30 junho, 2010

Acredita

Objectivos toda a gente tem, e também tenho alguns, neste momento tenho um que me tem deixado completamente K.O. e quando digo isto é porque deixa mesmo. Quase nem me aguento de pé
Eu sei que às vezes as pessoas exageram nos seus objectivos, não creio que este seja o meu caso mas posso muito bem estar enganado, no entanto, são suportáveis os momentos menos bons que tenho, e mesmo ficando completamente exausto, tenho me sentido bem com isto, e também sabe bem dar ser mau para o meu corpo, já que geralmente é o contrário.
A s férias estão a chegar, isto é, férias laborais eu não vou ter essa sorte, mas hei-de ter uns diazitos mais descansados nos próximos tempo, vai saber bem. Depois disso logo se vê como iram as coisas correr.
Este estado de completa fraqueza deixa-me de rastos, e até me afasta de alguma diversão, mas a verdade é que quase nem me consigo mexer, nem um simples músculo do meu corpo.
Adenda1: melhores dias virão. Já não falta assim tanto para o meu prazo.
Adenda2: Há coisas na nossa vida que nos dão uma força fenomenal, fazemos coisas que não imaginamos conseguir, não é um momento muito fácil para mim, mas se uns lutam por ultrapassar problemas maiores, porque hei-de eu desistir.
Adenda3: Independentemente de tudo, a tua força de vontade surpreende-me e vai ser sempre um motivo para não desistir de nada. Eu acredito.

29 junho, 2010

Subir e descer

Uma passada e um olhar por entre as pedras do caminho, lá fomos nós subindo aquela montanha, aquela que todos julgavam impossível, fomos construindo ao longo de todo o percurso, defesas contra as adversidades daquela aventura.
Alternadamente resolvendo os problemas que aquele caminhos nos dava, continuamos no sentido certo, caminhávamos os dois no mesmo sentido, fazíamos os dois o mesmo caminho, os mesmos passos, as mesmas pausas, tudo parecia estar sincronizado, no entanto quando os caminhos são longos, acontecem imprevistos, aparecem obstáculos que tem de ser ultrapassados com cuidado, não podia ser um com os olhos nos problemas e no caminho ao mesmo tempo.
Quando nos deveríamos ter unido mais para passar aquela difícil colina, um de nós abandonou, teve medo, não confiou o suficiente nas capacidades da união. Foi então que em vez de tentar arranjar um outro caminho para continuar até ao destino que tínhamos pensado, decidiste voltar para trás, decidiste descer todo aquele percurso sem mim, até que deixei de te ver.
Abandonaste-me no topo daquela montanha quase sem me aperceber, não sei como o fizeste, mas sem duvida que foi rápido.
Não tive outra alternativa se não voltar para trás tal como tu fizeste ao abandonar-me. O meu percurso foi mais lento, talvez porque agora estava sozinho, e tinha de ultrapassar os obstáculos por mim.
Como se não bastasse ter de passar todo esse caminho sozinho, ainda tive alguns contratempos, houve alturas que pensei estar enganado e voltava a subir, desta forma o caminho tornou-se ainda mais penoso do que imaginara.
Contudo e como tudo na vida, com vontade tudo se faz, e finalmente eu cheguei ao inicio da nossa caminhada. É bom estar de novo num local confortável, um local que me deixa seguro.
Como é obvio todo este caminho deixou-me exausto e o que torna difícil qualquer nova tentativa minha para voltar a subir, por isso vou continuar por estas bandas, aproveitar as coisas boas que esta terra me pode oferecer.
Como é obvio ainda tenho lembranças de partes do percurso que fizera contigo, provavelmente isso continuará.
Foi bom ter subido, foi bom ter visto o que existe lá em cima, mas neste momento só quero estar cá em baixo, não sei se por teimosia minha ou se por falta de companhia para uma nova aventura.

by M.

27 junho, 2010

Big-Bang na minha cabeça

Paro a pensar como será o fim, em que dia será e em que circunstancias. Dificilmente alguém saberá, e aqueles sabem já não podem verbalizar.
Estes dias tem sido exaustivos para mim, apesar de não ter o meu corpo no mínimo das forças, o meu espírito mostra grande fraqueza, naturalmente algo anda a deixar-me assim, e gostava de poder fazer alguma coisa para mudar, mas a verdade é que é de todo impossível, é uma das coisas que nem eu nem ninguém pode alterar, neste momento não posso fazer mais do que esperar.
Tenho o meu coração destroçado, a minha mente repleta de memórias e o meu estado de indignação mistura-se com o sentimento de impotência.
Vivo alheio de alguns pormenores da vida dos que sempre me rodearam agora que estou longe, mas mesmo assim nunca esqueço essas pessoas.
Não sei o que fazer, não sei o que pensar, não sei com quem desabafar, passar tempo sozinho só me deixa mais angustiado, e mesmo no sono me recordo.
Mesmo escrever já não tem o mesmo significado, não tenho as palavras que preciso, falta-me o mais importante, a paz de espírito.
Dizem que a esperança é a ultima a morrer, e é por isso que ainda não desisti, é por isso que vou continuar a acreditar, mesmo que o acreditar seja num milagre, se é que eles existem esta era uma boa altura.
Apesar de o provérbio dizer que não é por morrer uma andorinha que acaba a primavera, uma coisa eu tenho a certeza, a primavera não é a mesma.

25 junho, 2010

Quem é o culpado?

A vida é aquilo que fazemos, não adianta culparmos os outros pelos problemas que temos, não vale a pena perder tempo a justificar erros, se os temos, só temos de os emendar, não é assim tão difícil, o problema é que estamos todos habituados a culpar os outros em vez de assumirmos as nossas culpas, o nosso orgulho cega-nos, e em vez de resolvermos o que temos para resolver perdemos tempo a inventar desculpas.
Há dias em que me revolto com o que se passa a minha volta, porque apesar de não ser perfeito eu faço um esforço, e pelo menos sei admitir quando erro. Uma vez tive um professor que me disse, que estamos todos habituados a dizer que nunca somos nos que erramos, o problema é sempre dos outros, a partir desse dia lembro-me sempre do que ele me disse quando erro, e isso faz-me pensar de quem realmente é a culpa.
Estou habituado a ouvir umas pessoas a culpar as outras pelos seus próprios erros, não me agrada mesmo ouvir estas coisas, talvez as pessoas devessem pensar um bocadinho mais naquilo que dizem e no que fazem.
A propósito disso eu tenho uma frase que uso constantemente e que faço questão de a cumprir. No meio da bela educação que tive recordo algumas dos conselhos que me dava o meu pai, e a propósito deste tema, uma vez falou-me ele: -Se queres as coisas bens feitas tens de ser tu a faze-las.
Não podia estar mais de acordo com esta afirmação, e apesar de eu não ser a melhor pessoa á face da terra, tento cumprir esta regra, pelo menos tem um lado bom, porque se errar, o responsável sou eu.
É pena que as pessoas não percam tempo a pensar neste tipo de pormenores, acho que seriamos melhores pessoas se não andasse-mos a culparmo-nos uns aos outros.

24 junho, 2010

Infiel

Há decisões na vida que tomamos e que nos arrependemos, em relação a algumas destas decisões nem sei muito bem o que pensar.
-Tenho a minha vida de pernas para o ar, suspirei eu!
-Então porquê?
-Fiz algo que fora do normal, e digo fora do normal porque nem eu próprio sou capaz de afirmar que me arrependo ou se estou contente por ter feito.
-Como tens essa cabeça! Queres falar sobre isso?
-Até que precisava mas há coisas que não devem ser ditas.
-Ok, tu é que sabes! Mas se precisares podemos falar.
-Não te preocupes eu sei que sim.
Mais uns quantos de minutos a pensar no mesmo, umas quantas de horas, uns quantos de dias, e cada vez aquela vontade de explodir se tornava mais forte.
Cheguei a conclusão que já não consigo viver com este segredo dentro de mim, porque apesar de não ter feito o mais correcto, eu fiz, e há consequências para essas coisas.
Não me arrependo que foi feito, arrependeria se não o tivesse feito, porque na verdade era algo que já não podia adiar mais, havia uma vontade dentro de mim que tinha de ser consumada, uma vontade que me fazia para a respiração cada vez que a vi-a.
Por muito que o Homem se possa controlar, há coisas que não se explicam, há coisas que tem mesmo de ser feitas, há coisas que não se podem adiar.
Começou com uma simples conversa banal de duas pessoas que se conhecem, uma conversa com pouco interesse, mas que se tornou em algo mais forte.
Da atracção física até ao desejar uma mulher como tu foi um passo tão rápido como um meu olhar em ti. Esta atracção fez-me perder a cabeça.
Só precisava saber o que ia na tua cabeça, só precisava ter certezas, só precisava que juntar a peças do teu puzzle, não foi fácil perceber os desejos de alguém como tu.
Não conseguia tirar os olhos de ti, não conseguia desviar o olhar da tua beleza, não conseguia deixar de pensar em ti, não conseguia deixar de sonhar contigo, cada dia que passava eu tinha mais desejo, cada dia que passava mais eu imaginava.
Finalmente tive as minha certezas e acabou por acontecer, acabei por ter a coragem para te dizer, acabei por perceber que era mais que atracção física, mais do que amizade, acabei por perceber que eras tu que eu procurava.
Não me arrependo nem me vou a arrepender nunca, porque foste a mulher que mais me completou, mas como em tudo na vida há sempre um "mas".
Que foi feliz contigo eu sei que foi, se quero viver ao teu lado, sim quero, se sinto o mesmo que sentes, sim sinto , e muito mais, mas o meu mas é: Tinhas mesmo de ser a melhor amiga da minha mulher?

by M.

A verdade!

Só porque hoje estou para dizer a verdade, devo aconcelhar toda a gente que ainda está a tempo de mudar de atitude.

Aviso: Eu não sou de confiança.

Acreditem eu estou mesmo a falar asério.

22 junho, 2010

És capaz?

Estou revoltado. Não é que esteja chateado, simplesmente acho que podia ter um bocadinho de mais sorte, não que não faça por isso, mas simplesmente há certos aspectos que poderiam melhorar na minha vida, tenho agora um novo objectivo a curto prazo, veremos no que isto vai resultar.
E sempre foi muito selectivo em alguns aspectos, sempre foi muito rigoroso, mas deixei esse rigor perder-se por algum tempo, mas agora estou determinado a voltar a defende-lo.
Posso e devo impor limites mais altos para a minha vida.
Estou em mudança comigo próprio e isso tem afectado a minha interacção com os outros, tudo bem, eu compreendo que poderia estar um bocado mais interessado nos outros, mas simplesmente não estou, simplesmente não consigo, mesmo numa conversa minimamente interessante tenho dificuldades em manter o meu pensamento apenas nessa pessoa.
Se alguém por ventura pudesse ler os meus pensamentos por breves instantes, tenho a certeza que se assustaria. A intermitência entre o vazio total e o turbilhão de ideias é tão constante que até mesmo eu tenho dificuldades a lidar com isto.
No entanto, mesmo querendo e sentido que neste momento só preciso de espaço, continuo a passar tempo com os outros, não por necessitar de companhia ou de passar o tempo, mas sim porque infelizmente ainda tenho o mau habito de pensar nos outros em vez de pensar mais em mim.
Um dia vou ser diferente, provavelmente ninguém conseguirá aturar-me, mas desde que me sinta bem comigo e com as minhas escolhas, não devo arrepender-me do que sou.
Estou muito desiludido com todas as pessoas que me rodeiam, talvez isto seja a minha arrogância a falar, mas que posso eu fazer? Provem-me que estou enganado.
Devo já dizer que não é assim tão fácil alterar a ideia errada que toda a gente me dá.

21 junho, 2010

Mulheres!

B: - Preciso falar contigo!
M: - O que é que se passa?
B: -Não te preocupes, apenas algo que tenho na minha cabeça.
M: -Mas afinal o que é?
B: - Tem calma, falamos mais logo, em casa.
M: - Ok. (Posso bem esperar, não sou assim tão impaciente)
5 minutos depois
- ( O que se passará? não é muito normal ela querer falar comigo, e as horas que nunca mais passam
Não aguento mais tenho de saber o que se passa, vou ligar-lhe.
Será que devo? Se calhar vai achar que sou impaciente e que não consigo esperar.
Mas ela também escusava de falar se não queria que ficasse ansioso.
Será que fez de propósito? Fogo, mulher esta!
Não, não ligo! Posso muito bem esperar até logo.
Humm, mas será que é grave? O que terei feito?
Agora estou mesmo curioso, o que terá acontecido?
Vou mesmo ligar.
Onde está o telemóvel? Humm, cá está! Ora, Menu, Lista telefónica, Letra B, B.
Ligar?
Ligo ou não?!
Ligo...
Não ligo...
Oh, não vou ligar, se calhar vou incomodá-la.
Tecla Cancelar.
5 minutos depois...
Não consigo trabalhar assim,
Detesto estas coisas, mas não posso ligar, sou capaz de esperar e também não posso mostrar que estou ansioso.
Já não falta assim tanto.)
Em casa
M: - B. Cheguei! (Ainda não chegou.)
(Vou fazer qualquer coisa, entretanto ela chega!)
Uma Hora depois
B: - M. Já cá estou!
M: - Finalmente, já te esperava á muito. Afinal que se passa?
B: - O que se passa?! Como assim?
M: -Disseste hoje que precisavas falar comigo
B: - Ahh, já sei. Deixa lá não era nada de importante!
M: - O quê?????

You should talk

Falar, falar, falar! É o que todos deveríamos fazer sempre que temos um problema, mas nem sempre é isso que se sucede, somos orgulhosos e egoístas e nem pensamos no que devemos ou não fazer, preferimos fugir aos problemas ao invés de tentar resolve-los.
Já foi assim, admito que já mas por faze-lo errei, e agora tenho atenção a isso, por esse motivo agora gosto de esclarecer bem as coisas.
Não sou perfeito, claro que não, nem lá perto, mas sou o que sou e não posso pedir a ninguém que goste de mim assim, se alguém gostar tudo bem, se não gostar também não me pode pedir para mudar.
Gosto de ser independente, e ultimamente tenho preferido estar sozinho na minha solidão, vivendo a minha vida com forme quero e bem me apetece, o facto de pensar ter um compromisso com alguém atormenta-me pois não me sinto preparado para partilhar o meu espaço. Quero ser feliz, e neste momento a minha felicidade é conseguida longe dos outros. Muito provavelmente isto irá mudar em algum tempo, mas neste momento não posso ceder o que é meu.

19 junho, 2010

Isto é amor!

Não sei porquê mas tinha mesmo de fazer isto, tinha mesmo de vir escrever este texto, neste exacto momento. Há dias em que me lembro de algo que quero escrever e simplesmente escrevo no dia a seguir, desta vez foi diferente. Estava eu no meu minuto pré sono, quando não sei bem porquê, tive uma súbita vontade se escrever algo que me tem estado na cabeça, e vou fazer algo que pensei que nunca iria fazer, vou falar sobre o amor. Este foi o tema que me fez pensar três vezes antes de decidir se escreveria hoje ou amanha, que me fez pensar se valeria mesmo a pena voltar a ligar o computador, que me fez realmente pensar na importância de escrever sobre o que me vai á dentro.
Pois bem, não é que eu ande a pensar nisto, nem nada que se pareça, até porque nem tenho tempo, mas o que acontece é que a minha vida emocional tem andado um quanto ao quanto para o estranha, não porque esteja interessado em alguém, não porque alguém esteja interessado em mim, não, o problema é mesmo a minha falta de disponibilidade para me oferecer a alguém, e com este oferecer, quero dizer, perder um bocado de mim, em favor de uma relação.
Por um lado é bom, porque o sentimento que tenho é que só estou bem sozinho e nem tenho vontade de mudar a minha situação actual, não digo que esteja mal assim, mas as vezes ponho-me a pensar no que me terá mudado.
Já afirmei algumas vezes o que vou escrever, porque apesar de agora as coisas já não fazerem sentido esta é a única razão pela qual eu não tenho sentido necessidade de me ligar a uma outra pessoa.
Não sou muito de falar sobre assuntos tão pessoais como é o amor e os sentimentos que isso nos traz, mas a verdade é que tenho mesmo que escrever isto, e quando escrevo, tenho é porque tenho, caso contrario o texto só seria escrito amanha de manha, o computador estaria desligado e eu provavelmente também já dormia, portanto este texto é como que uma necessidade básica para mim.
O que tenho para documentar aqui é que: Eu já amei, e amei mesmo, por muito que as pessoas digam que atrás se uma serra está outra, ou que quando se fecha uma porta, abre-se logo uma janela, isso para mim não me interessa, porque só eu sei o que senti, só eu sei o que fiz, só eu pelo que passei.
Definir o amor não é fácil, muito menos quando após esse amor tudo é posto em causa, eu pus também esse meu amor em causa, mas agora que me vejo nesta situação eu sinto que aquela pessoa era mesmo especial, não sei se vou voltar a sentir o mesmo, mas uma certeza eu tenho, eu amei-a.
E amei porque era a pessoa que me fazia sorrir, que estava comigo quando precisava, que me entendia sem eu dizer nada, mas também era a pessoa pela qual eu tinha vontade de estar todos os segundos do meu dia, a pessoa pela qual eu daria a vida, a pessoa que não precisava pedir, a pessoa que eu confiava, e a pessoa que me fazia feliz.
Como já referi, esta relação acabou, e não foi o fim do mundo, pelo contrário, foi o fim de uma etapa, etapa essa muito feliz, a qual eu pensaria, principalmente nos últimos tempo, que nunca acabaria, porque eu me imaginava ao lado dessa pessoa para o resto da vida, porque eu imaginava como seria ter filhos com aquela pessoa, porque eu imaginava a minha velhice ao lado dela.
Como todos os planos que fazemos, este foi mais um que não se concretizou, contudo estou feliz, sinto-me feliz por ter vivido todo aquele tempo, já não posso voltar atrás, nem quero, mas gosto de recordar alguns dos bons momentos.
A vida é mesmo assim, não é como nós queremos.

17 junho, 2010

Please insert charged

Já tive dias melhores, sem duvida, acho mesmo que o meu corpo já se esta a revoltar com o que exijo dele, eu sei que não é muito saudável o ritmo de vida e que tenho tido, mas tenho muitas coisas para fazer e tenho de as fazer, mesmo que isso implique terminar os dias exausto, tão exausto que caindo na cama não preciso mais de um minuto para adormecer.
O excesso de trabalho, é o maior problema aliado o facto de ter um novo objectivo para o qual ando a treinar agora tem me deixado completamente sem energia, chego ao fim do dia sem me aguentar, como se ainda não bastasse ainda tenho de arranjar tempo para outras pessoas. Nem para mim tenho tempo o que fará para os outros, mas não vale a pena lamentar-me, hei-de acabar por ter mais tempo para descansar, acho que vai ser já no fim de semana, isto se lá chegar.
Não sei se isto é um efeito secundário do meu estado mais debilitado, mas tenho me sentido mais em baixo esta semana, é provável que o seja mas isso afasta-me de outras pessoas, mesmo que seja uma situação precária, estar de mais abatido não é com certeza o meu estado mais favorável.
O micróbio dentro de mim continua a dar sinal de vida, está a afectar-me a cabeça de tal maneira que já nem sei bem o que quero ou preciso, tenho sentido a necessidade de liberdade, não é que não a tenha, mas acho que há bem pouco tempo estava bem melhor do que agora, por mais que pense não sei o que hei-de fazer, acho que estou a cair no mesmo erro de pensar mais nos outros do que em mim mesmo, algo que não me agrada de todo, prometi a mim mesmo à alguns meses atrás que não voltaria a cair no mesmo erro, contudo isso está a acontecer, mas agora estou em vantagem porque sei o que posso ou devo fazer, e eu sei o que tenho de fazer, tenho de pensar apenas em mim, o problema é que isso tem consequências, as quais não me agradam, mais uma vez porque estou a pensar nos que me rodeiam. Eu devia ser mais egoísta e esquecer os outros, mas isso não faz parte de mim, tal como não gosto de me façam sofrer também não gosto de fazer aos outros.
Apesar de tudo acho que tenho de tomar uma atitude, mas tenho andado a evitar pensar nisso, talvez por saber que não se vai arrastar muito mais esta situação, e provavelmente não tenho de tomar nenhuma decisão ao relação a isto.

16 junho, 2010

Welcome to my world

Provavelmente esta semana a minha falta de paciência deve-se mesmo ao excesso de trabalho, desta vez tenho mesmo muito, tanto que duvido mesmo se conseguirei acabar no tempo previsto, eu sou perito em realizar tarefas em tempo recorde, mas desta vez acho que não vai ser assim tão fácil.
Na segunda de manha o meu patrão lembrou-se que precisava que eu acabasse um projecto que tenho andado a fazer, então perguntou-me quanto tempo precisava, sem pensar muito bem no que ainda me falta disse, duas semanas, ele ainda teve o descaramento para me pedir para fazer em menos tempo. Como é obvio ele nem sabe o que ainda me falta, mas uma coisa é certa, andava mesmo desmotivado, e desde segunda que não paro um minuto que seja para descansar.
Os últimos dois dias tem sido excessivamente extenuantes, principalmente a parte da tarde, que se resumem a cinco horas seguidas, e sublinho seguidas, sem pestanejar.
O lado bom da questão é que se eu não tiver um prazo a cumprir vou fazendo as coisas no meu ritmo normal, enquanto que agora tenho mais pressão sobre o meus ombros, o que me deixa mais feliz, adoro trabalhar assim, e mesmo tendo duvidas como irei terminar na próxima semana, farei tudo para que consiga terminar o meu objectivo. Mesmo assim recuso-me a levar trabalho para casa, nunca o fiz nem vai ser agora, já me chega nove horas por dia em estado de severa concentração ele que não queira tirar-me também os meus momentos de distracção.
Tirando tudo isto a semana tem corrido muito bem, o micróbio tem vindo a dar alguns sinais de vida dentro de mim, não por estupidez externa mas mesmo porque comecei a gostar deste meu estado de insignificância, agora tenho duvidas o que quero ser, mas inclino-me para este estado em que só a minha pessoa tem voto na matéria sobre esta minha vida.
Acho fantástico o facto das pessoas gostarem de manipular os outros, fantástico mesmo! mas por favor, eu não sou um dos outros, e faço o que quero e bem me apetece, não vou mudar por causa de quem quer que seja, e acrescento, acho que atitudes destas só me fazem ficar mais orgulhoso de mim próprio, e não, não vou mudar por ninguém.
by Flávio
Adenda1: O micróbio esta vivo, mas nem sempre se manifesta
Adenda2: Sou como sou, e não vou mudar nem que vocês se....
Adenda3: Sim eu vou conseguir o impossível e terminar o trabalho a tempo, eu consigo sempre

14 junho, 2010

E o resultado final é!?

Não, hoje não estou zangado, nem lá perto, até estou muito bem-disposto, somo nos últimos dias.
Mas hoje venho escrever algo sobre mim quase em jeito de reclamação.
Tenho ouvido nos últimos dias que sou muito orgulhoso, talvez até arrogante, mas que culpa tenho eu? E porque é que hei-de eu querer deixar de o ser?
Passo a explicar, sim sou mesmo orgulhoso de mim mesmo e sim também sou arrogante, sou assim e não vou mudar, foi assim durante quase toda a minha vida, e sempre foi muito feliz, nos únicos tempos que perdi este hábito, não me dei muito bem com o resultado, devo dizer, não resultou mesmo. Cometi um erro, na minha opinião, ao fazer um esforço para mudar por alguém, foi feliz sim, enquanto o fiz, mas o que conta para a história é o resultado final, não o resultado ao intervalo, por isso digam lá se não devo voltar a ser o que sempre foi.
Eu sei que magoo-o algumas pessoas que me rodeiam sendo assim como sou, mas quem me conhece, sabe como sou, não sou má pessoa, e acho que mesmo aqueles que têm uma má primeira impressão minha, acabam sempre por mudar essa ideia, mas para isso bastam cinco minutos de conversa comigo, sou simples, interessado e preocupado com os outros, e apesar de ser um pouco arrogante, isso acontece porque sei o meu valor, sei o que sou capaz de fazer e sei o que posso dar aos outros.
Depois de ter cometido um erro na minha vida não cometer novamente, não vou voltar a mudar por mais ninguém, se há coisa para que servem os erros, essa é aprendermos com eles, e eu aprendi, que não tenho de mudar por ninguém, se alguém gosta de mim, tem de gostar pela minha maneira autêntica que sou.
Bem este texto só fortalece a ideia que sou mesmo orgulhoso do que faço, peço desculpa se ofendo alguém com a minha maneira de ser, mas como tenho dito nestes últimos dias, se gostas, gostas assim, se não gostas, não posso fazer melhor.
Sou quem sou, e sou porque sou, sou e continuarei a ser e a coisa de que mais me orgulho é de não ter ninguém chateado comigo, apesar de ser tão orgulhoso como dizem, será que sou assim tão má pessoa?

13 junho, 2010

Olá

Alguns dias são chatos, mesmo chatos, mas mesmo esses por vezes tem coisas boas, recordações, horas bem passadas, novas descobertas, e tudo isso nos momentos que menos esperamos.
Chovia quase torrencialmente lá fora, acabava de acordar, ainda com os olhos meios abertos, pensei para mim, que dia terrível estará, nem posso sair de casa com este tempo miserável, e tinha de ser logo no meu dia de descanso, como odeio isto, mas pronto lá me aguentei, deixei-me estar debaixo dos quentes e confortáveis lençóis a espera que o divino espírito santo intervisse neste meu dia que tivera começado mal, mas como sempre essas coisas não são assim tão simples, alguns minutos depois, quase horas, lá me decidi a pinchar da cama, não tenho uma muito boa relação com as minhas almofadas, entre uns esfregar de olhos, outro esfregar de pés, lá me fiz ao caminho, que não era assim tão longo, só queria mesmo passar um pouco de agua pela minha cara, o que devo dizer, foi mesmo agradável, contra tudo o que esperava com o tempo que fazia lá fora.
Entre estados de quase sonambulismo, lá consegui vestir algo quente e confortável, coloquei tudo o que precisava e o que não precisava nos bolsos, vesti o casaco mais quente que tinha no armário e terminei com o mp3 e os meus headfones, musica bem alegre e som bastante alto, e cá vou eu de novo para a selva.
Abro a porta de casa, deparo-me com um ambiente húmido, escuro e frio, mas com uma pequena aberta no céu que me fez acreditar que seria uma boa altura para sair de casa. Parara de chover naquele momento, entre alguns saltinhos para evitar as poças de agua consequentes de uma noite de chuva intensa, e as nuvens cinzentas, lá consegui encontrar algo para me alegrar o espírito, aquela musica veio mesmo na altura certa, às vezes penso que o meu mp3 compreende aquilo que preciso.
Não foi preciso muito, uns metros depois de deixar de vislumbrar o sítio de partida, numa rua da qual gosto muito, e que parece mesmo retirada de um filme lamecha, com arvores de um lado e de outro do passeio formando um corredor sombrio mas bastante simpático, começo a ver alguém vindo no sentido oposto ao meu, a silhueta era de um corpo feminino, o andar parecia-me familiar, mas a distancia era ainda muita para poder afirmar se conhecia. Lá continuei eu na mesma direcção pensando se seria ou não que eu imaginava.
Quem era, era rapariga, jovem, alta, umas pernas invejáveis, umas curvas bem definidas, agradáveis até e com longos cabelos castanhos, e continuava eu a perguntar-me será mesmo ela?
Foi preciso chegar quase tão perto como se lhe fosse tocar para perceber que não era quem eu pensava, não era definitivamente ela, contudo vi o seu sorriso na minha direcção, vi que sorria para mim apesar de ser um sorriso envergonhado.
A cerca de um metro dela não resisti á sua beleza e fiz algo que nunca fizera, entre um sorriso deixar fugir pela minha boca um “olá”. Que por boa educação ou talvez não teve a mesma palavra como resposta.
Devo dizer que apesar de uns dias não ser bons para sair de casa, há outros que me fazem sentir uma nova pessoa. O dia foi diferente.

11 junho, 2010

Tenho medo

Não sei o quanto sou diferente, não sei o quanto quero ser, não sei o quanto posso ser. Não sei se me fizeram assim, não sei se é culpa minha, culpa tua, ou mesmo natureza do Homem.
Não sou perfeito, eu sei, e nunca o serei, não sou tão perfeito como penso ser mas para mim eu sou, apesar de saber que tenho muito de mau.
Quem me dera poder escolher tudo na minha vida com a facilidade necessária para nunca ter de me arrepender, gostava de fazer os outros mais felizes, gostava de ser ainda mais do que sou.
Preciso estupidamente de uma bala no meio da testa, sou estupidamente egoísta, estupidamente ignorante e ainda pior estupidamente estúpido, gosto de fazer apenas aquilo que me apetece, mesmo que isso faça os outros menos felizes. Eu tenho a culpa de me comportar assim, mas será que já alguém fez por me fazer mudar?
Vejo tudo a minha maneira, sou aquilo que quero ser, o que apesar de ser bom para a minha auto estima, não funciona bem, quando se fala em comunicação. Não que não seja uma pessoa comunicativa, não que não goste de me envolver com as pessoas, não que não goste de passar bons momentos, mas simplesmente sou egoísta, altruísta e por vezes arrogante.
Se quero ser melhor? Quero! Mas de que me serve? De nada, ou servirá?
Não sei o que sou, nem quem sou, sei que sou mas não sei porquê, queria compreender-me melhor, e compreender melhor os outros e tudo isso depende de mim, mas como em tudo na vida, eu acredito que para conseguirmos alguma coisa temos de querer mesmo isso, o que de momento não faz parte dos meus planos, não que eu não esteja disponível, mas apenas tenho algo que me incomoda.
Não tenho medo do que sinto, nem do que gosto, de quem gosto e muito menos do porque gosto. Gosto de mim, gosto de ser genuíno, gosto de ser diferente, gosto de mudar, e gosto de muitas outras coisas. Não gosto que me ignorem e na maior parta das vezes não gosto do que fazem por mim, quando fazem!
O que neste momento me deixa indisponível para tudo a minha volta é o medo que sinto, não o medo de chorar, não o medo de amar, não o medo das palavras, não o medo querer, mas sim o medo de sofrer.

09 junho, 2010

Eu sabia

O voo acaba de aterrar, abro os olhos meios sonolentos ao ouvir uma voz tremula dizendo, excelentíssimos passageiros o avião termina a sua marcha, queiram aguardar atempadamente para todos saírem sem confusão.
Como sempre cumpro estas ordens, apesar de conhecer este meio. Além disso não tenho motivos para ter pressa, alias, esta é uma das viagens em que posso me dar ao luxo de fazer apenas o que me apetece.
Passando toda aquela agitação, deparo-me com um gigantesco átrio onde umas pessoas esperam, outras entram, outras saem, e olho em redor procurando por ti, penso, entretanto para mim, mas será que conseguirei ver alguma coisa ou encontrar-te, humm duvido muito, até porque sou uma pessoa com pouca capacidade de assimilação rápida de imagens.
Contudo uma voz sobressai no meio de toda aquela balbúrdia, e apesar de não gostar deste tipo de demonstrações, esta foi muito bem vida, e como ninguém me conhece por aqui, eu nem ligo muito, vá até que deu jeito.
Desde assumir aquela voz e encontra a sua origem não demorei muito tempo, e ao localizar o teu rosto, o meu coração acelerou, dificilmente conseguiria conter aquelas lágrimas que me correram pelo rosto naquele mesmo instante. As saudades de te ver eram mais que muitas e apesar de ter jurado a mim mesmo que mais nenhuma mulher conseguiria gerar este sentimento em mim, tu tornaste-te tão especial que não conseguia deixar de pensar em ti.
Ao aproximar-me, vejo as poucas diferenças que o teu corpo tem para mim, a imagem que tinha guardada de ti foi crescendo como se seguisse o lógica da vida, talvez por pensar todos os dias em ti desde o dia em que me deixaste, talvez por querer recordar a pessoa que amo, talvez por desejar todos os dias sentir novamente o teu toque.
Aquele abraço de saudade foi como que um recarregar de baterias, os poucos segundos que durou, fizeram com que me sentisse outra pessoa, precisava mesmo de ti, precisava mesmo de ti.
Ouvir a tua voz, fez-me esquecer todo aquele tempo que passamos separados, contudo ainda não imaginava eu o que estaria para acontecer, após um "olá", nunca mais esquecerei as palavras que disseste depois. "We need to talk!"

08 junho, 2010

Angry with myself

Detesto, mas detesto mesmo quando as pessoas não me dão o valor que acho que mereço, e não sei porque acho que acontece vezes demais.
Por vezes não é que isso mude muito na minha vida, mas é simplesmente algo que me entristece e que me faz duvidar da minha importância perante os outros.
Posso não ser assim tão importante para muitas pessoas, mas há algumas que as tenho como tal, contudo estas conseguem surpreender-me pela negativa.
Ninguém tem de agradar a ninguém, mas esta regra só se aplica quando a única pessoa que importa somos nós, o que não pode acontecer quando existe uma segunda pessoa, nesse caso é necessário pensar nessa outra.
Eu até compreendo á primeira, mas depois de algum tempo acho estúpido e imaturo, mesmo assim vivi desta maneira muito tempo, talvez por isso agora não quero o mesmo, e talvez por isso tenha andado tão mal disposto todo o dia, mas como sempre, só de mim depende alterar o meu estado de espírito, o que quer dizer, que nada melhor que uns breves momentos a sós para colocar a ideias no sitio.
E como não poderia deixar de ser, a solução para isto é quase a mesma utilizada para muitos males, falar, é a falar que a gente se entende. E se algo não está bem, porquê não reclamar?
Não vou mudar o mundo com estas minhas atitudes, nem com as minhas conclusões, mas posso mudar o meu mundo com as minhas acções.
Tenho vindo a aprender com os erros e agora tenho me apercebido bem mais disso, e assim posso estar preparado.
O que não me mata, torna-me mais forte! Esta frase usada por mim algumas vezes aqui volta a estar de novo em voga, e de certeza não vai ser a ultima vez.
Adenda1: O passado já passou, mas os erros do passado não se voltam a repetir.
Adenda2: Podes não saber mas era a coisa que me deixava mais triste.
Adenda3: Estou mais forte hoje.

07 junho, 2010

Grrrrr...

Não é que esteja muito chateado, mas há coisas que me aborrecem e hoje estou relativamente aborrecido, e porquê?, Porque há pessoas que não sabem dar valor aos outros.
Se á coisa que me chateia profundamente é o facto de ser ignorado, ou ser tratado como se não existisse.
Continuo a não entender o porque de ser tratado assim, devo ter colado na testa "ignorem-me", é a única desculpa que encontro para isto.
Não me quero chatear com estas coisas, jurei a mim mesmo que ia perder tempo com coisas tão insignificantes, mas a verdade é que isto irrita-me. A minha resposta para estes casos devia ser fazer o mesmo que me fazem a mim, mas não consigo ser assim, contudo as pessoas tem de aprender que não são só elas que contam.
Neste momento nem sei que me apetece, se continuar assim ou de mostrar o meu desagrado.
Uma coisa é certa, não gosto desta situação, e se continuar assim eu vou ter abrir a boca, uma coisa que não queria muito.
Adenda1: A sério irrita-me mesmo muito.

05 junho, 2010

Obrigado

Simpatizar, gostar, amar, querer, desejar, sonhar, são tudo verbos que são difíceis de explicar. No entanto há alturas da nossa vida que temos a certeza do seu significado, mas outras vezes essas não são mais que simples palavras.
São palavras tão simples de se dizer mas muito difíceis de sentir, são provavelmente as palavras que custam mais a dizer, pelo menos quando são ditas com o verdadeiro sentimento.
Escrever, textos não é difícil, mas escreve-los com significado não é tarefa muito fácil, assim também acontece com as palavras, para elas terem um verdadeiro significado, é preciso senti-las, ter vontade de dizer aquilo que nos vai no coração mas que não encontramos as palavras correctas para o fazer, isso chama-se estar apaixonado, ter alguém por quem sentimos algo muito especial e querer dizer, mas não ter a palavras certas.
Falar por falar é fácil, é muito fácil mesmo, mas não é assim que nos sentimos realmente felizes.
Tenho pensado muito neste capítulo dos sentimentos, sinto-me uma pessoa diferente em relação ao que sinto pelas pessoas, como é óbvio tenho sentimentos, e tenho por pessoas que me tem sido muito especiais, por essas tenho um sentimento de que amizade que não poderei esquecer, mesmo por aquelas que pouco me conhecem mas que sempre se preocuparam comigo, essas tem um valor especial.
Estou num novo mundo que sei que vai acabar dentro de um a dois anos, e só o facto de pensar nisso fico com medo, porque é onde me sinto bem, é onde encontrei algumas pessoas que me ajudaram e onde fiz amigos.
Não quero viver no medo, prefiro viver um dia de cada vez, e quando chegar a altura logo se vê, mas quando me penso no futuro penso se valerá mesmo a pena tudo aquele caminho de conhecer as pessoas, afeiçoarmo-nos a elas e depois ter de as deixar.
Eu sei que a vida é mesmo assim, e que me vai acontecer muitas vezes isso, mas custa-me, porque normalmente dou muito de mim aos outros e crio relações muito fortes que depois custam a esquecer.
Não sei como serei daqui a um ano, não sei como vou pensar, nem quero, mas tenho a certeza, todos aqueles que me ajudaram e que me fizeram crescer vão estar sempre comigo, e estarei sempre que precisarem de mim.
Numa ultima confissão, tenho de dizer, uma dessas pessoas vai ser mesmo muito especial, tenho a certeza, essa eu não vou esquecer.

02 junho, 2010

Thinking about life

Eu nem quero pensar muito nisto, porque fico mesmo baralhado. Ontem dei por mim num sitio que me transmitia alguma tranquilidade, resultado, dois minutos depois estava colado ao não sei bem o que e a pensar na minha vida. Não sei como, mas ontem estava nostálgico.
Apesar de já ter tido este tipo de momentos, o de ontem foi especialmente estranho, porque o motivo do meu pensamento foi o meu ultimo ano. Nem vou falar muito sobre isto porque acho que tanto eu como os que lêem estes textos ficaríamos confusos.
Aqueles pensamentos foram tão estranhos e confusos que acabaram dois minutos depois, nem vale a pena pensar muito nisso, portanto calei-me e apenas fiz o que me apeteceu, que é o que tenho vindo a fazer á algum tempo.
Este meu estado de transe misturado com recordações nostálgicas dá origem a uma grande salgalhada dentro da minha cabeça, a única coisa de bom é que quando algo não me agrada consigo esquecer isso quase instantaneamente.
Sentado sobre aquela pedra, cotovelos sobre o joelho e mãos como suporte da minha cabeça, e a olhar para algo que nem sei o que era.
O motivo foi a mudança de vida que tive de á um ano para cá, acho que foi a maior mudança da minha vida, provavelmente nem mesmo ter saído da barriga da minha mãe foi tão diferente.
Neste ultimo ano, fiz muito que ainda não tinha feito, aprendi muita coisa, aprendi muito sobre os outros, conheci muita gente nova, mudei a minha vida, mantive muito do que era, voltei ao meu eu antigo, e mudei ainda mais, já nem me sinto a mesma pessoa.
Estranho não é? Também eu achei. Acho que nunca me vou perceber verdadeiramente.
Adenda1: Acho que sou uma pior pessoa
Adenda2: Podia viver como vivia? Podia mas se calhar não era a mesma coisa. Por isso deixem-me aproveitar esta minha nova vida

01 junho, 2010

Relaxed

É oficial, estou mesmo sem paciência, sem paciência e com o meu corpo a revoltar-se contra mim, em até compreendo mas mesmo assim devia ser eu a ter o controlo deste, em vez disso é ele que faz aquilo que lhe apetece.
É compreensível após o fim de semana difícil que eu tive, contudo isto não é coisa de acontecer, afinal onde esta o respeito?
Após reclamar de uma coisa estúpida, vou agora falar de algo ainda mais estúpido, eu próprio.
Ontem a noite cheguei a conclusão que tenho andado em transe, não sei o que se passa comigo mas pelo que me parece também não estou muito interessado em saber, é uma espécie estado psicológico que nada nos afecta, e quando eu digo nada, estou mesmo a referir-me a tudo o que é possível e imaginário.
O que acontece é que aqui o menino, ou melhor, aqui o micróbio nem parece a mesma pessoa. Coisas que á bem pouco tempo eram motivo para me deixar mal disposto o dia todo, agora nem uns míseros segundos consigo perder com estes assuntos, por um lado é fantástico, mas para os outros penso que eles não devem gostar assim tanto.
Não sei a que se deve esta minha tolerância, mas passa a ser mais uma das coisas que não entendo em mim, acho que o cansaço do meu corpo faz com que nem consiga ter energia suficiente para por o meu cérebro para pensar em coisas tão insignificantes.
Adenda1: O único problema é mesmo o facto de não me preocupar com algumas coisas que devia,
Adenda2: Preciso de um novo corpo para alugar.