Fico atormentado com determinadas atitudes das pessoas que me rodeiam, eu que até sou uma pessoa bastante aberta e com uma mentalidade de carácter aceitador, fico chocado com as atitudes destas pessoas.
Mais uma vez sou levado a escrever sobre o meu ambiente profissional, o qual tem, cada dia que passa, vindo a piorar, não directamente com a minha pessoa mas com aquelas que me rodeia, e se á muito tempo atrás eu achava que determinadas palavras eram impossíveis no hemisfério profissional, agora essas mesmas tornam-se mais uma rotina. Quanto a mim, eu não tolero tais atitudes, se sou profissional e calmo, exijo que actuem da mesma maneira para comigo.
Apesar de manter o meu trabalho dentro dos possíveis nas directrizes que impôs para mim mesmo, por vezes é impossível, e essa impossibilidade tem sido notória nos tempos recentes e ainda mais vincada. Primeiro porque quando as pessoas não se sentem bem no trabalho efectuam-no com menos entusiasmo, e consequentemente mais moroso, em segundo, a falta de concentração é aceite quando se tem alguém atrás de nós sempre em constante discussão.
Hoje faltou muito pouco para fazer movimentar as minhas cordas vocais de modo a emitir sons na direcção de tal personagem, pois apesar de ser o patrão, se deseja que os seus colaboradores dêem rendimento que faça por isso. Eu até sou pessoa de me concentrar facilmente, mas depois da entrada na dita empresa, essas minhas capacidades viram-se reduzidas, tal é o nível de estupidez, e sim, estupidez é o termo correcto, pois eu não encontro explicação para se fazer ouvir constantemente, a menos que o objectivo seja desconcentrar os demais.
Um outro ponto negativo é o facto de haver mais do que uma pessoa responsável pelo mesmo serviço, pois se aturar uma já é difícil, então duas torna-se tarefa impossível, e mais ainda quando estas mesmas se lembram de mostrar que são parte administrativa ao mesmo tempo. Melhor de tudo isto é o facto de que nem eu nem outro tem competências para qualquer actividade de gestão, simplesmente são pessoas com sorte e que exploram os demais.
Em favor da minha saúde mental, que já teve dias melhores eu optei pela técnica de não ser parte dos seus problemas, mas como tal não admito que sejam parte dos meus, em resumo, eles podem correr, polar, gritar… que eu não tenho poderes para lhes realizar os desejos, e mais ainda, quando a necessidade por parte deles, de algo á presa, aparece eu sou o primeiro a tirar o pé do acelerador, compreendo que nos negócios não se pode perder tempo, mas na área em que trabalho também não posso cometer erros, e como sempre ouvi dizer do boca do meu pais, “depressa e bem há pouco quem”, como tal, temos pena.
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