16 março, 2011

Lição 8: Sê tu mesmo

Podem até a não gostar daquilo que tenho vindo a escrever, pode parecer que sou uma pessoa perfeita, mas não, não o sou. No entanto, este é o meu espaço, no entanto eu escrevo aquilo que me apetece, no entanto eu sou quem sou, no entanto eu não vou mudar por A, B ou C terem uma opinião diferente da minha, no entanto eu preciso de escrever porque mesmo não querendo eu dar importância a muitas coisas da minha vida, por vezes estas são inevitáveis.
Originalmente o objectivo eram as dez lições, não para vocês que me lêem mas para mim, para ficarem marcadas na minha memória que fora deste quarto existem pessoas desprezíveis e com muito ainda para aprender, contudo hoje sinto que não tenho muito mais para me ensinar, e assim termino estas minhas lições da melhor maneira possível, ou seja, com a principal lição que posso dar a mim mesmo, “Ser eu próprio”
Nada me dá mais orgulho na vida do que fazer tudo aquilo que gosto, independentemente de as pessoas acharem correcto ou não, a vida é minha, eu posso fazer dela o que quiser, desde que não interfira com a vida dos outros pois essa é uma regra básica da liberdade.
Não sou perfeito, eu sei que não, já cometi alguns erros, eu sei que já, irei cometer ainda mais, também é verdade mas tenho a certeza que se viver uma vida focada naquilo que os outros acham ou não irei cometer o maior erro da minha vida cheia de erros, e quanto a isso eu posso fazer algo, posso tomar as minhas próprias decisões.
Não venho para aqui dar lições de oral a quem quer que seja, não vou de certeza mudar ninguém com aquilo que escrevo, mas não é por isso que tenho de deixar de o escrever. Como já disse algumas vezes este blog não foi criado para agradar a ninguém, muito menos para ser bonito, e quando o comecei não tinha nenhum seguidor, no entanto continuei a escrever e desde aí já passaram alguns meses, já foram escritos muitos textos, que mais do que conjuntos de palavras, são um pedaço de mim, mesmo que não o queira, mesmo que tente generalizar os assuntos que abordo, cada texto tem uma razão de ser, cada palavra minha é escrita seguindo um raciocínio que só eu consigo na minha cabeça entender. Aquilo que escrevo é aquilo que sou.
Nestes últimos textos senti a necessidade de exprimir alguns sentimentos de revolta, revolta essa que nunca havia sentido por alguém nem me alegra faze-lo neste momento mas sendo algo que me é alheio pouco posso fazer para inverter tal situação, assim sendo nada mais me resta do que colocar um ponto final tanto nas palavras que aqui escrevi mas também naquilo que elas representam.
Decididamente as pessoas que me rodeiam estão concentradas em me dar novas experiencias, as quais me eram alheias, neste ultimo ano tem sido tão grande a quantidade que quase me atrevo a dizer que experimentei de tudo o que é sentimento, não percebo a razão do porquê, não percebo muita coisa que me rodeia, tal como não percebo certas necessidades de certas pessoas.
Dou por encerrado este meu documentário sobre a mais estranha forma de vida por mim conhecida proveniente de um ser humano com a particularidade de ter muitas semelhanças com todos os outros, não entendo nem nunca hei-de entender tudo aquilo que as pessoas fazem ou dizem, assim sendo a melhor maneira é ir tomando notas daquilo que vale a pena reter, sendo bom ou mau, pois, mesmo que não lhes sirva a estas pessoas a mim era fazer jeito. Alguma coisa aprendo vivendo, mas mais aprendo observando.

1 comentário:

  1. E é assim que tens que continuar a ser, nunca te arrependerás de ser fiel a ti mesmo e aos teus princípios.
    "sê como tu és ainda mal que te importes, pois se não fores suficiente para alguém... esse alguém também não será suficiente para ti"
    beijinho

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