Como toda a gente, eu também detesto que as determinadas situações não sejam realizadas conforme aquilo que quero, gerando em mim alguma revolta, que apesar de saber que nada é de saudável teimo em criar este tipo de sentimentos.
Chego a aperceber-me do porquê da revolta, e compreendo que nada posso fazer pois não sou capaz de gerir todas aquelas pessoas que me rodeiam, contudo não consigo tomar uma atitude contra este sentimento nada a favor.
Não gosto nada que este tipo de situações me aconteça pois não sou capaz de dizer ás pessoas aquilo que sinto perante tal condição muito por culpa da minha percepção do certo ou errado.
Para grande sorte minha este tipo de sentimentos não faz parte do meu dia-a-dia nem se me acontece com todos os momentos da minha vida em que sou contrariado, apenas em alguns o que ainda me provoca uma sublevação maior. Gostava de um dia poder controlar este tipo de sentimentos pois a nada me levam tais situações, ora pela minha percepção da realidade ora pela minha tentativa de ocultar os mesmos.
31 março, 2011
30 março, 2011
Porquê assim?!
Por vezes dou por mim a pensar no que vai na cabeça das pessoas que me rodeiam, obviamente não consigo ler mentes, portanto tudo não passa de suposições, mesmo assim penso que este exercício me ajuda a compreender determinadas atitudes e também prevenir que o meu cérebro seja mais forte do que eu em determinados momentos.
Não sou neurologista e esta não é uma área que domine, mas é algo de que gostaria de ser mais sabedor, mas não só para mim, isto é uma área que ainda tem muitas interrogações por esse mundo fora.
Com base naquilo que presencio, tendo a edificar as minhas acções perante aquilo que acredito e que acho mais correcto, mas sempre com a duvida de qual a melhor maneira para reagir às situações que nos surgem. Gostaria de acreditar que conseguirei sempre manter a minha atitude calma perante todos aqueles obstáculos da vida, contudo sei que isso é-me impossível, pois são diversos os factores, por mais pequenos que sejam, que nos fazem perder as estribeiras, e deixar os pensamentos mais realistas e criar o caos.
Dou por mim no meio de uma confusão de qual não faço parte mas á qual não consigo ficar indiferente pois o meu cérebro de imediato se lança num turbilhão de possibilidades que poderiam criar tal distúrbio na mente de alguém. Com isto não quero dizer que julgo a pessoa, bem pelo contrário, aliás eu defendo que todos nós temos um motivo para aquilo que fazemos, eu dou sempre o benefício da dúvida perante as situações mais diversificadas, tento perceber os motivos, e mesmo que não entenda isso torna-se mais um pedaço de informação a reter sobre aquilo que o nosso cérebro é capaz de fazer sem uma justificação aparente.
Apesar de ser um assunto no qual gosto de pensar nunca surgiu tal assunto em conversa portanto não sei se sou apenas eu que assim penso, mas acredito que pelo menos todos já devem ter tentado perceber um pouco daqueles que nos rodeiam, assim sendo esta é a minha sincera opinião, aquelas que eu defendo por aquilo que acredito e não por aquilo que me propõem, gosto de ser eu próprio, gosto de ser uma pessoa com pensamentos e ideias fixas mas entendendo aquilo que os outros têm de suportar.
Quanto a mim, felizmente nunca me vi numa situação de caos extremo em que perdia o bom senso e me deixa-se apoderar por pensamentos e acções diferenciadas daquilo que defendo, mas senti-me já por vezes perto de tais situações, mas se agora escrevo sobre isto é porque foi forte o suficiente para perceber que necessitava de algo mais do que uma apenas rotina diária igual a todos os outros dias.
Não sou neurologista e esta não é uma área que domine, mas é algo de que gostaria de ser mais sabedor, mas não só para mim, isto é uma área que ainda tem muitas interrogações por esse mundo fora.
Com base naquilo que presencio, tendo a edificar as minhas acções perante aquilo que acredito e que acho mais correcto, mas sempre com a duvida de qual a melhor maneira para reagir às situações que nos surgem. Gostaria de acreditar que conseguirei sempre manter a minha atitude calma perante todos aqueles obstáculos da vida, contudo sei que isso é-me impossível, pois são diversos os factores, por mais pequenos que sejam, que nos fazem perder as estribeiras, e deixar os pensamentos mais realistas e criar o caos.
Dou por mim no meio de uma confusão de qual não faço parte mas á qual não consigo ficar indiferente pois o meu cérebro de imediato se lança num turbilhão de possibilidades que poderiam criar tal distúrbio na mente de alguém. Com isto não quero dizer que julgo a pessoa, bem pelo contrário, aliás eu defendo que todos nós temos um motivo para aquilo que fazemos, eu dou sempre o benefício da dúvida perante as situações mais diversificadas, tento perceber os motivos, e mesmo que não entenda isso torna-se mais um pedaço de informação a reter sobre aquilo que o nosso cérebro é capaz de fazer sem uma justificação aparente.
Apesar de ser um assunto no qual gosto de pensar nunca surgiu tal assunto em conversa portanto não sei se sou apenas eu que assim penso, mas acredito que pelo menos todos já devem ter tentado perceber um pouco daqueles que nos rodeiam, assim sendo esta é a minha sincera opinião, aquelas que eu defendo por aquilo que acredito e não por aquilo que me propõem, gosto de ser eu próprio, gosto de ser uma pessoa com pensamentos e ideias fixas mas entendendo aquilo que os outros têm de suportar.
Quanto a mim, felizmente nunca me vi numa situação de caos extremo em que perdia o bom senso e me deixa-se apoderar por pensamentos e acções diferenciadas daquilo que defendo, mas senti-me já por vezes perto de tais situações, mas se agora escrevo sobre isto é porque foi forte o suficiente para perceber que necessitava de algo mais do que uma apenas rotina diária igual a todos os outros dias.
29 março, 2011
Temos pena
Fico atormentado com determinadas atitudes das pessoas que me rodeiam, eu que até sou uma pessoa bastante aberta e com uma mentalidade de carácter aceitador, fico chocado com as atitudes destas pessoas.
Mais uma vez sou levado a escrever sobre o meu ambiente profissional, o qual tem, cada dia que passa, vindo a piorar, não directamente com a minha pessoa mas com aquelas que me rodeia, e se á muito tempo atrás eu achava que determinadas palavras eram impossíveis no hemisfério profissional, agora essas mesmas tornam-se mais uma rotina. Quanto a mim, eu não tolero tais atitudes, se sou profissional e calmo, exijo que actuem da mesma maneira para comigo.
Apesar de manter o meu trabalho dentro dos possíveis nas directrizes que impôs para mim mesmo, por vezes é impossível, e essa impossibilidade tem sido notória nos tempos recentes e ainda mais vincada. Primeiro porque quando as pessoas não se sentem bem no trabalho efectuam-no com menos entusiasmo, e consequentemente mais moroso, em segundo, a falta de concentração é aceite quando se tem alguém atrás de nós sempre em constante discussão.
Hoje faltou muito pouco para fazer movimentar as minhas cordas vocais de modo a emitir sons na direcção de tal personagem, pois apesar de ser o patrão, se deseja que os seus colaboradores dêem rendimento que faça por isso. Eu até sou pessoa de me concentrar facilmente, mas depois da entrada na dita empresa, essas minhas capacidades viram-se reduzidas, tal é o nível de estupidez, e sim, estupidez é o termo correcto, pois eu não encontro explicação para se fazer ouvir constantemente, a menos que o objectivo seja desconcentrar os demais.
Um outro ponto negativo é o facto de haver mais do que uma pessoa responsável pelo mesmo serviço, pois se aturar uma já é difícil, então duas torna-se tarefa impossível, e mais ainda quando estas mesmas se lembram de mostrar que são parte administrativa ao mesmo tempo. Melhor de tudo isto é o facto de que nem eu nem outro tem competências para qualquer actividade de gestão, simplesmente são pessoas com sorte e que exploram os demais.
Em favor da minha saúde mental, que já teve dias melhores eu optei pela técnica de não ser parte dos seus problemas, mas como tal não admito que sejam parte dos meus, em resumo, eles podem correr, polar, gritar… que eu não tenho poderes para lhes realizar os desejos, e mais ainda, quando a necessidade por parte deles, de algo á presa, aparece eu sou o primeiro a tirar o pé do acelerador, compreendo que nos negócios não se pode perder tempo, mas na área em que trabalho também não posso cometer erros, e como sempre ouvi dizer do boca do meu pais, “depressa e bem há pouco quem”, como tal, temos pena.
Mais uma vez sou levado a escrever sobre o meu ambiente profissional, o qual tem, cada dia que passa, vindo a piorar, não directamente com a minha pessoa mas com aquelas que me rodeia, e se á muito tempo atrás eu achava que determinadas palavras eram impossíveis no hemisfério profissional, agora essas mesmas tornam-se mais uma rotina. Quanto a mim, eu não tolero tais atitudes, se sou profissional e calmo, exijo que actuem da mesma maneira para comigo.
Apesar de manter o meu trabalho dentro dos possíveis nas directrizes que impôs para mim mesmo, por vezes é impossível, e essa impossibilidade tem sido notória nos tempos recentes e ainda mais vincada. Primeiro porque quando as pessoas não se sentem bem no trabalho efectuam-no com menos entusiasmo, e consequentemente mais moroso, em segundo, a falta de concentração é aceite quando se tem alguém atrás de nós sempre em constante discussão.
Hoje faltou muito pouco para fazer movimentar as minhas cordas vocais de modo a emitir sons na direcção de tal personagem, pois apesar de ser o patrão, se deseja que os seus colaboradores dêem rendimento que faça por isso. Eu até sou pessoa de me concentrar facilmente, mas depois da entrada na dita empresa, essas minhas capacidades viram-se reduzidas, tal é o nível de estupidez, e sim, estupidez é o termo correcto, pois eu não encontro explicação para se fazer ouvir constantemente, a menos que o objectivo seja desconcentrar os demais.
Um outro ponto negativo é o facto de haver mais do que uma pessoa responsável pelo mesmo serviço, pois se aturar uma já é difícil, então duas torna-se tarefa impossível, e mais ainda quando estas mesmas se lembram de mostrar que são parte administrativa ao mesmo tempo. Melhor de tudo isto é o facto de que nem eu nem outro tem competências para qualquer actividade de gestão, simplesmente são pessoas com sorte e que exploram os demais.
Em favor da minha saúde mental, que já teve dias melhores eu optei pela técnica de não ser parte dos seus problemas, mas como tal não admito que sejam parte dos meus, em resumo, eles podem correr, polar, gritar… que eu não tenho poderes para lhes realizar os desejos, e mais ainda, quando a necessidade por parte deles, de algo á presa, aparece eu sou o primeiro a tirar o pé do acelerador, compreendo que nos negócios não se pode perder tempo, mas na área em que trabalho também não posso cometer erros, e como sempre ouvi dizer do boca do meu pais, “depressa e bem há pouco quem”, como tal, temos pena.
28 março, 2011
Em poucas palavras
Como sabe bem chegar a casa depois do trabalho e ainda ser dia, como sabe bem poder desfrutar de alguns minutos de luz. Ainda não é o ideal mas já não falta muito para tal, agora resta só acrescentar a estes minutos a mais uns graus ao termómetro e assim sim, sinto-me no paraíso.
O fim-de-semana foi relativamente sereno, e ainda acrescento, o aparecimento de uma paixão nova paixão, passamos o fim-de-semana agarrados, passamos horas e horas a fio a partilhar momentos íntimos, a cama foi o local predilecto para estes ensejos.
Chuva lá fora caía como se dias de inverno se tratasse, o frio era mais um pretexto para mais uns minutos agarrado a ela.
Os dias passaram-se e as horas em que vi o sol foram muito poucas, todos os minutos destes três dias foram gozados na tua companhia, por isso agradeço tudo aquilo que me deste, obrigado minha almofada.
O fim-de-semana foi relativamente sereno, e ainda acrescento, o aparecimento de uma paixão nova paixão, passamos o fim-de-semana agarrados, passamos horas e horas a fio a partilhar momentos íntimos, a cama foi o local predilecto para estes ensejos.
Chuva lá fora caía como se dias de inverno se tratasse, o frio era mais um pretexto para mais uns minutos agarrado a ela.
Os dias passaram-se e as horas em que vi o sol foram muito poucas, todos os minutos destes três dias foram gozados na tua companhia, por isso agradeço tudo aquilo que me deste, obrigado minha almofada.
26 março, 2011
Realidades
Olho na direcção do céu, a sua cor azul contrasta com o cinzento desta cidade, a cor que eu sabia que era predominante mas que nunca havia acreditado que esta seria mais um dos meus grandes desafios.
O pouco azul que se pode vislumbrar escapa por entre aqueles enormes edifícios que me rodeiam, estes são assinatura do progresso, do desenvolvimento mas também de um sonho, o sonho que estou agora a viver.
Nesta cidade onde toda a gente se desconhece, onde as rotinas que se cruzam não deixam marcas, onde cada dia é um dia diferente, eu vejo-me como apenas mais uma gota no oceano, mas mesmo assim sempre seguro quanto aquilo que me fez chegar a esta realidade.
Anos antes, eu havia parado para pensar, eu tive a difícil tarefa de decidir entre uma vida pacata e socialmente normal e uma vida longe de tudo cumprindo um sonho, a decisão de fácil pouco teve mas a segunda opção foi a escolhida e a partida para esta cidade era como a ida para o paraíso, o paraíso que em pouco tempo deixou de ou ser, não que viva no inferno mas muito foi preciso suportar para superar esta mudança.
Com o passar do tempo eu foi-me habituando a esta vida, a estas caras, a esta língua, mas contínuo com a escolha que fizera na cabeça, será que estaria melhor se assim não tivesse optado? É impossível responder a tal pergunta mas a certeza tenho de que se a escolha fosse outra estaria questionando a minha opção da mesma maneira.
Depois de tantos anos a viver a vida que sempre desejei, recordo agora os momentos antecedentes á partida, aqueles em que me questionei sobre tudo e mais algo, o momento em que tive medo de deixar tudo para trás, o momento em que me fez ter a certeza que iria ter saudades de tudo aquilo, e bem verdade foi, pois não poderia estar mais certo, tudo aquilo que deixei naquela terra me trás saudades, tudo aquilo que era a minha vida são agora apenas recordações, mas recordações que nunca esquecerei.
Esta cidade que escolhi é muito mais do que aquilo que esperava, por mais que a idealiza-se era impossível prever tal realidade, imaginar como seria esta realidade, mas ainda bem que assim sucedeu pois caso contrário não teria sido uma opção.
Poucas das minhas ideias eram reais, mas com mais ou menos persistência acabei por ficar, acabei por me enraizar, acabei por fazer desta a minha casa, e agora que olho para trás não consigo imaginar a minha vida num outro local.
De tudo aquilo por que passei, a que mais me orgulha foi ter tomado tal decisão, contra tudo e contra todos, mesmo até contra mim, que por medo também desejava não o fazer, porém o sonho que queria cumprir era mais forte do que tudo aquilo que me fazia ficar e assim vim cá parar, muito anos depois não me arrependo, e ainda com sonhos desejo que daqui por outros tantos o sentimento seja o mesmo relativamente aos sonhos de hoje.
by M.
O pouco azul que se pode vislumbrar escapa por entre aqueles enormes edifícios que me rodeiam, estes são assinatura do progresso, do desenvolvimento mas também de um sonho, o sonho que estou agora a viver.
Nesta cidade onde toda a gente se desconhece, onde as rotinas que se cruzam não deixam marcas, onde cada dia é um dia diferente, eu vejo-me como apenas mais uma gota no oceano, mas mesmo assim sempre seguro quanto aquilo que me fez chegar a esta realidade.
Anos antes, eu havia parado para pensar, eu tive a difícil tarefa de decidir entre uma vida pacata e socialmente normal e uma vida longe de tudo cumprindo um sonho, a decisão de fácil pouco teve mas a segunda opção foi a escolhida e a partida para esta cidade era como a ida para o paraíso, o paraíso que em pouco tempo deixou de ou ser, não que viva no inferno mas muito foi preciso suportar para superar esta mudança.
Com o passar do tempo eu foi-me habituando a esta vida, a estas caras, a esta língua, mas contínuo com a escolha que fizera na cabeça, será que estaria melhor se assim não tivesse optado? É impossível responder a tal pergunta mas a certeza tenho de que se a escolha fosse outra estaria questionando a minha opção da mesma maneira.
Depois de tantos anos a viver a vida que sempre desejei, recordo agora os momentos antecedentes á partida, aqueles em que me questionei sobre tudo e mais algo, o momento em que tive medo de deixar tudo para trás, o momento em que me fez ter a certeza que iria ter saudades de tudo aquilo, e bem verdade foi, pois não poderia estar mais certo, tudo aquilo que deixei naquela terra me trás saudades, tudo aquilo que era a minha vida são agora apenas recordações, mas recordações que nunca esquecerei.
Esta cidade que escolhi é muito mais do que aquilo que esperava, por mais que a idealiza-se era impossível prever tal realidade, imaginar como seria esta realidade, mas ainda bem que assim sucedeu pois caso contrário não teria sido uma opção.
Poucas das minhas ideias eram reais, mas com mais ou menos persistência acabei por ficar, acabei por me enraizar, acabei por fazer desta a minha casa, e agora que olho para trás não consigo imaginar a minha vida num outro local.
De tudo aquilo por que passei, a que mais me orgulha foi ter tomado tal decisão, contra tudo e contra todos, mesmo até contra mim, que por medo também desejava não o fazer, porém o sonho que queria cumprir era mais forte do que tudo aquilo que me fazia ficar e assim vim cá parar, muito anos depois não me arrependo, e ainda com sonhos desejo que daqui por outros tantos o sentimento seja o mesmo relativamente aos sonhos de hoje.
by M.
25 março, 2011
Morte ou esquecimento
A vida nem sempre é justa, e faz com que aconteçam coisas de que não estamos á espera. Nestas alturas ficamos revoltado, com vontade de desistir de tudo, ficamos com vontade de esquecer tudo a nossa volta, pensando que nada vale a pena pois apesar de hoje respirarmos o amanha é-nos desconhecido.
A perda de alguém de quem gostamos é sem invariavelmente uma desilusão perante tudo aquilo que acreditamos, é um algo que nos muda e é capaz de nos tornar noutra pessoa, contudo é preciso retirarmos os ensinamentos que quem ou o quê nos quer ensinar.
Como toda a gente na vida, eu já perdi alguém, alguém mais ou menos próximo, e conheço de perto a sensação de impotência, a vontade de desistir, a ideia de atirar a toalha ao chão, mas este sentimento ainda consegue ser bem mais agreste quando a notícia trágica sobre aquela pessoa de quem tanto gostamos nos apanha desprevenidos, nessas situações é como se tudo desabasse.
Um dia, á bem pouco tempo atrás, recebi a noticia de que esse alguém tinha sido internado com uma dor que tudo indicava dor ciática, contudo, os primeiros exames realizados na semana seguinte deram o diagnostico de cancro, esse foi o momento em que toda a esperança que eu guardava caiu por terra, no entanto, conhecendo a tal pessoa tão bem mentalizei-me que se havia alguém que poderia contrariar esse diagnostico era ele, com toda a sua alegria, toda a sua força de viver, tudo aquilo que dava aos outros, tudo aquilo de que abdicava em prol de outros faziam-me acreditar que esta pessoa não poderia ter tal fim, chegando mesmo a idealizar momentos como os que vivera na sua companhia para o futuro, no entanto após algumas, não mais de meia dúzia, as noticias nunca melhoravam até que algo me fez ir visitá-lo, algo que eu ainda hoje não consigo explicar, e num sábado de manha realizei esse meu desejo.
Aproximando-me da cama hesitei, questionando-me se era mesmo aquela pessoa que eu pretendia ver, mas depois de ver aqueles olhos abrirem na minha direcção, eu não tive dúvidas, era mesmo ele, mesmo com aquele aspecto frágil, aquela imagem eu nunca vou esquecer, eu conhecia aquele olhar. Naquele par de horas em que lhe fiz companhia as palavras não e saiam, eu não conseguia perceber como era possível aquela pessoa assim. Aquela pessoa que dormia cinco horas por dia, aquela pessoa que não se sentava porque nunca estava cansada, aquela pessoa cheia de destreza estava agora confinada aquela cama, e aquela imagem partiu-me o coração. Sai do hospital com uma angústia tal que preferi não exprimir uma palavra que fosse. Voltei no dia seguinte porque as semanas são longe daqueles que gostamos e naquele dia eu senti que tinha de lhe dizer adeus.
Antes da minha viagem passei alguns minutos com ele, trocamos algumas ideias e nunca mas nunca eu vi o seu sentido de humor falhar, no entanto tive de o deixar, não só por aquele dia, não só por aquela semana, mas sim para sempre, as ultimas palavras que ele me disse com aquele tom de voz frágil que nunca esquecerei, foram, “Obrigado por teres vindo. Obrigado por tudo!”. Assim me despedi da pessoa que me fez crescer como pessoa, aquela que me acompanhou numa etapa da minha vida, a pessoa que era como um pai para mim, após dez anos como meu treinador, ele deixou-me e eu… eu não pude fazer nada.
Morreu passados cinco dias, numa sexta-feira de manha recebi a notícia, e tal como agora, as lágrimas caíram-me pelo rosto, porque ele era especial, porque ele não merecia, porque ele tinha muito para dar, porque ele era único, porque ele nunca desistiu, e eu sei que mesmo até morrer ele nunca desistiu da ideia de se curar, no entanto era algo que já estava destinado, tudo aconteceu em seis semanas, e ainda hoje me custa acreditar como alguém se transforma de tal maneira em tão pouco tempo.
Depois da sua morte, com a cabeça fria, eu superei tudo aquilo agarrando-me ao que o fazia mais feliz, o atletismo era a sua paixão e foi aí que eu me debrucei para lhe agradecer por tudo o que fez por mim, porque eu nunca tive essa oportunidade. E ainda hoje quase um ano depois da sua morte, não há um treino que faça e que não lhe agradeça por tudo.
Eu não sou mais do que ninguém, eu não tenho super poderes mentais para me fazer ter um pensamento positivo, eu simplesmente limito-me aceitar que apesar daquela perda, houveram e continuam a haver motivos para acreditar naquilo que defendemos. Aquela pessoa, fez parte da minha vida e continua a fazer, nunca ninguém o conseguirá substituir, mas ele tenha uma força de viver imensa e essa sua força é agora um motivo para eu também viver, porque eu sei que mesmo depois de nos deixar, ele não deixa de nos ensinar.
A morte de uma pessoa pode ser deveras dolorosa, mas nada há para contrariar tal acontecimento, no entanto só depende de cada um de nós decidir se apenas perdemos alguém fisicamente ou se lhe queremos acrescentar a morte dele dentro de nós.
Para mim ele morreu fisicamente mas continua a ajudar-me, eu sei que continua.
A perda de alguém de quem gostamos é sem invariavelmente uma desilusão perante tudo aquilo que acreditamos, é um algo que nos muda e é capaz de nos tornar noutra pessoa, contudo é preciso retirarmos os ensinamentos que quem ou o quê nos quer ensinar.
Como toda a gente na vida, eu já perdi alguém, alguém mais ou menos próximo, e conheço de perto a sensação de impotência, a vontade de desistir, a ideia de atirar a toalha ao chão, mas este sentimento ainda consegue ser bem mais agreste quando a notícia trágica sobre aquela pessoa de quem tanto gostamos nos apanha desprevenidos, nessas situações é como se tudo desabasse.
Um dia, á bem pouco tempo atrás, recebi a noticia de que esse alguém tinha sido internado com uma dor que tudo indicava dor ciática, contudo, os primeiros exames realizados na semana seguinte deram o diagnostico de cancro, esse foi o momento em que toda a esperança que eu guardava caiu por terra, no entanto, conhecendo a tal pessoa tão bem mentalizei-me que se havia alguém que poderia contrariar esse diagnostico era ele, com toda a sua alegria, toda a sua força de viver, tudo aquilo que dava aos outros, tudo aquilo de que abdicava em prol de outros faziam-me acreditar que esta pessoa não poderia ter tal fim, chegando mesmo a idealizar momentos como os que vivera na sua companhia para o futuro, no entanto após algumas, não mais de meia dúzia, as noticias nunca melhoravam até que algo me fez ir visitá-lo, algo que eu ainda hoje não consigo explicar, e num sábado de manha realizei esse meu desejo.
Aproximando-me da cama hesitei, questionando-me se era mesmo aquela pessoa que eu pretendia ver, mas depois de ver aqueles olhos abrirem na minha direcção, eu não tive dúvidas, era mesmo ele, mesmo com aquele aspecto frágil, aquela imagem eu nunca vou esquecer, eu conhecia aquele olhar. Naquele par de horas em que lhe fiz companhia as palavras não e saiam, eu não conseguia perceber como era possível aquela pessoa assim. Aquela pessoa que dormia cinco horas por dia, aquela pessoa que não se sentava porque nunca estava cansada, aquela pessoa cheia de destreza estava agora confinada aquela cama, e aquela imagem partiu-me o coração. Sai do hospital com uma angústia tal que preferi não exprimir uma palavra que fosse. Voltei no dia seguinte porque as semanas são longe daqueles que gostamos e naquele dia eu senti que tinha de lhe dizer adeus.
Antes da minha viagem passei alguns minutos com ele, trocamos algumas ideias e nunca mas nunca eu vi o seu sentido de humor falhar, no entanto tive de o deixar, não só por aquele dia, não só por aquela semana, mas sim para sempre, as ultimas palavras que ele me disse com aquele tom de voz frágil que nunca esquecerei, foram, “Obrigado por teres vindo. Obrigado por tudo!”. Assim me despedi da pessoa que me fez crescer como pessoa, aquela que me acompanhou numa etapa da minha vida, a pessoa que era como um pai para mim, após dez anos como meu treinador, ele deixou-me e eu… eu não pude fazer nada.
Morreu passados cinco dias, numa sexta-feira de manha recebi a notícia, e tal como agora, as lágrimas caíram-me pelo rosto, porque ele era especial, porque ele não merecia, porque ele tinha muito para dar, porque ele era único, porque ele nunca desistiu, e eu sei que mesmo até morrer ele nunca desistiu da ideia de se curar, no entanto era algo que já estava destinado, tudo aconteceu em seis semanas, e ainda hoje me custa acreditar como alguém se transforma de tal maneira em tão pouco tempo.
Depois da sua morte, com a cabeça fria, eu superei tudo aquilo agarrando-me ao que o fazia mais feliz, o atletismo era a sua paixão e foi aí que eu me debrucei para lhe agradecer por tudo o que fez por mim, porque eu nunca tive essa oportunidade. E ainda hoje quase um ano depois da sua morte, não há um treino que faça e que não lhe agradeça por tudo.
Eu não sou mais do que ninguém, eu não tenho super poderes mentais para me fazer ter um pensamento positivo, eu simplesmente limito-me aceitar que apesar daquela perda, houveram e continuam a haver motivos para acreditar naquilo que defendemos. Aquela pessoa, fez parte da minha vida e continua a fazer, nunca ninguém o conseguirá substituir, mas ele tenha uma força de viver imensa e essa sua força é agora um motivo para eu também viver, porque eu sei que mesmo depois de nos deixar, ele não deixa de nos ensinar.
A morte de uma pessoa pode ser deveras dolorosa, mas nada há para contrariar tal acontecimento, no entanto só depende de cada um de nós decidir se apenas perdemos alguém fisicamente ou se lhe queremos acrescentar a morte dele dentro de nós.
Para mim ele morreu fisicamente mas continua a ajudar-me, eu sei que continua.
23 março, 2011
Ensaio sobre a minha cegueira
Acordo da cegueira que me consumia, olho a minha volta e perco a esperança que antes me fazia desejar todos os dias por ver as cores do mundo. Perdi as certezas de que o mundo em que vivia era muito melhor se fosse vivido a cores ao invés daquela escuridão que me ofuscava a alma mesmo em dias de muita alegria.
Durante muito tempo os meus olhos nada mais viam do que aquilo que eu queria que vissem, apenas as imagens geradas pela minha realidade mental eram uma verdade assumida e assim continuava sem sequer conhecer as cores de um mundo desconhecido.
Em verdade se diz que mais cego é aquele que não quer ver do que aquele que assim o ambiciona. Eu, agora digo, era um daqueles cegos que não queria ver, talvez por inocência, talvez por idiotice, no entanto eu estava ofuscado por uma mentira que levei muito tempo a perceber.
A cegueira é uma doença, contudo eu não estava doente, os meus olhos viam tão bem quanto os e um falcão em busca da sua presa, mesmo assim era incapaz de ver as verdades que se imponham sobre os meus olhos, estava formatado para ver apenas aquilo que queria, e assim vivi durante algum tempo, depois desse eu foi começando a abrir os meus olhos querendo ver o mundo, querendo ver as coisas em meu redor, querendo ver as realidades da dura vida, mas era incapaz de o fazer instantaneamente, por mais esforço que fizesse eu as forças eram nulas perante aquela gravidade gerada pelos sentimentos que afogavam a minha mente.
Continuava a viver a vida como sempre o tinha feito, continuava a ser eu mesmo, sendo original, sendo quem eu podia ser, sendo apenas mais um acreditando na infinita verdade das pessoas.
Por vezes era dopado de tal maneira pela vontade insistente em fechar os olhos que desejava não voltar a ver novamente, sonhava nessa alturas que tudo não fosse mais do que uma realidade imaginada, mas eu era capaz de ser mais do que essa vontade, eu mantinha-me sóbrio em relação aquilo que me fiz jurar, e as forças para lutar contra aquele selar de pálpebras voltavam e eu erguia o queixo e seguia em frente.
Segui sempre aquilo que defendia e sem sequer perceber foi-me tornando mais forte, foi ganhando forças para batalhar contra mim próprio, foi compreendendo que até mesmo quem cego é consegue ver o mundo na sua essência e eu estava cansado de fechar os olhos todas as noites sem conhecer aquilo que outras já haviam tentado mostrar-me.
Os dias passaram e eu sem me aperceber consegui derrotar aquela vontade que me consumia já há muito tempo, os dias passavam e eu compreendia já que o mundo não é feito por pessoas tão perfeitas como aquelas que eu idealizava, mas sim composto por pessoas egoístas, pessoas capazes de tudo para atingir os seus fins e finalmente eu percebi que havia ajustado a minha visão e agora era capaz de avaliar as realidades que me envolviam.
Não posso afirmar que sou agora o falcão em busca da sua presa, mas agora consigo ver muito mais.
Não houve médico que me receitasse algo, não houve receitas caseiras, não houve mezinhas, ao invés disso, tomei boas doses de observação, paciência mas principalmente persistência
Diagnóstico passado: Estava apaixonado pela pessoa errada.
Durante muito tempo os meus olhos nada mais viam do que aquilo que eu queria que vissem, apenas as imagens geradas pela minha realidade mental eram uma verdade assumida e assim continuava sem sequer conhecer as cores de um mundo desconhecido.
Em verdade se diz que mais cego é aquele que não quer ver do que aquele que assim o ambiciona. Eu, agora digo, era um daqueles cegos que não queria ver, talvez por inocência, talvez por idiotice, no entanto eu estava ofuscado por uma mentira que levei muito tempo a perceber.
A cegueira é uma doença, contudo eu não estava doente, os meus olhos viam tão bem quanto os e um falcão em busca da sua presa, mesmo assim era incapaz de ver as verdades que se imponham sobre os meus olhos, estava formatado para ver apenas aquilo que queria, e assim vivi durante algum tempo, depois desse eu foi começando a abrir os meus olhos querendo ver o mundo, querendo ver as coisas em meu redor, querendo ver as realidades da dura vida, mas era incapaz de o fazer instantaneamente, por mais esforço que fizesse eu as forças eram nulas perante aquela gravidade gerada pelos sentimentos que afogavam a minha mente.
Continuava a viver a vida como sempre o tinha feito, continuava a ser eu mesmo, sendo original, sendo quem eu podia ser, sendo apenas mais um acreditando na infinita verdade das pessoas.
Por vezes era dopado de tal maneira pela vontade insistente em fechar os olhos que desejava não voltar a ver novamente, sonhava nessa alturas que tudo não fosse mais do que uma realidade imaginada, mas eu era capaz de ser mais do que essa vontade, eu mantinha-me sóbrio em relação aquilo que me fiz jurar, e as forças para lutar contra aquele selar de pálpebras voltavam e eu erguia o queixo e seguia em frente.
Segui sempre aquilo que defendia e sem sequer perceber foi-me tornando mais forte, foi ganhando forças para batalhar contra mim próprio, foi compreendendo que até mesmo quem cego é consegue ver o mundo na sua essência e eu estava cansado de fechar os olhos todas as noites sem conhecer aquilo que outras já haviam tentado mostrar-me.
Os dias passaram e eu sem me aperceber consegui derrotar aquela vontade que me consumia já há muito tempo, os dias passavam e eu compreendia já que o mundo não é feito por pessoas tão perfeitas como aquelas que eu idealizava, mas sim composto por pessoas egoístas, pessoas capazes de tudo para atingir os seus fins e finalmente eu percebi que havia ajustado a minha visão e agora era capaz de avaliar as realidades que me envolviam.
Não posso afirmar que sou agora o falcão em busca da sua presa, mas agora consigo ver muito mais.
Não houve médico que me receitasse algo, não houve receitas caseiras, não houve mezinhas, ao invés disso, tomei boas doses de observação, paciência mas principalmente persistência
Diagnóstico passado: Estava apaixonado pela pessoa errada.
Para me animar o dia
As regras são:
- Colocar o link do blogue de quem recebeu o prémio:
Cidchen
- partilhar 7 coisas aleatórias sobre si mesmo:
-gosto de correr;
-colecciono relógios;
-sou designer;
-quero mudar de país;
-adoro crianças;
-sou muito pacifico;
-gostava de conhecer o japão.
- premiar 15 blogues descobertos recentemente
(vou nomear 10, porque tenho andado muito ausente de novas pesquisas)
-não compreendo as mulheres
-a menina com coração de pássaro
-dreams
-Sem sentido
-ministremocos&saltosaltos
-quadripolaridades
-retalhos da vida de uma professora
-notas soltas
-olívia palito no país das maravilhas
-conversa atrevida
A melhor profissão do mundo
A melhor profissão do mundo é a minha, ser designer é ser muito mais de um simples artista gráfico, é muito mais do que pegar numa folha de papel e numa lapiseira e esboçar aquilo que nos vem á ideia.
Ser designer é ter uma mente organizada, é ser metódico mesmo quando trabalhamos pela primeira vez no determinado tema.
Já muitas vezes afirmei que para ser designer não é preciso vocação, não é preciso nascer-se para isso, e esta minha posição vem sendo reforçada com o passar do tempo e com o tomar de consciência da existência e pessoas com a designação de designers, no entanto e para grande tristeza minha o meu mundo divide-se em dois, os bons e os supostos designers, começando por explicar os segundos, estes são aqueles que adquiriram a sua formação como eu mas que não se evidenciam, não chamam a atenção, fazem projectos básicos e têm medo de se assumir perante um desafio quase utópico, os bons designer, no qual me incluo e não escondo, caracterizam-se principalmente pela abordagem destemida ao um problema por mais difícil que este seja.
Durante a minha formação vi muita gente assumir os problemas apresentados pelos docentes como um bicho-de-sete-cabeças, evitando sempre entrar por caminhos mais difíceis, impondo a si próprios limites que não deviam de existir. No meu caso, acontece ao contrário, eu sempre adorei os desafios e mesmo aqueles que me pareciam impossíveis, geravam na minha cabeça uma solução digna de ser experimentada e que muitas vezes assustou algumas pessoas ao ponto de me fazerem desistir de tais ideologias, isso aconteceu duas vezes e são estas que até hoje se tem mantido na minha cabeça como um objectivo não cumprido.
Todos nós temos um pouco de designers, não é difícil, basta um pequeno desafio e as ideias começam a surgir, claro que se não tivermos umas dicas direccionais sobre os caminhos a seguir, esse caminho torna-se bem mais difícil.
Eu defino um designer como uma pessoa observadora, a ideológica, visionária, organizada, metódica, criativa, mas principalmente uma pessoa ambiciosa.
Ignorantemente as pessoas têm ideia de que um designer é uma pessoa que faz um desenhos no seu bloco de bolso e que depois manda alguém transformar a sua ideia fantástica num objecto de sucesso, no entanto o design é muito mais do que isso, desenhar é uma ínfima parte de um projecto de design e a parte de dar ordem a alguém para produzir algo é ainda uma mais pequena parte.
Ser designer é a melhor profissão do mundo porque não existe limites para aquilo que fazemos, é assim porque estamos sempre á frente do que os outros vêm (nós projectamos o que outros vão ver mais tarde), é a melhor porque estamos em tudo o que existe á nossa volta, é a melhor profissão do mundo porque… é a minha, e não me imaginava a fazer outra coisa.
Ser designer é ter uma mente organizada, é ser metódico mesmo quando trabalhamos pela primeira vez no determinado tema.
Já muitas vezes afirmei que para ser designer não é preciso vocação, não é preciso nascer-se para isso, e esta minha posição vem sendo reforçada com o passar do tempo e com o tomar de consciência da existência e pessoas com a designação de designers, no entanto e para grande tristeza minha o meu mundo divide-se em dois, os bons e os supostos designers, começando por explicar os segundos, estes são aqueles que adquiriram a sua formação como eu mas que não se evidenciam, não chamam a atenção, fazem projectos básicos e têm medo de se assumir perante um desafio quase utópico, os bons designer, no qual me incluo e não escondo, caracterizam-se principalmente pela abordagem destemida ao um problema por mais difícil que este seja.
Durante a minha formação vi muita gente assumir os problemas apresentados pelos docentes como um bicho-de-sete-cabeças, evitando sempre entrar por caminhos mais difíceis, impondo a si próprios limites que não deviam de existir. No meu caso, acontece ao contrário, eu sempre adorei os desafios e mesmo aqueles que me pareciam impossíveis, geravam na minha cabeça uma solução digna de ser experimentada e que muitas vezes assustou algumas pessoas ao ponto de me fazerem desistir de tais ideologias, isso aconteceu duas vezes e são estas que até hoje se tem mantido na minha cabeça como um objectivo não cumprido.
Todos nós temos um pouco de designers, não é difícil, basta um pequeno desafio e as ideias começam a surgir, claro que se não tivermos umas dicas direccionais sobre os caminhos a seguir, esse caminho torna-se bem mais difícil.
Eu defino um designer como uma pessoa observadora, a ideológica, visionária, organizada, metódica, criativa, mas principalmente uma pessoa ambiciosa.
Ignorantemente as pessoas têm ideia de que um designer é uma pessoa que faz um desenhos no seu bloco de bolso e que depois manda alguém transformar a sua ideia fantástica num objecto de sucesso, no entanto o design é muito mais do que isso, desenhar é uma ínfima parte de um projecto de design e a parte de dar ordem a alguém para produzir algo é ainda uma mais pequena parte.
Ser designer é a melhor profissão do mundo porque não existe limites para aquilo que fazemos, é assim porque estamos sempre á frente do que os outros vêm (nós projectamos o que outros vão ver mais tarde), é a melhor porque estamos em tudo o que existe á nossa volta, é a melhor profissão do mundo porque… é a minha, e não me imaginava a fazer outra coisa.
22 março, 2011
A primavera
Ontem mesmo com a chegada da primavera, e apesar de isso ser motivo de alegria, não estive nos meus melhores dias, primeiro porque era segunda-feira, segundo porque o trabalho que tenho de começar é de tal maneira extenso que até me tira todo o animo que consiga reunir.
Vamos então ao que interessa, a chegada da primavera que foi o principal motivo de escrita na blogsfera ontem e pela qual eu tenho um grande fascínio, esta juntamente com o verão são as minhas estações preferidas, não pelo calor, não pelos dias lindos de sol mas sim pela mudança de hora que normalmente se realiza nesta altura e á qual sou contra desde sempre, é uma coisa que não percebo nem encontro explicação para no final de cada mes de Outubro ter-mos de voltar ao mesmo. A primavera traz dias maiores e mais brilhantes, o que para mim se traduz em ainda mais alegria do que o normal, adoro esta época e ainda mais este ano que após algum tempo sem qualquer tipo de pausa laboral, se aproximam as férias que este ano terão um sabor especial.
Apesar da chegada da primavera acompanhada de sol, este não é de longa duração pois as previsões para hoje são marcadas pelo regresso da chuva.
Eu até tolero que venham mais uns dias de chuva, no entanto esta tolerância só se estende até ao próximo sábado, pois após a mudança de hora, passa a entrar em vigor para mim a minha primavera, e não quero depois ouvir falar de chuva durante os meses até ao final do verão.
Adoro acordar com o sol a bater na janela e ter esse mesmo sol até muitas horas mais tarde, gosto do calor das nove da noite, gosto de estar na esplanada, gosto de ver as pessoas á minha volta com um sorriso na cara.
Adoro a primavera, e apesar desta ser obrigatoriamente passada a trabalhar, o sol que me entra na janela durante o dia é suficiente para mudar o meu estado de espírito.
Vamos então ao que interessa, a chegada da primavera que foi o principal motivo de escrita na blogsfera ontem e pela qual eu tenho um grande fascínio, esta juntamente com o verão são as minhas estações preferidas, não pelo calor, não pelos dias lindos de sol mas sim pela mudança de hora que normalmente se realiza nesta altura e á qual sou contra desde sempre, é uma coisa que não percebo nem encontro explicação para no final de cada mes de Outubro ter-mos de voltar ao mesmo. A primavera traz dias maiores e mais brilhantes, o que para mim se traduz em ainda mais alegria do que o normal, adoro esta época e ainda mais este ano que após algum tempo sem qualquer tipo de pausa laboral, se aproximam as férias que este ano terão um sabor especial.
Apesar da chegada da primavera acompanhada de sol, este não é de longa duração pois as previsões para hoje são marcadas pelo regresso da chuva.
Eu até tolero que venham mais uns dias de chuva, no entanto esta tolerância só se estende até ao próximo sábado, pois após a mudança de hora, passa a entrar em vigor para mim a minha primavera, e não quero depois ouvir falar de chuva durante os meses até ao final do verão.
Adoro acordar com o sol a bater na janela e ter esse mesmo sol até muitas horas mais tarde, gosto do calor das nove da noite, gosto de estar na esplanada, gosto de ver as pessoas á minha volta com um sorriso na cara.
Adoro a primavera, e apesar desta ser obrigatoriamente passada a trabalhar, o sol que me entra na janela durante o dia é suficiente para mudar o meu estado de espírito.
20 março, 2011
Um minuto de história
“Todos nós ansiamos por um minuto de história”.
Não podia estar mais de acordo com tal afirmação, aliás estaria a mentir se dissesse que esse não era o meu objectivo maior de vida, o objectivo que me faz levantar todos os dias da cama, aquilo pelo qual estou disposto a fazer todos os sacrifícios e mais algum.
É certo que este é um objectivo difícil de cumprir e mais ainda sendo algo ao qual nem todos têm acesso, no entanto a vida é feita de objectivos, metas, as quais devem ser alcançadas com esforço e determinação, independentemente das oportunidades que a vida nos dá, é preciso saber aproveitá-las.
Este é o meu objectivo de vida, ser um pedaço de história e não o escondo de ninguém até porque é aquilo que sempre defendi.
Acho deplorável alguém, como já algumas vezes aconteceu, acusar-me de sonhar acordado, pensar alto de mais ou mesmo ser demasiado ambicioso, no entanto, e como resposta que sempre dou, este é o meu objectivo, e prefiro ter um objectivo de vida bem definido ao invés de uma vida sem rumo e sem motivo para sair da cama. Teria uma vida amargurada se me levantasse de manha sem um desafio para cumprir, fazer o mesmo que outros fazem só pelo simples facto de ser algo moralmente correcto. Eu ao contrário de muita boa gente, defendo que se temos uma cabeça cheia com algum material orgânico de valor, é para lhe darmos uso e não para simplesmente fazermos o que outros acham correcto.
Tudo aquilo que fazemos deve ser parte de nós e não daquilo que nos rodeia, devemos defender aquilo em que acreditamos e seguir os nossos próprios objectivos, se assim não for, estaremos a viver uma vida enganados, cegos pela idiotice de outros.
Quanto aquilo que procuro, não sei se algum dia o conseguirei, mas pelo menos tento e isso faz de mim uma pessoa diferente na maneira de encarar a minha vida.
Não podia estar mais de acordo com tal afirmação, aliás estaria a mentir se dissesse que esse não era o meu objectivo maior de vida, o objectivo que me faz levantar todos os dias da cama, aquilo pelo qual estou disposto a fazer todos os sacrifícios e mais algum.
É certo que este é um objectivo difícil de cumprir e mais ainda sendo algo ao qual nem todos têm acesso, no entanto a vida é feita de objectivos, metas, as quais devem ser alcançadas com esforço e determinação, independentemente das oportunidades que a vida nos dá, é preciso saber aproveitá-las.
Este é o meu objectivo de vida, ser um pedaço de história e não o escondo de ninguém até porque é aquilo que sempre defendi.
Acho deplorável alguém, como já algumas vezes aconteceu, acusar-me de sonhar acordado, pensar alto de mais ou mesmo ser demasiado ambicioso, no entanto, e como resposta que sempre dou, este é o meu objectivo, e prefiro ter um objectivo de vida bem definido ao invés de uma vida sem rumo e sem motivo para sair da cama. Teria uma vida amargurada se me levantasse de manha sem um desafio para cumprir, fazer o mesmo que outros fazem só pelo simples facto de ser algo moralmente correcto. Eu ao contrário de muita boa gente, defendo que se temos uma cabeça cheia com algum material orgânico de valor, é para lhe darmos uso e não para simplesmente fazermos o que outros acham correcto.
Tudo aquilo que fazemos deve ser parte de nós e não daquilo que nos rodeia, devemos defender aquilo em que acreditamos e seguir os nossos próprios objectivos, se assim não for, estaremos a viver uma vida enganados, cegos pela idiotice de outros.
Quanto aquilo que procuro, não sei se algum dia o conseguirei, mas pelo menos tento e isso faz de mim uma pessoa diferente na maneira de encarar a minha vida.
18 março, 2011
Cicatrizes
Estava eu na minha revista diária pelos vossos blogs e deparei me com uma frase que me inspirou.
“Cicatrizes…contam como tatuagens da vida”
E não é que ainda ontem falei neste assunto?! Pois é, estive a contar umas aventuras que tive quando era mais novo, e a determinado momento da conversa cheguei a uma conclusão. Ou melhor duas, primeiro, eu era terrível quando era mais novo e isso reflectiu-se nas visitas ao hospital, segundo todas aquelas aventuras, todas aquelas cicatrizes me fizeram aquilo que sou hoje, não só pelas histórias que me dão mas principalmente pelos momentos que me fazem recordar, e as recordações são as melhores coisas que temos na vida.
Ora então, eu que era muito rebelde, upa upa, se era, tenho uma quantidade digna de um samurai do antigo Japão, no entanto tudo correu sempre pelo melhor para o meu lado, apesar de algumas cicatrizes de superficiais nenhuma delas me feriu interiormente e sempre que recordo qualquer das minhas aventuras fico com um sorriso nos lábios (que por sinal hoje forem presenteados com mais um cicatriz).
A afirmação que me inspirou não poderia estar mais correcta, as cicatrizes que fazemos e que nos deixam recordações são como tatuagens, que até hoje me tem sido marcantes, sempre que vejo no meu corpo algumas daquelas mazelas da minha infância é como se voltasse a vive-las se até agora assim tem sido, penso que muito provavelmente assim continuará. Não me importo de ter algumas marcas de guerra, não me importo de ter algum “defeito” pois tudo isso é compensado pela alegria que todas elas me dão, é compensado pelos momentos fantásticos que vivi quando ainda não sabia ler nem escrever e que continuaram a surgir até hoje e que continuaram daqui para a frente.
Fazendo uma brevíssima descrição das minha aventuras (não vale retirar ideias para realizar filmes á minha custa, no mínimo dividimos os lucros):
- Tinha eu quatro ou cinco anos e estava num parque infantil sentado num tubo redondo que servia de protecção de um espaço quando de repente, pummm, rodopiei de mais para trás, resultado, três pontos na parte de trás da cabeça (ainda hoje se vê quando corto o cabelo).
- Com seis ou sete anos o meu desporto favorito era chatear o meu irmão, acontece que errei no dia, zangou-se tanto que já ia eu a fugir quando ele me atirou com um pau, por pouco não era a morte do autor destas linhas, para grande felicidade minha foram apenas dois pontos na orelha direita.
- Perto dos dez anos de vida fiz uma corrida após tomar banho, com partida da casa de banho e chegada quarto, pormenor: pés molhados. O caminho tem duas curvas com contracurvas, a primeira já patinou, na segunda perdi o controlo, bati nos rails… com a cabeça, mais sete pontos e a ganhei a cicatriz que ostento com mais orgulho.
- Já havia festejado o décimo aniversário e continuava a adorar o desporto de chatear o meu irmão, desta feita já não fugia e o resultado segundo o médico ortopedista chama-se fractura de mau boxer, segundo a minha descrição, dedo mindinho da mão direita fracturado.
-Já com quinze anos com uma faca acidentalmente cortei-me num braço, mesmo entre duas veias, disse a enfermeira, mais três pontos naquelas manha, contudo era apenas um acidente não fosse eu para a piscina nesse mesmo dia a tarde, resultado, três pontos abertos e uma cicatriz que nunca mais desapareceu.
- Um ano mais tarde, como praticante de um desporto a sério, o atletismo e na modalidade de salto em comprimento fiz um corte na zona do tornozelo do pé esquerdo, coisa linda de se ver, mas nesta altura já não gostava de visitar as enfermarias, resultado final, acabei a competição nesse dia e ainda foi no dia seguinte cheio de dores fazer outra, escusado será dizer que de nada serviu o meu pai dizer que era cicatriz para uns pontinhos, esta fica como recordação dos meus bons momentos neste desporto.
- Além destas existem muitas mais, mas não com tanta animação, no entanto todas fazem parte de mim.
“Cicatrizes…contam como tatuagens da vida”
E não é que ainda ontem falei neste assunto?! Pois é, estive a contar umas aventuras que tive quando era mais novo, e a determinado momento da conversa cheguei a uma conclusão. Ou melhor duas, primeiro, eu era terrível quando era mais novo e isso reflectiu-se nas visitas ao hospital, segundo todas aquelas aventuras, todas aquelas cicatrizes me fizeram aquilo que sou hoje, não só pelas histórias que me dão mas principalmente pelos momentos que me fazem recordar, e as recordações são as melhores coisas que temos na vida.
Ora então, eu que era muito rebelde, upa upa, se era, tenho uma quantidade digna de um samurai do antigo Japão, no entanto tudo correu sempre pelo melhor para o meu lado, apesar de algumas cicatrizes de superficiais nenhuma delas me feriu interiormente e sempre que recordo qualquer das minhas aventuras fico com um sorriso nos lábios (que por sinal hoje forem presenteados com mais um cicatriz).
A afirmação que me inspirou não poderia estar mais correcta, as cicatrizes que fazemos e que nos deixam recordações são como tatuagens, que até hoje me tem sido marcantes, sempre que vejo no meu corpo algumas daquelas mazelas da minha infância é como se voltasse a vive-las se até agora assim tem sido, penso que muito provavelmente assim continuará. Não me importo de ter algumas marcas de guerra, não me importo de ter algum “defeito” pois tudo isso é compensado pela alegria que todas elas me dão, é compensado pelos momentos fantásticos que vivi quando ainda não sabia ler nem escrever e que continuaram a surgir até hoje e que continuaram daqui para a frente.
Fazendo uma brevíssima descrição das minha aventuras (não vale retirar ideias para realizar filmes á minha custa, no mínimo dividimos os lucros):
- Tinha eu quatro ou cinco anos e estava num parque infantil sentado num tubo redondo que servia de protecção de um espaço quando de repente, pummm, rodopiei de mais para trás, resultado, três pontos na parte de trás da cabeça (ainda hoje se vê quando corto o cabelo).
- Com seis ou sete anos o meu desporto favorito era chatear o meu irmão, acontece que errei no dia, zangou-se tanto que já ia eu a fugir quando ele me atirou com um pau, por pouco não era a morte do autor destas linhas, para grande felicidade minha foram apenas dois pontos na orelha direita.
- Perto dos dez anos de vida fiz uma corrida após tomar banho, com partida da casa de banho e chegada quarto, pormenor: pés molhados. O caminho tem duas curvas com contracurvas, a primeira já patinou, na segunda perdi o controlo, bati nos rails… com a cabeça, mais sete pontos e a ganhei a cicatriz que ostento com mais orgulho.
- Já havia festejado o décimo aniversário e continuava a adorar o desporto de chatear o meu irmão, desta feita já não fugia e o resultado segundo o médico ortopedista chama-se fractura de mau boxer, segundo a minha descrição, dedo mindinho da mão direita fracturado.
-Já com quinze anos com uma faca acidentalmente cortei-me num braço, mesmo entre duas veias, disse a enfermeira, mais três pontos naquelas manha, contudo era apenas um acidente não fosse eu para a piscina nesse mesmo dia a tarde, resultado, três pontos abertos e uma cicatriz que nunca mais desapareceu.
- Um ano mais tarde, como praticante de um desporto a sério, o atletismo e na modalidade de salto em comprimento fiz um corte na zona do tornozelo do pé esquerdo, coisa linda de se ver, mas nesta altura já não gostava de visitar as enfermarias, resultado final, acabei a competição nesse dia e ainda foi no dia seguinte cheio de dores fazer outra, escusado será dizer que de nada serviu o meu pai dizer que era cicatriz para uns pontinhos, esta fica como recordação dos meus bons momentos neste desporto.
- Além destas existem muitas mais, mas não com tanta animação, no entanto todas fazem parte de mim.
16 março, 2011
Lição 8: Sê tu mesmo
Podem até a não gostar daquilo que tenho vindo a escrever, pode parecer que sou uma pessoa perfeita, mas não, não o sou. No entanto, este é o meu espaço, no entanto eu escrevo aquilo que me apetece, no entanto eu sou quem sou, no entanto eu não vou mudar por A, B ou C terem uma opinião diferente da minha, no entanto eu preciso de escrever porque mesmo não querendo eu dar importância a muitas coisas da minha vida, por vezes estas são inevitáveis.
Originalmente o objectivo eram as dez lições, não para vocês que me lêem mas para mim, para ficarem marcadas na minha memória que fora deste quarto existem pessoas desprezíveis e com muito ainda para aprender, contudo hoje sinto que não tenho muito mais para me ensinar, e assim termino estas minhas lições da melhor maneira possível, ou seja, com a principal lição que posso dar a mim mesmo, “Ser eu próprio”
Nada me dá mais orgulho na vida do que fazer tudo aquilo que gosto, independentemente de as pessoas acharem correcto ou não, a vida é minha, eu posso fazer dela o que quiser, desde que não interfira com a vida dos outros pois essa é uma regra básica da liberdade.
Não sou perfeito, eu sei que não, já cometi alguns erros, eu sei que já, irei cometer ainda mais, também é verdade mas tenho a certeza que se viver uma vida focada naquilo que os outros acham ou não irei cometer o maior erro da minha vida cheia de erros, e quanto a isso eu posso fazer algo, posso tomar as minhas próprias decisões.
Não venho para aqui dar lições de oral a quem quer que seja, não vou de certeza mudar ninguém com aquilo que escrevo, mas não é por isso que tenho de deixar de o escrever. Como já disse algumas vezes este blog não foi criado para agradar a ninguém, muito menos para ser bonito, e quando o comecei não tinha nenhum seguidor, no entanto continuei a escrever e desde aí já passaram alguns meses, já foram escritos muitos textos, que mais do que conjuntos de palavras, são um pedaço de mim, mesmo que não o queira, mesmo que tente generalizar os assuntos que abordo, cada texto tem uma razão de ser, cada palavra minha é escrita seguindo um raciocínio que só eu consigo na minha cabeça entender. Aquilo que escrevo é aquilo que sou.
Nestes últimos textos senti a necessidade de exprimir alguns sentimentos de revolta, revolta essa que nunca havia sentido por alguém nem me alegra faze-lo neste momento mas sendo algo que me é alheio pouco posso fazer para inverter tal situação, assim sendo nada mais me resta do que colocar um ponto final tanto nas palavras que aqui escrevi mas também naquilo que elas representam.
Decididamente as pessoas que me rodeiam estão concentradas em me dar novas experiencias, as quais me eram alheias, neste ultimo ano tem sido tão grande a quantidade que quase me atrevo a dizer que experimentei de tudo o que é sentimento, não percebo a razão do porquê, não percebo muita coisa que me rodeia, tal como não percebo certas necessidades de certas pessoas.
Dou por encerrado este meu documentário sobre a mais estranha forma de vida por mim conhecida proveniente de um ser humano com a particularidade de ter muitas semelhanças com todos os outros, não entendo nem nunca hei-de entender tudo aquilo que as pessoas fazem ou dizem, assim sendo a melhor maneira é ir tomando notas daquilo que vale a pena reter, sendo bom ou mau, pois, mesmo que não lhes sirva a estas pessoas a mim era fazer jeito. Alguma coisa aprendo vivendo, mas mais aprendo observando.
Originalmente o objectivo eram as dez lições, não para vocês que me lêem mas para mim, para ficarem marcadas na minha memória que fora deste quarto existem pessoas desprezíveis e com muito ainda para aprender, contudo hoje sinto que não tenho muito mais para me ensinar, e assim termino estas minhas lições da melhor maneira possível, ou seja, com a principal lição que posso dar a mim mesmo, “Ser eu próprio”
Nada me dá mais orgulho na vida do que fazer tudo aquilo que gosto, independentemente de as pessoas acharem correcto ou não, a vida é minha, eu posso fazer dela o que quiser, desde que não interfira com a vida dos outros pois essa é uma regra básica da liberdade.
Não sou perfeito, eu sei que não, já cometi alguns erros, eu sei que já, irei cometer ainda mais, também é verdade mas tenho a certeza que se viver uma vida focada naquilo que os outros acham ou não irei cometer o maior erro da minha vida cheia de erros, e quanto a isso eu posso fazer algo, posso tomar as minhas próprias decisões.
Não venho para aqui dar lições de oral a quem quer que seja, não vou de certeza mudar ninguém com aquilo que escrevo, mas não é por isso que tenho de deixar de o escrever. Como já disse algumas vezes este blog não foi criado para agradar a ninguém, muito menos para ser bonito, e quando o comecei não tinha nenhum seguidor, no entanto continuei a escrever e desde aí já passaram alguns meses, já foram escritos muitos textos, que mais do que conjuntos de palavras, são um pedaço de mim, mesmo que não o queira, mesmo que tente generalizar os assuntos que abordo, cada texto tem uma razão de ser, cada palavra minha é escrita seguindo um raciocínio que só eu consigo na minha cabeça entender. Aquilo que escrevo é aquilo que sou.
Nestes últimos textos senti a necessidade de exprimir alguns sentimentos de revolta, revolta essa que nunca havia sentido por alguém nem me alegra faze-lo neste momento mas sendo algo que me é alheio pouco posso fazer para inverter tal situação, assim sendo nada mais me resta do que colocar um ponto final tanto nas palavras que aqui escrevi mas também naquilo que elas representam.
Decididamente as pessoas que me rodeiam estão concentradas em me dar novas experiencias, as quais me eram alheias, neste ultimo ano tem sido tão grande a quantidade que quase me atrevo a dizer que experimentei de tudo o que é sentimento, não percebo a razão do porquê, não percebo muita coisa que me rodeia, tal como não percebo certas necessidades de certas pessoas.
Dou por encerrado este meu documentário sobre a mais estranha forma de vida por mim conhecida proveniente de um ser humano com a particularidade de ter muitas semelhanças com todos os outros, não entendo nem nunca hei-de entender tudo aquilo que as pessoas fazem ou dizem, assim sendo a melhor maneira é ir tomando notas daquilo que vale a pena reter, sendo bom ou mau, pois, mesmo que não lhes sirva a estas pessoas a mim era fazer jeito. Alguma coisa aprendo vivendo, mas mais aprendo observando.
Lição 7: Oportunismo
Não sou muito de me preocupar com aquilo que faço pelos outros nem se os mesmos se aproveitam da minha boa vontade, mas por vezes o que é demais é excessivo e mesmo que não seja algo a que dê importância, as coisas acabam por me chamar atenção e aí não acho muito boa ideia.
Acontece que ultimamente tenho avaliado algumas passagens do meu passado e tenho vindo a constatar que houveram algumas pessoas que se aproveitaram da minha vontade, mas o caso mais preocupante acontece por parte de alguém com quem privei muitas vezes e que na dada altura não me encontrava em condições de avaliar tais atitudes. Contudo e para grande tristeza minha, recentemente foram desencadeados sentimentos de revolta por determinadas atitudes que anteriormente nada me diziam. Esse tipo de sentimentos revolta-me por agora saber o desfecho de tudo, mesmo não sendo pessoa de guardar rancor aos demais, confesso que esta situação me é nova e principalmente que me entristece mais ainda sabendo que esta situação era mesmo desnecessária, tudo isto leva-me a afirmar que o ser humano quando está bem, inventa algo para ter com que se entreter.
Detesto o pensamento que tenho na cabeça de que alguém só se lembrou de mim quando precisou de algo, é o sentimento de ser usado, um sentimento de que nada sou e que foi enganado, muito provavelmente por ignorância minha, talvez por acreditar demais nas pessoas, que afirmo ser um dos meus defeitos, no entanto consigo encontrar nas minhas atitudes verdadeiras para pensar que fiz o que achava mais correcto, mesmo tendo sido desnecessário.
O que me alegra neste tema é orgulhar-me de nunca, mas nunca me ter aproveitado da boa vontade de quem quer que seja, por vezes sinto até vergonha por aceitar algo que me querem simplesmente oferecer.
Nesta minha demanda no meu interior fico com a sensação de que tudo foi um erro, de que tudo o que foi passando e que na altura eram mais do que certezas, são agora dúvidas que nunca mais serão desfeitas, mas mais do que isso são situações desnecessárias e deprimentes entre duas pessoas que já passaram a idade para brincadeiras de crianças, situações que não têm razão de ser, razões criadas por alguém com falta de coragem.
Acontece que ultimamente tenho avaliado algumas passagens do meu passado e tenho vindo a constatar que houveram algumas pessoas que se aproveitaram da minha vontade, mas o caso mais preocupante acontece por parte de alguém com quem privei muitas vezes e que na dada altura não me encontrava em condições de avaliar tais atitudes. Contudo e para grande tristeza minha, recentemente foram desencadeados sentimentos de revolta por determinadas atitudes que anteriormente nada me diziam. Esse tipo de sentimentos revolta-me por agora saber o desfecho de tudo, mesmo não sendo pessoa de guardar rancor aos demais, confesso que esta situação me é nova e principalmente que me entristece mais ainda sabendo que esta situação era mesmo desnecessária, tudo isto leva-me a afirmar que o ser humano quando está bem, inventa algo para ter com que se entreter.
Detesto o pensamento que tenho na cabeça de que alguém só se lembrou de mim quando precisou de algo, é o sentimento de ser usado, um sentimento de que nada sou e que foi enganado, muito provavelmente por ignorância minha, talvez por acreditar demais nas pessoas, que afirmo ser um dos meus defeitos, no entanto consigo encontrar nas minhas atitudes verdadeiras para pensar que fiz o que achava mais correcto, mesmo tendo sido desnecessário.
O que me alegra neste tema é orgulhar-me de nunca, mas nunca me ter aproveitado da boa vontade de quem quer que seja, por vezes sinto até vergonha por aceitar algo que me querem simplesmente oferecer.
Nesta minha demanda no meu interior fico com a sensação de que tudo foi um erro, de que tudo o que foi passando e que na altura eram mais do que certezas, são agora dúvidas que nunca mais serão desfeitas, mas mais do que isso são situações desnecessárias e deprimentes entre duas pessoas que já passaram a idade para brincadeiras de crianças, situações que não têm razão de ser, razões criadas por alguém com falta de coragem.
15 março, 2011
Lição 6: Não dês desculpas
Quantas e quantas vezes não ouvimos alguém próximo a arranjar desculpas para algo que aconteceu, tentando desculpar-se ou mesmo passando a culpa ara uma outra pessoa.
Eu não sou excepção e vejo este tipo de situações diariamente, mais concretamente no meu ambiente de trabalho, e se no inicio tudo me parecia normal com o passar do tempo foi me apercebendo que haviam desculpas a mais, contudo tudo continuou e continua a ser um mau habito de certas pessoa.
Não vou dizer que detesto este tipo de pessoas, mas também não as adoro, simplesmente tento abstrair-me de comentários ou de análises que não têm de ser feitas pela minha pessoa.
Já aqui escrevi á muito tempo sobre algo semelhante e penso que a ideia que tentei transmitir era a mesma, pois para que este não seja um problema só é necessária a responsabilidade sobre aquilo que executamos, se assim for assumimos os nossos erros e não temos de culpar ninguém por algo por nós cometido.
Eu compreendo que não seja fácil não cometer erros, e todos nós somos diferentes, todos nós temos o nosso método de trabalho, mas para as pessoas que cometem alguns erros a melhor maneira é mesmo evitá-los e para isso sugiro uma execução mais morosa e mais cuidada, se assim for os erros serão menos e não haverá a necessidade de inventar desculpas ou algo do género.
Não é o facto de as pessoas inventarem mil e uma desculpas para algo que me irrita mas sim o facto de estas não assumirem as responsabilidades pelos seus actos. Quanto a mim faço um esforço para que sempre que erre perceba o porque do erro e o tente resolve de imediato, contudo não é o que se sucede aos demais, pois maioritariamente vejo depositar as culpas numa outra pessoa que já não se pode defender, assim é fácil e nunca somos nós os culpados, no entanto sendo que as culpas são atribuídas a alguém que não pode solucionar o problema, este passa a ser parte de uma outra entidade.
É triste ouvir certas desculpas e saber que o discurso que está a ser proferido é completamente falso, mas eu como bom cidadão que sou não gosto de desencorajar quem quer que seja, muito menos menospreza-la contudo também tenho os meus limites, sendo que estes estão já no seu auge, ao que, consequentemente, tendo de me fazer ouvir, contudo muito educada e politicamente correcto.
Apesar de tudo deixo um apelo a todas as pessoas que com este tipo de atitudes, que obviamente neste momento não são nenhumas pelo simples facto de já estarmos constantemente com o pensamento, não foi eu, mas sim a pessoa x, a assumirem as responsabilidades daquilo que fazemos de errado. Tenho a certeza que isso seria uma mais-valia para a nossa sociedade, perder a cultura do não fui eu.
Já que está na moda, também eu nomeio esta sociedade de sociedade do não fui eu, agora sintam-se a vontade para irem para as avenidas e praças deste país reivindicar pelos vossos direitos de santos e pessoas perfeitas, até lá um muito obrigado, e voltem sempre.
Eu não sou excepção e vejo este tipo de situações diariamente, mais concretamente no meu ambiente de trabalho, e se no inicio tudo me parecia normal com o passar do tempo foi me apercebendo que haviam desculpas a mais, contudo tudo continuou e continua a ser um mau habito de certas pessoa.
Não vou dizer que detesto este tipo de pessoas, mas também não as adoro, simplesmente tento abstrair-me de comentários ou de análises que não têm de ser feitas pela minha pessoa.
Já aqui escrevi á muito tempo sobre algo semelhante e penso que a ideia que tentei transmitir era a mesma, pois para que este não seja um problema só é necessária a responsabilidade sobre aquilo que executamos, se assim for assumimos os nossos erros e não temos de culpar ninguém por algo por nós cometido.
Eu compreendo que não seja fácil não cometer erros, e todos nós somos diferentes, todos nós temos o nosso método de trabalho, mas para as pessoas que cometem alguns erros a melhor maneira é mesmo evitá-los e para isso sugiro uma execução mais morosa e mais cuidada, se assim for os erros serão menos e não haverá a necessidade de inventar desculpas ou algo do género.
Não é o facto de as pessoas inventarem mil e uma desculpas para algo que me irrita mas sim o facto de estas não assumirem as responsabilidades pelos seus actos. Quanto a mim faço um esforço para que sempre que erre perceba o porque do erro e o tente resolve de imediato, contudo não é o que se sucede aos demais, pois maioritariamente vejo depositar as culpas numa outra pessoa que já não se pode defender, assim é fácil e nunca somos nós os culpados, no entanto sendo que as culpas são atribuídas a alguém que não pode solucionar o problema, este passa a ser parte de uma outra entidade.
É triste ouvir certas desculpas e saber que o discurso que está a ser proferido é completamente falso, mas eu como bom cidadão que sou não gosto de desencorajar quem quer que seja, muito menos menospreza-la contudo também tenho os meus limites, sendo que estes estão já no seu auge, ao que, consequentemente, tendo de me fazer ouvir, contudo muito educada e politicamente correcto.
Apesar de tudo deixo um apelo a todas as pessoas que com este tipo de atitudes, que obviamente neste momento não são nenhumas pelo simples facto de já estarmos constantemente com o pensamento, não foi eu, mas sim a pessoa x, a assumirem as responsabilidades daquilo que fazemos de errado. Tenho a certeza que isso seria uma mais-valia para a nossa sociedade, perder a cultura do não fui eu.
Já que está na moda, também eu nomeio esta sociedade de sociedade do não fui eu, agora sintam-se a vontade para irem para as avenidas e praças deste país reivindicar pelos vossos direitos de santos e pessoas perfeitas, até lá um muito obrigado, e voltem sempre.
14 março, 2011
Lição 5: Não desistas
Se há coisa de que me posso orgulhar, e faço, é de nunca mas nunca ter desistido. Não sou uma pessoa fácil. Quando meto algo na minha cabeça é impossível que desapareça sem que seja concretizada, sendo um coisa grande ou pequena, com algum tempo acabo por pôr tudo em prática.
Sinceramente por vezes tenho medo de idealizar algo porque sei que depois a única saída é mesmo a resolução, no entanto muitas já foram as metas que superei, desde mudar de escola, deixar os meus amigos, deixar a minha família, tirar o meu curso, trabalhar longe de todos os que conheço, viajar sozinho, etc., todos os dias me surgem desafios novos, todos os dias sou posto á prova, obviamente menos complexos do que aqueles que enumerei no entanto não há dia que passe que não esteja a cumprir um desafio.
Neste momento o desafio maior que me proponho a mim mesmo é o de não ser apenas mais um a pisar a terra, quero marcar a minha diferença. Não é um caminho fácil, muito pelo contrário, mas é algo que me mantém com uma vontade imensa de viver, é como o combustível para me fazer sair da cama todos os dias, e se por vezes me esqueço que estou a cumprir esse desafio, outras tenho tão presente isso na minha mente que tenho vontade de correr atrás de tudo aquilo por que acredito.
Não tem sido fácil durante todo este tempo fazer a gestão dos meus desafios, principalmente este maior que suponho ser o grande desafio da minha vida, contudo tenho de admitir que quanto mais difícil se torna, mais vontade tenho que se concretize e isto tem sido uma constante na minha vida, sempre que alguém me contraria tenho sempre muito mais vontade para mostrar que estão errados, e como tal dou muito mais de mim.
Em relação aos desafios diários, a que todos estamos habituados, quase já passam despercebidos, são já parte do meu dia-a-dia e quase não dou conta deles, em similitude aos desafios maiores, esses não me tiram o sono, nem tento resolve-los a todo o custo e o mais rápido possível, sei que quanto mais rápido o tente solucionar mais difícil se pode tornar, ao mais fácil para mim é ir aceitando as oportunidades que a vida me dá, com isto não quero dizer que me sento á espera que tudo me caia aos pés, mas sim que momentos certos para determinas acções cheguem. É certo que não sabemos quanto tempo temos para resolver os nossos desafios mas não temos de nos auto obrigar a soluciona-los o mais rápido possível, no meu ponto de vista o mais importante é mantermos sempre presente o desafio e não fugir ou esquecermo-nos dele.
Não era o que sou hoje se tivesse desistido quando adversidades se atravessaram no meu caminho, mas se assim sou, tudo devo á minha persistência e á vontade de me superar dia após dia, como podem ver a única pessoa que ganhou com tudo isto foi eu, por isso se querem alguma coisa para vocês, façam por consegui-la, e só vocês irão usufruir dela.
Sinceramente por vezes tenho medo de idealizar algo porque sei que depois a única saída é mesmo a resolução, no entanto muitas já foram as metas que superei, desde mudar de escola, deixar os meus amigos, deixar a minha família, tirar o meu curso, trabalhar longe de todos os que conheço, viajar sozinho, etc., todos os dias me surgem desafios novos, todos os dias sou posto á prova, obviamente menos complexos do que aqueles que enumerei no entanto não há dia que passe que não esteja a cumprir um desafio.
Neste momento o desafio maior que me proponho a mim mesmo é o de não ser apenas mais um a pisar a terra, quero marcar a minha diferença. Não é um caminho fácil, muito pelo contrário, mas é algo que me mantém com uma vontade imensa de viver, é como o combustível para me fazer sair da cama todos os dias, e se por vezes me esqueço que estou a cumprir esse desafio, outras tenho tão presente isso na minha mente que tenho vontade de correr atrás de tudo aquilo por que acredito.
Não tem sido fácil durante todo este tempo fazer a gestão dos meus desafios, principalmente este maior que suponho ser o grande desafio da minha vida, contudo tenho de admitir que quanto mais difícil se torna, mais vontade tenho que se concretize e isto tem sido uma constante na minha vida, sempre que alguém me contraria tenho sempre muito mais vontade para mostrar que estão errados, e como tal dou muito mais de mim.
Em relação aos desafios diários, a que todos estamos habituados, quase já passam despercebidos, são já parte do meu dia-a-dia e quase não dou conta deles, em similitude aos desafios maiores, esses não me tiram o sono, nem tento resolve-los a todo o custo e o mais rápido possível, sei que quanto mais rápido o tente solucionar mais difícil se pode tornar, ao mais fácil para mim é ir aceitando as oportunidades que a vida me dá, com isto não quero dizer que me sento á espera que tudo me caia aos pés, mas sim que momentos certos para determinas acções cheguem. É certo que não sabemos quanto tempo temos para resolver os nossos desafios mas não temos de nos auto obrigar a soluciona-los o mais rápido possível, no meu ponto de vista o mais importante é mantermos sempre presente o desafio e não fugir ou esquecermo-nos dele.
Não era o que sou hoje se tivesse desistido quando adversidades se atravessaram no meu caminho, mas se assim sou, tudo devo á minha persistência e á vontade de me superar dia após dia, como podem ver a única pessoa que ganhou com tudo isto foi eu, por isso se querem alguma coisa para vocês, façam por consegui-la, e só vocês irão usufruir dela.
Lição 4: Não se constrói uma casa pelo telhado.
Ora então o tema de hoje é muito vasto e eu não vou fazer referencia a nada em particular, ou seja, vou generalizar esta afirmação a todos e quaisquer motivos possíveis e imagináveis.
Na minha vida deparo-me por vezes com este tipo de problemas, pessoas que querem começar algo sem primeiro criar os seus alicerces. Eu devo dizer que nunca vi ninguém colher maças sem previamente plantar uma macieira, e acredito que nunca ninguém tenha visto tal feito, ok para além de Adão e Eva, e se alguns casos de latrocínio, por isso mesmo não percebo como certas pessoas pretendem começar a construir uma casa pelo telhado, é obvio que sem os alicerces o telhado de nada serve, assim e como em tudo na vida, há que pensar melhor na maneira como lidamos com o mundo que nos rodeia e os desafios que nos são apresentados.
Eu não sou uma pessoa perfeita, nem perto disso, mas se há coisa que prezo, é pela organização, e para aqueles que sabem o que isso é, a organização parte do principio de pensar, projectar, arquitectar, planear, as futuras acções para que tudo corra como esperado, ou sendo mais directo para que não ocorram imprevistos.
Admito que não era assim mas os chamados "ossos do oficio" ou melhor da minha formação profissional obrigaram-me a reeducar os meus hábitos, agora e ao contrario do que antes acontecia sou uma pessoa muito mais organizada e menos surpreendido pelas chamadas adversidades inerentes a quaisquer actividade.
Ultimamente tenho assistido a uma angustiante falta de organização por parte das pessoas que me rodeiam e as quais me aumentam a vontade de cortar os pulsos, contudo não é da minha competência fazer com que esses hábitos se alterem, já muito faço eu naquilo que me diz respeito.
Àquelas pessoas que me são mais próximas e que merecem e desejam modificar este hábito pérfido eu sou o primeiro a dar o meu auxílio e sinto-me contente quando consigo superar este desafio, ás outras ao qual sou alheio, que aprendam como eu aprendi, principalmente aquelas pessoas que já tentei e que não me quiseram ouvir.
A falta de organização não é defeito, é feitio, mas estes educam-se.
Na minha vida deparo-me por vezes com este tipo de problemas, pessoas que querem começar algo sem primeiro criar os seus alicerces. Eu devo dizer que nunca vi ninguém colher maças sem previamente plantar uma macieira, e acredito que nunca ninguém tenha visto tal feito, ok para além de Adão e Eva, e se alguns casos de latrocínio, por isso mesmo não percebo como certas pessoas pretendem começar a construir uma casa pelo telhado, é obvio que sem os alicerces o telhado de nada serve, assim e como em tudo na vida, há que pensar melhor na maneira como lidamos com o mundo que nos rodeia e os desafios que nos são apresentados.
Eu não sou uma pessoa perfeita, nem perto disso, mas se há coisa que prezo, é pela organização, e para aqueles que sabem o que isso é, a organização parte do principio de pensar, projectar, arquitectar, planear, as futuras acções para que tudo corra como esperado, ou sendo mais directo para que não ocorram imprevistos.
Admito que não era assim mas os chamados "ossos do oficio" ou melhor da minha formação profissional obrigaram-me a reeducar os meus hábitos, agora e ao contrario do que antes acontecia sou uma pessoa muito mais organizada e menos surpreendido pelas chamadas adversidades inerentes a quaisquer actividade.
Ultimamente tenho assistido a uma angustiante falta de organização por parte das pessoas que me rodeiam e as quais me aumentam a vontade de cortar os pulsos, contudo não é da minha competência fazer com que esses hábitos se alterem, já muito faço eu naquilo que me diz respeito.
Àquelas pessoas que me são mais próximas e que merecem e desejam modificar este hábito pérfido eu sou o primeiro a dar o meu auxílio e sinto-me contente quando consigo superar este desafio, ás outras ao qual sou alheio, que aprendam como eu aprendi, principalmente aquelas pessoas que já tentei e que não me quiseram ouvir.
A falta de organização não é defeito, é feitio, mas estes educam-se.
13 março, 2011
Lição 3: Mentiras
Há algumas coisas que eu não consigo entender, as quais vou demonstrando o meu desagrado por aqui, hoje é a vez de me expressar relativamente a mentiras.
Não sei se sou só eu que me revolto com isto, mas a verdade é que não suporto as pessoas que mentem.
Todos nós já mentimos uma vez na vida, por muito pequena que seja houve já momentos que utilizamos esta táctica para tentar enganar alguém, e digo tentar, porque como todos nós sabemos, a verdade vem sempre ao de cima.
Por vezes a mentira parece um caminho simples, no inicio as consequências são sempre muito menos severas do que se a verdade falássemos, no entanto, tudo acaba por ser descoberto, e muitas vezes aquilo que poderia ser resolvido no inicio vai aumentando até que pode causar alguns sérios problemas.
Correndo o risco de ser acusado de cliché, ressalto a importância de manter sempre a verdade como o grande objectivo de todos, caso assim não seja, de uma mentira simples, vão se construindo mentiras maiores para encobrir a primeira chegando possivelmente a um ponto em que por muito que se tente ocultar a verdade de outrem essa já não é possível, é o chamado efeito bola de neve, aquele que tão bem conhecemos.
Conheço alguns tipos de mentirosos mas apenas dois deles se sobrepõem na minha mente para vos mostrar a minha perspectiva, a primeira pessoa, pode-se considerar um mentiroso compulsivo, conheci-o há muitos anos atrás, e o seu discurso sempre foi um pouco confuso, no entanto era-me difícil avaliar a dita pessoa pois não tinha conhecimento de causa, contudo e a favor de tudo aquilo que se sabe em relação ás mentiras, alguns tempos mais tarde as pessoas começaram a conhecer melhor, chegando ao ponto de não lhe darem credibilidade alguma. Um outro caso, ou melhor, este não abrange apenas uma pessoa mas sim várias e eu chamo a este tipo de falsidade, mentira de quem não tem coragem, e passo a explicar, algumas/muitas pessoas têm problemas em falar sobre certos assuntos, entre os quais sentimentos, assim, e para meu desagrado, algumas pessoas que me rodeiam mentem em relação aquilo que sentem, aquilo que querem/desejam com o intuito de que assim será mais fácil de resolver o dito problema, no entanto, e por mim falo, é impossível resolver o que quer que seja sem levantarmos a cabeça e enfrentarmos os problemas, no entanto, muito boa gente continua a pensar que nada disso faz sentido, e essas pessoas continuam a mentir, ignorando as consequências dessas mentiras.
Apesar de serem mentiras diferentes, ambas tem algo em comum, o facto de que os seus protagonistas perdem a amizade daqueles que um dia o foram, tudo porque não tiverem coragem de admitir aquilo que por vezes é duro, a verdade.
Numa retrospectiva ao segundo caso apresentado, posso afirmar que é o tipo de mentira que mais me chateia e tudo porque este só acontece por falta de coragem, falta de maturidade para lidar com os problemas que supostamente são nossos. Para essas pessoas e para uma em particular, se querem realmente alguma coisa da vossa vida, façam-se gente assumam as vossas responsabilidades.
Não sei se sou só eu que me revolto com isto, mas a verdade é que não suporto as pessoas que mentem.
Todos nós já mentimos uma vez na vida, por muito pequena que seja houve já momentos que utilizamos esta táctica para tentar enganar alguém, e digo tentar, porque como todos nós sabemos, a verdade vem sempre ao de cima.
Por vezes a mentira parece um caminho simples, no inicio as consequências são sempre muito menos severas do que se a verdade falássemos, no entanto, tudo acaba por ser descoberto, e muitas vezes aquilo que poderia ser resolvido no inicio vai aumentando até que pode causar alguns sérios problemas.
Correndo o risco de ser acusado de cliché, ressalto a importância de manter sempre a verdade como o grande objectivo de todos, caso assim não seja, de uma mentira simples, vão se construindo mentiras maiores para encobrir a primeira chegando possivelmente a um ponto em que por muito que se tente ocultar a verdade de outrem essa já não é possível, é o chamado efeito bola de neve, aquele que tão bem conhecemos.
Conheço alguns tipos de mentirosos mas apenas dois deles se sobrepõem na minha mente para vos mostrar a minha perspectiva, a primeira pessoa, pode-se considerar um mentiroso compulsivo, conheci-o há muitos anos atrás, e o seu discurso sempre foi um pouco confuso, no entanto era-me difícil avaliar a dita pessoa pois não tinha conhecimento de causa, contudo e a favor de tudo aquilo que se sabe em relação ás mentiras, alguns tempos mais tarde as pessoas começaram a conhecer melhor, chegando ao ponto de não lhe darem credibilidade alguma. Um outro caso, ou melhor, este não abrange apenas uma pessoa mas sim várias e eu chamo a este tipo de falsidade, mentira de quem não tem coragem, e passo a explicar, algumas/muitas pessoas têm problemas em falar sobre certos assuntos, entre os quais sentimentos, assim, e para meu desagrado, algumas pessoas que me rodeiam mentem em relação aquilo que sentem, aquilo que querem/desejam com o intuito de que assim será mais fácil de resolver o dito problema, no entanto, e por mim falo, é impossível resolver o que quer que seja sem levantarmos a cabeça e enfrentarmos os problemas, no entanto, muito boa gente continua a pensar que nada disso faz sentido, e essas pessoas continuam a mentir, ignorando as consequências dessas mentiras.
Apesar de serem mentiras diferentes, ambas tem algo em comum, o facto de que os seus protagonistas perdem a amizade daqueles que um dia o foram, tudo porque não tiverem coragem de admitir aquilo que por vezes é duro, a verdade.
Numa retrospectiva ao segundo caso apresentado, posso afirmar que é o tipo de mentira que mais me chateia e tudo porque este só acontece por falta de coragem, falta de maturidade para lidar com os problemas que supostamente são nossos. Para essas pessoas e para uma em particular, se querem realmente alguma coisa da vossa vida, façam-se gente assumam as vossas responsabilidades.
12 março, 2011
Lição 2: Sê tu mesmo
Tenho pavor a pessoas que se fazem mais do que aquilo que são, que têm vergonha de mostrarem as suas origens, dar a conhecer aos outros tudo aquilo que são.
Nas pessoas não se medem pela riqueza, pelos bens materiais ou por aquilo que aparentam, mas sim por aquilo que são interiormente, aquilo que se vê com o convívio, aquilo que fazem por nós quando precisamos.
Há muito boa gente que se envergonha, dos pais, da casa onde nasceu, da família, de não ter um telemóvel topo de gama, de não ter vestido um par de calças da marca x ou uma camisa da marca y, mas essas coisas não são mais do que futilidades, aparências.
Não percebo o porque de todas essas coisas, não percebo porque as pessoas querem tanto mostrar que estão acima dos outros com os bens materiais, se o que verdadeiramente importa são as atitudes e essas não se compram, educam-se. De nada vale nascer num berço de ouro se depois crescemos e não cabemos dentro dele.
Aviso aquelas pessoas que ainda não chegaram á conclusão de que não são os valores materiais mas sim os morais os mais importante num bom relacionamento com as pessoas que nos rodeiam.
Nas pessoas não se medem pela riqueza, pelos bens materiais ou por aquilo que aparentam, mas sim por aquilo que são interiormente, aquilo que se vê com o convívio, aquilo que fazem por nós quando precisamos.
Há muito boa gente que se envergonha, dos pais, da casa onde nasceu, da família, de não ter um telemóvel topo de gama, de não ter vestido um par de calças da marca x ou uma camisa da marca y, mas essas coisas não são mais do que futilidades, aparências.
Não percebo o porque de todas essas coisas, não percebo porque as pessoas querem tanto mostrar que estão acima dos outros com os bens materiais, se o que verdadeiramente importa são as atitudes e essas não se compram, educam-se. De nada vale nascer num berço de ouro se depois crescemos e não cabemos dentro dele.
Aviso aquelas pessoas que ainda não chegaram á conclusão de que não são os valores materiais mas sim os morais os mais importante num bom relacionamento com as pessoas que nos rodeiam.
11 março, 2011
Lição 1: Como perder amigos
Para começar, há uma coisa simples que todos devemos aprender. Cuidado com aquilo que dizemos. Este é o primeiro conselho para quem gosta realmente de conviver, ter verdadeiros amigo e saber que pode contar com eles assim que necessitar. No entanto, podem sempre optar pela outra via e viverem sozinhos para sempre, revoltados e sem ninguém para vos ajudar, mas acredito que essa seja apenas a escolha de uma minoria das pessoas que vivem neste lindo planeta, e quero mesmo acreditar que estou certo, caso contrário, estamos muito mal.
Pois então o que se passa afinal?! É fácil explicar, o difícil é mesmo entender, mas passo a descrever tudo aquilo a que me refiro.
Partindo do princípio que os amigos, os verdadeiros amigos, vão se construindo, com base na confiança, na convivência diária, na partilha de emoções, pensamentos, vontades, segredos etc., é incompreensível como é que há pessoas que ao fim de algum tempo de amizade com todo este tipo de partilha, conseguem, ou melhor tentam, acabar com uma amizade.
Digo-vos eu, é impossível acabar uma amizade verdadeira sem causar dor a ambas as pessoas, isto falando apenas num caso normal, sem qualquer tipo de acontecimento extraordinário pelo meio, ou seja, quando uma das pessoas envolvidas na dita amizade decide que essa tem de acabar. Ponto um, o que leva uma pessoa destas a tomar tal atitude? Ponto dois, são assim tão estúpidas as pessoas ao ponto de não perceberem que há coisas que por mais que se queira não se esquecem? Ponto três, será que pessoas como estas acham que daqui por uns anos vão olhar para trás e pensar que fariam tudo da mesma maneira?
Não vou responder a estas perguntas pois cada um é dono das suas próprias decisões, portanto podem preferir como bem entenderem.
Quanto á minha pessoa, e assumindo uma atitude critica perante tais factos, devo declarar que me cansa uma sociedade como esta, ou melhor, crianças como estas, porque estas são atitudes de crianças mimadas, sem noção sequer daquilo que estão a decidir. Esta sociedade a que me refiro inscreve-se na facha até aos 20-25 anos e muitas das vezes independentemente da idade que apresentam, têm atitudes que não lembra a muito boa gente. Portanto, meus caros e minhas caras, peço-vos, se algum dia pensarem em tal decisão, por favor tenham bem a noção que se vão arrepender, quer queiram quer não, tal como a pessoa que deu origem a este texto está a esta hora arrependida e assim continuará, sorte para ela que morrerá ainda com isso no pensamento.
Sendo mais especifico e adoptando uma atitude ofensiva descrevo que tal situação se passou comigo e com uma outra pessoa, a qual partilhou três anos da sua vida com a minha pessoa e posto isto decidiu que mais não poderia, não por razão especifica mas por apenas capricho. Não sendo a primeira pessoa a perder um amigo neste mundo, foi sim a primeira pessoa que perdeu a minha amizade.
Proponho-vos assim que se não têm argumentos para tal, não façam por inventar um, porque os verdadeiros prejudicados são vocês.
Pois então o que se passa afinal?! É fácil explicar, o difícil é mesmo entender, mas passo a descrever tudo aquilo a que me refiro.
Partindo do princípio que os amigos, os verdadeiros amigos, vão se construindo, com base na confiança, na convivência diária, na partilha de emoções, pensamentos, vontades, segredos etc., é incompreensível como é que há pessoas que ao fim de algum tempo de amizade com todo este tipo de partilha, conseguem, ou melhor tentam, acabar com uma amizade.
Digo-vos eu, é impossível acabar uma amizade verdadeira sem causar dor a ambas as pessoas, isto falando apenas num caso normal, sem qualquer tipo de acontecimento extraordinário pelo meio, ou seja, quando uma das pessoas envolvidas na dita amizade decide que essa tem de acabar. Ponto um, o que leva uma pessoa destas a tomar tal atitude? Ponto dois, são assim tão estúpidas as pessoas ao ponto de não perceberem que há coisas que por mais que se queira não se esquecem? Ponto três, será que pessoas como estas acham que daqui por uns anos vão olhar para trás e pensar que fariam tudo da mesma maneira?
Não vou responder a estas perguntas pois cada um é dono das suas próprias decisões, portanto podem preferir como bem entenderem.
Quanto á minha pessoa, e assumindo uma atitude critica perante tais factos, devo declarar que me cansa uma sociedade como esta, ou melhor, crianças como estas, porque estas são atitudes de crianças mimadas, sem noção sequer daquilo que estão a decidir. Esta sociedade a que me refiro inscreve-se na facha até aos 20-25 anos e muitas das vezes independentemente da idade que apresentam, têm atitudes que não lembra a muito boa gente. Portanto, meus caros e minhas caras, peço-vos, se algum dia pensarem em tal decisão, por favor tenham bem a noção que se vão arrepender, quer queiram quer não, tal como a pessoa que deu origem a este texto está a esta hora arrependida e assim continuará, sorte para ela que morrerá ainda com isso no pensamento.
Sendo mais especifico e adoptando uma atitude ofensiva descrevo que tal situação se passou comigo e com uma outra pessoa, a qual partilhou três anos da sua vida com a minha pessoa e posto isto decidiu que mais não poderia, não por razão especifica mas por apenas capricho. Não sendo a primeira pessoa a perder um amigo neste mundo, foi sim a primeira pessoa que perdeu a minha amizade.
Proponho-vos assim que se não têm argumentos para tal, não façam por inventar um, porque os verdadeiros prejudicados são vocês.
10 março, 2011
Bons velhos tempos
E estamos praticamente no fim-de-semana, e eu, especialmente esta semana estive muito abaixo do meu normal ciclo literário, peço desculpa àqueles que por ventura poderão esperar por algo meu.
Tenho a certeza que esta é uma fase passageira, no entanto tenho andado preocupado com o rumo deste blog, porque noto um grande desvio entre aquilo que inicialmente foi o intuito de escrever e a actual conjuntura literária. Já por várias vezes me questionei o que tem mudado, se a minha vontade de escrever ou a minha vontade de reclamar.
Confesso que me sentia mais feliz a fazer observações de comportamentos e atitudes de determinadas pessoas da minha vida, o que ultimamente não tem acontecido, já vai longe o tempo do ultimo texto com tal característica. Gostava quando escrevia tais coisas, gostava de escrever para me aliviar, para expressar a minha opinião mesmo que não fosse muito vista.
Apesar de já ter dado algumas voltas á cabeça ainda não percebi qual o problema, talvez ande mais desatento ou então as situações pelas quais reclamava á um ano atrás agora não me dizem nada.
Independentemente de tudo isto, continuo com as minhas ideias fixas, continuo a defender aquilo que acredito com a argumentação minha característica.
Sei que esta também é uma fase difícil por falta de tempo mas penso que em breve vou ganhar um pouco mais de tempo para me dedicar á escrita que tanto me tem aliviado, proponho-me á promessa de voltar aos bons velhos tempos, onde só eu importava, só a minha opinião era a apresentada aqui.
Não que aquilo que escrevo agora não tenha sentido, simplesmente é mais fútil, sem conteúdo, e se há coisa que detesto é escrever algo sem interesse.
Adenda1: A partir de hoje estarei mais atento, reparem-se porque vou voltar em breve com as minhas criticas.
Tenho a certeza que esta é uma fase passageira, no entanto tenho andado preocupado com o rumo deste blog, porque noto um grande desvio entre aquilo que inicialmente foi o intuito de escrever e a actual conjuntura literária. Já por várias vezes me questionei o que tem mudado, se a minha vontade de escrever ou a minha vontade de reclamar.
Confesso que me sentia mais feliz a fazer observações de comportamentos e atitudes de determinadas pessoas da minha vida, o que ultimamente não tem acontecido, já vai longe o tempo do ultimo texto com tal característica. Gostava quando escrevia tais coisas, gostava de escrever para me aliviar, para expressar a minha opinião mesmo que não fosse muito vista.
Apesar de já ter dado algumas voltas á cabeça ainda não percebi qual o problema, talvez ande mais desatento ou então as situações pelas quais reclamava á um ano atrás agora não me dizem nada.
Independentemente de tudo isto, continuo com as minhas ideias fixas, continuo a defender aquilo que acredito com a argumentação minha característica.
Sei que esta também é uma fase difícil por falta de tempo mas penso que em breve vou ganhar um pouco mais de tempo para me dedicar á escrita que tanto me tem aliviado, proponho-me á promessa de voltar aos bons velhos tempos, onde só eu importava, só a minha opinião era a apresentada aqui.
Não que aquilo que escrevo agora não tenha sentido, simplesmente é mais fútil, sem conteúdo, e se há coisa que detesto é escrever algo sem interesse.
Adenda1: A partir de hoje estarei mais atento, reparem-se porque vou voltar em breve com as minhas criticas.
09 março, 2011
Obrigado a todos...
Acabei de cometer uma actividade fraudulenta, mas estou muito arrependido confesso, portanto vou denunciar-me. Vi um selo no blog da Mimi e não resisti a responder aquilo que o selo propõe.
1-Não vivo sem... uma corrida, sem a minha família, sem amigos.
2-Adoro quando... fazem alguma coisa por mim, por mais simples que seja.
3-Gostava de mudar... as pessoas com comportamentos infantis.
4-Musica da minha vida... é "Moments like These" de "Reamonn
5-Lema de vida... O que não me mata, torna-me mais forte.
Ofereço este selo a todos vós, independentemente de serem seguidores ou não, pois todos os dias sou inspirado por pessoa que escrevem textos fantásticos na blogsfera.
Dia da mulher, ontem, hoje e amanha...
Dia oito de Março. Além de dia de carnaval foi especialmente o dia da mulher, o que significa um esforço especial dos homens para satisfazer as suas caras metades, no entanto, e eu sendo uma pessoa sempre do contra, foi um dia quase normal.
Nunca foi pessoa de festejar dias especiais, e já aqui o exprimi muitas vezes (podem apedrejar-me), não é que não dê valor ao significado que esses dias têm, no entanto prefiro, e faço questão, de fazê-lo não durante um dia mas sim sempre que posso.
O dia de ontem não me foi indiferente, como é obvio tenho muito a agradecer ás mulheres pois são elas que me dão as maiores alegrias, começando na minha mãe que sem ela o vosso mundo blogsférico era um pouco mais pobre (risos), passando pelas minha avós que me educaram exemplarmente, as minhas tias que têm sempre alguma coisa para me dar, as minhas primas que apesar de serem poucas são de qualidade, e finalmente aquelas que me aturam por apenas vontade, essas sim são as verdadeiras mulheres, porque apesar de não ser uma pessoa muito chatinha, até tenho os meus momentos, e a diferença entre estas e as mulheres da minha família é que os amigos escolhem-se a família tem-se, ou seja, se me aturam é porque assim o querem, e quanto a isso tenho de agradecer, e por isso o dia de ontem apesar de ser um dia com vinte e quatro horas como qualquer outro é um dia que dedico ás mulheres da minha vida.
Soube bem ter um dia diferente a meio da semana por isso as horas do mesmo têm de ser aproveitadas da melhor maneira, ou seja a descansar.
Depois de uma manhã sossegada na cama, a tarde foi oposta com a confusão das ruas carnavalescas, sempre na companhia de uma mulher, a qual não teve direito a nada em especial a não ser a minha companhia, quanto a isso tenho de me desculpar, mesmo sabendo que ela já me conhece e sabe que sou assim.
O dia foi sempre na companhia um do outro e apesar de ser o dia da mulher, acho que foi eu a pessoa que mais beneficiou (ehehe) foi um dia bem agradável e cheio de emoções. Mais do que um dia para recarregar energias, foi um dia para alegrar a alma.
Foi o dia da mulher mais entusiasmante que tive o qual me fez mudar ligeiramente a minha opinião, por isso: Obrigado a todas as mulheres que fazem parte da minha vida.
Nunca foi pessoa de festejar dias especiais, e já aqui o exprimi muitas vezes (podem apedrejar-me), não é que não dê valor ao significado que esses dias têm, no entanto prefiro, e faço questão, de fazê-lo não durante um dia mas sim sempre que posso.
O dia de ontem não me foi indiferente, como é obvio tenho muito a agradecer ás mulheres pois são elas que me dão as maiores alegrias, começando na minha mãe que sem ela o vosso mundo blogsférico era um pouco mais pobre (risos), passando pelas minha avós que me educaram exemplarmente, as minhas tias que têm sempre alguma coisa para me dar, as minhas primas que apesar de serem poucas são de qualidade, e finalmente aquelas que me aturam por apenas vontade, essas sim são as verdadeiras mulheres, porque apesar de não ser uma pessoa muito chatinha, até tenho os meus momentos, e a diferença entre estas e as mulheres da minha família é que os amigos escolhem-se a família tem-se, ou seja, se me aturam é porque assim o querem, e quanto a isso tenho de agradecer, e por isso o dia de ontem apesar de ser um dia com vinte e quatro horas como qualquer outro é um dia que dedico ás mulheres da minha vida.
Soube bem ter um dia diferente a meio da semana por isso as horas do mesmo têm de ser aproveitadas da melhor maneira, ou seja a descansar.
Depois de uma manhã sossegada na cama, a tarde foi oposta com a confusão das ruas carnavalescas, sempre na companhia de uma mulher, a qual não teve direito a nada em especial a não ser a minha companhia, quanto a isso tenho de me desculpar, mesmo sabendo que ela já me conhece e sabe que sou assim.
O dia foi sempre na companhia um do outro e apesar de ser o dia da mulher, acho que foi eu a pessoa que mais beneficiou (ehehe) foi um dia bem agradável e cheio de emoções. Mais do que um dia para recarregar energias, foi um dia para alegrar a alma.
Foi o dia da mulher mais entusiasmante que tive o qual me fez mudar ligeiramente a minha opinião, por isso: Obrigado a todas as mulheres que fazem parte da minha vida.
08 março, 2011
Que sorte tenho...
Na sequência do último selo publicado, recebi mais um, este oferecido pela Maggie, com o desafio de contar sete coisas sobre mim. Apesar de não ser fácil escolher apenas sete, cá vai:
Nasci em 1987
Cresci em Oliveira de Azeméis.
Estudei artes no secundário onde fiz os melhores amigos.
Licenciei-me em Design Industrial
Mudei-me para Bragança á quase um ano, onde sou designer.
Quero sair de Portugal para continuar a crescer como até agora.
Nunca desisti de nada para alcançar aquilo que quero.
Quanto ás quinze supostas pessoas a quem devia oferecer, eu decidi, excepcionalmente não o vou fazer porque ainda o fiz recentemente, mas fica aqui para quem quiser.
07 março, 2011
Mais um...
Foi presenteado com mais um selo, e desta vez com algo de que gosto, ler. Portanto vou responder tendo em conta a minha experiencia literária. No entanto confesso-vos já que não sou pessoa de ler assiduamente, funciono por fases, por vezes tenho tanta vontade de ler que obrigatoriamente tenho de arranjar tempo para o fazer e acabou por ler meia dúzia de livros seguidos, contudo tenho outras fases, como a actual em que não consigo arranjar tempo nem vontade para ler.
Depois desta pequena explicação passo a responder ao que me é solicitado.
1- Os meus livros favoritos, são chamados de auto-ajuda, eu não os vejo como tal mas sim como a abordagem alternativa de realidades iguais, no entanto o livro que mais gostei até hoje foi "Diário de um skin" de António Salas. O porquê de ser o meu livro favorito, apesar de não fazer parte da minha temática, porque conta uma historia verdadeira, algo que me fascina, os testemunhos de outros, mas este livro foi aquele que até hoje me transportou para a realidade que o livro contava.
2- O livro que escolheria, seria do meu autor preferido, Robbin S. Sharma que escreve enquadrado na temática que adoro, e o livro seria aquele que me fez começar a gostar deste tipo de leitura, "Quem chorará por mim?"
3- Obviamente qualquer um de Robbin S. Sharma.
4-
http://ilusoriascertezas.blogspot.com/
http://desabafosdegaja.blogspot.com/
http://haluznofundodotunel.blogspot.com/
http://silvinhahba.blogspot.com/
http://docesussurro-blog.blogspot.com/
http://ana-anaaa.blogspot.com/
http://a-estranha-em-mim.blogspot.com/
http://comduaspedrasdegelo.blogspot.com/
http://roupapratica.blogspot.com/
http://umajovememapuros.blogspot.com/
5- Selo Oferecido pela, Narizinho cheio de personalidade.
04 março, 2011
Acabou!!!
Os porquinhos-da-índia poderiam ser um bom tema para abordar neste post, no entanto fica só a referencia e caso suscite interesse em alguém poderei voltar um dia mais tarde a falar neles, até porque são uns animais adoráveis e com muito a dizer.
Mas existe uma razão para eu não continuar com o tema acima referido, e para meu desagrado vou voltar a falar sobre algo que me desagrada, e hoje não vou intransigente, desta vez chega, recuso-me a faze-lo.
Estou muito mas muito incomodado com esta situação, mas afinal o que se passa lá em cima com o meu caro S. Pedro, primeiro mostro o meu desagrado e as coisas voltam ao normal, depois mostro o meu contentamento e tudo volta ao mesmo, mas andamos para aqui a brincar com isto?! Agora chega, eu não tolero mais esta situação, e se da primeira vez fiz apenas um aviso, desta esse será seguido de acções, eu que tenho muitos contacto no céu não descansarei enquanto um responsável seja apurado.
Primeiramente será aberto um inquérito para apurar responsabilidades, depois serão processados todas as informações, depois disso serão averiguadas todas as situações, e será tido em conta testemunhas que poderão surgir. Assim atendendo aquilo que se passa no céu, ao que vocês são alheios e que apenas têm conhecimento dos efeitos que se fazem sentir na terra como Egipto, Libía e etc., penso que a justiça divina terá tudo resolvido num espaço não muito curto, diga-mos, talvez um milénio, nessa altura eu poderei sentar-me no banco arguido e poderei contribuir com as minhas palavras sãs e mais do que verosímeis.
Não vos quero dar grandes expectativas mas penso que tudo correrá pelo melhor, pelo menos prometo que tudo farei para que tal aconteça. Não descansarei enquanto os verdadeiros culpados não sejam renegados a praticar processos meteorológicos na zona do inferno.
Quanto a vocês, espero que alguns dos que lêem agora este texto possam assistir ao meu triunfo, no entanto sei que uma maior parte não poderá mais fazer do que assistir pela DevilTV, como vocês sabem não é fácil lá chegar, e se não se portam bem aqui em baixo não podem esperar ir para tal paraíso, ou isso ou têm uma cunha como a minha.
Desejo-vos um resto de dia bastante agradável enquanto eu vaguearei por ruas tão gélidas desta cidade presenteada pela neve por esse tal senhor, que ou tem sentido de humor ou então não conhece as consequências dos seus actos.
Para terminar, aviso-vos já, que na próxima semana o tempo irá melhorar, porque como vocês sabem, quando se abre um inquérito a uma pessoa, essa mesma tem de renegar as suas funções.
Mas existe uma razão para eu não continuar com o tema acima referido, e para meu desagrado vou voltar a falar sobre algo que me desagrada, e hoje não vou intransigente, desta vez chega, recuso-me a faze-lo.
Estou muito mas muito incomodado com esta situação, mas afinal o que se passa lá em cima com o meu caro S. Pedro, primeiro mostro o meu desagrado e as coisas voltam ao normal, depois mostro o meu contentamento e tudo volta ao mesmo, mas andamos para aqui a brincar com isto?! Agora chega, eu não tolero mais esta situação, e se da primeira vez fiz apenas um aviso, desta esse será seguido de acções, eu que tenho muitos contacto no céu não descansarei enquanto um responsável seja apurado.
Primeiramente será aberto um inquérito para apurar responsabilidades, depois serão processados todas as informações, depois disso serão averiguadas todas as situações, e será tido em conta testemunhas que poderão surgir. Assim atendendo aquilo que se passa no céu, ao que vocês são alheios e que apenas têm conhecimento dos efeitos que se fazem sentir na terra como Egipto, Libía e etc., penso que a justiça divina terá tudo resolvido num espaço não muito curto, diga-mos, talvez um milénio, nessa altura eu poderei sentar-me no banco arguido e poderei contribuir com as minhas palavras sãs e mais do que verosímeis.
Não vos quero dar grandes expectativas mas penso que tudo correrá pelo melhor, pelo menos prometo que tudo farei para que tal aconteça. Não descansarei enquanto os verdadeiros culpados não sejam renegados a praticar processos meteorológicos na zona do inferno.
Quanto a vocês, espero que alguns dos que lêem agora este texto possam assistir ao meu triunfo, no entanto sei que uma maior parte não poderá mais fazer do que assistir pela DevilTV, como vocês sabem não é fácil lá chegar, e se não se portam bem aqui em baixo não podem esperar ir para tal paraíso, ou isso ou têm uma cunha como a minha.
Desejo-vos um resto de dia bastante agradável enquanto eu vaguearei por ruas tão gélidas desta cidade presenteada pela neve por esse tal senhor, que ou tem sentido de humor ou então não conhece as consequências dos seus actos.
Para terminar, aviso-vos já, que na próxima semana o tempo irá melhorar, porque como vocês sabem, quando se abre um inquérito a uma pessoa, essa mesma tem de renegar as suas funções.
03 março, 2011
224
Ansiava pelo teu regresso, desde o dia que partiras que não havia dia em que não desejasse ter-te de volta, quanto mais rápido melhor. Toda aquela ansiedade, toda aquela vontade foi se acumulando, e cada dia que passava mais me custava estar longe de ti. Diz-se por aí que os homens têm necessidades, e as mulheres, pergunto-me eu, não tem essas mesmas?
Naquele dia em que via o barco desaparecer no horizonte rumo a um mar tempestuoso e cheio de incertezas, eu com todas as minha forças defendia a ideia que iria esperar por ti. Naquele dia contei os minutos e as horas até que essas se tornaram dias, e por muito que eu quisesse, já não tinha forças para aguentar as lágrimas que queriam brotar dos meus olhos. As saudades pesavam mais do que qualquer promessa e a minha balança estava agora desequilibrada perante a angustia de não saber o que fazer. Tudo parecia impossível, tudo parecia tão distante, e se ao menos eu pudesse ouvir a tua voz, se eu pudesse trocar uma mensagem contigo, uma única, que me desse mais certezas, aquelas que tinha no inicio e que esqueci durante todo este tempo.
O tempo passou, e eu carreguei todas estas angustias, todas estas necessidades, todas estas promessas, mas senti que não aguentava mais tudo aquilo em cima dos meus pequenos ombros, sentia-me fraca, não era capaz de desenvolver um pensamento positivo para mais um minuto de espera.
Desisti por fim, desisti de esperar, aquela tão portuguesa palavra, que carregava no meu coração era peso que eu com a minha fragilidade feminina não conseguia aguentar. Eu queria cumprir as promessa que fizéramos mas as duvidas iam-se acumulando em todo o meu pensamento, aquela alegria que tanto elogiavas estava agora escondida nos recônditos da minha alma.
Nunca foi capaz de deixar de pensar em ti um dia que fosse, não havia hora em que não passasses pelo meu pensamento, contudo essas recordações não eram suficientes para me fazer sorrir, eu precisava mais do que recordações e tu não estavas aqui para realizar os meus anseios.
Contei até meses, semanas foram muitas, dias, concretamente foram duzentos e vinte e quatro e nesse dia eu explodi, não aguentei mais e todo aquele aperto no peito, por mais que eu quisesse esperar, tudo era uma incerteza.
Era final de tarde, o sol dava já lugar á lua, eu estava no meu quarto, senti que as minhas forças estavam a esgotar-se, senti que não aguentava mais, deitei-me na cama olhei momentaneamente para o tecto, aquele que muitas vezes nos viu trocar as promessas não cumpridas, fechei os olhos e vi-te por uma ultima vez, nesse momento senti que tudo acabava e sem perceber mais o que comigo se passava, morri de saudades.
by M.
Naquele dia em que via o barco desaparecer no horizonte rumo a um mar tempestuoso e cheio de incertezas, eu com todas as minha forças defendia a ideia que iria esperar por ti. Naquele dia contei os minutos e as horas até que essas se tornaram dias, e por muito que eu quisesse, já não tinha forças para aguentar as lágrimas que queriam brotar dos meus olhos. As saudades pesavam mais do que qualquer promessa e a minha balança estava agora desequilibrada perante a angustia de não saber o que fazer. Tudo parecia impossível, tudo parecia tão distante, e se ao menos eu pudesse ouvir a tua voz, se eu pudesse trocar uma mensagem contigo, uma única, que me desse mais certezas, aquelas que tinha no inicio e que esqueci durante todo este tempo.
O tempo passou, e eu carreguei todas estas angustias, todas estas necessidades, todas estas promessas, mas senti que não aguentava mais tudo aquilo em cima dos meus pequenos ombros, sentia-me fraca, não era capaz de desenvolver um pensamento positivo para mais um minuto de espera.
Desisti por fim, desisti de esperar, aquela tão portuguesa palavra, que carregava no meu coração era peso que eu com a minha fragilidade feminina não conseguia aguentar. Eu queria cumprir as promessa que fizéramos mas as duvidas iam-se acumulando em todo o meu pensamento, aquela alegria que tanto elogiavas estava agora escondida nos recônditos da minha alma.
Nunca foi capaz de deixar de pensar em ti um dia que fosse, não havia hora em que não passasses pelo meu pensamento, contudo essas recordações não eram suficientes para me fazer sorrir, eu precisava mais do que recordações e tu não estavas aqui para realizar os meus anseios.
Contei até meses, semanas foram muitas, dias, concretamente foram duzentos e vinte e quatro e nesse dia eu explodi, não aguentei mais e todo aquele aperto no peito, por mais que eu quisesse esperar, tudo era uma incerteza.
Era final de tarde, o sol dava já lugar á lua, eu estava no meu quarto, senti que as minhas forças estavam a esgotar-se, senti que não aguentava mais, deitei-me na cama olhei momentaneamente para o tecto, aquele que muitas vezes nos viu trocar as promessas não cumpridas, fechei os olhos e vi-te por uma ultima vez, nesse momento senti que tudo acabava e sem perceber mais o que comigo se passava, morri de saudades.
by M.
02 março, 2011
Governices...
Hoje estou com o modo conformista ligado, e passo a explicar.
Hoje veio á baila o assunto descontos de IRS aqui no local de trabalho, e o facto de que toda a gente se sente roubada por este governo tem feito de este debate coisa assombrosa, no entanto eu ao contrário do que é meu costume assumi uma atitude mais conformista, porque primeiro, não ganho nada em reclamar perante os meus colegas de trabalho e segundo porque hei-de estar a perder tempo a pensar agora nisso se não é coisa que eu tenho de saber (á que ter algum privilégio em ter um contabilista na família, não???).
Detesto papeis e este país burocrático aflige-me, contudo em relação a este assunto prefiro não tomar nenhum partido nem dar instruções a quem quer que seja, confio nas capacidades larápias do meu irmão, ele que muitas vezes já me ouviu expressar tal afirmação.
Apesar de tudo gosto de ver esta animação, por dois motivos, sendo que o primeiro é o ruído de fundo que oiço e que a mim só me faz ter mais vontade de concentrar-me e abstrair de tal fragor, em segundo lugar, fascina-me a comparação mental que faço entre os dias em que o patrão se encontra no escritórios e os dias de ausência, não querendo ser muito directo, é questão para dizer "patrão fora feriado na loja".
Legislações á parte e escolhas partidárias, este país está cada vez pior, coisa para me preocupar minimamente, não que me faça ganhar vontade de me expressar, mas sim de fazer o meu futuro passar por um outro país da Europa.
Gosto muito do meu país, da minha família, dos meus amigos e de tudo aquilo que vivi aqui, mas perco a esperança quando vejo o rumo que este leva.
Hoje veio á baila o assunto descontos de IRS aqui no local de trabalho, e o facto de que toda a gente se sente roubada por este governo tem feito de este debate coisa assombrosa, no entanto eu ao contrário do que é meu costume assumi uma atitude mais conformista, porque primeiro, não ganho nada em reclamar perante os meus colegas de trabalho e segundo porque hei-de estar a perder tempo a pensar agora nisso se não é coisa que eu tenho de saber (á que ter algum privilégio em ter um contabilista na família, não???).
Detesto papeis e este país burocrático aflige-me, contudo em relação a este assunto prefiro não tomar nenhum partido nem dar instruções a quem quer que seja, confio nas capacidades larápias do meu irmão, ele que muitas vezes já me ouviu expressar tal afirmação.
Apesar de tudo gosto de ver esta animação, por dois motivos, sendo que o primeiro é o ruído de fundo que oiço e que a mim só me faz ter mais vontade de concentrar-me e abstrair de tal fragor, em segundo lugar, fascina-me a comparação mental que faço entre os dias em que o patrão se encontra no escritórios e os dias de ausência, não querendo ser muito directo, é questão para dizer "patrão fora feriado na loja".
Legislações á parte e escolhas partidárias, este país está cada vez pior, coisa para me preocupar minimamente, não que me faça ganhar vontade de me expressar, mas sim de fazer o meu futuro passar por um outro país da Europa.
Gosto muito do meu país, da minha família, dos meus amigos e de tudo aquilo que vivi aqui, mas perco a esperança quando vejo o rumo que este leva.
01 março, 2011
Adepto Frenético
Olá, olá, já estou de volta e cheio de energia, quase já não vejo efeitos secundários, portanto hoje estou em modos de escreve idiotices.
Ora voltando atrás e aquilo que prometi ontem falar, sobre o meu fim-de-semana, que foi mais ou menos dentro do costume, com a excepção de um/dois acontecimentos mais relevantes os quais irei abordar segundo num outro dia.
Em relação ao primeiro. Já andava a prometer a algum tempo uma ida ao futebol, eu que acompanho a minha equipa fervorosamente mas á distancia, pois a minha vida profissional não o permite, no entanto este fim-de-semana surgiu a oportunidade de ser mais adepto do que o normal.
Assim sendo e para reorganizar a minha agenda para ganhar duas horas livres para o dito jogo, o dia começou as 7.30 (eu sei, eu sou maluco em acordar a um domingo a horas pouco ortodoxas, mas é a vida), continuando, depois do meu treino matinal chegou a hora para o encontro que me iria trazer algumas mudanças, entre as quais a falta de voz, mas vou escrever sobre aquilo que realmente interessa.
Ora o jogo começou e eu já me via surpreendido com a quantidade de pessoas fervorosamente fanáticas pela equipa e com vontade de fazer do senhor da bandeira o homem com mais apelidos á face da terra, no entanto eu tentava ser imparcial e compreender que erros acontecem, acredito que não seja fácil decidir no espaço de fracções de segundo o que quer que seja, e parecia-me impossível a reacção dos adeptos da minha equipa.
No entanto não sabia eu o desfecho do acontecimento.
Estava eu sossegado a ver o jogo e a fazer a minha análise interior quando comecei a sentir que o homem dos cartões estava a errar vezes de mais, contudo a gota de água que encheu o meu copo foi a expulsão de um dos homens da casa que por sinal só fez duas faltas e viu dois cartões amarelos com direito a extra, o vermelho, e ao que a mim me pareceu, não merecido, depois daquele cartão eu não aguentei mais, não podia ficar impávido e sereno a ver tal barbaridade, ainda para mais não podia sair daquele estádio com uma derrota, eu que esperei tanto tempo por uma oportunidade destas, então qual touro enraivecido pela cor púrpura, qual quê, aquele cartão transformou-me eu e mais umas centenas de pessoas não gostamos do que vimos e a partir daí não havia nada que o árbitro fizesse que não estava mal feito. Entretanto o intervalo chegou e lá consegui descansar a voz, pelo menos quinze minutos, no entanto o resultado ainda se mantinha no zero igual.
A segunda parte começa e eu ainda não estava no meu lugar, no entanto e ainda bem que tenho boa visão, vi o que seria o único golo do jogo, com um pequeno pormenor a acrescentar, foi marcado com a mão, mas ao que parece só eu é que vi tal passagem porque o senhor canário que estava bem mais perto do que eu não teve esse privilégio. Faça-se justiça, um golo irregular vale por um cartão vermelho mal mostrado, é justo, pensei eu.
Apesar de mais aliviado com a vantagem tudo parecia difícil, pois ainda muito tempo faltava e estávamos em inferioridade numérica. Mas muito mais aconteceu, desde um pénalti assinalado que não existiu e que o nosso guarda-redes tratou de defender, entre muito outros erros(propositados) do senhor do apito.
Aquelas coisa faziam-me ficar revoltado e não aguentava ficar calado, contudo o jogo chegou ao fim e o resultado manteve-se, ganhámos apesar de um golo irregular, no entanto foi mais do que justo.
Saí do estádio bem satisfeito e com vontade de lá voltar, espero ter mais oportunidades, visto que a minha equipa está a preparar-se para o regresso á primeira liga na próxima época, coisa que não acontece há coisa de cinquenta anos.
Para finalizar, as minhas cores são vermelho e azul, e o jogo a que foi assistir foi U.D.Oliveirence vs S.C. Leixões.
Ora voltando atrás e aquilo que prometi ontem falar, sobre o meu fim-de-semana, que foi mais ou menos dentro do costume, com a excepção de um/dois acontecimentos mais relevantes os quais irei abordar segundo num outro dia.
Em relação ao primeiro. Já andava a prometer a algum tempo uma ida ao futebol, eu que acompanho a minha equipa fervorosamente mas á distancia, pois a minha vida profissional não o permite, no entanto este fim-de-semana surgiu a oportunidade de ser mais adepto do que o normal.
Assim sendo e para reorganizar a minha agenda para ganhar duas horas livres para o dito jogo, o dia começou as 7.30 (eu sei, eu sou maluco em acordar a um domingo a horas pouco ortodoxas, mas é a vida), continuando, depois do meu treino matinal chegou a hora para o encontro que me iria trazer algumas mudanças, entre as quais a falta de voz, mas vou escrever sobre aquilo que realmente interessa.
Ora o jogo começou e eu já me via surpreendido com a quantidade de pessoas fervorosamente fanáticas pela equipa e com vontade de fazer do senhor da bandeira o homem com mais apelidos á face da terra, no entanto eu tentava ser imparcial e compreender que erros acontecem, acredito que não seja fácil decidir no espaço de fracções de segundo o que quer que seja, e parecia-me impossível a reacção dos adeptos da minha equipa.
No entanto não sabia eu o desfecho do acontecimento.
Estava eu sossegado a ver o jogo e a fazer a minha análise interior quando comecei a sentir que o homem dos cartões estava a errar vezes de mais, contudo a gota de água que encheu o meu copo foi a expulsão de um dos homens da casa que por sinal só fez duas faltas e viu dois cartões amarelos com direito a extra, o vermelho, e ao que a mim me pareceu, não merecido, depois daquele cartão eu não aguentei mais, não podia ficar impávido e sereno a ver tal barbaridade, ainda para mais não podia sair daquele estádio com uma derrota, eu que esperei tanto tempo por uma oportunidade destas, então qual touro enraivecido pela cor púrpura, qual quê, aquele cartão transformou-me eu e mais umas centenas de pessoas não gostamos do que vimos e a partir daí não havia nada que o árbitro fizesse que não estava mal feito. Entretanto o intervalo chegou e lá consegui descansar a voz, pelo menos quinze minutos, no entanto o resultado ainda se mantinha no zero igual.
A segunda parte começa e eu ainda não estava no meu lugar, no entanto e ainda bem que tenho boa visão, vi o que seria o único golo do jogo, com um pequeno pormenor a acrescentar, foi marcado com a mão, mas ao que parece só eu é que vi tal passagem porque o senhor canário que estava bem mais perto do que eu não teve esse privilégio. Faça-se justiça, um golo irregular vale por um cartão vermelho mal mostrado, é justo, pensei eu.
Apesar de mais aliviado com a vantagem tudo parecia difícil, pois ainda muito tempo faltava e estávamos em inferioridade numérica. Mas muito mais aconteceu, desde um pénalti assinalado que não existiu e que o nosso guarda-redes tratou de defender, entre muito outros erros(propositados) do senhor do apito.
Aquelas coisa faziam-me ficar revoltado e não aguentava ficar calado, contudo o jogo chegou ao fim e o resultado manteve-se, ganhámos apesar de um golo irregular, no entanto foi mais do que justo.
Saí do estádio bem satisfeito e com vontade de lá voltar, espero ter mais oportunidades, visto que a minha equipa está a preparar-se para o regresso á primeira liga na próxima época, coisa que não acontece há coisa de cinquenta anos.
Para finalizar, as minhas cores são vermelho e azul, e o jogo a que foi assistir foi U.D.Oliveirence vs S.C. Leixões.
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