02 abril, 2010

Decisões

Eu não tenho de fazer tudo aquilo que os outros querem, eu posso tomar a minhas próprias decisões. Não tenho de fazer as coisas só porque os outros o fazem ou porque acham bem, eu sou livre de fazer o que quero, e claro assumir as suas consequências.
Fico importunado quando as pessoas me olham de lado por algo que não fiz que supostamente deveria ter feito só porque outros também o fizeram, não me venham com histórias, eu não sou obrigado a acreditar em tudo aquilo que os outros acreditam, se assim fosse, expliquem-me porque razão teríamos nós de ter uma coisa chamada opinião!
Se temos mil e trezentas gramas dentro da cabeça eles tem de servir para muito mais que mover-nos, o cérebro também foi feito para pensarmos, para termos as nossas próprias opiniões e tomarmos as nossas próprias decisões.
Esta gente vive no mundo das fotocópias, limitam-se a imitar tudo aquilo que os outros fazem, eu não sou assim, sou e quero continuar a ser, mesmo que isso inclua pessoas a olhar-me de lado e a pensar, mas porque isto ou aquilo? Essas coisas não me afectam, quero lá saber, é para o lado que durmo melhor, se fosse para viver como uma fotocopiadora, bastava comprar umas quantas de biografias e fazer exactamente o que lá está escrito.
Até gostava de saber o que aconteceria se toda a gente fizesse o mesmo, certamente iríamos viver num mundo estúpido, bem não é que não vivamos, mas seria ainda pior. Se deambulamos por este mundo é porque temos de fazer algo por ele, e uma maneira de o fazer é diferenciarmo-nos dos outros. Há que fazer as coisas por nos próprios, não porque querem ou esperam isso de nós, e não vale mesmo a pena olharem-me de lado, não é isso que me vai fazer mudar de ideias, se alguém tem essa intenção, a única maneira é justificarem-me o porque da minha escolha estar errada, se essa justificação for válida, tenho todo o gosto em admitir que errei, caso contrário, fica para a próxima.

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