31 maio, 2011

Coitadinho do Adão

Deus após sete dias de árduo trabalho, depois de criar todas as condições de vida na terra, criou o homem, segundo se diz á sua imagem e semelhança.
A esse homem chamou de Adão, e este andou pela terra alguns dias sozinho até que Deus decidiu que este seria o seu animal de eleição para predominar na terra para que isso fosse possível o homem precisava de um ser feminino então Deus deu-lhe o nome de Eva, esta foi criada durante um sono do homem e a partir de uma das suas costelas e desde então Adão e Eva são o inicio de tudo.
Num dos meus devaneios, dei por mim a pensar sobre esta historia que todos nós já estamos fartos de ouvir mas que nunca paramos verdadeiramente para pensar nas verdadeiras consequências destes actos.
Ora então, eu cheguei a uma conclusão, e sem muitos rodeios eu devo dizer: "Coitado do Adão!"
Não imagino o que tenha sido a vida deste homem, mas tenho a certeza que esta disputa que existe entre homens e mulheres ainda hoje tem inicio nesses dias, e apesar de não ser fácil tudo isto eu tenho de concordar com o meu antecessor.
Então não é que Deus criou uma mulher a partir de uma costela sem lhe perguntar opinião, além disso fez tudo isto pela calada, enquanto Adão dormia Deus aproveitou para lhe criar a máquina mais infernal de massacre.
Não sei que passou na cabeça de Deus mas penso que deve ter sido algo do género. "Já que vives no paraíso e andas a passear por aqui todo contente e eu é que tenho o trabalho todo, vou dar-te que fazer, mesmo continuando a viver no paraíso terás um inferno a tua volta com esta criatura, verás como custa a vida e que não é só passear."
Esta disputa que ainda existe hoje em dia em que tanto homens como mulheres tentam mostrar quem realmente é superior, deve-se a este facto. Adão nunca perdoou Deus por este facto e prova disso é que poucos homens são religiosos, e aqueles que o são não sabem da verdadeira historia, uma outra prova desta minha razão é a religiosidade das mulheres, estas por sua vez dizem-se muito mais católicas mas a verdade é que elas apenas vão á igreja ainda a agradecer esta oportunidade que Deus lhes deu.
Num ultimo devaneio tive pena do Adão, ele coitado não teve alternativa se não a de aturar a única mulher existente na terra, e é que não tinha mesmo outra hipótese, para alem de não haver mais nada para fazer por aquelas terras não havia mesmo mais ninguém para a aturar, como todos nós sabemos nem as cobras a aturavam.
Por isso não venham agora pedir a nós homens que as aturemos sozinhos.

30 maio, 2011

Chuva?! Onde?

Ora cá estou eu de volta. Depois de um fim-de-semana difícil, como sempre.
Tomei conhecimento através dos telejornais de ontem de que sábado foi um dia difícil devido ao mau tempo para muitas famílias portuguesas, fiques estupefacto, e então porquê? perguntam vocês.
Pois não é que eu tive um dia de sol fantástico, sem uma nuvem que fosse no horizonte, e tudo porque vivo numa zona do país que já que não tem igualdade de direitos em termos políticos comparativamente com as restantes terras do país, também não tem igualdade de direitos no que ao clima diz respeito.
Quero com isto dizer que Bragança (a minha terra emprestada) teve um clima fantástico no ultimo sábado, mesmo depois de uma noite de sexta molhada e que previa levar os planos para sábado literalmente por agua a baixo. Contudo a manha de sábado acordou com um céu azul maravilhoso e com apenas um pequeno friozinho devido á chão molhado mas que entretanto o sol tratou que aquecer.
Pois os planos para sábado eram, praia (fluvial), localizada a trinta quilómetros de Bragança, este é o melhor espaço para se passar os dias quentes, com uma grande albufeira e classificada como praia de bandeira azul.
Para além do local ser fantástico, a alegria e boa disposição daqueles que me acompanharam foram os ingredientes para um sábado bem passado, sem pensar que por outros locais andaria chuva.
Resumo do meu dia, muitas horas de sol, uns quantos mergulhos, futebol até dizer chega, voleibol para quem não quer aleijar os pés, palhaçada, novos amigos mas principalmente um escaldão que ainda dura até hoje (efeitos secundários) não detectado no momentos por não haver grande exposição ao sol mas que se fez sentir.
Adenda1: Três portugueses e sete polacas não são a mistura perfeita para um diálogo equilibrado.
Adenda2: A única palavra que se apanhava (delas) era Kurwa (Curva)
Adenda3: Kurwa significa uma linha não recta (vejam no tradutor)

27 maio, 2011

Perfeição

Eu vou ser muito directo para todos vós, inclusive aqueles que leram o ultimo texto em que falei de perfeição.
Meus caros, a perfeição não existe, é um rotulo que as pessoas utilizam para determinar se gostam ou não de algo, se essa mesma coisa lhes satisfaz tudo aquilo por que anseiam.
Hoje estou a referir-me a pessoas, aquelas que muitas vezes criticamos por este ou outro motivo.
Cada um de nós tem algo único, cada um de nós é diferente do outro, cada um de nós tem defeitos, e nada é mais fácil do que criticar uma outra pessoa ao invés de criticar-mos a nossa própria pessoa.
Somos todos diferentes mas temos todos uma coisa em comum (para além de sermos todos filhos do mesmo pai) todos nós somos capazes de nos moldarmos para perceber as outras pessoas.
A perfeição não existe mas pode ser alcançada quando assim estamos disponíveis para baixar o nosso nível de perfeição.
Parece-me que por vezes as pessoas exageram e querem que todo o mundo gire em sua volta e que todas as pessoas trabalhem apenas em favor delas próprias, contudo vivemos num mundo com seis biliões setecentos e setenta e cinco milhões duzentos e trinta e cinco mil e setecentos habitantes, portanto meus caros, temos de nos habituar uns aos outros e não vale a pena continuar a procura da perfeição porque tenho a certeza que se algum dia encontrarem-na não vai ter assim tanto valor, a perfeição é aborrecida, acreditem!

26 maio, 2011

Round 2

E eu a perder.
Segundo dia consecutivo e eu "concentradíssimo". Esta sensação de pressão dá-me cá cada vez mais vontade de trabalhar, e quanto mais trabalho, mais vontade tenho.
De facto aquilo que agora estou a fazer é algo que sempre gostei e que nunca escondi, no entanto é algo que é bom fazer unicamente casualmente, pois não me vejo numa rotina diária neste tipo de trabalho (modelação 3D).
Nunca tive dificuldade nesta área do design, é algo que fascina e que torna todo o meu trabalho muito mais entusiasmante, contudo para que este fique conforme gosto (perfeito), é necessário uma boa dose de concentração e outro tanto de paciência. Na primeira não é algo difícil para mim pois quando gosto de algo foco-me apenas naquilo que realmente interessa. No segundo ponto, a paciência, já foi bem pior, neste momento consegui canalizar esta minha falta de paciência em favor de um bom trabalho, são coisas que se aprendem.
Poucos são os meus trabalhos de que gosto, nunca para mim algo está perfeito, mas sei que muitos deles estão muito bons, utilizando o meu espírito critico e imparcial de designer, concluo que por vezes exagero no desvalorizar do meu trabalho, no entanto agora aprendi que muitos daqueles detalhes que falham em alguns projectos são apenas manias minha de querer sempre muito mais daquilo que já está bom, e assim guardo estes detalhes para mim mesmo, quem sabe um dia não encontre a solução perfeita para os males do meu mundo.
Quanto ao meu trabalho, já aqui falei dele á uns tempos atrás, uns meses de certo, e agora na fase final do meu estágio vou matar o tempo a rectificar este projecto que me dá medo só de pensar na maneira como concebido, e eu como pessoa organizada que sou não consigo conviver com tal desorganização, desta feita, auto-propôs-me a rectificar aquilo que por direito não seria trabalho meu, mas tenho a certeza de que pelo menos no final estará tal e qual eu gosto, organizado e quase perfeito, e será mais uma batalha ganha por mim, mais um mostrar do meu valor mesmo para aqueles que não percebem as voltas que o mundo dá para passar um ano.
Apenas comecei este trabalho a dois dias, e como o tempo agora se esgota, não sei até onde conseguirei levar tudo isto, espero que até ao final, para prevejo dias difíceis e muito trabalhosos, dias de verdadeiro cansaço e pressão, aquela que tanto adoro e que torna a minha profissão bem exigente. Adoro ser perfeccionista, adoro ser pressionado, adoro estar concentrado, adoro ser designer.

25 maio, 2011

Que dia!

Adiei todo o dia por um momento livre na minha cabeça para ter o discernimento para escrever algo, por muitas vezes pensei no que escrever e por muitas vezes mudei o motivo, e apesar de ainda agora não ter motivação para escrever, pelo menos sinto vontade de desabafar.
Há tanta coisa na minha cabeça, hoje desde á muito tempo, tenho a cabeça cheia, cheia de ideias, cheia de responsabilidades, cheia de tudo.
Se por um lado tenho a minha vida profissional, do outro tenho a pessoal e nunca misturando as tuas em casos práticos, na minha cabeça isso já não é assim tão fácil de separar.
As preocupações do dia-a-dia matam-me e deixam a minha cabeça a andar de roda e estes últimos tempos tem sido desgastantes com tudo aquilo que se me aparece, e se á algum tempo tinha uma cabeça sã, agora tenho uma cabeça extremamente ocupada e desgastada com tudo aquilo que me surge, mas sendo eu uma pessoa difícil tenho de admitir que são estes os dias que me dão mais gozo, mesmo chegando ao fim do dia de rastos e com vontade de desligar e pôr a carregar até ao dia seguinte.
Foi um dia extremamente desgastante, com uma nova (velha) fase no trabalho (explicarei um outro dia).
Por hoje parece-me que é tudo até porque os minutos do dia estão no limite e hoje ao contrario de alguns outros passados este valeu por dois.
Agora, peço desculpa mas vou até ali a casa ver se a minha cama está tão confortável como ontem á noite.
Adenda: A vida é mesmo dura, quando tudo parece bem, surge algo para nos dar luta.

Prevenção


Tinha de partilhar isto... Vale a pena ouvir com atenção.

24 maio, 2011

Amores e disabores

Dou por mim a complicar a vida mais do que ela assim merece, este acto acontece na sequencia de uma vida pensada o que normalmente não dá bom resultado.
A vida não deve ser pensada mas sim vivida na melhor das intuições, assim não nos ocorre o risco de desilusão por fazer ou não aquele tão desejado plano traçado momentos antes.
Na complicação da vida surgem demasiados factores influenciadores negativos de tal inconsciência, entre os quais o amor, aquele sentimento pequenino ao qual nunca damos atenção a não ser quando o sentimos de uma maneira mais especial, e nessas alturas utilizamos não vemos o quão complicado o tornamos.
Habituamo-nos a complicar algo tão simples e tão verdadeiro apenas porque rotulamos este sentimento de "o mais importante", e assim estamos a limitar-nos, estamos a criar uma meta que pretendemos atingir, no entanto este é um sentimento que não deve ser pensado, o amor é um sentimento que em misto com a intuição nos trás momentos muito mais fortes e verdadeiros.
Apenas vivemos uma vez, e mesmo assim as pessoas continuam a desperdiçar aquilo que de melhore tem na vida, seja por imaturidade, seja por teimosia ou mesmo por orgulho, a verdade é que muitas vezes só nos damos conta daquilo que nos faz falta quando o perdemos. Com o amor se passa da mesma maneira, é a tendência natural humana para complicar aquilo que não tem de ser complicado, a imaturidade é apenas um rótulo para pessoas que em determinada altura da sua vida não se sentem preparadas para aquilo que estão a vivenciar, a teimosia é um habito estúpido das pessoas para defenderem apenas aquilo que acreditam e não serem flexíveis perante os outros e as diversas situações, o orgulho é ainda mais difícil de aceitar, porque acaba por não ter significado algum se não para as pessoas que o defendem.
No amor a na guerra vale tudo, vale tudo mas com moderação, o amor não é uma guerra mesmo que muitas vezes as pessoas tendem a fazer disso argumento para tal, contudo o amor baseado na simplicidade e na veracidade dos envolvidos por ele é o melhor caminho para uma boa relação.
Nenhum de nós é perfeito, não vivemos num mundo perfeito, mas tendemos a procurar essa perfeição inexistente, a perfeição que só nos trás problemas, a perfeição que deixa obstinadas pessoas que outrora defendiam uma outra dimensão do amor.
Aquilo que mais defendo numa relação é a veracidade das minhas palavras, aquilo que digo é aquilo que sinto e se algum dia estas não forem de encontro aquilo que sinto não estou mais do que a enganar-me a mim próprio e aqueles que me rodeiam.

20 maio, 2011

Vocês enchem-me

Hoje tive uma pequena surpresa vinda da menina, tralha do melhor, esta menina está de malas aviadas para uma nova aventura e antes de partir fez questão de escrever no seu blog um pequeno texto falando dessa nova aventura mas também em algumas pessoas que a marcaram nesta aventura como blogger, qual não foi o meu espanto quando a vida de micróbio foi enumerado como um dos blogs em que a autora se revia.
Fiquei muito contente e não podia deixar de desejar as maiores felicidades para esta amiga virtual, que espero que tenha muito sucesso nas suas novas demandas.
Este pequeno grande elogio soube mesmo bem, é uma sensação indescritível quando alguém dá valor aquilo que dizemos, fazemos ou até escrevemos, e é muito bom sentir que independentemente daquelas ideias mais ousadas que defendemos, existem pessoas que se revêem e que defendem as mesmas. É bom sentir que não somos assim tão micróbios e que as pessoas ainda dão conta de nós, que apesar de sermos apenas só mais uma pessoa a exercer peso neste planeta não somos uma pessoa qualquer, podemos não conseguir marcar todas as pessoas neste mundo (este é o meu objectivo, nunca morrer), mas pelo menos marcamos algumas delas, mesmo que sejam poucas, o que interessa e que contribuímos em algo para mudar a vida de alguém tal como por vezes nós também somos mudados por outros.
Quando iniciei este blog, e já o aqui disse algumas vezes, não imaginava o que este me iria modificar, escrevia apenas para desabafar, no entanto com o passar do tempo a convivência com este espaço e com os vossos tornou-me uma pessoa diferente, uma pessoa mais perceptível da realidade, uma pessoa mais realista.
Não há dia em que me passe um post dos meus seguidores por ler (tenho essa sorte), no entanto há blogs que me marcam e pelos quais anseio novos posts, esses são aqueles que tal como a tralha do melhor referiu, aqueles em que me revejo e que consigo retirar algumas informações, melhorar a minha maneira de ver a vida.
Agora, mais de um ano depois de começar este espaço, eu revejo alguns dos primeiros textos e também eles me dizem quão diferente estou, aquilo que foi e naquilo que me tornei, e tudo graças, não só a mim mas a todos vocês que todos os dias fazem questão de me dar algo novo.
Á um ano atrás entrei sem saber, num mundo novo, um mundo que desconhecia e do qual me orgulho agora de fazer parte, sem duvida que foi uma das minha grandes vitorias, e o coroar dessa vitória é sempre que tal como hoje alguém reconhece o nosso valor.
Assim sendo, muito obrigado, tralha do melhor, desejo-te mais uma vez todas as felicidades, e deixo-te um pedido, continua a dar noticias pois esta tua nova fase é um dos meus interesses, conhecer um pouco da vida das diferentes pessoas em diferentes ambientes e aventuras.
Aproveito também para agradecer a todos os meus seguidores e àqueles que sigo por encherem um bocadinho mais a minha vida de micróbio, foi sem dúvida uma aposta ganha no dia doze de Janeiro de dois mil e dez.

19 maio, 2011

A primeira vez

O sol raiava, era um dia de praia e como em todos outros dias eu seguia a minha rotina de verão, o calor já era muito para um dia acabado de nascer, sentia-se já o cheiro característico do verão, das pessoas dispostas a levantar cedo e rumar á praia.
Fazia eu o meu caminho, seguia normalmente aquilo que já á muito era o meu dia-a-dia, por entre pessoas apressadas para pisar a areia da quente praia por entre uma calçada cheia de pessoa apressadas como eu seguindo os seus caminhos que em determinado momento se cruzavam.
Como em todos os outros dias precisava de uma hora para fazer aquele caminho, por entre transportes públicos e algumas corridas nas ruas ensopadas de gente, aquele era o meu caminho e poucas vezes eu estava disposto a alterar aquela rotina.
Avistava já o meu destino quando foi abordado por um volto quase tímido que por entre dentes disparou uma frase que pouco imaginava ouvir "passa para cá dinheiro e telemóvel!".
Aquela frase entoou no meu cérebro como uma bomba criando o pânico que tentava esconder com a minha atitude calma.
Foi então que aconteceu aquilo que de hoje me arrependo, a primeira vez em que tudo aconteceu, foi naquela manha e que me tornou uma pessoa diferente.
Quando se vive numa cidade tão perigosa como esta está-se sempre preparado para tudo, ou pelo menos acreditamos determinadas alturas que sim, e eu tinha essa confiança que tinha o poder no meu bolso, e sem pensar duas vezes depois de ouvir aquelas palavras, levei a mão ao bolso e antes que pudesse agarrar aquilo que me pedira já sentia aquela faca na minha mão, e sem hesitar, num momento rápido e espontâneo a minha mão encostou-se-lhe ao peito, deixando-o tão perplexo como a minha reacção me proporcionara.
Infelizmente, a minha falta de jeito aliada ao nervosismo fizeram-me direccionar aquele objecto ao ponto mais imponente do ser humano, e aquele momento ficou gravado a ferros na minha memória, ver aquele ser á minha frente contorcendo-se sem nada poder fazer e eu ali continuava sem reacção.
Morrera pela primeira vez nas minhas mão uma criatura sem eu poder fazer nada, tudo por uma atitude não ponderada.
Depois de tudo aquilo eu tornei-me uma pessoa fria e sem escrúpulos e aquele fora apenas a minha primeira vitima, o sentimento de pureza que antes me defendia agora desaparecera e dera lugar á ideia de que quem faz uma vez pode fazer muitas mais.
Agora arrependido, culpo aquela primeira acção irreflectida como a causa para tudo aquilo que fiz.
Todas as atitudes que temos na nossa vida devem ser reflectidas principalmente as primeiras, pois são essas que nos defendem de começar mais do que um acto.

Que dia tão... AZUL

CAMPEÃO EUROPEU! PARABÉNS FCP!





17 maio, 2011

Assim gosto

Acontece-me frequentemente ter espasmos musculares devido ao cansaço, muitas vezes derivado de actividades físicas extenuantes, mas um destes eu nunca tinha tido. Acabei de ter um espasmo cerebral.
É aquilo que mais se assemelha aquilo que senti, por fracções de segundo o meu cérebro pareceu morto para o mundo, foi uma sensação estranha mas que felizmente quase nem foi sentida, nunca antes havia passado por isto mas sem o porque deste apagar.
Tudo isto é reflexo de um extremo esforço que tenho requerido tanto ao meu corpo como ao meu cérebro, mais precisamente noites longas e quase ou nenhum descanso, felizmente terminou este exagero e agora é hora de descansar, porque por muito que sinta vontade por vezes de me levar aos limites, isto é coisa para me deixar uns dias em recobro.
Sinto que o meu cérebro precisa de um descanso, algo muito parecido com definição de hibernar, contudo não sei até que ponto isso será possível atendendo á ainda minha necessidade de me sentir ainda mais esgotado.
Foi sem duvida uma semana dura, muito dura, e sinto-me agora como precisava sentir. Esta necessidade de ir ás reservas da minha força para aguentar os desafios é penosa mas ao mesmo tempo dá-me uma outra destreza mental.
Sinto-me com pouca energia mas consigo e como sempre nestas alturas realizar tudo aquilo que me é proposto, é esta a razão de assumir esta situação não como um aniquilar do meu corpo mas sim como um treino para o meu cérebro que por vezes se sente bastante acomodado á rotina de uma vida pouco activa.
Não só esta semana foi uma prova dura para o meu corpo, mas sobretudo e é assim que entendo estes dias, foi um reactivar da destreza mental que tenho vindo a perder.

Para já é isto...

Ora cá está uma boa dose de razoabilidade, por vezes não basta ser só inteligente mas sim agir como tal e mostrar do que mais do inteligentes é preciso sermos razoáveis naquilo que fazemos e da maneira que o fazemos.
Esta ultima semana revejo-me com alguém inteligente, contudo por momentos perdi-me por entre toda essa minha suposta sabedoria em prol de uma falta discernimento.
Manter tal posição é não é tarefa fácil muito mais quando somos constantemente pressionados por nós próprios para uma outra realidade, mas como a vida é muito mais do que a perfeição, todos estes pequenos percalços são como pedras na calçada que me propus a percorrer e que por mais que agora a deseje nunca ter escolhido este caminho, agora é tarde demais para isso, mesmo que deseje voltar a trás haverá sempre pedras que terão de ser percorridas de novo.
Estes dias são difíceis de avaliar e de resumir, simplesmente são vividos e nunca esquecidos, tudo aquilo que durante eles foi vivido não passa por diante, são dias únicos, são dias diferentes, são dias de imprevisibilidade...
Adenda1: Terminou por fim mais uma semana académica;
Adenda2: Finalmente eu vou ter o merecido descanso;
Adenda3: Questiono-me que me sente mais saudades, a cama ou a almofada?
Adenda4:Não sei de tenho álcool no sangue ou sangue no álcool!
Adenda5: Tudo isto foi vivido, e bem sofrido.

16 maio, 2011

Medo... mas pouco

E o medo foi um dos últimos sentimentos que senti.
Ultimamente na minha vida tenho-me sentido bastante forte fisicamente mas acima de tudo mentalmente, poucas coisas me conseguem derrubar e talvez por isso tenho vivido tempos de muito actividade, no entanto e como todas as pessoas neste mundo eu também tenho fraquezas, momentos em que me sinto fraco perante algo que me pode deitar a baixo.
Quando o nosso ego se encontra bem acima de nós sentimo-nos os mais fortes do mundo, pensamos e fazemos coisas que nunca pensamos que podem correr mal, tudo aquilo que fazemos parece um objectivo mais do que adquirido contudo o nosso ego é difícil de alimentar e quando assim é temos necessariamente uma recaída.
Não me sinto fraco, não sinto que vou cair por terra, mas a sensação de medo que me invadiu tempos atrás fez-me lembrar que sou humano e que por vezes vale mais fugir daquilo que pode estragar algo que não queremos.
Não é fácil lidar com o medo, mas por vezes sabe bem para nos fazer sentir menos imbatíveis e mais seres errantes.
Apesar de tudo isto continuo de boa saúde mental, e não me parece que isto vá mudar, não será fácil dissolver a minha auto-estima apenas com uma pedra na calçada, eu sou bem mais forte do que isso e bem mais razoável.
Quanto á minha auto-estima, por vezes vejo-a ser apelidada de "egocentrismo" mas eu prefiro mesmo manter-me com esta atitude que em nada tem prejudicado os demais. Ter uma boa auto-estima é meio caminho andado para uma boa relação entre o meu corpo e a minha mente e mesmo com pequenos sustos como este que me invadiu, eu continuo a ter a força e destreza mental para perceber aquilo que deve ser entendido.

13 maio, 2011

O que me diferencia

Nunca aqui disse, portanto esta será a primeira vez, espero que não doa muito, eu tenho muito orgulho daquilo que sou.
Não é fácil defender uma ideologia nossa, muito menos quando temos alguém constantemente a questionar-nos se essa é mesmo a decisão que tomamos.
Eu confesso que não é fácil resistir á tentação e ceder num ponto da nossa ideologia, contudo este é um dos meus pontos fortes e dos quais me orgulho mais, e isto porque tendo uma ideia na qual acredito piamente eu não sou capaz de negá-la em beneficio de alguém ou até próprio.
Eu sempre defendi a minha integridade e os valores que defendo e é por esses que por vezes tenho de me concentrar para ter sempre as ideia no sitio e não cometer qualquer erro.
Erros todos nós cometemos, e por vezes não digo que esta atitude não seja também ela um erro, no entanto é algo que defendo e a qual estou disposto a seguir.
Não basta apenas defender sempre aquilo que se acredita, mas sim ter destreza mental para poder lidar com este tipo de desafios que algumas pessoas teimam em contrariar, mesmo sabendo diante mão que nada nem ninguém me fará desistir daquilo que mais me orgulho.
Na ultima noite numa pequena introspecção que pude realizar num dos poucos momentos de descanso eu cheguei a uma conclusão que pode muito bem classificar-me apenas com uma frase.
"Eu não sou uma pessoa difícil, sou uma pessoa impossível"
Peço desculpa a todas a as pessoas que acham tentam, mas eu sou mesmo assim.

11 maio, 2011

Rectificação do que ELAS dizem

Mas alguém me explica o porquê das maioria das pessoa ter problemas em falar em determinados assuntos mais concretamente abordar a questão do sexo e da sua importância num relacionamento?
Mulheres, este texto é para vocês, vossas excelências que são um ser perfeito e que se auto impõe num patamar superior ao de nós homens e que se intitulam de seres normais e racionais, nomeadamente no que ao sexo e á sua importância na vossa vida diz respeito
Tudo isto leva-me a questionar o que é a normalidade e quem está certo ou errado nesse vosso ponto de vista em que nós homens estamos constantemente com o pensamento no sexo. Na minha opinião, tudo é relativo, toda a normalidade é gerada por uma mentalidade formatada por alguém que já, outrora, havia também sido alvo de tal ideologia.
A normalidade não existe, existe sim uma realidade criada de acordo com os valores incutidos por alguém mais sabedor, portanto vejo todos estes pré-conceitos como algo sem valor, pois todos nós tivemos educações diferentes e todos nós vivemos e vemos a vida de maneira diferente, e por conseguinte a minha realidade é bem diferente da de alguém que troca impressões comigo.
Desta forma, aconselho todos aqueles que desta maneira julgam os outros a rectificarem as suas ideologias e a sua defesa com tais argumentos.
Voltando de novo ao assunto sexo, diz-se por aí que nós homens pensamos muito mais em sexo do que o ser oposto, no entanto há uma grande diferença que deve ser ressaltada, porque uma coisa é o pensamento, outra é o assumir do pensamento e é aí que reside a diferença entre masculino e feminino, é que os primeiros são muito mais abertos a este tipo de diálogos do que as suas concorrentes e tudo porque estas se sentem mais intimidadas pela sociedade, a sociedade que ainda não aceita com bons olhos as mulheres que falam abertamente sobre sexo e sobre as suas necessidades, ao contrario do homem que pode dizer tudo aquilo que lhe apetece.
Assumo-me eu, como uma pessoa pertencente a uma sociedade homónima em que tanto homens como mulheres podem e devem expressar-se sobre tudo aquilo que bem lhes apetecer, seja sobre sexo ou outro assunto que se fale.
Numa pequena referencia á importância do sexo numa relação, vejo por aí muita boa gente enganada, ou a tentar enganar outros, porque o sexo é algo com grande peso numa relação saudável, mas ressalvo que este sexo de que falo não é necessariamente uma cama e duas pessoas mas sim todos aqueles pormenores do que ao sexo diz respeito, assim sendo, assumiria o sexo como a segunda parte mais importante de uma relação, sendo que a minha escala é muito mais complexa do que a maioria das pessoas, porque em primeiro lugar eu não posso deixar de colocar o respeito.

10 maio, 2011

Não brinquem com coisas sérias

Iniciei hoje uma guerra com uma empresa que pensa que todos os clientes são todos iguais, mas como eu gosto de me diferenciar, cá estou eu a levantar armas contra estes senhores, e eu refiro-me á AXA seguros.
Esta companhia que ganha milhões de euros por ano está mais preocupada com esses valores do que em satisfazer os clientes que lhes dão esses mesmo lucro.
Na sequencia do acidente que reportei quase a duas semanas, tenho a dizer que ainda não tenho o meu veiculo como novo, e isto porquê?! Porque após a peritagem do veiculo efectuada a uma semana ainda não tive uma resposta afirmativa para reparação do carro, acrescentando que na oficina as peças necessárias já aguardam por autorização que tarda em vir, tudo porque esta empresa não se digna pensar no cliente.
Eu não estou apenas a escrever por escrever, porque uma coisa é escrever porque nos sentimos revoltados, outra completamente diferente é saber-mos que temos razão. Ora então veja-mos, eu pago um seguro elevadíssimo por ano (perto de mil euros) para usufruir de todas as regalias de um seguro contra todos os riscos e depois acontece que o meu veiculo estava estacionado, e bem estacionado, e alguém bate por trás e a seguradora ainda precisa de uma semana para apurar responsabilidades, e quem fica sem carro e privado da vantagens que este trás é o cliente.
Isto leva-me a questionar o porquê de pagar um seguro contra todos se não tenho regalia alguma com isso, porque no meu entender, o que deveria ser feito em primeiro lugar é deixar o cliente satisfeito e só depois tratar da trama legal com a companhia do culpado, mas pelos vistos para a AXA é bem melhor receber primeiro e só depois satisfazer os direitos dos seus segurados.
Por mim tudo bem, até porque eu sou uma gota no oceano de clientes que eles têm, mas ao contrario do que eles pensam, para além de mais três veículos segurados nesta companhia que temos em casa e que vão deixar de o estar, eu faço questão de elucidar todas as pessoas a deixarem esta companhia, pois como me disseram uma vez em marketing, a melhor/pior publicidade é o boca a boca.
Não obstante disto, e não me sentindo ainda realizado, segui já hoje uma reclamação para a AXA Portugal a qual se não tiver resposta em vinte e quatro horas passará a ter como destinatário a AXA Internacional que certamente não gostará de ouvir os meus protestos.
Não querendo pressionar ninguém sobre este assunto, apenas vos deixo esta pequena revolta que tenho, mas espero muito sinceramente que seja seguido por muitas pessoas, pois apesar de sermos apenas mais um nas contas deles, se não fossemos nós eles não teriam tanto e por ventura prestariam um melhor serviço.
Como sou de ideias fixas podem ter a certeza que isto não acaba assim.

Respeito á parte

As pessoas não se definem por aquilo que aparentam mas por aquilo que defendem e pelos comportamentos que têm.
O que mais defendo na minha vida é a integridade e o respeito pelos outros, e isso não é um bem material, não é algo que eu traga comigo e que marque que assim sou, simplesmente faz parte da minha filosofia de vida e só pode ser visível por alguém que me conhece.
Já por muitas vezes referi que não sou nem me sinto uma pessoa perfeita, no entanto assumo que tenho uma auto-estima bastante elevada o que por vezes irrita algumas pessoas e que acabam por tecer comentários tangentes ao convencido, quanto a isso eu não posso fazer nada, muito menos mudar aquilo que sou em favor de alguém ou de alguma coisa.
Eu sempre defendi que devemos ser sinceros não só connosco mas também com os outros e se é isso que eu defendo não vejo porque não o deveria mostrar.
Algo que me faz comichão no cérebro e na qual eu pouco posso fazer são aquelas pessoas que desrespeitam os outros, não cabe na minha humilde cabeça a ideia de que as pessoas são capazes de fazer as mais estúpidas atrocidades em favor delas próprias.
No meu mundo perfeito não precisava de mulheres extremamente bonitas, não precisava de acabar com a pobreza, não precisava de crianças pouco barulhentas, não precisava de acabar com o tabaco, não precisava de muito, mas apenas que houvesse respeito entre as pessoas, e tenho a certeza que se assim fosse não haveria problema demais.
Os grandes problemas do mundo não são políticos, não são económicos, muito menos ambientais, mas o grande problema do mundo é social mais concretamente ao nível das mentalidades alteradas com a evolução dos tempos.
Eu sinto-me uma pessoa integra pelo simples facto de que nunca, alguém ate hoje, se pode manifestar a favor da minha falta de respeito.

09 maio, 2011

De volta ás origens

A minha vida divide-se em pessoas que me são indiferentes e pessoas que não consigo esquecer.
A vida dá definitivamente muitas voltas, muitas vezes não somos capazes de acompanhar todas essas voltas e quando assim é ficamos com dúvidas do que é correcto ou não, essa falta de capacidade de evoluir consoante as mutações da vida é o que nos torna mais fortes e capazes de lidar com os arrependimentos.
Muitas pessoas já passaram pela minha vida e todas elas me deixaram uma marca, todas essas pessoas independentemente do tempo que se fizeram cruzar comigo todas ganharam um espaço na minha memoria, mas no entanto como em tudo na vida existem algumas diferenças entre essas mesmas pessoas. Algumas delas desapareceram da minha vida e quase não lhes sinto falta do rasto, outras por sua vez, não consigo esquecer, essas são aquelas pessoas que por muito que a vida dê muitas voltas acabam sempre por voltar e eu acabo sempre por sentir falta das mesmas.
Por vezes somos obrigados a perder o contacto com algumas pessoas que nos são importantes e nesses casos é muito difícil lidar com a falta que sentimos dessas mesmas pessoas, eu posso afirmar que não sou muito bom neste tipo de acontecimentos e apenas assumo a perda de uma pessoa quando esta morre, e mesmo estas deixam sempre um sentimento que nunca será preenchido.
Relativamente a pessoas vivas e que me são importantes eu não consigo desvincular-me delas, por muito que fosse bem mais fácil por vezes, eu prefiro manter o contacto amigável por muito que isto custe, mas assumo que sou apologista de enfrentar os problemas da vida de cabeça e de preferência bem erguida.
Não é fácil perder uma pessoa muito menos quando esta nos é tão importante e por vezes vemos as pessoas dificultarem essas perdas, o que não faz sentido, pois uma vez implantadas na memória, é impossível apagar aquilo que se sente e aquilo que se viveu, assim a todos nós resta-nos enfrentar aquilo que temos como uma maneira mais fácil de encarar os problemas e quem sabe esses mesmos problemas não são apenas ilusórias incertezas.

05 maio, 2011

Os melhores de Portugal


Eu nem vou tecer mais nenhum comentário...Parabéns Braga... E claro a minha equipa também

Já lá vão 400

Para quem me segue há já algum tempo sabe que este blog já teve melhores dias no que á inspiração diz respeito, mas é algo que não consigo controlar e ultimamente a minha vida não tem dado guião para um filme de acção, começo a desconfiar que com o desaparecimento no principal motivo para a criação deste blog, também a inspiração para tais textos se foi.
No entanto não podia deixar de marcar este texto como mais uma barreira que não imaginava alcançável quando comecei este espaço, este é o texto quatrocentos e apesar de os últimos cem não me deixarem tão orgulhoso como os primeiros, mas todos eles são escritos seguindo as minha ideologias e tudo aquilo que acho correcto, e isso é o que mais importa.
Confesso que não tenho perdido muito tempo com o meu blog, mas a mesma página está aberta durante todo o dia o que significa que eu sigo todos os vossos textos, tenho a dizer-vos que não passa um texto de um meu seguidor que me eu não veja.
Este blog foi criado para exprimir algumas ideologias que senti reprimidas dentro de mim e agora vejo que essas ideologias não estão mais disponíveis para serem expressadas, não porque não sinta por vezes necessidade mas porque muitas vezes sou invadido por uma falta expressividade de pensamentos. Já por diversas vezes me senti de tal maneira mas sempre estas passaram em pouco tempo, esta fase tem sido mais duradoura. A minha persistência também não tem sido a melhor mas por vezes não me sinto com coragem para enfrentar um espaço em branco.
E prontos, a modos que está já feito o registo dos quatrocentos textos, e aqui fica a minha palavra que daqui para a frente vou enfrentar as minhas agonia de outra maneira e com certeza melhores textos virão...

04 maio, 2011

Oportunidades

Maria Aragon. Poucos conhecem este nome no nosso país, no entanto esta pequena pessoa é inquestionavelmente uma pessoa muito conhecia além atlântico.
E quem é ela? Esta menina, sim tem apenas dez anos e á dois meses atrás realizou um vídeo caseiro que posteriormente foi publicado no youtube pela sua irmã, esse vídeo era um cover da musica da Lady Gaga, Born This Way.
Até aqui tudo muito normal, não fosse o vídeo ter chegado ao conhecimento da autora e esta se ter entusiasmado com tal vídeo, ao ponto de convidar a pequena cantora a actuar com ela no concerto que daria em Toronto uns dias mais tarde.
Escusado será dizer que o vídeo já atingiu os trinta e um milhões de visitas no youtube, e a sua autora chegou a uma celebridade, desde participar em programas de rádio e ser convidada para programas de entretenimento televisivo.
Eu vi alguns dos seus vídeos e tenho de dizer que a rapariga tem sem duvida muito talento e uma voz fantástica, não me parece que tenha sido uma má influencia a musica da senhora Gaga.
O motivo deste texto é mostrar a minha admiração por aquelas pessoas que procuram aquilo que sempre desejaram, mesmo que conhecer a Lady Gaga não tenha sido a sua intenção, esta mini cantora tem feito muito por aquilo que gosta, a musica, e isso é algo que deve ser enfatizado.
Ela tem dez anos e já canta desde os três, e se isto não é dedicação, eu não conheço mais nenhuma razão.
Por vezes vejo pessoas sem o mínimo de objectivos na vida e isso é do mais aborrecido que pode haver, viver sem motivo, quanto a mim seria impossível viver de tal maneira que me considero uma pessoa com muitos objectivos, e por isso dou valor a esta criança que mesmo ainda não sabendo o valor dos desafios, tem tido uma conduta exemplar e tem sabido aproveitar as oportunidades

03 maio, 2011

Resumo

Dias de azafama! Esta minha vida, ou melhor a falta dela está a dar cabo da minha sanidade mental.
Uma pessoa já não tem um nível aceitável de socialização e depois ainda há quem se lembre de me dar algo mais para fazer, e com isto refiro-me a este acontecimento.
Depois de toda aquela tragédia, claro está, que tenho andado numa roda viva em busca da resolução, e isto é coisa que as companhias de seguros e os culpados doas acidentes não contabilizam. Porque uma coisa é a cobertura dos danos materiais, no entanto existe sempre os danos psicológicos que apesar de não serem difíceis de resolver, não deixam de ser um incómodo.
Contudo, parece que a resolução está próxima, ou pelo menos assim parece, daqui por alguns minutos o carro vai para a oficina e espero não ficar sem ele por muito tempo, no entanto as previsões são até sexta-feira, o que não é nada animador visto que já não me dou sem carro.
Durante o fim de semana muitos foram os que me perguntaram que tinha eu andado a fazer ao meu lindo carro, ao que não tardava a responder que a aselhice era de alguém desta terra.
Não gosto de andar com o carro com um risco que seja, sinto-me mal, eu admito, não é nada bom, e desta vez não há como esconder, o meu carro anda sem pára-choques e os olhares são muitos, acontece que isso não me agrada muito, mas ao ver esses mesmos olhares vinha-me o pensamento á cabeça, "deviam ter vergonha por alguém da vossa terra ter feito tal sinistro de forma inexplicável".
Não é nada que não se resolva, com uns dias de abstinência locomotiva, mas estar sem carro é uma sensação de incapacidade perante uma possível necessidade, esperemos que essa necessidade não chegue a existir.
Para finalizar espero que desta vez não volte á oficina tão cedo, mas se assim for que seja por culpa de alguém que me consiga destruir o carro de uma vez, começo a sentir que já reparei vezes demais.