30 março, 2011

Porquê assim?!

Por vezes dou por mim a pensar no que vai na cabeça das pessoas que me rodeiam, obviamente não consigo ler mentes, portanto tudo não passa de suposições, mesmo assim penso que este exercício me ajuda a compreender determinadas atitudes e também prevenir que o meu cérebro seja mais forte do que eu em determinados momentos.
Não sou neurologista e esta não é uma área que domine, mas é algo de que gostaria de ser mais sabedor, mas não só para mim, isto é uma área que ainda tem muitas interrogações por esse mundo fora.
Com base naquilo que presencio, tendo a edificar as minhas acções perante aquilo que acredito e que acho mais correcto, mas sempre com a duvida de qual a melhor maneira para reagir às situações que nos surgem. Gostaria de acreditar que conseguirei sempre manter a minha atitude calma perante todos aqueles obstáculos da vida, contudo sei que isso é-me impossível, pois são diversos os factores, por mais pequenos que sejam, que nos fazem perder as estribeiras, e deixar os pensamentos mais realistas e criar o caos.
Dou por mim no meio de uma confusão de qual não faço parte mas á qual não consigo ficar indiferente pois o meu cérebro de imediato se lança num turbilhão de possibilidades que poderiam criar tal distúrbio na mente de alguém. Com isto não quero dizer que julgo a pessoa, bem pelo contrário, aliás eu defendo que todos nós temos um motivo para aquilo que fazemos, eu dou sempre o benefício da dúvida perante as situações mais diversificadas, tento perceber os motivos, e mesmo que não entenda isso torna-se mais um pedaço de informação a reter sobre aquilo que o nosso cérebro é capaz de fazer sem uma justificação aparente.
Apesar de ser um assunto no qual gosto de pensar nunca surgiu tal assunto em conversa portanto não sei se sou apenas eu que assim penso, mas acredito que pelo menos todos já devem ter tentado perceber um pouco daqueles que nos rodeiam, assim sendo esta é a minha sincera opinião, aquelas que eu defendo por aquilo que acredito e não por aquilo que me propõem, gosto de ser eu próprio, gosto de ser uma pessoa com pensamentos e ideias fixas mas entendendo aquilo que os outros têm de suportar.
Quanto a mim, felizmente nunca me vi numa situação de caos extremo em que perdia o bom senso e me deixa-se apoderar por pensamentos e acções diferenciadas daquilo que defendo, mas senti-me já por vezes perto de tais situações, mas se agora escrevo sobre isto é porque foi forte o suficiente para perceber que necessitava de algo mais do que uma apenas rotina diária igual a todos os outros dias.

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