27 junho, 2010

Big-Bang na minha cabeça

Paro a pensar como será o fim, em que dia será e em que circunstancias. Dificilmente alguém saberá, e aqueles sabem já não podem verbalizar.
Estes dias tem sido exaustivos para mim, apesar de não ter o meu corpo no mínimo das forças, o meu espírito mostra grande fraqueza, naturalmente algo anda a deixar-me assim, e gostava de poder fazer alguma coisa para mudar, mas a verdade é que é de todo impossível, é uma das coisas que nem eu nem ninguém pode alterar, neste momento não posso fazer mais do que esperar.
Tenho o meu coração destroçado, a minha mente repleta de memórias e o meu estado de indignação mistura-se com o sentimento de impotência.
Vivo alheio de alguns pormenores da vida dos que sempre me rodearam agora que estou longe, mas mesmo assim nunca esqueço essas pessoas.
Não sei o que fazer, não sei o que pensar, não sei com quem desabafar, passar tempo sozinho só me deixa mais angustiado, e mesmo no sono me recordo.
Mesmo escrever já não tem o mesmo significado, não tenho as palavras que preciso, falta-me o mais importante, a paz de espírito.
Dizem que a esperança é a ultima a morrer, e é por isso que ainda não desisti, é por isso que vou continuar a acreditar, mesmo que o acreditar seja num milagre, se é que eles existem esta era uma boa altura.
Apesar de o provérbio dizer que não é por morrer uma andorinha que acaba a primavera, uma coisa eu tenho a certeza, a primavera não é a mesma.

2 comentários:

  1. Dê tempo ao tempo... se não passar, com certeza, irá amenizar.

    Fique bem. Beijos.

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  2. Obrigado Helena, mas há coisas que não são muito faceis...

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