05 junho, 2014

Estarei errado

Chega o sol e com ele as recordações e as expectativas do ultimo verão. 
Prometi a mim mesmo, vai fazer um ano, que a vida que me calhou em sorte teria apenas duração de um ano, quero dizer com isto que o meu prazo está a acabar, mas, novos desafios tardam em aparecer.
Confesso que tem sido difícil encontrar motivação e objectivos para me manter de pé, e com isto começo a por em cima da mesa todas as minhas ideologias.
Dei por mim está manha a pensar que toda a imagem que tenho vido a criar na minha cabeça é apenas uma ilusão e que os objectivos que estabelecemos para nós mesmos não passam de uma maneira de nós mantermos no leito de um rio que corre sempre no mesmo sentido.
Acabei, infelizmente com o pensamento que, afinal de contas, todos nascemos e morremos e pouco fica daquilo que deixamos por aqui! Será que vale mesmo a pena o meu esforço perante a falta de sorte, se é que ela existe.

03 junho, 2014

Que vida esta!

E será que a sorte é  algo que não podemos todos ter?! Ou será apenas algo que temos de procurar?
Até agora tenho pensado que a sorte tem se ser procurada mas mesmo assim, mas agora, e tendo em conta que me tenho esforçado minimamente por encontrá-la, tenho vindo a perceber que ultimamente a sorte me tem passado um pouco ao lado, ou será que estou a ser demasiado exigente com a vida e com aquilo que anseio?
Por vezes acredito que tenho tudo aquilo que mereço é que mais tarde ou mais cedo tudo o resto irá aparecer, no entanto, e mesmo sendo eu uma pessoa paciente, desespero sem novidades.
Questiono-me se de facto não tenho já tudo aquilo que mereço! E talvez esteja a pedir demais.

Será que se vende sorte????

26 maio, 2014

Sou uma criança

Quando era pequeno lembro-me de todas as feiras e festas a que ia, e lembro-me de todas elas pelo mesmo motivo, é que em todas elas saída em lágrimas e amuado, por motivos que eu não compreendia mas que agora fala algum sentido.
Agora que sou um bocadinho maior e com alguma liberdade mais, não posso meter os pés neste tipo de diversões, primeiro porque vingo-me de tudo aquilo que em criança gostava de ter feito e depois porque saio sempre com os bolsos vazios, depois de alguns momentos não me resta muito mais do que a decoração do momento.
Ontem, num retorno implorado, não perdi a oportunidade de me sentir novamente criança e entrar no ambiente da diversão, no entanto agora com alguns centímetros a mais, as pequenas diversões já não me dizem muito e os meus olhos prendem-se ao ponto mais alto e á maior velocidade atingível, felizmente para mim, o medo não é uma coisa que me impeça de fazer o que quer que seja, caso contrário as minhas visitas as feiras populares não iriam mudar muito daquelas em criança.
Serrei as mas no único sítio onde me consegui segurar e todo o percurso foi feito sem as mexer um milímetro só, e mesmo que no início a coisa tenha parecido uma loucura, duas voltas depois via Paris bem de alto e com a adrenalina ao máximo, nunca esquecerei o momento em que me senti de novo uma criança e ainda mais por ter a cidade mais bonita do mundo sobre a minha cabeça.
Adorei voltar aquela tempos de criança e poder, desta vez, ser eu a ditar as regras.
Pelo menos desta vez não sai em lágrimas e amuado, no entanto, a realidade volta sempre e tudo o que se passou lá dentro são apenas recordações, a vida continua e com poucas diversões. 

12 maio, 2014

A altura certa

Passamos metade da vida a dizer que não, e outra metade em que nem acreditamos que alguma vez dissemos não! 
Durante todo esse tempo, questionamo-nos se realmente o não ou o sim é a resta certa!
Tomar decisões não é fácil mas como em tudo na vida é preciso o tempo certo para se aceitar aquilo que já se negou. 
Começo a questionar-me se aquilo antes era um redondo não, possa ser agora uma realidade. 
Parece-me que estou pronto!

06 maio, 2014

Desportos perigosos

Isto de jogar a bola dez anos depois da juventude tem muito que se lhe diga. A coisa até nem parece difícil quando se dá uns chutos na bola e nós armamos em Cristianos Ronaldos da parque, o grande problema é mesmo o dia depois, ou melhor os dias. Os dias em que os músculos vacilam, em que todas as articulações parecem ter perdido a razão perante a idade.
Mesmo para alguém como eu que continua habituado ao desporto, mesmo que menos frequentemente, estas pequenas aventuras fazem-nos acreditar que os anos passam mesmo e que os gloriosos anos de juventude já passaram e agora, quando alguém nos convidar para o churrasco no parque, isso significa proximidade ao barbecue e depois de bem contentar a barriga o único desporto que estamos habilitados a fazer é máximo dos máximos a sueca!
Ai ai, que saudades tenho dos meus quinze anos!

02 maio, 2014

Obrigado Apple pelos 250€

Quem me conhece sabe que sou um fã incondicional dos produtos da maçã, e mesmo que ultimamente tenham mantido uma aparência muito semelhante aos seus antecessores produtos, continuam a ter produtos fantásticos e de grande coerência forma/função!
Enquanto designer percebo que o mais importante não é a sua aparência mas sim a função para o qual são projectados.
O seu produto mais famoso é sem dúvida o iphone, e é aqui que começa a minha história, na parte que me toca, é uma questão de quem experimenta não volta a trocar, e não é pelo seu status ou pelo seu aspecto mas sim pelo seu bom software, bastante fácil de usar, penso que este é o seu ponto forte.
Comprei o meu primeiro iphone em 2010 na altura o modelo 3GS, e em 2013 substitui-o pelo iphone 5 e faz pouco mais de um ano que o tenho, no entanto de um dia para o outro um problema surgiu, um problema de som que tinha como alternativa activar a opção alta voz, algo que não me agrada nada, assim sendo, visto que a compra foi feita via internet, visitei o site da empresa e procurei uma solução, o que não foi difícil e fiquei bastante contente, segundo as indicações que dei, só havia uma solução, alguém viria procurar o meu aparelho para o arranjar, muito bem pensei eu, vêem buscar a casa e voltar o depositá-lo, é bem digno o dinheiro que se dá por um aparelho, pensava eu, no entanto na ultima etapa do meu contacto surge um pagamento a afectuar, algo que não me agradou muito, primeiro porque o meu pai sempre me disse, "quem paga adiantado é mal servido" e depois pelo valor do mesmo, seriam então 260€, achei exagerado e não submeti tal valor pois achei que depois de pagar quase 700€ pelo meu telemóvel a cerca de um ano, seria demasiado pagar mais algum (muito) por uma avaria, desisti então da ideia mas continuava a quere o meu iphone como novo. Lembrei-me então de uma regra bem básica no meu dia-a-dia, "faça você mesmo", e foi assim que fiz, informei-me sobre o problema e procurei aquilo que precisava, a peça chegou uma semana depois e foi só substituir, alguns parafusos a desapertar e reapertar, e voilá, já funciona, fantástico, senti-me contente por conseguir resolver o problema mas principalmente porque poupei algum dinheiro, atendendo que a peça me custou 7€, poupei cerca de 250€, o que até poderia pagar mas que não o fiz porque sem dúvida que é um valor sobrevalorizado.
Ainda não foi desta que fiquei agnado com a marca, mesmo que tenha ficado desiludido com as condições em que trabalham, no entanto, e vendo o lado positivo da coisa, só tenho a agradecer á Apple, porque me fizeram poupar 250€, muito obrigado!
Para a próxima eu já sei, nem vale a pena perder tempo á procura da assistência técnica, vou directo ao assunto!

24 abril, 2014

Intrinsecamente nos genes!

Vamos falar de relações!
Diz-se por aí que o homens são uns machos e que não podem ver um rabo de saias, antes de mais, vamos separar as águas e passemos á avaliação dessa afirmação, primeiro, é verdade, nós homens não podemos ver um rabo de saias, ou melhor, podemos, as nossas mulheres é que não gostam, mas aquelas que são vistas, essas adoram e não venham dizer que não porque qualquer pessoa gosta de se sentir única.
Aprofundando esta minha opinião, posso afirmar com toda a minha convicção que, o que é bom vale a pena ser visto, é por essa razão que temos olhos na cara, segundo motivo, se somos todos diferentes é normal que umas pessoas chamem mais a atenção que outras e é aí que está a piada da coisa, caso contrário seriamos todos iguais, vestia-mo-nos de maneira igual e não haveria diferenças entre bonitos e feios.
Passemos então á segunda parte da afirmação, os homens são machos, sim somos porque alguém assim nos definiu, mulheres - fêmea, homem - macho. Se com este não é o sentido que dão á palavra macho, então estamos a falar de um ponto sensível, e vocês afirmam então que os homens só querem mulheres, mesmo os comprometidos, quanto a isto á que ter atenção na generalização dos termos porque efectivamente, há homens que isso não os incomoda e outros, aqueles que segundo a sociedade são um exemplo, que nem em pensamento podem ver uma mulher nua.
Quanto a este tema, e agora vou restringir um pouco o campo, falemos então dos homens que são comprometidos, porque os outros não interessam muito, não têm de dar satisfação a ninguém muito menos a mim. Estes homens, que um dia se comprometeram perante uma rapariga ( vamos manter a relação homem/mulher, porque para saladas mistas já chegam aquelas que comemos), devem-lhes um pouco de respeito, isto porque quando existe um compromisso de uma relação monogâmica, há que saber manter os limites, mas atenção eu falo em homens mas para o sexo oposto a questão mantém-se.
Não obstante de tudo isto, e não querendo com isto desculpar alguém, vou referir algo que sempre defendi, se existem homens comprometidos que procuram outras mulheres isto só acontece porque sentem falta de algo, seja por eles mesmos, seja pela sua parceria, quero com isto dizer que por vezes esquecemos-nos de avaliar as causas para um determinado problema, ou seja, realmente a traição não é um momento muito sensato de um ser humano, mas antes de criticarmos, vamos primeiro avaliar o que gerou essa situação, não quero com isto dizer que os homens não tem culpa, mas se uma relação é composta por duas pessoas, então são essas duas as responsáveis por tudo o que acontece no seu seio!
Termino este pensamento convicto de que independentemente daquilo que os outros dizem ou pensão, nos homens continuaremos a olhar para uma bela mulher assim como as mulheres o farão para o sexo oposto, portanto deixemos as críticas e a cenas ciumentas porque somos humanos e não somos perfeitos, acrescento ainda "ainda bem que não somos perfeitos"

22 abril, 2014

Platitude

platitude 
(francês platitude
s. f.
1. [Galicismo]  Falta de originalidade, banalidade.
2. [Figurado]  Sensaboria, trivialidade.
3. Vulgaridade.
4. Monotonia, uniformidade.


17 abril, 2014

Afiadeira.... Ou afia!

Damos conta de que estamos a ficar velhos quando pegamos num lápis para afiar e ao encontrar aquilo que na minha terra se chama uma afiadeira (já ouvi, aguça, aguaçadeira, afia e apara-lápis) penso, á quanto tempo já não utilizava uma coisa destas, longe vão os tempos, recuando posso lembrar-me que no secundário utilizava a tal esporadicamente, pois como segui a via artes, sempre foi coisa que apenas se utilizava nos lápis de desenho, na faculdade pouco me lembro, mas penso que também utilizei bastantes vezes, ou então era tão mau a desenhar que pouco gastava os lápis.
Foi uma sensação diferente a que senti no momento da dita tarefa, fez-me recuar no tempo e pensar que realmente já lá vão quase dez anos desde que deixei o secundário e quase bem sei pelo tempo passar.
Agora que tenho uma vida profissional e que já é conhecida por aqui, que não me agrada a cem por cento, á segunda-feira já estou a espera da sexta, e isso faz com que o tempo passe a voar, algo que me agrada porque o fim-de-semana chega depressa mas que por outro lado me arrepia casa vez que me olho ao espelho e vejo os cabelos brancos a despertar na minha cabeça.
Não são os cabelos brancos que me assustam, nem a idade que vai aumentando mas sim o facto de que planeio um futuro para mim com um objectivo e com o passar do tempo tenho medo que seja tarde demais, embora saiba que ainda tenho muito para viver, receio o tempo que passa a uma velocidade impressionante.
Mesmo assim, é sempre bom recordar os momentos que já passei, as recordações que uma afiadeira me pode trazer! Adorei!

11 abril, 2014

Sol, sol e mais sol!

Chegou a primavera, o sol e a boa disposição! 
Incrível como de um dia para o outro se muda tanto sem fazer muito, o sol é de facto o melhor que temos neste mundo, ele é capaz de nos animar mesmo quando não encontramos motivos.
Portugal é sem dúvida um pais previlegiado por ter tanto sol e durante todo o ano, no entanto desde a minha chegada a França nunca houve grandes motivos de queixa, não houve frio a valer, não ouve neve, nem mesmo grande chuva, e agora que chega a primavera, e com ela o bom tempo, os dias tornam-se casa vez mais longos, mais do que em Portugal, e a boa disposição impera neste dias.
Com tudo isto resta-me aproveitar estes dias e a boa disposição, só porque está sol. 
Resumindo, as melhores coisas que temos na vida são aquelas que raramente notamos que as temos, há que aproveitar as pequeninas coisas da vida. 

07 abril, 2014

Jogos de vídeo

A semana tem sete dias e passamos cinco deles a espera de outros dois para podermos mudar a rotina, para um descanso maior do que aquele que estamos habituados, mas infelizmente o nosso corpo habitua-se ao horário das seis da manhã e mesmo que o depertador não toque, pouco tempos depois tenho já os olhos abertos e pouca vontade de dormir. 
O fim de semana foi simpático, deu para restabelecer as forças de mais uma semana cansativa.
Pouco de novo neste pequeno fim-de-semana, contudo o dia de domingo foi um pouco diferente dos habitual, marcando-se o fim do dia pela minha submersão dos videojogos, algo que já á muito não fazia, eu sempre considerei os jogos de consola uma perda de tempo e uma actividade pouco produtiva, e ainda não mudei a minha opinião mas, tenho de admir que por vezes é engraçado passar alguns momentos em frente a uma televisão a fazer algo diferente, mas, tinha de haver um mas, sozinho não me apanham, valeu a pena pelo convívio e não pelo simples facto de manipular figuras produzidas em código com grafismos pouco simpáticos a meu ver, sempre na eminência de se confundir com a realidade mas sempre distante.
Gostei das últimas horas do meu domingo pelo convívio e pela diferente maneira de passar o tempo, mas contínuo a afirmar que jogos de vídeo não são para mim, não tenho paciência, e ao contrário de muitos que jogam e acham os jogos perfeitos e só consigo ver a sua imperfeição e falta de rigor, talvez um dia consigamos desenvolver um jogo noventa e nove por cento semelhante ao que os nossos olhos estão habituados, mas por agora estamos ainda a vinte, a meu ver claro. 
Domingo terminado e faltam apenas cinco dias para o próximo fim-de-semana.

02 abril, 2014

Já cheira a verão

Os dias começam a ficar mais longos e o tempo começa a aquecer, no entanto apenas nos apercebemos que o verão está a chegar quando muda a hora e as noites chegam cada vez mais tarde.
Adoro estes dias, em que a nostalgia do verão, das esplanadas, do cheiro a mar e  das cervejas com tremoços nos invadem. 
Tudo indica que o verão está a chegar, os dias escaldantes estão de volta e p quanto eu adoro esse calor, talvez porque nasci em pleno verão, adoro os dias quentes e abafados, adoro a correria dos dias de verão e as noitadas na esplanada.
Em casa, quando era mais novo a chegada da primavera significava jantares na varanda, significava conversas aquando do pôr do sol, era fantástico, e que boas recordações tenho desses momentos, e agora longe, e mais consciente do que são os bons momentos da vida, anseio pelo mês de Agosto para reviver esses momentos tão únicos, aguardo com grande vontade um bom prato com a melhor companhia e horas de conversa. 
A
Já cheira a verão e eu mais do que nunca desespero por grandes pequenos momentos!

31 março, 2014

O descanso do guerreiro

Depois de três semanas com fim-de-semana reduzido jurei a mim mesmo que este seria se completo descanso, mesmo que tivesse pequenas coisas para fazer, e assim foi.
Depois de três sábados consecutivos a trabalhar e com apenas o domingo para descansar, esperava uma semana menos atribulada mas não foi bem assim, a semana passada foi bem preenchida, no entanto a sexta-feira chegou depressa e com ela o merecido descanso e ás 16h começava então a minha jornada de descanso.
Eu até costumo inventar sempre alguma coisa para fazer em casa, mas desta vez estava focado no belo descanso e assim foi, passei o fim-de-semana a ignorar as ideias pouco brilhantes para ocupar o tempo, e consegui mesmo resistir a tentação de fazer algo útil.
Resumo então o meu fim-de-semana em dormir, descansar e não fazer nenhum, e que bem soube, posso mesmo dizer que me cansei de descansar.
Hoje de manha, mais uma semana começou e felizmente em plenas forças para mais uns dias bem preenchidos, e desta vez focado nas férias que se aproximam. Contagem decrescente 3 semanas!

26 março, 2014

Forças da vida

Percebo que já tive dias melhores quando me dou por mim deitado nos grande passeios de Paris.
Não, não me converti à mendiguecidade, mas numa primeira impressão foi isso que mais fez pensar, "mas que raio de vida, viver numa cidade tão fantástica e ocupar o espaço que todos vêem com deprezo, o chão!" 
Não me canso de dizer que de todas as cidades que conheço, Paris, é sem dúvida a que mais me encanta, adora todo o seu movimento, toda a sua construção, todos os pequenos pormenores me fascinam, e é por isso que deitado no chão de Paris, penso, que porventura existe muito mais oportunidades que possa explorar.
Mais uma vez aprendi que a vida é mais do que aquilo que imaginamos, a vida é um conjunto de novas experiências, novos desafios, da minha, só espero o dia em que percebo qual o motivo destes tempos menos simpáticos. 
Resta-me concluir com o facto de que me deitei nos passeios movimentados de Paris para aceder a um canto pouco visível, algo que a profissão por vezes exige, e do qual não me envergonho, se por vezes tenho de o fazer, que assim seja, se por vezes tenho de sujar as mãos (quase sempre) não há problema, se por vezes ando sujo, isso é apenas porque o meu trabalho é mesmo assim, portanto, eu trabalho com muito orgulho, não tenho que me preocupar com esses pormenores, mas sem dúvida que seria bem melhor o trabalho de escritório, mas eu espero.

25 março, 2014

Relação complicada

Humm, acho que o meu telemóvel tem um problema, isto não e normal!
Então não é que este toca o despertador mesmo na melhor parte?! Aquela em que eu estou no expoente máximo da minha noite, aquele momento em que estou em sono profundo e bem confortável debaixo dos lençóis!
Mas o que se passa com rege mundo? Será que é pedir muito, eu só queria umas noites descascadas e sem depertador para me fazer saltar da cama como uma flecha!
Quanto eu daria por uns momentos como estes.
Efectivamente ganharia apenas uns simples momentos de bem estar, que seriam efémeros no entanto é para isso que vivemos para as pequenas coisas da vida, e eu não peço muito, apenas uns minutinhos mais, será assim tão difícil.
Por culpa de toda esta situação a minha vida está a tornar-se complicada, pode já  ler-se no meu facebook, "numa relação complicada com a cama"!

19 março, 2014

Carta ao meu pai

Olá, espero que esteja tudo bem contigo, nós por aqui continuamos na normalidade de uma vida rotineira, os dias passam a voar e o tempo que temos para nos lembrarmos das saudades é tão escasso que nós esquecemos que a distância que nos separa é tão grande.
Escrevo-te apenas para te agradecer tudo aquilo que fizeste por mim até hoje, mesmo que por vezes parecesse que não tinha necessidade de ser assim, mas agora eu percebo que não podia ter recebido os melhores ensinamentos.
Nos últimos seis meses tudo aquilo que tenho ouvido da tua boca começou a fazer sentido, e agora, mais do que nunca eu só posso ter agradecimentos por tudo. 
Na minha infância nem sempre tive o que queria, mas isso não fez de mim mais pobre, nem sempre passei as férias que desejava mas isso não fez de mim mais feliz, nem sempre ouvi um sim quando gostaria, mas mesmo assim continuei a viver, nem sempre ouvi o que gostaria, mas isso não me fez revoltar, tudo isso porque havia sempre uma afirmação, "um dia tu vais perceber". Esse dia já chegou, e agora eu percebo, que fazer-me lutar por aquilo que quero, aprender algo útil durante as férias, dar valor aos "sim's" da vida, dar valor ao que nos dizem seja bom ou mau, e muito mais.
Por tudo isto e por todos os bons momentos que passamos juntos, um muito obrigado por fazeres de mim que sou, por fazeres de mim um homem responsável e humilde.
Hoje a distância que nos separa é mais do que nunca mas o que mais importa não são os quilómetros mas o lugar que ocupam as pessoas no nosso coração, mesmo que eu saiba o quanto te custa esta distância, agora é a minha vez de dizer, "um dia vais perceber".
Obrigado mais uma vez por tudo, agradeço do fundo do coração tudo aquilo que me tornou no que sou hoje, para ti, um grande abraço cheio de saudades.
Adoro-te pai!

17 março, 2014

Bandeira branca

Ok, eu confesso, tenho perdido a paciência facilmente nos últimos tempos, e a culpa é minha, tento encontrar uma desculpa para esta minha atitude mas não posso esconder-me por detrás dos problemas do dia-a-dia.
Peço desculpa pelas minhas atitudes pouco flexíveis e por todas as vezes que não soube reconhecer que estava errado.
Tenho descarregado toda a minha ansiedade na única pessoa que está ao meu lado e isso não é correcto mesmo que tenhamos prometido que somos um casal nos bons e nos mais momentos. Sabes bem que estas minhas reacções não são contra ti mas contra a revolta que venho criando, tu sabes que as coisas se recompõem quando aquilo que quero se realize.
Eu assumo as responsabilidades e peço-te desculpa por ser demasiado rígido contigo, sabes bem que não sou assim. Desculpem vir para aqui escrever para alguém particular mas este é o meio pelo qual as desculpas devem ser enviadas.

P.S. Espero que desta vez não hajam erros!

15 março, 2014

Adaptação

O tempo passa e vamo-nos habituando ás condições que nos são impostas mesmo que não sejam as mais confortáveis para nós. 
À quase seis meses que comecei num emprego que não é aquilo que desejo, mas a convicção sempre foi mudar, no entanto, e na espectativa que algo melhor apareça, o tempo passa e foi-me habituando a esta nova rotina.
No início confeso que não foi fácil a adaptação, primeiro pela condições em geral de qualquer emprego, o levantar cedo, viso seis da manha, estava longe da minha realidade em Portugal, depois a maneira diferenciada de trabalho dos franceses e daquilo que o mercado exige, no entanto, com o passar do tempo tudo se foi tornando mais fácil e agora sinto-me á vontade com aquilo que faço é da maneira que faço.
Seus meses passaram e mesmo não tendo ainda alcançado o meu objectivo, tenho a convicção de que esta etapa me prepara para algo que virá depois, aguardo com expectativa esse novo desafio.
Por hoje já chega, mesmo que me tenha adaptado bem ao novo mundo, trabalhar ao sábado mata-me, esta semana vai ser complicada!

14 março, 2014

Poluição

Em dias de grande risco de poluição como os de hoje, os transportes de Paris passam a ser gratuitos para que as pessoas deixem os seus carros em casa, boa ideia, pensei eu, mas vamos lá a comparações.
Em Portugal esta situação não faz parte da realidade das empresas de transportes visto que antes da natureza estão os trocos, aqui pelos vistos estão um bocadinho acima.
Em Portugal caso ocorrece algo parecido, vamos falar das tão famosas promoções do pingo doce em que esgotaram todos os stock, se é gratuito, os portugueses aproveitam mesmo que não precisem, aqui a coisa foi diferente, por um lado mostra que não têm uma mentalidade mesquinha, por outro, o fluxo não foi assim tão maior, o que me leva a crer que os franceses, ou melhor, os habitantes desta cidade global não se preocupam muito com o ambiente.
Gostei da iniciativa e mostra que há já reocupação com aquilo que fazemos, no entanto três dias de transportes gratuitos não irá mudar muito. Eu seria mais de acordo com reduzir o preço dos bilhetes e aí íamos ter um aumento de passageiros, ou não!

12 março, 2014

De Paris para o meu mundo

França nunca foi uma escolha para mim, sempre desejei, se assim tivesse de ser um país mais relacionado com aquilo que amo, o design, Suécia estava no tipo da lista, assim como Inglaterra ou mesmo Alemanha, no entanto o destino trouxe-me aeg França contra tudo o que eu previa, mais concretamente a Paris, a chamada cidade do amor.
Hoje, os meus desejos foram-me roubados pelo acaso e Paris é a minha cidade de acolhimento, e os franceses os meus companheiros do dia-a-dia, e uma vez que cá estou, devo aproveitar aquilo que o destino me preparou. Não posso dizer que estou completamente feliz com a minha estadia, muito porque o meu desejo é trabalhar como designer algo que ainda não aconteceu, por isso, vezes sem conta vagueio sobre o assunto na vontade de procurar um sítio onde possa concretizar esse desejo, mas depois existe um peso na balança que me faz esquecer essa ideia.
Se Paris nunca foi a primeira escolha, depois de uma primeira abordagem bem positiva e agora já com alguns quilómetros disto, não há mais em que pensar, a começar pelo glamour e pela beleza da cidade, culminando com a grande torre de ferro, resta-me engolir em seco e admitir, Paris je t'aime!


11 março, 2014

Obrigado

Acordo tão cedo que por vezes faço as coisas quase sem abrir os olhos, aqueles quinze minutos que se seguem são prenchodos com passos rotineiros que mesmo de olhos fechados os conseguiria fazer, e tão rápido acordo como estou a sair de casa muitas vezes quase sem trocarmos um olhar, no entanto eu sei que estas lá, que porventura os nossos olhos se cruzarem a reacção é imediata, mas confesso que os primeiros quinze minutos do meu dia não são os mais entusiasmares, no entanto, pouco tempo depois de te deixar o meu pensamento direcciona-se para ti, mesmo que tenha acabado de te ver, sinto logo um pequeno vazio que apenas no fim do dia será preenchido e uns dias melhores que outros, o tempo passa e confesso que a melhor parte do dia, independentemente do dia que seja, é sempre o final do dia, pois é nesta altura que, já bem acordado, e com um pouco mais de tempo livre, posso dar-te a atenção que mereces.
Por vezes, não damos o devido valor ás pequenas coisas, e quando nos habituamos á pessoa que temos ao nosso lado, nós esquecemos que existe a palavra obrigado, porque por vezes basta um obrigado para mostrar aquilo que sentimos, para ti que me aturas já faz algum tempo, um grande obrigado por todos os minutos em que nós aturamos.
Mesmo que me esqueça por vezes de algumas palavras, uma delas nunca esquecerei, para ti e só para ti, amo-te!

10 março, 2014

Sol

Sol, sol, sol!
O que pode uma estrela tão distante fazer por nós. Para além de nos aquecer o corpo, aquece também a alma.
Nestes dias que se tornam cada vez mais longos, e tudo por culpa da ascensão do sol para o hemisfério norte, nós seres mortais ganhamos uma nova vida, uma nova força e quase sem darmos conta.
Os dias de inverso são os que mais custam mas quando o sol volta a brilhar, tudo isso é esquecido e somos invadidos por uma boa disposição incondicional.
Depois de tanto tempo com sol limitado, estes dias sabem como nunca, mesmo os problemas pessoais são esquecidos e aqueles raios de sol que nós atingem todo o tempo são como carregamentos de energia.
Para muitos aquilo que escrevo pode não fazer muito sentido mas para pessoas como eu que nasceram com uma abundância de sol, esses sim me compreendem.
Resta-me aproveitar os últimos raios de sol de hoje e amanhã haverá mais. 
Obrigado a ti que estas sempre de olho em nós e que todos os dias chegas para nos alegrar um pouco mais. Obrigado a ti SOL

08 março, 2014

Vida bem apressada

Cinco e quarenta e cinco da manha, toca o despertador e antes que o John Mamann tenha tempo de assobiar duas vezes no single que fez com a Kika eu já estou a desligar o despertador e a levantar-me (antes não era assim, ficava cinco minutos a ganhar coragem para sair) porque agora todos os minutos contam, e os quinze minutos que se seguem são geridos entre vestir-me e tomar o pequeno almoço, que é como quem diz, depressa.
Ás seis horas em ponto entro no carro que me leva até a estação do autocarro que normalmente parte as seis e quatorze, vinte minutos volvidos e chego ao meu destino, pelo menos de transportes porque ainda me faltam dez minutos de caminhada, que não são feitos com grande alegria, visto que o frio da manha não alegra muitos corações, penso que no verão será mais simpático, eu até gosto de fazer a caminha de manhã. Depois disto o dia resume-se a trabalho, almoço e mais trabalho, e ao fim do dia, o mesmo discurso mas em sentido inverso, normalmente por voltas das seis horas da tarde, no entanto, leva um pouco mais de tempo porque o transito é mais intenso o que por vezes me leva ao delírio, mas são apenas pormenores, o tempo passa é entre chegar a casa, jantar e tomar um duche, não há muito para contar nem muito tempo livre que possa utilizar, nem força suficiente para fazer o que quer que seja, apesar se tudo já tenho doze horas corridos, o único tempo de descanso que tenho é já na cama e mesmo esse acaba por ser pouco, porque um novo dia virá amanhã, e antes que o relógio passe as vinte e três eu já estou a dormir, aproveitando o mundo onde tudo é perfeito, dentro da minha cabeça tudo é como eu quero e lá não há trabalho nem mesmo correrias, isso deixo para o dia seguinte que não tarda a começar, resta-me esperar que o John comece a assobiar!

06 março, 2014

Que vida!

Aquele sentimento de que nos falta algo, que algo não está correcto e que temos de fazer alguma coisa diferente na nossa vida, tem-me invadido consistentemente e não encontro uma solução para este estar menos indesejável.
Tenho me sentido meio que vazio e com falta de algo motivante na vida, de á uns tempos para cá sinto que a monotonia da vida se apoderou de mim e da minha rotina sem que eu desse conta e não tenho maneira de lutar contra esse sentimento, questiono-me o que posso fazer para mudar a vida que tenho e que penso ser a causa deste momento.
Preciso de um novo emprego ou algo mais motivante que me faça de novo ter a força de viver que tinha antes.
Que me lembre não passei por muitos momentos destes na vida, mas infelizmente a vida é assim mesmo. Sei que só eu sou o responsável pela mudança, mas não encontro uma solução válida que possa agarrar com as duas mãos, o problema é que cada vez me sinto mais apertado neste circulo pouco confortável.
Preciso mesmo de mudar de vida. 

04 março, 2014

Juras para quê!


Há um ano atrás, depois de uma pequena experiência  fora do país na expectativa de encontrar uma vida melhor, jurava a mim mesmo que a vida de emigrante não era para mim, que não valia a pena o sacrifício de este longe da família, dos amigos e do sítio onde crescemos, no entanto, e como a vida é sempre aquilo que não gostamos que seja, cá estou eu, a 1700km de casa, dos amigos e acima de tudo da família, mas com convicção que vale a pena, pelo menos que seja pelos momento felizes que passo de regresso ás raízes, esses pequenos momentos, que nunca são suficientes, são aquilo que me faz lutar todos os dias contra a jura que fizera a um ano.
Era bem mais fácil se no meu país encontrasse um trabalho digno e com condições, que encontrasse uma mentalidade digna de um pais que se diz evoluído, e que na vontade daqueles que nós são perimires eu encontrasse o interesse em fazermos parte do país. Como tudo isso continua em espera a solução que me restou foi ir contra a minha vontade e contra aquilo que pensava ser o mais correcto, porque, não tendo mudado de opinião agora, eu faço um esforço para me manter de pé mesmo que tenha de me baixar muitas vezes. 
Nunca pensei vir a ser emigrante, pelo menos nunca muito a fundo, muito menos nas condições que encontro agora mas vejo as coisas de uma maneira diferente. 
Se vale a pena? Pode até compensar, mas não vale muito, porque um dia eu sei que o telefone vai tocar e o meu mundo vai cair por terra. Até lá resta-me aproveitar as coisas boas que me trás esta experiência.

03 março, 2014

Excessos

Um dia acordo e vou achar que há coisas que por muito que pensamos que sabemos e que sejam simples não as conseguimos fazer, esse dia servirá para baixar o excesso de confiança e me tornar mais humilde, contudo nesse mesmo dia serei capaz de reconhecer que não sei tudo e que estou sempre a aprender, nesse dia, quando terminar vou perceber como deveria ter feito e compreenderei onde estava a minha falha.
Por mais que saibamos estamos sempre a aprender, seja com os nossos erros, seja com aquilo que a vida nos dá. 
Eu sou uma pessoa, por vezes, com excesso de confiança, e se por vezes isso pode ser benéfico, já outras alturas que tenho de saber descer do patamar para admitir que não são capaz.
Felizmente a boa educação e a vida modesta que sempre tive enquanto criança e depois o meu percurso académico, fazem-me ter uma perspectiva que penso ser correcta e que até hoje me faz ter orgulho de tudo aquilo que vivi e como vivi. 
Hoje foi o dia!

28 fevereiro, 2014

Questão básica!

Alguém por acaso sabe dizer-me porque é que as pessoas que mandam fazem menos erros dos que as que fazem?

Bem fácil, porque mandam fazer aquilo que não querem fazer e onde a probabilidade de errar é maior. 

É por isso que eu é bem mais fácil mandar do que fazer. Assim até eu!
Detesto pessoas que gostam de mandar em vez de dar o exemplo. 
Eu, prefiro ser eu mesmo a fazer, assim sei sempre quem é o culpado do mau trabalho ou o responsável pelo bom. 
Dizia um professor na faculdade, todos nós, mesmo que saibamos que a culpa de algo ter corrido mal ser nossa, vamos procurar sempre desculpas, seja de uma outra pessoa, seja das condições M que o fizemos, seja da meteorologia etc.. Apartor dessa altura comecei e pensar melhor naquilo que digo e realmente, mesmo sendo inconsciente, também o fazia, é por isso que agora faço o que faço e se o fizer mal não me vou desculpar, mas sim voltar a fazer. 


27 fevereiro, 2014

ITER

Não é segredo que me fascina tudo o que estava ligado com a tecnologia e a ciência, então, um dia destes um anúncio num site da especialidade descubri algo que me deixou boquiaberto mas ao mesmo tempo fascinado com aquilo que é possível fazer. 
O ITER (international thermonuclear experimental reactor), é um reactor nuclear de última geração que pretende, basicamente, criar um pequeno sol, isso mesmo, uma pequena estrela que arderá a mais de 100 milhões de graus celcius, parece muito mas é coisa para não ser ser perigoso.
Como isto é coisa para aquecer um bocado, parece que o digo será desenvolvido dentro de uma máquina que está a ser construída no sul de França, como não existe nenhum material conhecido por nós que aguente esta temperatura, a ideia é criar uma espécie de bolha de vácuo que irá funcionar como escudo de protecção para este experiência.
Achei fascinante a ideia de termos um sol só para nós, mas o objectivo não é reproduzir o luz do sol mas sim utilizar esta luz como fonte de energia renovável e limpa, e segundo os criadores do projecto, barata. 
Já aqui á uns tempos escrevi aqui sobre o CERNE, que é uma experiência de dimensões semelhantes mas com outros fins, e tanto uma como outra me deixaram completamente fascinado pela sua grandiosidade, no entanto no caso deste ultimo, a experiência não tem corrido muito bem e tem estado parado a maior parte do tempo, esperemos que o ITER não siga pelo mesmo caminho até porque a construção já começou e está prevista a sua conclusão no final de 2014, contudo apenas em 2016 começaram as primeiras experiências.
Desculpem o meu entusiasmo por utopias mas sempre me fascinou o desenvolvimento de experiências bizarras .
Resta-nos apenas esperar por novos desenvolvimentos.

25 fevereiro, 2014

Eu tenho dois amores

Percebemos que precisamos mudar de emprego quando mesmo fazendo uma coisa que se gosta se sente uma enorme vontade de fazer outra coisa.
O meu dilema tem sido basicamente este nós últimos tempos e por muito que eu gente lutar contra isso há sempre um pequeno aspecto que me derruba sempre, o facto de quando era pequeno dizer para mim mesmo, não é isto que quero fazer para o resto da minha vida, contudo, a vida prega-nos destas partidas e mesmo depois de ter passado anos a estudar para algo de que gosto e que me realiza, o meu caminho cruzou-se de novo com aquilo que em pequeno me tirava da cama mas férias da escola as 7.30h da manha.
Eu não desgosto do que faço, apenas preferia ter esta actividade como suplemento da minha profissão, mas quando se está num pais diferente onde não se consegue exprimir como se pretende e onde as necessidades falam mais alto do que o orgulho, temos mesmo que engolir alguns sapos.
Eu sempre me considerei uma pessoa multi-disciplinar, e com o passar do tempo reforço essa ideia, mas agora posso dizer que tenho duas profissões, uma que me realiza a cem por cento e outra de que me orgulho.
Um Homem tem de saber ocupar o seu lugar quando é preciso e se neste momento da minha vida sou obrigado a sujar as mão todos os dias, porque não? Além disso, está é a profissão do meu pai, e a ele devo tudo o que sei! Pelo menos trago todos os dias o orgulho das minhas raízes.

24 fevereiro, 2014

"Gaiola dourada"

Ao ver o filme, "Gaiola dourada", o qua achei bastante interessante, questionei-me sobre alguma pontos abordados no dito, visto que agora a minha realidade é em tudo semelhante ao mostrado no grande ecrã. 
Gostei bastante do retrato feito dos emigrantes portugueses, pareceu-me bastante verosímil, contudo em alguns momentos duvidei da quantidade metafórica utilizada, mas apenas em pequenos aspectos. Mas aquilo que mais me marcou foi o retrato feito cotação dos nossos emigrantes por parte dos franceses, percebe-se que nós portugueses somos muito bem vistos não só pela nossa simplicidade e boa disposição mas acima de tudo pelo profissionalismo e pelo bom trabalho, ese antes eu já tinha essa ideia em mente agora acredito ainda mais.
Eu que faço agora parte dessa categoria (emigração), fico contente por poder continuar a mostrar que nós sempre fomos mas continuaremos a ser muito bons naquilo que fazemos, independentemente daquilo que fazemos, seja na construção como mostra o filme, seja nos escritórios, que cada vez mais são ocupados por portugueses nesta nova vaga de emigração, que temos vindo a assistir depois de que o nosso país deixou de ter condições para nos oferecer melhores condições de vida.
Resta-me continuar o bom trabalho feito pelos meus antecedentes.
Para aqueles que estão a pensar emigrar ou que o fizeram recentemente, não se esqueçam de uma coisa, somos e seremos para sempre portugueses, isso só, basta para sermos bons.

20 fevereiro, 2014

E é isto...

Pois é, passaram os dias a correr, quase nem dá para provar o gosto daquilo que mais gostamos, mas é mesmo assim, antes pouco que nenhum.
O dia começa cedo para cumprir todos os horários aborrecidos que nós são impostos. 
Duas ou três horas volvidas e nós já estamos a espera do avião que nós levaram de volta á realidade, os minutos vão passando e o aperto vai crescendo, o tempo passa, e a área vai ficando preenchida de gente, umas de cara risonha, outras de olhos caídos e de pensamento profundo, talvez é neste que nós enquadramos, mas vejo-me mais no limiar destas duas situações, talvez porque a vida que deixo não me trás grande saudade mas também porque a que irei encontrar tem-me feito feliz. 
Questiono-me qual o motivo que cada uma destas pessoas trás para ter o mesmo destino que nós, sem conseguir uma resposta coloco hipóteses em cada rosto que vejo, mas são apenas hipóteses e como já passei por isto, sei qual é o sentimento.
Já no avião, com toda a segurança a que nos obrigam, e com a pista de descolagem á vista resta-nos segurar a mão um do outro e aproveitar a adrenalina da descolagem, uns mais contentes que outros. 
3...2...1... Descolagem!
A minha cabeça é invadida por tudo aquilo que deixei em terra, todos os bons momentos que vivi, nestes dias e desde que me lembro, a família que deixamos para trás e que não sabemos quando será a próxima vez que veremos, a nostalgia de deixar o MEU país, e ao cair na realidade, sinto a revolta de ter sido quase obrigado a sair deste conforto a que estamos habituado e a que chamamos família, talvez um dia perdoe o meu país, talvez um dia saia com o sentimento de não ser obrigado, mas por agora somos mais dois que partem de olhos caídos e tristes, em busca de uma vida melhor, com a família no coração!

14 fevereiro, 2014

Novo folgo

É cansativo o trabalho, mas não fazer nenhum também aborrece portanto, e visto que a nossa vida se rege pela rotina casa-trabalho, trabalho-casa, não podemos nos dar ao luxo de querer passar todo o tempo sem fazer nenhum, no entanto, e felizmente existem as sextas-feiras, porque o animo para o descanso de fim-de-semana, ajuda a passar o último dia de uma semana sempre cansativa, mas melhor que uma sexta-feira, só mesmo uma sexta-feira com bónus, o que quer dizer que os próximos dias seram de recuperação de energia, e nesse campo, nada melhor que estar junto daqueles que mais gostamos, isso sim é o melhor bónus que posso desejar neste momento. Não será o perfeito mas será muito próximo disso. Pelo menos servirá para mudar um pouco a rotina, o problema depois será estabelecer um novo objectivo, pois não tem sigo fácil automotivar-me neste últimos tempos, mas como costumo pensar sempre, uma coisa de cada vez! Bom fim-de-semana!

13 fevereiro, 2014

Bolo de chocolate

Nada é impossível, qualquer tarefa que tenha a fazer, só tem de ser bem planeada, como me disse um dia um professor, é tudo como na cozinha, desde que se saiba antemão o que se vai fazer e como não há como não concretizar, imaginei que vamos fazer um bolo de chocolate, não é tarefa difícil para quem dar cozinhar, mas para aqueles como eu que têm outras prioridades do que a pastelaria, pode ser um pouco mais difícil, mas também não seria impossível. O primeiro ponto esta estabelecido, o objectivo, bolo de chocolate, basta depois conhecer os ingredientes que são necessários, e vamos deixar a parte da receita de lado pois se alguém um dia inventou o bolo de chocolate nos também somos capazes de fazer, por isso, basta-me conhecer cada ingrediente e quais são os seus comportamentos, assim sendo, se o açúcar adoça, vamos precisar disso para o nosso bolo, assim como o chocolate, caso contrário seria um bolo de chocolate sem chocolate, a farinha, para nos dar consistência, o fermento para fazer cresces a nossa massa e torná-la mais fofa, não esquecendo os ovos para fazer a junção de tudo isso. 
Tendo todos os ingredientes basta-nos juntá-los de forma sequencial e voilá! O bolo ess pronto. Não pretendo com isto ensinar alguém a fazer um bolo mas sim explicar que tudo tem um sentido, uma lógica, uma razão de ser, e se usarmos a cabeça para projectar o nosso objectivo antes de o concretizar vamos prever alguma falha que possamos cometer, como no caso do bolo, faltar-nos o chocolate. 
Eu aprendi a esta metodologia com o design, o design não é mais do que uma perfeita projecção de todas as variáveis que nós são aplicadas, felizmente, aplico essa teoria todos os dias da minha vida, e todos os dias fico contente com os resultados, no entanto há dias em que fico mesmo espantado com o que nós humanos somos capazes de fazer. Hoje é um desses dias, e se sabe bem? Nem imaginam, posso não ser o melhor mas que sou bom naquilo que faço, independente do que seja, isso ninguém pode desmentir. 

12 fevereiro, 2014

Exigente?! Eu?!

Pensndo bem até que sou uma pessoa pouco existente. Tanto gosto de sol como de chuva, a neve ou o calor, o vento ou a brisa mas se há coisa que sinto falta nestes dias é o acordar com a luz do dia, e não falo deste pouco favorável horário de inverno que, apesar de passar tempos e tempos na busca de uma explicação ainda não consegui encontrar uma válida, falo sim do acordar um pouco antes das seis da manha para um novo dia de trabalho que mesmo que seja pouco preenchido será sempre longo e fatigante.
Faz-me falta a luz do dia para animar o meu espírito, faz-me falta sair de casa preenchido, porque por muito que me sinta bem com a vida que tenho, ao cruzar a porta da rua irá sempre faltar qualquer coisa, terei sempre a nostalgia daqueles dias em que ás seis da manhã ainda estava no ultimo sono.
Como vêem eu não sou assim muito exigente, eu só gostaria de ter o sol uma horinha antes, visto que o irverso será menos fácil de concretizar, pelo menos por enquanto. 

11 fevereiro, 2014

Não importa

Há dias em que acordo e penso je seria bem melhor o conforto que sempre tive ao invés de crescer, queria ser aquela criança que um dia foi e que agora revejo, queria fazer o que não tive oportunidade, queria ser um pouco melhor e adormecer com o sentimento que fiz aquilo para que foi destinado, no entanto, a vida nem sempre é como queremos e por isso acordo todas as manhãs com uma vontade enorme de voltar a dormir, uma vontade de voltar para dentro da minha cabeça, mergulhar nos meus sonhos e sentir como se essa fosse a minha realidade. 
Se já passei por muitos bons momentos na vida, também já passei por alguns menos bons e esta fase que vivo neste momento está no limite daquilo que eu consigo aceitar, no limite daquilo que quero para mim, contudo a vida faz nos crescer e perdemos o espírito de "não importa" e é por isso que aguento aquilo que considero uma vida medíocre, mas sei que o meu limite está perto resta saber quanto tempo mais conseguirei acordar e abrir os olhos contrariado. Por enquanto eu aguento, resta saber por quanto tempo. E um dia eu vou acordar e sentir, está sim é a vida que eu sempre quis.