15 março, 2011

Lição 6: Não dês desculpas

Quantas e quantas vezes não ouvimos alguém próximo a arranjar desculpas para algo que aconteceu, tentando desculpar-se ou mesmo passando a culpa ara uma outra pessoa.
Eu não sou excepção e vejo este tipo de situações diariamente, mais concretamente no meu ambiente de trabalho, e se no inicio tudo me parecia normal com o passar do tempo foi me apercebendo que haviam desculpas a mais, contudo tudo continuou e continua a ser um mau habito de certas pessoa.
Não vou dizer que detesto este tipo de pessoas, mas também não as adoro, simplesmente tento abstrair-me de comentários ou de análises que não têm de ser feitas pela minha pessoa.
Já aqui escrevi á muito tempo sobre algo semelhante e penso que a ideia que tentei transmitir era a mesma, pois para que este não seja um problema só é necessária a responsabilidade sobre aquilo que executamos, se assim for assumimos os nossos erros e não temos de culpar ninguém por algo por nós cometido.
Eu compreendo que não seja fácil não cometer erros, e todos nós somos diferentes, todos nós temos o nosso método de trabalho, mas para as pessoas que cometem alguns erros a melhor maneira é mesmo evitá-los e para isso sugiro uma execução mais morosa e mais cuidada, se assim for os erros serão menos e não haverá a necessidade de inventar desculpas ou algo do género.
Não é o facto de as pessoas inventarem mil e uma desculpas para algo que me irrita mas sim o facto de estas não assumirem as responsabilidades pelos seus actos. Quanto a mim faço um esforço para que sempre que erre perceba o porque do erro e o tente resolve de imediato, contudo não é o que se sucede aos demais, pois maioritariamente vejo depositar as culpas numa outra pessoa que já não se pode defender, assim é fácil e nunca somos nós os culpados, no entanto sendo que as culpas são atribuídas a alguém que não pode solucionar o problema, este passa a ser parte de uma outra entidade.
É triste ouvir certas desculpas e saber que o discurso que está a ser proferido é completamente falso, mas eu como bom cidadão que sou não gosto de desencorajar quem quer que seja, muito menos menospreza-la contudo também tenho os meus limites, sendo que estes estão já no seu auge, ao que, consequentemente, tendo de me fazer ouvir, contudo muito educada e politicamente correcto.
Apesar de tudo deixo um apelo a todas as pessoas que com este tipo de atitudes, que obviamente neste momento não são nenhumas pelo simples facto de já estarmos constantemente com o pensamento, não foi eu, mas sim a pessoa x, a assumirem as responsabilidades daquilo que fazemos de errado. Tenho a certeza que isso seria uma mais-valia para a nossa sociedade, perder a cultura do não fui eu.
Já que está na moda, também eu nomeio esta sociedade de sociedade do não fui eu, agora sintam-se a vontade para irem para as avenidas e praças deste país reivindicar pelos vossos direitos de santos e pessoas perfeitas, até lá um muito obrigado, e voltem sempre.

2 comentários:

  1. Isso existe em todos os trabalhos, percebo o que dizes vivo exactamente o mesmo no mesmo... agora mistura mulheres, extra mulheres, muita inveja e o mundo da tv (o' tristeza), é ver quem abate quem.
    para nao desceres a esse nivel, desliga...phones ou algo assim talvez possa ajudar

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  2. Pois acho que existe em qualquer lado, principalmente quando se trabalha com muita gente.
    Sorte minha consigo abstrair-me de tudo isso.

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