30 setembro, 2010

Como um escravo

Hoje foi um daqueles dias de escravo, daqueles em que se começa o dia de trabalho empenhado em fazer as coisas todas direitas, para não ter de voltar a fazer.
Hoje, mais do que o costume acordei com vontade de acabar com alguns assuntos que andava a evitar, mal cheguei ao emprego pus mãos á obra e quase em modo automático, foi fazendo as coisas. Quando assim é, o dia corre mais depressa, quando estamos concentrados nem damos pelo tempo passar, foi assim que passou a manha. Na parte da tarde voltei ao mesmo, mas não até ao final do dia, porque com o ritmo de trabalho que tive durante o dia, confesso que cheguei a meio da tarde e já não tinha coerência mental para fazer qualquer tipo de trabalho.
Nada que uma pausa não resolvesse. Pois bem, depois desse intervalo, a escravatura voltou e desta vez até terminar o que tinha começado ou seja, até ao fim do dia.
O objectivo deste texto não é reportar o acto de que trabalhei como um preto para fazer algo que deu muito que fazer, mas sim para reclamar com a situação pela qual tive de fazer este trabalho.
Eu nem deveria fazer o que fiz, porque não era um projecto meu, e digo era, porque agora considero-o como meu, porque uma pessoa que passa mais de meio ano num projecto e quando o deixa tem de ser todo rectificado por outras pessoas, e com estas estou e incluir-me, não é uma boa profissional.
Eu explico. O meu superior começou um projecto no inicio do ano, e prolongou-se até á bem pouco tempo, contudo teve e deixar o projecto, mas supostamente finalizado, como o projecto tem de ser aprovado eu decidi dar uma vista de olhos, qual o meu espanto quando vejo que nada está como deveria, conclusão, comecei a rectificar tudo, ou melhor, refazer tudo á duas semanas atrás, e conclui tudo hoje, a minha revolta vai para o facto de que se eu tive tempo para fazer as coisas em duas semanas como é que outra pessoa não o fez em oito meses. Já nem quero mais ouvir falar daquele projecto, não percebo qual é a responsabilidade das pessoas… Ai tantos nomes lhe chamei.

2 comentários:

  1. Sabes que a noção de responsabilidade difere de pessoa para pessoa, e garanto-te que vais ter que passar por cima desses nervos na tua vida profissional se não queres ser penalizado por isso, porque é comum acontecer.
    Há aqueles que lutam e são responsáveis pelas coisas que fazem, há os outros que se andam a passear em verdes prados ( para não dizer pastar, porque estamos num blogue e parece mal :P) e ao fim do mês recebem os mesmos louros e o mesmo salário. Há os esforçados e há os oportunistas. Infelizmente é mesmo assim...

    Sabes o que fazes? Encontra alguém que partilhe da mesma opinião que tu e exorcisa os teus males. E c@g@ no resto, não vale a pena. ( sou tão malcriadona, pá... :P ) O mundo será sempre assim.
    Beijo*

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  2. sabes já me cansei de reclamar, não vale a pena, por muito que o faça não vai adiantar de nada e só perco temo que pode ser utilizado em coisas mais úteis, como consertar o que está mal. Como tu dizes, há pessoas que não tem a mesma responsabilidade que outras, mas eu acredito que os patrões sabem ver as diferenças entre essas pessoas, eu sei o valor que tenho e do que faço, por isso não tenho de me preocupar.
    O motivo deste post foi só para chamar a atenção de uma coisa que me irrita profundamente, porque mesmo conseguindo lidar bem com esta situação, é algo que não me agrada. Claro que não sou perfeito no meu trabalho, mas esforço-me para não errar.

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