirou-me logo ao tapete, e fez-me questionar o que se passa com esta minha geração. Acho que vivemos numa época de extremos, o objectivo dos jovens hoje em dia é experimentarem de tudo, ter as mais variadas experiencias e fazerem as mais diversas loucuras, e não vejo mal nesse tipo de atitudes, eu próprio também gosto de experimentar emoções novas, no entanto com limites, e é sobre esses limites que eu tenho de falar aqui.
Oiço muita gente da minha idade dizer que para sair á noite, ir até á discoteca tem de beber uns copos e ficar alegre, e eu pergunto-me porquê? Tudo bem, ficamos mais desinibidos se assim o fizermos, mas não tem necessariamente de ser uma obrigatoriedade, até porque muitos deles bebem demais e quando entram na dita discoteca já não se vão lembrar no dia seguinte o que lá fizeram.
Depois há aqueles que precisam de outro tipo de ajudas para ficarem com um novo pensar, é engraçado, dá uma outra visão do mundo, faz delirar, tudo isso são sentimentos que não me fascinam de todo, e com isto não quero dizer que condeno estas pessoas, não é nada disso até porque eu para escrever sobre isso tive também de formar a minha opinião, e acho que devemos experimentar aquilo que nos causa curiosidade mas há limites para tudo, mesmo para a imaginação, porque existem consequências que tem de ser medidas antes de se fazer o que quer que seja.
Mas voltando ao assunto que me leva a escrever, tampões?? A sério?! Mas afinal o eu que vai na cabeça desta gente, eu compreendo que se queiram divertir, e beber uns copos para se alegrar, mas e então agora já não se pode utilizar o meio tradicional (copo e álcool á vossa vontade), em vez de embeber os tampões com vodka e inseri-los na vagina? Eu fico chocado e completamente atónito com tais factos.
O conceito é o mesmo dos supositórios mas neste caso é o álcool que é absorvido pelos órgãos internos, mas e afinal quais são as vantagens de fazer tal absurdidade, ficarem alcoolizadas mais depressa? Para isso basta beber dois ou três shots de algo bem forte e passado dez minutos o efeito já se sente, agora andarem a prejudicar os órgãos reprodutores em favor de uma animação não me parece grande ideia, até porque na sua maioria são jovens que muito provavelmente mais tarde irão ter uma outra mentalidade e vão condenar aquilo que fizeram anteriormente.
Na noticia que vos mostrei uma das vantagens era não ter o hálito a álcool, mas e pergunto-me mais uma vez, para que precisão de ter um bom hálito se vão estar bêbedas devido ao álcool que lhes entra no corpo?
Quanto a mim não é o facto de mau hálito ou mesmo de sentirem o efeito mais cedo mas sim a sensação de fazer algo perigoso, não só ingerir álcool mas faze-lo de uma maneira mais drástica, e acho que o facto de o local escolhido ser vagina se deve á mentalidade que se tem vindo a transmitir ás crianças de hoje em dia de que o sexo não é tabu e que não devemos ter preconceitos com o que quer que seja, não acho mal que se mostre as crianças que o sexo não é nada do outro mundo mas esta abertura tem criado na mentalidade destas um sem fim de problemas que só mais tarde o irão perceber.
Para terminar, basta dizer que tal estupidez surgiu nos EUA o que torna tudo mais fácil de entender, já que estes não têm limites.
Eu ainda me custa a acreditar nesta noticia mas vai-se lá saber o que anda na cabeça destas crianças.
Durante o dia e ainda sob efeito do choque inicial criei uma teoria quase tão estúpida como a dita noticia, vamos a ela.
Tenho para mim que estas criaturas descobriram os prazeres do sexo oral e então aproveitam este facto para embebedar os seus parceiros e não terem de avançar das preliminares.

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