04 janeiro, 2011

Conselheiro

Nos últimos dias foi requisitado como conselheiro sentimental, para (des)agrado meu, passo a explicar, foi com agrado que ouvi os problemas que me proponham resolver, pois quando se é amigo de alguém, queremos o melhor para essa pessoa, contudo e visto que dar conselhos é muito fácil, pois não passam de palavras ditas por uma pessoa indiferente a toda a situação, eu não gosto de dar conselhos, porque há sempre consequências sobre os actos que realizamos, e se aqueles conselhos que dou forem postos em pratica significa que influenciei essa pessoa.
O difícil não é dar conselhos, mas sim pensar de forma lógica ao invés de pessoal, porque uma coisa é aquilo que eu penso, outra é aquilo que deve ser, porque como ser humano também eu tenho as minhas opiniões, sentimentos e perspectivas que podem não ser as melhores num problema que não é meu.
Eu tentei ser o mais lógico e imparcial possível, e acho que consegui mostrar aquilo que queria, contudo, há sempre decisões a ser tomadas e saber que posso ter influenciado algumas dessas decisões assusta-me, não quero ser responsável por algo que as pessoas se arrependam.
Sei que independente das minhas opiniões pessoais, consegui mostrar aquilo que tinha de ser, e apesar dos conselhos que dei mas também sei que a ultima palavra é sempre de outra pessoa, por isso todas as responsabilidades passam para uma outra pessoa, eu apenas fiz aquilo que achei correcto, porque posso ter uma perspectiva diferente, posso pensar de maneira diferente em relação á maioria das pessoa, posso ter conhecimento de todos os prós e contras, mas não deixo de ser um pessoa com erros, com falhas, e acima de tudo não sou Deus nem faço milagres, pelo menos para já. Fico-me pelos conselhos o que já é mais do que bom para quem não sabe o que fazer.

Sem comentários:

Enviar um comentário